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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CIÊNCIAS DO AMBIENTE • Cap Bandeira (SE/2) 2013 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 AULA 2: NOÇÕES BÁSICAS DE ECOLOGIA CIÊNCIAS DO AMBIENTE INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUMÁRIO 1. Definições Básicas. 2. Ecologia das Populações. 3. Comunidades e Ecossistema. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFINIÇÕES BÁSICAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Estudo do meio ambiente enfocando as interrelações entre os componentes vivos (meio biótico) e não vivos (meio abiótico) do meio ambiente. ECOLOGIA: DEFINIÇÕES BÁSICAS Procura responder três perguntas simples: • Onde estão os organismos? • Em quantos indivíduos ocorrem? • Por que eles lá estão (ou não estão)? INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFINIÇÕES BÁSICAS E C O L O G I A ECOLOGIA: Interações com outras ciências. Outras ciências biológicas: Microbiologia, Zoologia, ... Desenvolvimento teórico Informática, Estatística, Demografia... Ferramentas Ciências aplicadas onde o conhecimento ecológico pode ser útil: ENGENHARIA, MEDICINA, DIREITO ... INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFINIÇÕES BÁSICAS Conjunto de todos os fatores ou condições externas que têm influência sobre os seres vivos. MEIO AMBIENTE: Conjunto de seres vivos que interagem entre si e com o conjunto de recursos fornecidos pela natureza de forma equilibrada e auto-suficiente, por meio da reciclagem de matéria e uso da energia. ECOSSISTEMA: Biocenose Biótopo INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFINIÇÕES BÁSICAS ECOSFERA BIOSFERA ECOSSISTEMA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFINIÇÕES BÁSICAS UNIDADES ECOLÓGICAS: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFINIÇÕES BÁSICAS HABITAT: Lugar onde uma (ou mais de uma) espécie vive, encontrando abrigo de intempéries e de predadores e condições de reprodução. Função que cada espécie desempenha no ecossistema e suas relações com as demais espécies e com o meio ambiente. NICHO: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES ATRIBUTOS DEMOGRÁFICOS DE UMA POPULAÇÃO: POPULAÇÃO: Grupo de organismos da mesma espécie, ocupando um espaço particular em um tempo determinado. NATALIDADE: Produção de novos indivíduos por unidade de tempo. MORTALIDADE: Número de óbitos por unidade de tempo. FERTILIDADE: Baseado no número de nascimentos bem sucedidos. FECUNDIDADE: Potencial fisiológico de reprodução atribuído a uma população. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES ATRIBUTOS DEMOGRÁFICOS DE UMA POPULAÇÃO: DISPERSÃO IMIGRAÇÃO EMIGRAÇÃO DENSIDADE: Número de indivíduos por unidade de área ou volume. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DENSIDADE ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES ATRIBUTOS DEMOGRÁFICOS DE UMA POPULAÇÃO: IMIGRAÇÃO EMIGRAÇÃO NATALIDADE MORTALIDADE INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Simples tttttt EDIBNN 1 População no tempo seguinte. População atual. • Baseado em atributos demográficos. Nascimentos no período atual. Mortes no período atual. Imigração atual. Emigração atual. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Aritmético TcNNc dT dN t *0 • Variação do número de indivíduos é constante no tempo. Exemplos: algumas espécies de gafanhotos e de plantas de pastagens. 0 20 40 60 80 100 120 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Número de Indivíduos x Tempo INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Exponencial Nr dT dN m * Taxa real de crescimento a qualquer instante. Taxa instantânea de crescimento. Refere-se à taxa máxima de crescimento populacional (potencial biótico), obtida em condições de crescimento ideal sem qualquer tipo de perda. Número de indivíduos. krr m Taxa real (instantânea) de crescimento. Perdas por predação, parasitismo, emigração... • População cresce indefinidamente. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Exponencial T R rm 0ln rm pode ser obtido em campo da seguinte maneira: Taxa reprodutiva bruta. Tempo de geração. • R0 pode ser definida como o somatório do produto entre o número de sobreviventes e de nascimentos em cada classe etária de uma população. • É uma taxa finita, com lógica de fácil compreensão em termos demográficos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 x lx mx lx*mx 0 1 0 0 1 1 2 2 2 1 1 1 3 1 0 0 4 0 0 0 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Exponencial R0 pode ser estimada a partir de uma Tabela de Vida Considere um animal que viva 3 anos e que produza 2 jovens no ano 1, um jovem no ano 2 e nenhum no ano 3. Sua tabela de vida teria a seguinte forma: 0,3* 4 0 0 xx mlR 33,1 * ** 4 0 4 0 xx xx ml mlx T INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Exponencial Nr dT dN * rt t eNN *0 0 ln* 1 N N t r t 0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 7000000 0 10 20 30 40 50 Tempo N versus T INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Exponencial • Raramente, as populações obedecem ao modelo exponencial por longos períodos. • No entanto, há situações genéricas em que tal fato ocorre: • Introdução de uma nova espécie no ecossistema; • Criação de novos habitats. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO: Modelo Geométrico ou Malthusiano *1 tt NN • Variação em PG. Razão da progressão. Normalmente: λ = 1+r re lnr • Semelhante ao modelo exponencial. 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Número de Indivíduos x Tempo INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES CRESCIMENTO DE UMA POPULAÇÃO: Modelo Logístico K NK Nr dT dN ** Taxa real de crescimento a qualquer instante. Número de indivíduos. Taxa real (instantânea) de crescimento. Capacidade de suporte do meio. • População deixa de crescer ao atingir uma densidade máxima. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES CRESCIMENTO DE UMA POPULAÇÃO: Modelo Logístico • Em baixas densidades (N→0), o crescimento é aproximadamente exponencial; • Em altas densidades (N→K), o número de indivíduos pouco se altera. 0lim K NK KN 1lim 0 K NK N INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 0 20 40 60 80 100 0 100 200 Tempo N versus T K NK Nr dT dN ** trat e K N *1 CRESCIMENTO DE UMA POPULAÇÃO: Modelo Logístico ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA- IME / SE – 1 CURVAS DE SOBREVIVÊNCIA: ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES • São a expressão gráfica da coluna lx da Tabela de Vida; • A coluna lx pode ser transformada em probabilidade de sobrevivência, já que representa a proporção de indivíduos vivos em determinada faixa etária. • O gráfico lx em função do tempo é a Curva de Sobrevivência. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CURVAS DE SOBREVIVÊNCIA: Exemplos ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES • A: mortalidade por senilidade; • B1: mortalidade afetada por mudanças ontogenéticas; • B2: mortalidade independente da idade; • B3: mortalidade sazonal; • C: mortalidade alta em estágios juvenis. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 REGULAÇÃO DE POPULAÇÕES: ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES 1. Fatores exógenos Tipo genérico Natureza Denso-dependentes Predação Alimento Parasitismo Predação e alimento Espaço INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 REGULAÇÃO DE POPULAÇÕES: ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES 2. Fatores endógenos Tipo genérico Natureza Denso-independentes Tempo disponível Esgotamento pituitário Enfermidade de choque Componentes genéticos Aumento nos genótipos inviáveis Ruptura genética Retroação genética Interação Social Mudanças na biologia reprodutiva Competição Dispersão Dispersão denso-regulada INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 INTERAÇÕES ENTRE AS ESPÉCIES: Principais Tipos ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES Tipo de interação Espécie Natureza da Interação A B Competição - - Inibição mútua Neutralismo 0 0 Sem efeitos Mutualismo + + Relação obrigatória Protocooperação + + Relação facultativa Predação + - B é destruído por A Parasitismo + - B é explorado por A Comensalismo + 0 Hospedeiro não é afetado Amensalismo - 0 A é inibido, B não se afeta INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 INTERAÇÕES ENTRE AS ESPÉCIES: Modelo de Lotka-Volterra ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES • Duas espécies crescem conforme o modelo logístico. 1 11 11 1 ** K NK Nr dT dN 2 22 22 2 ** K NK Nr dT dN • As espécies têm diferentes necessidades de recursos; • Portanto, para uma quantidade de alimentos limitada, haverá crescimento diferenciado entre elas; • Assim, o modelo propõe converter as diferenças no uso dos recursos em uma unidade comum. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 INTERAÇÕES ENTRE AS ESPÉCIES: Modelo de Lotka-Volterra ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES 1 211 11 1 ** K NNK Nr dT dN 2 122 22 2 ** K NNK Nr dT dN • Enfim: Fator de conversão de indivíduos da outra espécie. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 INTERAÇÕES ENTRE AS ESPÉCIES: Predador x Presa ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES • Na ausência do predador, presa segue crescimento logístico: ttt NZBN *)*0,1(1 Inclinação da curva reprodutiva. Desvio em relação ao equilíbrio (Zt=Nt – Neq). • Na presença de predadores: ttttt PNCNZBN ***)*0,1(1 Constante de eficiência do predador. População de predadores. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 INTERAÇÕES ENTRE AS ESPÉCIES: Predador x Presa ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES • Estima-se a população de predadores da seguinte forma: ttt PNQP **1 Eficiência da utilização de presas pelo predador. • Taxas máximas de reprodução: eq t t NB N N R 0,11 eq t t NQ P P S *1 PRESA PREDADOR INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 INTERAÇÕES ENTRE AS ESPÉCIES: Predador x Presa ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES • Exemplo: 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 Presas Predadores B = 0,005; C = 0,015; Q = 0,02; Neq = 100; P0 = 2; N0 = 60. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMUNIDADES INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CONCEITO: COMUNIDADES Conjunto de todas as populações de uma dada área geográfica. É a “parte viva” do ecossistema. BIOCENOSE Termo frequentemente utilizado por ecólogos europeus em lugar de comunidade. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PROPRIEDADES: COMUNIDADES • Presença de muitas espécies em determinada área; • Recorrência da “comunidade” no tempo e no espaço; • Presença de mecanismos homeostáticos. HOMEOSTASE Mecanismo de auto-controle e autorregulação que busca manter o ecossistema em equilíbrio. Acionado na ocorrência de qualquer perturbação. Eficiente se acionado naturalmente. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ATRIBUTOS MENSURÁVEIS EM CAMPO: COMUNIDADES Atributos Observação Composição específica Catálogo de espécies da comunidade Riqueza de espécies Número de espécies Dinâmica e equitabilidade Ocorrência numérica das espécies Formas de crescimento Influência de fatores climáticos Estrutura espacial Local específico ocupado Associações tróficas Relações alimentares (carnívoros, herbívoros e produtores) Dinâmica temporal Ciclos observados Interdependência Pilar conceitual das comunidades INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ECOSSISTEMA: COMUNIDADES Qualquer unidade que inclua a totalidade dos organismos (comunidade) de uma área determinada, que atua em reciprocidade com o meio físico de modo que uma corrente de energia conduza a uma estrutura trófica, a uma diversidade biótica e a ciclos biogeoquímicos . ASPECTOS • ESTRUTURAIS • FUNCIONAIS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMUNIDADES ASPECTOS ESTRUTURAIS DO ECOSSISTEMA: Aspectos Estruturais Substâncias inorgânicas (particuladas, dissolvidas) Substâncias orgânicas (particuladas, dissolvidas) Clima Substrato físico (sólido, líquido e gasoso) Componentes bióticos • Produtores; • Consumidores; • Predadores; • Desintegradores; • Regeneradores. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMUNIDADES ASPECTOS FUNCIONAIS DO ECOSSISTEMA: Aspectos Funcionais Fluxo de energia Cadeias de alimentos Diversidade (tempo e espaço) Ciclos de nutrientes Sucessão e evolução Controle INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 BIODIVERSIDADE: Conceito É o estudo das relações quantitativas entre riqueza e abundância das espécies dentro de comunidades. INFORMAÇÕES BÁSICAS COMUNIDADES • S: Total de Espécies • N: Total de Indivíduos • Ni: Número de indivíduos de cada espécie INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 BIODIVERSIDADE: Riqueza em espécies COMUNIDADES Sejam duas comunidades A e B. NÚMERO DE INDIVÍDUOS COMUNIDADE A COMUNIDADE B Espécie 1 99 50 Espécie 2 1 50 OBSERVAÇÕES: • As comunidades A e B têm a mesma riqueza específica. • No entanto, a comunidade B é mais diversa. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 BIODIVERSIDADE: Padrões Biogeográficos COMUNIDADES • O número de espécies aumenta com a diminuição da latitude. REGIÃO NÚMERO DE ESPÉCIES EPICONTINENTAIS DE PEIXE Grandes Lagos (EUA/Canadá) 172 Europa 192 Lago Tanganica (África) 214 Bacia Amazônica > 1.000 • No entanto, existem outros fatores, tais como: altitude e barreiras geográficas. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 BIOMAS COMUNIDADES • São grandes regiões que propiciam o desenvolvimento de espécies adaptadas às suas condições. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 BIOMAS COMUNIDADESINSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 BIOMAS: Ambientes Aquáticos COMUNIDADES • Água doce Lóticos (cursos d’água) • Água doce Lênticos (lagos e pântanos) • Água salina oceanos • Água salina estuários FATORES LIMITANTES: • Luz • Oxigênio INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 BIOMAS: Ambientes Terrestres COMUNIDADES Tundra Taiga Florestas temperadas Floresta tropical Campos Desertos INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 EQUILÍBRIO ECOLÓGICO: COMUNIDADES • Depende da complexidade e estabilidade das comunidades. VARIÁVEIS DE INTERESSE Abundância Densidade (número de indivíduos) por unidade de área ou volume. Composição Catálogo específico das espécies da comunidade. Abundância em um nível trófico Somatório das densidades de um dado nível trófico INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 EQUILÍBRIO ECOLÓGICO: COMUNIDADES COMPLEXIDADE Riqueza Número de espécies presentes Conectância Número de interações tróficas existentes relacionado ao número de interações tróficas possíveis Força de interação Efeito da densidade de uma espécie na taxa de crescimento da outra Equitatividade O quão igualmente estão distribuídas as abundâncias das espécies INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 EQUILÍBRIO ECOLÓGICO: COMUNIDADES ESTABILIDADE Estabilidade Se variáveis retornam ao equilíbrio após um distúrbio Resiliência Rapidez de retorno ao equilíbrio Persistência Tempo inalterado após distúrbio Resistência Grau de mudança após distúrbio Variabilidade Dispersão associada às variações das densidades com o tempo. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 NICHO ECOLÓGICO: Dimensões e Limites COMUNIDADES Supondo uma única dimensão Aumento do número de espécies provocado por crescimento espacial. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 NICHO ECOLÓGICO: Dimensões e Limites COMUNIDADES • O número de espécies resulta do tamanho dos nichos individuais do espaço n-dimensional. Aumento do número de espécies provocado por estreitamento de nichos. Diferentes graus de sobreposição dos nichos. Nichos podem ser assimétricos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUCESSÃO ECOLÓGICA: COMUNIDADES Sequência de mudanças estruturais e funcionais que ocorrem nas comunidades. Pode ocorrer dos seguintes modos: SUCESSÃO Sucessão primária Ocorre em substratos recém formados Sucessão secundária Ocorre após distúrbio natural ou não Estágio seral Intervalo entre sucessões Clímax Etapa de maior maturidade INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUCESSÃO ECOLÓGICA: COMUNIDADES ATRIBUTOS DO ECOSSISTEMA IMATURO CLÍMAX Produção/Respiração <1 ou >1 =1 Produção/biomassa Alta Baixa Matéria orgânica total Pequena Grande Riqueza Baixa Alta Equitatividade Baixa Alta Tamanho dos organismos Pequeno Grande Ciclos de vida Curtos/simples Longos/complexos Ciclos minerais Abertos Fechados Estabilidade Pobre Boa INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUCESSÃO ECOLÓGICA: COMUNIDADES INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUCESSÃO ECOLÓGICA: COMUNIDADES INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 FIM
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