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Relatório - Estação de Tratamento de Água Bom Jardim - Uberlândia

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Curso: Engenharia Ambiental
Disciplina: Tratamento de Águas
Professor: Daniela
	
	
Relatório – ETA Bom Jardim
	
	
	
	
	
	
	5105510
	Paulo Roberto Ribeiro Fratari
	
	
	
	
	
	
UBERLÂNDIA 2012
 OBJETIVO
Dispor sobre as etapas do processo de tratamento de águas da ETA Uberlândia. 
INTRODUÇÃO
O DMAE é uma autarquia da Prefeitura Municipal de Uberlândia, ou seja, é uma empresa vinculada à prefeitura, mas que dispõe de autonomia econômico-financeira e administrativa, assim, além de receber recursos públicos, o DMAE pode firmar parcerias com empresas privadas como maneira de melhorar o atendimento à população.
A ideia de um órgão que cuidasse exclusivamente do saneamento da cidade surgiu após a criação do Distrito Industrial, pois várias indústrias se recusavam a instalar-se em nossa cidade devido à falta de tratamento de água. 
Sob o comando de José Pereira Espíndola, o DMAE concretizou a primeira grande obra de sua história com a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) – Sucupira (hoje denominada ETA Renato de Freitas) que propiciou com que parte da água do Rio Uberabinha fosse tratada e distribuída para a população, além de fomentar a vinda de várias indústrias para nossa cidade.
À medida que a cidade crescia, o DMAE realizou diversas obras e melhorias, que hoje colocam Uberlândia como uma das 20 melhores experiências do país em saneamento ambiental de acordo com a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento.
Hoje, Uberlândia conta com dois sistemas de tratamento de água: ETA Renato de Freitas (antiga Sucupira) e ETA Bom Jardim; além de três estações de tratamento de esgoto (ETEs): ETE Uberabinha, ETE Aclimação e ETE Ipanema. Propiciando assim 100% de domicílios atendidos com água tratada e 98% de coleta de esgoto e 100% de esgoto coletado tratado na área urbana de Uberlândia.
ETAPAS DO PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.
3.1 Captação
A seleção da fonte abastecedora de água é processo importante na construção de um sistema de abastecimento. Deve-se, por isso, procurar um manancial com vazão capaz de proporcionar perfeito abastecimento à comunidade, além de ser de grande importância a localização da fonte, a topografia da região e a presença de possíveis focos de contaminação.
A captação pode ser superficial ou subterrânea. A superficial é feita nos rios, lagos ou represas, por gravidade ou bombeamento. Se por bombeamento, uma casa de máquinas é construída junto à captação. Essa casa contém conjuntos de motobombas que sugam a água do manancial e a enviam para a estação de tratamento. A subterrânea é efetuada através de poços artesianos,  perfurações com 50 a 100 metros, feitas no terreno para captar a água dos lençóis subterrâneos.
Essa água também é sugada por motobombas instaladas perto do lençol d’água e enviada à superfície por tubulações.
A água dos poços artesianos está, em sua quase totalidade,  isenta de contaminação por bactérias e vírus, além de não apresentar turbidez.
3.2 Coagulação
Tem pôr finalidade transformar as impurezas finais que se encontram em suspensão, em estado coloidal, e algumas que se encontram dissolvidas, em partículas que possam ser removidas pela decantação e filtração. Para isto adiciona-se a água bruta uma substância química especial, denominada coagulante que reagindo com a alcalinidade da água, forma, dentre outros, produto insolúvel destinado a remover as impurezas responsáveis pela cor, turbidez, bem como bactérias, vírus e outros elementos considerados indesejáveis. Esses aglomerados gelatinosos, por sua vez, se reúnem formando flocos.
A coagulação pode ser considerada como uma neutralização entre partículas de cargas negativas. Seu objetivo é promover a clarificação da água que se completa através da câmara de mistura rápida, da câmara de floculação e do decantador.
Este processo consiste na formação e precipitação de hidróxido de alumínio (Al2(OH)3) que é insolúvel em água e “carrega” as impurezas para o fundo do tanque. É uma etapa do processo de tratamento de água em que, após adicionar os coagulantes Al2(SO4)3 (sulfato de alumínio) ou FeCl3 (cloreto férrico), as partículas em suspensão se tornam pequenos flocos (flóculos), decantando em seguida.
Para otimizar o processo adiciona-se cal, ou barrilhas (carbonato de sódio), o que mantém o pH da água no nível adequado.
3.3 Decantação
A decantação é uma operação onde ocorre a deposição de matérias em suspensão pela ação da gravidade. É uma preparação da água para filtração. Quanto melhor a decantação, melhor será a filtração. 
A decantação é um método de separação pouco rigoroso entre uma fase sólida e uma fase líquida ou entre duas fases líquidas. Esta separação realiza-se devido à diferença de tamanho ou peso das partículas pelo efeito de uma corrente lenta de água ou ar.
Para separar uma fase sólida de uma fase líquida, deixa-se a mistura em repouso para que o sólido se deposite no fundo do recipiente - sedimentação. O líquido sobrenadante é então transferido, lenta e cuidadosamente, para outro recipiente, evitando-se que o sólido venha arrastado.
Deve realizar-se uma decantação sempre que a fase sólida tenha dimensões apreciáveis e só depois proceder a uma filtração.
Para separar duas fases líquidas, a mistura é colocada numa ampola ou num funil de decantação, retirando-se a fase mais densa pela parte inferior da referida ampola.
3.4 Filtração
A filtração da água consiste em fazê-la passar através de substâncias porosas capazes de reter ou remover algumas de suas impurezas. Como meio poroso, emprega-se em geral antracitos e areia sustentada por camadas de seixos, sob as quais existe um sistema de drenos. Dependendo do sentido de escoamento em relação ao filtro, ela pode ser classificada como lenta, rápida de fluxo ascendente ou rápida de fluxo descendente. O tratamento através de filtro lento constitui uma solução bastante simples, do ponto de vista operacional, em muitos casos se limitando à existência dos próprios filtros, sem instalações para manuseio de produtos químicos.
No filtro lento, as baixas taxas de filtração determinam um desempenho bastante diferente daquele característico dos filtros rápidos. Ao contrário desses, a camada superficial do filtro é a responsável por praticamente todo o mecanismo de filtração. Na superfície do leito, a baixa taxa de aplicação permite a formação de uma camada biológica gelatinosa, constituída por bactérias, algas e plâncton em geral, capaz de exercer uma eficiente função bactericida.
Fisicamente, o filtro é constituído de um tanque, onde é colocada uma camada de areia fina, sobre uma camada de cascalho. Sob a camada de cascalho, é previsto um sistema de drenagem, para recolhimento da água filtrada. 
Os filtros rápidos surgiram da necessidade de uma maior vazão para o atendimento de grandes cidades. Para estas cidades, o filtro lento ocuparia áreas muito grandes. Os processos de clarificação que antecedem a filtração rápida permitem o aproveitamento de águas superficiais menos resguardadas e mais próximas do centro de consumo. Ao mesmo tempo, os filtros rápidos exigem maior controle operacional e pessoal mais qualificado.
Na filtração rápida, a retenção das impurezas ocupa o meio filtrante ao longo de toda a sua profundidade, não concentrando-se apenas no topo, como na filtração lenta.
3.5 Desinfecção
A desinfecção deve ser em caráter corretivo ou preventivo. Consiste na destruição de organismos causadores de doenças e de outros de origem fecal, mas não necessariamente a destruição completa de formas vivas. Este último caso designaremos por esterilização. Para a desinfecção dediferentes tipos de água, está disponível uma série de métodos e tecnologias, cada uma com as suas vantagens e desvantagens específicas. A definição da melhor tecnologia para cada aplicação individual depende de vários parâmetros e condições. Muitas vezes será necessária a combinação de diferentes tecnologias para atender as suas necessidades de desinfecção da água da maneira mais efetiva e com o melhor custo-benefício. A desinfecção pode ser feita a base de cloro, que é mais barata, mas não é muito eficiente; por Ozônio, produzido no local de aplicação que além de desinfetante é usado como redutor de odor, gosto, ferro e manganês, mas sem ação residual; a desinfecção pelo calor que é fácil e eficiente, porém, de alto custo; e a desinfecção por irradiações, efetuada por luz ultravioleta, através de lâmpada de vapor de mercúrio com bulbo de quartzo., não alterando gosto e odor e alto custo também.
3.6 Fluoretação
Fluoretação é uma tecnologia de Saúde Pública, empregada desde 1945, para prevenção da cárie dentária, que utiliza a água de abastecimento público como veículo para o flúor, um elemento químico presente no ambiente, cuja concentração varia conforme o meio (água, ar, solo). Um requisito importante para o emprego seguro da tecnologia de fluoretação da água de abastecimento publicou é a realização da vigilância sanitária da água, se possível com base no heterocontrole, para que se tenha certeza de que a água tratada, distribuída aos domicílios, esteja efetivamente fluoretada, conforme recomenda a técnica, para que a água não contenha flúor em níveis abaixo do necessário para prevenir cárie, nem que esse teor esteja acima do aceitável em determinada localidade.
3.7 Distribuição
Para chegar às casas, a água passa por vários canos enterrados sob a pavimentação das ruas da cidade. Essas canalizações são chamadas redes de distribuição.
Para que uma rede de distribuição possa funcionar perfeitamente, é necessário haver pressão satisfatória em todos os seus pontos. Onde existe menor pressão, instalam-se bombas, chamadas boosters, cujo objetivo é bombear a água para locais mais altos.
Muitas vezes, é preciso construir estações elevatórias de água, equipadas com bombas de maior capacidade. Nos trechos de redes com pressão em excesso, são instaladas válvulas redutoras.
CONCLUSÃO
Produzir água potável não é fácil. Requer investimento de grandes cifras para construir estações de tratamento e comprar os insumos necessários para purificá-la. A qualidade da água tratada depende do seu uso. É de vital importância para a saúde pública que a comunidade conte com um abastecimento seguro que satisfaça as necessidades domésticas tais como o consumo, preparação de alimentos e a higiene pessoal. Para alcançar este propósito devem ser cumpridas uma série de normas de qualidade (física, química e microbiológica), de tal maneira que a água esteja livre de organismos capazes de originar enfermidades e de qualquer mineral ou substância orgânica que possa prejudicar a saúde.
BIBLIOGRAFIA
- Apostila Tratamento de Água e Abastecimento.
- COPASA – Tratamento de Água. Disponível em: http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=23&sid=98&tpl=printerview. Acesso em: 23. mar. 2012.
- O sistema de abastecimento de água. Disponível em: http://www.sanesul.ms.gov.br/default.aspx?tabid=204. Acesso em: 23. mar. 2012.
- Visita Técnica - Estação de Tratamento de Afluentes do DMAE - ETA Bom Jardim. 17. mar. 2012.
CAMPUS UBERLÂNDIA

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