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CCJ0053-WL-A-AMMA-12-Pressupostos Processuais

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TEORIA GERAL DO PROCESSO.
Aula 12 – DISTINÇÃO ENTRE
 PROCESSO E
 PROCEDIMENTO.
 PROCEDIMENTOS COMUNS E
 ESPECIAIS.
NOME DA DISCIPLINA
Conteúdo Programático desta aula
• Distinção entre processo e
 procedimento.
•
 Procedimentos comuns e especiais no
 Direito Processual Civil, Penal e
Trabalho.
NOME DA AULA – AULA1
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Distinção entre processo e procedimento.
Para a ciência processual, o termo “processo” realmente pode ser
 considerado como a sequência de atos processuais ordenados que tem
 como finalidade a obtenção de uma tutela jurisdicional. No entanto,
 este processo não se desenvolve livremente, eis que o mesmo deve
 observar certas etapas ou fases, assim determinadas por lei.
 Portanto, “procedimento” nada mais seria do que esta sequência,
 definida em lei, da ordem em que os atos processuais devem ser
 praticados.
Procedimentos comuns e especiais.
Os procedimentos existentes são os mais distintos possíveis, dependendo
 do tipo de processo ou mesmo de alguma ou outra peculiaridade
 eventualmente existente na relação jurídica de direito material.
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No processo de conhecimento, é possível se falar em procedimento
 “comum” ou “especial”. O procedimento “comum” é o ordinário ou
 sumário, nos termos do art. 272. Já o procedimento “especial” pode
 se encontrar previsto no próprio CPC ou em leis especiais. A ação
 monitória, que tem previsão entre o art. 1.102a e o art. 1.102c, é um
 exemplo de procedimento especial de jurisdição contenciosa, pois
 define uma ordem para a prática dos atos processuais que é distinta
 do procedimento comum. Por outro lado, a Lei nº 9.099/95 criou a
 competência e o procedimento para as demandas que forem
 propostas perante os Juizados Especiais Cíveis Estaduais,
 caracterizando-o como um rito especial já que previsto em lei própria
 que, por óbvio, acaba prevalecendo no confronto com as normas
 gerais previstas no CPC (art. 271). Destaca-se, ainda, que quando o
 procedimento específico não tiver regra clara à respeito de
 determinada situação, deverá ser aplicado o rito ordinário
 subsidiariamente (art. 272, parágrafo único).
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Por fim, deve ser ressalvado que o procedimento, em regra, não pode
ser objeto de escolha pelos litigantes. Vale dizer, não poderia, por
exemplo, o demandante demandar observando o procedimento comum
ordinário se a situação for uma daquelas previstas como sendo de
procedimento comum sumário (art. 275, incisos I e II). Recomenda-se,
inclusive, que o magistrado determine de oficio as medidas
necessárias para a correção desta situação.
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1ª Questão.
Geisa promove demanda com o objetivo de obter a revogação da
doação de um bem avaliado em R$ 500.000,00, valor este que, por
sinal, foi atribuído a causa. A petição inicial foi distribuída perante
um dos juízos integrantes da Justiça Estadual do Rio de Janeiro,
observando o procedimento ordinário. Só que, ao analisar a
petição inicial, o magistrado determina que a autora promova a
sua emenda, de modo a adequá-la ao procedimento correto.
Indaga-se: foi correta a postura do magistrado?
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2ª Questão.
Rodrigo, com 61 anos de idade, propõe demanda perante uma das
Varas Cíveis da Comarca da Capital. Na petição inicial o demandante
narra e comprova a sua idade, requerendo a concessão de prioridade
de tramitação do processo por este motivo. Como o magistrado deve
se posicionar a respeito?
a) deve indeferir, pois tal benefício somente é possível aos maiores
de 70 anos;
b) deve deferir, já que a prioridade é dada aos maiores de 60 anos;
c) deverá indeferir, pois tal situação violaria o princípio da isonomia;
d) somente deverá aceitar se tiver sido impetrado um mandado de
segurança.
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E chegamos ao fim da aula...
 Texto extraído do livro: HARTMANN, Rodolfo
Kronemberg. Teoria Geral do Processo. Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br
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