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21/02/2016 1 Você sabe o que é a AEC? Profª Patricia Carla Schnaufer patriciacarla@fag.edu.br Liv ro: Compreender o Behaviorismo – Cap. 1. BAUM, 2008. Texto: BEHAVIORISMO E ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO. João Cláudio Todorov - Universidade de Brasília O que nós vamos apreender? https://www.youtube.com/watch?v=84UNvMLifu4 https://www.youtube.com/watch?v=4IVRSxaBd9k https://www.youtube.com/watch?v=oNNPDkoDibI https://www.youtube.com/watch?v=dZnDxx9dPH0 https://www.youtube.com/watch?v=7YWoDq1rYlQ https://www.youtube.com/watch?v=gOKZn-cZFuw https://www.youtube.com/watch?v=N8p7v5hwtEs Avaliação Plano de ensino; 1º bimestre: 7,0 Prova + 2,0 Olímpiada de AC 1,0 trabalho em sala de aula; 2º bimestre: 4,o Relatório laboratório prático 4,0 inter + 2,0 Olímpiada de AC CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 1. Contextualização da teoria; 1.1. Origens históricas e filosóficas do Behaviorismo; 1.2. Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical; 1.3. Behaviorismo e Análise Experimental do comportamento. 2. Pesquisa com animais e a utilização do rato virtual Sniffy. 2.1. Planejamento e condução de experimentos com rato virtual. 2.2. Elaboração de relatório científico. 3. Princípios básicos na Análise Experimental do Comportamento; 3.1. Comportamento respondente e operante; 3.2. Condicionamento respondente e operante; 3.3. Reforçamento; 3.4. Modelagem; 3.5. Extinção; 3.6. Saciação; 3.7. Punição; 3.8. Fuga; 3.9. Esquiva; 3.10. Esquemas de reforço; 3.11. Generalização; 3.12. Discriminação. COMO ANDA SEU CONHECIMENTO....... O QUE É COMPORTAMENTO? O QUE É ANÁLISE DO COMPORTAMENTO? O QUE É BEHAVIORISMO? O QUE É ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO? PORQUE NOS COMPORTAMOS DO JEITO QUE NOS COMPORTAMOS? O QUE É TERAPIA ANALÍTICA COMPORTAMENTAL? INTRODUÇÃO Na segunda metade do século XIX: Psicologia = “ciência da mente”. Introspecção: Olhar dentro dela e ver o que estava ocorrendo; Trata-se de uma tarefa difícil, principalmente para colher fatos científicos fidedignos. Psicologia objetiva e a psicologia comparativa. Mas Como estudar a mente? 21/02/2016 2 PSICOLOGIA OBJETIVA Psicólogo holandês F. C. Donders (1818-1889), Como calcular a hora exata em que uma estrela estará em determinada posição no céu. Estimativas de tempo variavam porque não hav ia dois astrônomos que levassem o mesmo tempo para julgar o momento exato do trânsito, acreditando que estariam chegando a seu julgamento através de diferentes processos mentais. Pareceu a Donders que esse “tempo de julgamento” poderia ser uma medida objetiva útil. Começou a fazer experimentos em que media o tempo de reação das pessoas – o tempo exigido para detectar uma luz ou um som e então apertar um botão. Psicologia objetiva Descobriu que as pessoas levavam mais tempo para escolher o botão correto, dentre dois botões, quando uma ou outra de duas luzes aparecia, do que para apertar um único botão quando uma única luz aparecia. Poderia medir objetivamente o processo mental de escolha. Significava que os psicólogos podiam fazer experimentos de laboratório com os mesmos métodos objetivos utilizados pelas outras ciências. Psicologia objetiva Outros psicólogos desenvolveram outros métodos que pareciam medir os processos mentais de forma objetiva. Métodos objetivos para transformar em uma verdadeira ciência. Gustav Fechner (1801-1887) tentou medir a intensidade subjetiva da sensação, desenvolvendo uma escala que se baseava na diferença apenas perceptível – a menor diferença física entre duas luzes ou sons que uma pessoa conseguia detectar. Hermann Ebbinghaus (1850-1909) mediu o tempo que ele próprio levava para aprender e depois reaprender listas de sílabas sem sentido –– a fim de produzir medidas de aprendizagem e de memória Pavlov (1849-1936) para estudo da aprendizagem e da associação através da medida de um reflexo simples transferido para novos sinais apresentados no laboratório. 1º versão do behaviorismo: Metodológico A primeira versão do behaviorismo Em 1913, Watson publicou o artigo “Psychology as the behaviorist views it”. Guiado pela psicologia objetiva, Watson articulou a crescente insatisfação dos psicólogos com a introspecção. Queixava-se de que a introspecção era excessivamente dependente do indivíduo. Ev itar os termos relacionados à consciência e à mente deixaria a psicologia liv re para estudar o comportamento humano e animal. 1º versão do behaviorismo: Metodológico Se ideias sobre seres humanos pudessem ser aplicadas a animais, então princípios desenvolvidos através do estudo de animais poderiam ser aplicados a seres humanos. 1º versão do behaviorismo: Metodológico Não usaria termos tradicionais referentes à mente e à consciência, evitaria a subjetividade da introspecção e as analogias entre o animal e o humano, e estudaria apenas o comportamento objetivamente observável. Para Watson, o caminho era fazer da psicologia uma ciência geral do comportamento, que compreendesse todas as espécies, e na qual os seres humanos seriam apenas mais uma. Como esses termos ficaram abertos à interpretação, as ideias dos behavioristas sobre o que constitui ciência e como definir comportamento divergiram ao longo dos anos. 21/02/2016 3 JOHN B. WATSON: BEHAVIORISMO RADICAL Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). Nasceu em 20 de março de 1904 na cidade de Susquehanna na Pensilvânia. Graduou-se em inglês e queria ser escritor. Depois de formado, voltou para a casa dos pais e tentou a carreira de escritor - durante um ano. Desistindo deste intento, passou uma breve temporada em Greenwich Village, em Nova York, onde levou uma v ida boêmia. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. Seu tema de dissertação: Reflexo é a correlação entre : E - R B. F. SKINNER Entrou para o mestrado em 1930 e Terminou seu doutorado em 1931. Depois de vários pós-doutorados, foi dar aulas na Universidade de Minnesota(1936–45), Nessa época casou-se com Yvonne Blue, com quem teve duas filhas: Deborah e Julie. Seu liv ro de 1938, "O Comportamento dos Organismos", descreve os pontos essenciais. Seu liv ro de 1953, "Ciência e Comportamento Humano", é tido como um manual básico da sua psicologia comportamentalista. B. F. SKINNER Recordações... Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado "Auto-Administração Intelectual na Velhice", citando suas próprias experiências como estudo de caso. Ele mostrava que é necessário que o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na velhice. B. F. SKINNER 21/02/2016 4 Em seus últimos anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria "caixa de Skinner" – um ambiente controlado que propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Ia dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Então, ia para o gabinete da universidade para trabalhar mais, e toda tarde retemperava as forças ouvindo música. Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston,apenas oito dias antes de morrer; Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990, vítima de leucemia. B. F. SKINNER PRINCIPAL ESTUDO... Skinner colocou vários pombos numa caixa e passou a alimentá-los em intervalos fixos, independentes do comportamento do pombo. Ele observou que os pombos associavam a comida a algum comportamento que tivessem tido logo antes de serem alimentados. Por isso, um dos pombos passou a mover a cabeça para um lado e para o outro, enquanto outro dava voltas na gaiola, e assim por diante. Desse modo, Skinner concluiu que os pombos tinham comportamentos supersticiosos. “ Com todas as minhas fraquezas, criei um mundo no qual todas as coisas que faço são positivamente reforçadoras. Eu reconstruí um mundo no qual posso me conduzir bem.” BEHAVIORISMO RADICAL Enquanto a principal preocupação dos outros eram os métodos das ciências naturais, a de Skinner foi a explicação científica. Sustentou que o caminho para uma ciência do comportamento estava no desenvolvimento de termos e conceitos que permitissem explicações verdadeiramente científicas Rotulou a visão oposta de behaviorismo metodológico, e chamou sua própria posição de behaviorismo radical. BEHAVIORISMO RADICAL Concepções errôneas são inúmeras e deriva de que uma ciência do comportamento é possível. Cada ciência, em algum ponto de sua história, teve de exorcizar causas imaginárias (agentes ocultos) que supostamente existem por detrás do nosso comportamento. BEHAVIORISMO RADICAL A ideia central do behav iorismo: Muitos behav ioristas acrescentam que a ciência do comportamento deve ser a psicologia. É possível uma ciência do comportamento. Bem ou mal, a ciência do comportamento veio a ser chamada de análise comportamental 21/02/2016 5 BEHAVIORISMO RADICAL O behaviorismo não é propriamente uma ciência, mas uma filosofia da ciência e aborda: Oferece uma visão alternativa que muitas vezes vai contra o pensamento tradicional sobre o agir, já que as visões tradicionais não se têm pautado pela ciência. Por que fazemos o que fazemos, e o que devemos e não devemos fazer. ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO AEC A análise experimental do comportamento não é uma área da psicologia, mas uma maneira de estudar o objeto da psicologia. AEC Skinner parte da constatação de que há ordem e regularidade no comportamento. Um vago senso de ordem emerge da simples observação mais cuidadosa do comportamento humano. Estamos todos continuamente analisando circunstâncias e predizendo o que os outros farão nessas circunstâncias, e nos comportamos de acordo com nossas prev isões. AEC O estudo científico do comportamento aperfeiçoa e completa essa experiência comum, quando demonstra mais e mais relações entre circunstâncias e comportamentos, e quando demonstra as relações de forma mais precisa. 21/02/2016 6 AEC Quando Skinner explicitou um programa de trabalho para o desenvolv imento de uma ciência do comportamento, prev iu: Vejamos o que diz em "Ciência e comportamento humano", publicado originalmente em 1953, (Skinner, 1978): Uma análise experimental do comportamento como um dos aspectos de um empreendimento maior, AEC "As variáveis externas, das quais o comportamento é função, dão margem ao que pode ser chamado de análise causal ou fundamental. Tentamos prever e controlar o comportamento de um organismo individual. Esta é a nossa 'variável dependente'- o efeito para o qual procuramos a causa. Nossas 'variáveis independentes'- as causas do comportamento - são as condições externas das quais o comportamento é função. Relações entre as duas - as 'relações de causa e efeito' no comportamento - são as leis de uma ciência" (Skinner, 1978) AEC Para Skinner, o material a ser analisado provém de muitas fontes, das quais a análise experimental do comportamento é apenas uma delas. Skinner aponta: Observações casuais; Observação de campo controlada; Observação clínica; Observações controladas do comportamento em instituições; Estudo em laboratório do comportamento humano; Estudos de laboratório do comportamento de animais; AEC Não há sentido, pois, em discutir análise experimental do comportamento sem discutir primeiro análise do comportamento. Vejamos algumas premissas: "Os homens agem sobre o mundo, modificam-no, e, por sua vez, são modificados pelas consequências de sua ação". (Skinner, 1978 b, p.15) " AEC "Na ausência de uma distinção arbitrária, o termo comportamento deve incluir a atividade total do organismo - o funcionamento de todas as suas partes"..." “ O comportamento é o estudo da interação entre organismo e ambiente". AEC Já se escreveu muito sobre os métodos da análise do comportamento, e as descrições são aproximadamente as mesmas, variando apenas na ênfase dada a estes ou aqueles aspectos. Tais métodos são utilizados por um grupo de pesquisadores, um grupo de dimensões razoáveis, que vem crescendo desde os anos 50. Como resumido por Honing (1966), seus métodos de trabalho na pesquisa caracterizam-se pela utilização conjunta dos seguintes aspectos quando o trabalho é de análise experimental: 21/02/2016 7 AEC 1- Estudo intensivo do comportamento do indivíduo. 2- Controle escrito do ambiente experimental. 3- Uso de uma resposta repetitiva que produz pouco efeito imediato no ambiente. 4- Meios eficazes de controle do comportamento do sujeito. 5- Observação e registro contínuo do comportamento. 6- Programação de estímulos e registro de eventos automáticos AEC Não há sentido em descrições que confundam análise do comportamento com análise experimental do comportamento animal. "O comportamento humano se caracteriza por sua complexidade, sua variedade, e pelas suas maiores realizações, mas os princípios básicos não são por isso necessariamente diferentes.....( ) Seria precipitado afirmar neste momento que não há diferença essencial entre o comportamento humano e o comportamento de espécies inferiores; mas até que se empreenda a tentativa de tratar com ambos nos mesmos termos, seria igualmente precipitado afirmar que há".(Skinner, 1978,p.47) AEC A análise do comportamento é uma linguagem da psicologia que vê seu objeto como o estudo de interações organismo-ambiente. Interessa-se especialmente pelo homem, mas estuda também interações envolvendo outros animais sempre que houver algum motivo que possam ajudar no esclarecimento de interações homem-ambiente. A AEC busca relações funcionais entre variáveis, controlando condições experimentais, manipulando variáveis independentes (mudanças no ambiente) e observando os efeitos em variáveis dependentes (mudanças no comportamento). Vejamos um ex. AEC A perda de um parente próximo será seguida ou não de depressão: A relação funcional "perda de um parente-depressão" depende de variáveis de CONTEXTO. Contexto não se refere apenas às características atuais do ambiente externo, mas como no nosso exemplo, o grau de afetiv idade pode ter se estabelecido há anos através de interações envolvendo os dois parentes. USO DO LABORATÓRIO NA AEC LABORATÓRIO X LABORATÓRIO VIRTUAL UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA SNIFFY PRO X LABORATÓRIO DIDÁTICO COM ANIMAIS VIVOS: COMPARAÇÃO DOS RELATOS DE ESTUDANTES ZICARDI, Érika¹; CLEMENTINO, Anna Clara² Orientadora: Prof. Dra. Fabiola A. Garcia Serpa USO DO LABORATÓRIO NA AEC Usaremos um laboratório sob condições controladas que empregam ratos como sujeitos e caixas de condicionamento operante como equipamentoexperimental, introduzidas no Brasil pelo Prof. Keller. Princípios básicos da Análise Experimental do Comportamento através da prática de habilidades de observação, registro, sistematização, análise e interpretação de dados colhidos em exercícios experimentais com sujeitos ratos. Possibilita-se ao aluno observar as relações funcionais entre sujeito e ambiente no qual está inserido. 21/02/2016 8 Skinner realizou a maioria de suas experiências com animais inferiores, principalmente com ratos brancos e o pombos, devido à sua preocupação com controles científicos estritos. Desenvolveu o que se tornou conhecido por "Caixa de Skinner" como aparelho adequado para estudo animal. USO DO LABORATÓRIO NA AEC USO DO LABORATÓRIO NA AEC USO DO LABORATÓRIO NA AEC O comportamento pode ser gradualmente modificado ou modelado até aparecerem novas repostas que ordinariamente não fazem parte do repertório comportamental do rato. O êxito nestes esforços levou Skinner a acreditar que as leis de aprendizagem se aplicam a todos os organismos. As universidades estão substituindo o laboratório com organismos vivos, realizando os experimentos em computador através de um software ─ O Sniffy Pro – que utiliza um rato virtual. Este material foi desenvolvido por Greg Wilson, sob a orientação de três psicólogos (Tom Alloway, Jeff Graham e Lester Kramer), na Universidade de Toronto – EUA, em 2000. Recurso didático, substituindo o sujeito experimental vivo e a caixa de Skinner, apresentando uma economia de tempo, custo, além da facilidade do manuseio da nova tecnologia. Facilita o conhecimento, servindo como um complemento aos cursos com laboratórios e como um suplemento para o uso de animais vivos. USO DO LABORATÓRIO NA AEC Grupo de ambientalistas como o PEA (Projeto Esperança Animal) defende a não-utilização de animais com finalidades educacionais ou cientificas. Eles afirmam que técnicas como a dissecação e os testes psicológicos (Caixa de Skinner) são cruéis, ultrapassadas, e não são tão eficazes quanto os métodos alternativos. Os animais são v idas, sentem dor, medo e tudo mais que podemos sentir, portanto eles afirmam que utiliza-los mesmo que seja com finalidade educacional é um um desrespeito aos animais. Além do mais, os resultados que são encontrados com a caixa de Skinner, já foram comprovados. USO DO LABORATÓRIO NA AEC Há inúmeras discussões a respeito da utilização de laboratório animal, que é criticada pelos defensores de direitos dos animais e código de ética. Graf (1995), por sua vez, preocupado com a possibilidade da extinção do uso do laboratório e com a aversão propiciada pelo mesmo, sugere a configuração das práticas no formato de programas de computador. Assim, as mesmas ativ idades e o mesmo sujeito experimental seriam mantidos, mas desta vez no computador, transformando-se as práticas em uma espécie de v ideogame, com um animal. USO DO LABORATÓRIO NA AEC 21/02/2016 9 Tratando sobre as potencialidades do Laboratório Animal Operante, esse espaço possui três principais “qualidades”: - 1. Ensinar conceitos básicos de Análise do Comportamento; - 2. Promover a iniciação dos estudantes à forma de pensar científica e experimentalmente e; - 3. estando em contato com condições de produtor de conhecimento, o laboratório permite treinar atitudes de pesquisador. USO DO LABORATÓRIO NA AEC Esse espaço é um dos que permite ao estudante entrar em contato com um contexto mais controlado que o do cotidiano e, diante disso, a possibilidade de que ele aprenda a controlar variáveis é salientada. Além da questão do controle, o laboratório propicia o desenvolv imento de habilidades de criação de questões a serem estudadas. Esses comportamentos serão úteis no futuro exercício da profissão, como, por exemplo, na prática clínica, na qual o terapeuta levantará hipóteses sobre os elementos contextuais com os quais as queixas do cliente se relacionam. USO DO LABORATÓRIO NA AEC Observa-se que o laboratório permite a extensão do ensino de práticas psicológicas para além das práticas verbais , tornando-se um elemento extremamente importante, sobretudo para a prática clínica, uma vez que não necessariamente há correspondência entre as respostas verbais e não-verbais. USO DO LABORATÓRIO NA AEC Práticas planejadas e realizadas pelos estudantes, após o estudo do objeto e dos esquemas experimentais a serem desenvolvidos, permitiriam a ocorrência daquilo que o Ensino de Ciências vem denominando de “dado empírico”, que pode ser definido como um elemento da prática experimental que aumenta a probabilidade dos estudantes estabelecerem relações entre os conceitos científicos e os fenômenos observados durante o trabalho experimental. USO DO LABORATÓRIO NA AEC No Brasil, tem-se disponível o software “Sniffy: o rato virtual” , no qual os movimentos espontâneos de um rato albino real foram gravados em videoteipe que posteriormente foram digitalizados. As justificativas dos criadores desse programa, diferentemente das de Graf (1995), são: 1) o custo elevado da criação e manutenção de um laboratório com ratos albinos reais; 2) o fato de que vá- rios comitês de ética em pesquisa vêm proibindo a experimentação com animais quando já se conhecem na literatura os resultados dos experimentos. Rato SNIFFY
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