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História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte CCJ0105 – HISTÓRIA DO DIREIRO BRASILEIRO Aula 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A Era do Ouro História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Temas da Aula 3 • A mineração: a era do ouro e o processo de interiorização. • Rebeliões no período colonial. • As conjurações mineira e baiana. • A legislação Penal e as Ordenações Filipinas. • A Lei das Boas Razões e o ideário jus racional. • A transferência da Corte portuguesa para as Américas. • A transferência da corte portuguesa para as Américas. • A transferência da corte portuguesa para as Américas. História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Brasil colônia - linha do tempo História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A interiorização do processo colonial A decadência da economia açucareira com a expulsão dos holandeses em 1654 A interiorização e suas circunstâncias: • Desconhecimento temporário do Tratado de Tordesilhas com a União Ibérica • Interesse da Coroa e dos colonizadores nos metais preciosos • Apresamento de índios (dificuldade de suprimento de escravos africanos) • Combate a rebeliões indígenas e à formação de quilombos • Expansão da pecuária e atividades agrárias (algodão, cacau nativo, baunilha, trigo, etc...) História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Entradas e Bandeiras e a Era do Ouro História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A Era do Ouro • - Era e não mero ciclo – a complexidade da economia • Brasileira no fim do Século XVII; • 1695 – o início das descobertas significativas; • O grande fluxo migratório (1700 a 1760); • Circuito triangular (Portugal, Brasil e Inglaterra); • Eixo da economia e da política Transferência do Nordeste para o Sudeste; • Controle fiscal (principalmente quinto e capitação) e controle legislativo; • Maior sofisticação e diversificação do quadro social • Escravagismo sem plantation. História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A Era do Ouro- a produção aurífera no Brasil colonial História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Economia brasileira no Século XVIII e a Era do Ouro História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Aspectos Jurídicos As Ordenações Filipinas e seus Livros: Livro I – Direito Administrativo e Organização Judiciária. Livro II – Direito dos Eclesiásticos, Rei, Fidalgos e dos Estrangeiros. Livro III – Processo Civil. Livro IV – Direito Civil e Direito Comercial. Livro V – Direito Penal e Processo Penal. A Lei da Boa Razão de Pombal de 1769 - a decadência da influência do direito romano e eclesiástico no processo de interpretação das normas estatais História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Guerras e Revoltas Revolta dos Beckman (MA) – 1684 – População maranhense vs. jesuítas e governantes. Guerra dos Emboabas (MG) – 1708 - Paulistas vs. colonos baianos e portugueses. Guerra dos Mascates (PE) – 1709 – Comerciantes do Recife vs. fazendeiros de Olinda. Revolta de Felipe Santos (MG) – 1720 – Mineiros e escravos vs. governo História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Penas previstas no Livro V das Ordenações Filipinas i) mutilação das mãos e da língua; j) queimaduras com tenazes ardentes (metal muito quente); k) capela de chifres na cabeça - essa pena era aplicada aos maridos condescendentes (traídos por suas mulheres), no qual eram submetidos a andarem com uma grinalda com chifres em suas cabeças até segunda ordem do magistrado. As mulheres adúlteras também eram punidas, mas com a morte; l) polaina ou enxavaria vermelha na cabeça - era uma pena aplicada às alcoviteiras, que por sua vez eram submetidas a usarem na cabeça uma peça de lã vermelha até segunda ordem do juiz; m) confisco, como pena principal ou acessória, ou multa - privava os descendentes do condenado da sua herança; e n) prisão até a nossa mercê – era a condenação por tempo indeterminado, a critério do julgador. Os arruaceiros eram condenados a essa pena. História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A Conjuração Mineira As disputas políticas e econômicas das elites circunstanciadas pelos ideais liberais europeus. “Conjuração” ou “inconfidência”? Sentimento de pertença nacional ou local? História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Penas previstas no Livro V das Ordenações Filipinas a) morte natural - era o típico enforcamento; b) morte natural para sempre - o Réu era enforcado e ficava pendente até cair podre sobre o solo do patíbulo, mas não era sepultado. c) morte natural cruelmente - o agente era morto, esquartejado, seus restos mortais expostos, seus bens confiscados, atingindo-se a infância decorrente do crime até sua quarta geração; d) morte pelo fogo, até ser feito o condenado em pó, para que nunca de seu corpo e sepultura pudesse haver memória; e) açoites, com ou sem baraço (laço de forca); f) pregão pela cidade ou vila - o Réu, depois de morto, era levado ao lugar mais público da cidade e aos sítios de maiores povoações, esquartejado e pregado em postes altos, até que o tempo o consumisse; g) degredo para as galés - eram trabalhos forçados com os condenados acorrentados pelos pés ou aprisionados em embarcação e obrigados a remar; h) degredo, perpétuo ou temporário - os condenados eram enviados para a África, para a Índia, para o reino ou fora da vila, para fora do bispado e, quando o julgamento ocorria em Portugal, para o Brasil; História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte Penas previstas no Livro V das Ordenações Filipinas Foi condenado à pena de morte natural para sempre, cumulada com açoites com baraço, pregão pela cidade e confisco de bens como pena acessória. Segue trecho de sua condenação: “PORTANTO, condenam ao Réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas, a que, com baraço e pregão, seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica onde, em o lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma e o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregados em postes, pelo caminho de Minas no sitio da Varginha e das Cebolas aonde o Réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações, até que o tempo também os consuma; declaram o Réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria, será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e no mesmo chão se levantará um padrão, pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável Réu (...).” História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A conjuração Baiana ou Conjuração dos Alfaiates • A estratificação social da sociedade de Salvador do Século XVIII. • O “defeito mecânico” (ausência de pureza de sangue) de cristãos-novos, índios, mouros ou negros e a proibição de participação política. • Os ideais iluministas e a igualdade perante a lei e o livre comércio. • A participação popular no movimento e a severa punição aos conjurados. História do Direito BrasileiroAULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A Família Real no Brasil História do Direito Brasileiro AULA 03: O “Brasil” Colonial – 2ª parte A Transferência da Corte portuguesa para a América O contexto das relações internacionais com o “Bloqueio Continental”. Abertura dos portos e o fim do pacto colonial. O Rio de Janeiro como nova sede do Império. PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO AULA 05: ALGUMAS QUESTÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL.... AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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