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Tecnologia industrial Mistura de pós Professor: Jose Maria Aluno: Michelle Ferreira Firmino Definição de pó É uma forma farmacêutica finamente dividida e seca, resultante da divisão mecânica de matérias-primas de origem natural ou sintética, mais ou menos finas, devendo apresentar, dentro de cada categoria, uma certa homogeneidade entre as partículas que os constituem. Formas de uso Uso interno Xarope suspensões Grânulos (sal efervescente ), cápsulas, comprimidos suplementos Uso externo Pomadas, pastas, supositórios óvulos Soluções Talco PROCESSOS DE HOMOGENIZAÇÃO Agitação - Refere-se ao movimento induzido de um material em forma determinada, geralmente circulatória, dentro de um recipiente. Pode-se agitar uma só substância homogênea. Mistura - Movimento aleatório de duas ou mais fases inicialmente separadas de modo a se obter uma mistura homogênea Agitação Cada sistema de agitação mecânica apresenta diferentes configurações; cada configuração do agitador tem um forte impacto nas características da agitação e nas necessidades energéticas. Classes de agitadores Fluxo axial Corentes paralelas as eixo do agitador; são aquelas cujas pás fazem um ângulo menor que 90° com o plano de rotação do insumo, Ex:Hélices e turbinas de pás inclinadas. Fluxo radial Correntes perpendiculares ao eixo do agitador. Tem suas pás paralelas ao eixo de rotação. Este fluxo e próximo a parede do tanque. Ex: turbinas, pás, ancoras grandes. tipos de agitadores Imagens dos tipos de agitação Agitador de turbina Agitador tipo ancora Agitador de fita helicoidal Mistura de solidos É a distribuição de pelo menos um componente sólido no meio de outro; A mistura deficiente de sólidos pode acarretar problemas relacionados a dosagem em pó dispersáveis, comprimidos e drágeas; O processo de mistura encontra-se entre um dos aspectos críticos relacionados ao desenvolvimento de formas farmacêuticas; Mistura perfeita É aquela na qual a probabilidade de encontrar uma partícula de um constituinte em qualquer ponto da mistura é idêntica. Exige partículas com mesmo tamanho ou densidade. Fatores que interferem na mistura de sólidos Tamanho das partículas: homogeneidade, resistência mecânica, comportamento reológico; Forma: fluidez, segregação; Densidade: forças gravitacionais que agem sobre a partícula; Coesão: Tendência à agregação; Conteúdo de umidade: – sólidos constituídos por partículas de fácil escoamento: mistura a seco – material muito úmido: mistura a úmido. Características de escoamento: determinam a facilidade de mistura. Eficiência do misturador Mistura de solidos O processo consome mais energia que a mistura de líquidos e requer moagem prévia do material. em geral materiais de mesmo tamanho, forma e densidade formam misturas mais homogêneas. materiais heterogêneos: equilíbrio de regiões de mistura e regiões de “não mistura”. Equipamentos utilizados Há uma grande variedade, como o transportador helicoidal, os tambores rotativos, os moinhos de bolas. O equipamento deve ser cheio ate metade da capacidade do tambor e a operação dura em media 20 minutos e o conteúdo é descarregado por uma abertura lateral. O tempo de duração do processo dependera se a mistura sera por via seca ou úmida. mistura de pós simples Sequencia lógica de operações: Trituração mistura pesagem tamisação Processo de mistura Os pós devem ser semelhantes quanto ao tamanho, forma e densidade das partículas para evitar segregação (separação das partículas em camadas diferentes). Importância do tamanho de partículas velocidade de dissolução suspensibilidade distribuição uniforme na mistura de pós penetrabilidade não aspereza O tamanho das partículas influência: Motivos que dificultam a mistura Após um certo tempo alguns processos encontram dificuldade para obter uma mistura completa do material devido a: Características de escoamento que influenciam o grau e a facilidade da mistura; Geração de cargas elétricas: uso de surfactantes ou operação a úmido; Segregação: uso de excipientes; Problemas de segregação podem ser resolvidos com a granulação Fatores que interferem na mistura de sólidos No mecanismo de mistura de sólidos há a ação de forças como: Forças de aceleração Força gravitacionais Forças atrativas (relacionadas ao tamanho, a forma e as características da superfície). Mecanismos de mistura: Difusão Convecção Impacto Mistura por difusão ou cisalhamento Nesse mecanismo as partículas são reorientadas umas em relação as outras quando são colocadas em movimentos aleatórios. Ocorre também criação de planos de deslizamento no seio do sólido granulado, como resultado da mistura de grupos de partículas, provocando o deslocamento relativo de porções grandes do material Ex: misturadores em V, cones duplos, misturadores em cubo, misturadores “bin”, misturadores de tambores Misturador em v Misturador duplo cone Misturador em “BIN” Misturador de tambores Mistura por convecção Transporte de partículas ou de grupos de partículas por revolvimento. Grupos de partículas movem-se de um ponto a outro do sólido granular, como na convecção fluida, originando a mistura convectiva. – Exemplos de misturadores que utilizam este princípio: Misturadores de fitas, misturadores tipo masseira, misturadores helicoidais, misturadores verticais de alta intensidade, etc. Misturadores Misturador de fita Misturador cônicos de parafuso ou fita e misturador estatico Misturador do tipo masseiro Misturador helicoidal horizontal. Mistura por impacto São utilizados para sólidos finos, como os inseticidas e alguns produtos farmacêuticos. Os ingredientes bem secos são alimentados continuamente no centro de um disco20 a 70 cm de diâmetro, girando em alta rotação (1750 a 3500 rpm) no interior de um carcaça. Geralmente o disco e horizontal, mas há também modelos com disco verticais. A mistura é realizada durante impacto das partículas contra as paredes do misturados. Misturadores desse tipo podem ser usados para melhorar a uniformidade das partículas. Mistura por impacto Controle da operação O procedimento é realizado após um determinado tempo de mistura entre dois ou mais sólidos. Dez amostras são retiradas e analisados. De posse dos resultados calcula-se o desvio padrão. Bibiografia http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/revistasaude/article/viewFile/2271/1692 http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/810/1/Tecnologia%20de%20P%C3%B3s%20(2).pdf https://www.youtube.com/watch?v=GQkJjHdXRrM&spfreload=10 http://slideplayer.com.br/slide/330929/ https://www.youtube.com/watch?v=L0DO5f6StXM
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