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Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

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INTRODUÇÃO
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. 
AIDS
Sinônimos: HIV, síndrome da imunodeficiência adquirida, sida.
AIDS é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A AIDS é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
Qual o agente envolvido?
A infecção da AIDS se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.
Causas
Transmissão/ Contágio
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da AIDS, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Assim pega HIV/AIDS
Sexo na vagina sem camisinha
Sexo oral sem camisinha
Sexo anal sem camisinha
Uso de seringa por mais de uma pessoa
Transfusão de sangue contaminado
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega HIV/AIDS
Sexo desde que se use corretamente a camisinha
Masturbação a dois
Beijo no rosto ou na boca
Suor e lágrima
Picada de inseto
Aperto de mão ou abraço
Sabonete/ toalha/ lençóis
Talheres/ copos
Assento de ônibus
Piscina
Banheiro
Doação de sangue
Pelo ar
Sintomas de AIDS
Os primeiros fenômenos observáveis para AIDS são fraqueza, febre, emagrecimento, diarreia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e dificuldades no desenvolvimento.
Os primeiros sintomas da infecção com o HIV, que é a infecção aguda da AIDS, são observados variavelmente entre 5 a 30 dias após a contaminação. São eles:
Febre; irritação na garganta;
Dor de cabeça; cansaço; mal estar;
Pequenas manchas vermelhas na pele e dor nos músculos.
Gânglios Linfáticos Doloridos
Suor Noturno
Dor de garganta
Estes sintomas são semelhantes a uma gripe forte e passam em média em 14 dias, dando início a fase assintomática da doença que dura em média 10 anos, até que surgem os principais sintomas relacionados à AIDS:
Enjoo, vômito, diarreia;
Suor noturno; fadiga;
Sinusite; candidíase oral e vaginal;
Inchaço dos gânglios linfáticos,
Emagrecimento evidente.
A partir daí o sistema imune estará cada vez mais comprometido, dando surgimento à doenças oportunistas como toxoplasmose, sarcoma de Kaposi, hepatite, herpes e candidíase, por exemplo.
Aspectos Clínicos 
A evolução clínica da infecção pelo HIV pode ser dividida em 03 fases: 
Infecção aguda, 
Infecção assintomática e AIDS. 
Algumas semanas ou meses após a infecção pelo HIV pode surgir uma síndrome viral aguda (infecção aguda), cujos sintomas incluem febre, calafrios, sudorese, mialgia, cefaléia, distúrbios gastrointestinais, dor de garganta, linfoadenopatia generalizada e erupções cutâneas. Esses sintomas, em geral, desaparecem em 2 a 3 semanas. Essa síndrome muitas vezes passa desapercebida ou é diagnosticada como infecção viral autolimitada. Passada essa fase, o cliente atravessa um período de tempo variável durante o qual não apresenta nenhum sintoma (infecção assintomática). Esse período pode durar de alguns meses a alguns anos. Em média 10 anos (período de incubação). 
A AIDS desenvolve-se à medida em que há baixa imunidade, com sintomas e sinais iniciais de febre prolongada, diarréia, perda de peso importante (superior a 10% do peso anterior do indivíduo), sudorese noturna, astenia e andenomegalia. Doenças que normalmente são controladas pelo sistema imunológico começam a ocorrer ou recidivar, como no caso da tuberculose e da pneumonia por Pneumocistis carinii, da toxoplasmose cerebral, da candidíase e da meningite por criptococos. Tumores pouco freqüentes em indivíduos imunocompetentes, como Sarcoma de Kaposi, podem surgir. 
A ocorrência de formas graves ou atípicas de doenças tropicais como Paracoccidioidomicose, Leishmaniose e Doença de Chagas têm sido observadas no Brasil.
Fase sintomática inicial da AIDS: Candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarreia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Infecção aguda da AIDS: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.
Diagnóstico Laboratorial 
A detecção laboratorial do HIV pode ser realizada através de testes que pesquisem anticorpos, antígenos, ácido nucleico ou que isolem o vírus. Na prática, os testes que pesquisam anticorpos (sorológicos), são os mais utilizados. O aparecimento de anticorpos detectáveis por testes sorológicos se dá, em geral, após cerca de 4-12 semanas da infecção. Denomina-se “janela imunológica”esse intervalo entre infecção e a possibilidade de detecção de anticorpos por técnicas laboratoriais. Na prática diária são utilizados diferentes tipos de testes sorológicos para detecção de anticorpos anti-HIV, que são divididos em: a) testes iniciais: o teste imunoenzimático, conhecido por ELISA (Enzime-Linked Immunosorbent Assay), testes rápidos, testes simples; b) testes complementares: o teste de imunofluorescência indireta (IFl) e o Western-blot (WB).
Tratamento de AIDS
A AIDS não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/AIDS, o paciente terá acesso ao tratamento antirretroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente com AIDS, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.
O Brasil distribui 15 medicamentos antirretrovirais na rede pública de saúde. Esses medicamentos retardam o aparecimento da AIDS e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os antirretrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico. São medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT (zidovudina) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da AIDS ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da AIDS são: DDI (didanosina), DDC  zalcitabina), 3TC (lamividina) e D4T (estavudina). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
 	Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a AIDS. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
Alguns avanços em relação à cura do HIV são:
1. Tratamento com Vacina e Vorinostat
Uma vacina que ajuda o corpo a reconhecer as células infectadas com HIV quando combinada com um medicamento chamado Vorinostat, que ativa as células que estão 'adormecidas' no corpo, pode ser uma nova arma de combate ao HIV.
Numa pesquisa realizada no Reino Unido um paciente foi capaz de eliminar completamente o vírus HIV, mas os outros 49 participantes não tiveram o mesmo resultado e por isso são necessárias mais pesquisas sobre sua atuação até que se possa desenvolver um protocolo de tratamento que seja capaz de ser aplicado em todo o mundo. E por isso mais pesquisas serão realizadas nesse sentido nos próximos anos.
2. Tratamento com células-tronco
Um outro tratamento, com células-tronco também já foi capaz de eliminar o vírus HIV, mas como ele envolvia procedimentos muito complexos, não pode ser utilizado em larga escala porque este é um tratamento complicado e muito arriscado, pois cerca de 1 a cada 5 transplantados morre durante o procedimento.
Thimothy Ray Brown foi o primeiro paciente que alcançou a cura da AIDS após ser submetido a um transplante de medula óssea para o tratamento de uma leucemia e depois do procedimento sua carga viral foi diminuindo cada vez mais até que os últimos exames confirmaram que atualmente ele é HIV negativo e pode-se dizer que ele é o primeiro homem a ser curado da AIDS em todo o mundo.
Thimothy recebeu células-tronco de um homem que possuía uma mutação genética que somente cerca de 1% da população do norte da Europa possui: A ausência do receptor CCR5, que o torna naturalmente resistente ao vírus da AIDS. Isto fez com que o paciente não produzisse mais células infectadas pelo HIV e, com o tratamento, as células que já estavam infectadas foram eliminadas.
Pacientes HIV+ também devem ter estes cuidados para evitar serem novamente contaminados com o vírus HIV, porque existem diversos subtipos de vírus, que podem dificultar seu controle através dos medicamentos existentes.
Prevenção
Para evitar a transmissão da AIDS, recomenda-se uso de preservativo durante a relação sexual, uso de seringas e agulhas descartáveis, teste prévio no sangue a ser transfundido e uso e luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados. As gestantes devem fazer o teste de AIDS e começar o pré-natal o mais cedo possível.
Como vestir a camisinha masculina
1. Abra a embalagem com cuidado - nunca com os dentes - para não furar a camisinha. Coloque a camisinha somente quando o pênis estiver ereto.
2. Aperte a ponta para retirar o ar e desenrole a camisinha até a base do pênis. Só use lubrificante à base de água. Evite vaselina e outros lubrificantes à base de óleo.
3. Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis duro. Fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze da camisinha.
4. Dê um nó no meio da camisinha e jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha mais de uma vez. Usar a camisinha duas vezes não previne contra doenças e gravidez.
Como vestir a camisinha feminina
1. Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo.
2. Aperte o anel interno e introduza na vagina; com o dedo indicador, empurre a camisinha o mais fundo possível (a camisinha deve cobrir o colo do útero).
3. O anel externo deve ficar uns 3 cm para fora da vagina - não estranhe, pois essa parte que fica para fora serve para aumentar a proteção (durante a penetração, pênis e vagina se alargam e e então a camisinha se ajusta melhor).
4. Até que você e o seu parceiro tenham segurança, guie o pênis dele com a sua mão para dentro da sua vagina.
Cuidados de enfermagem no paciente portador de AIDS
Os cuidados de enfermagem são realizados por uma equipe da qual fazem parte: o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e o atendente de enfermagem. As atribuições e responsabilidades de cada um são diferentes, de acordo com a Lei do Exercício Profissional nº 7498 de 25/06/86, regulamentada pelo Decreto Lei nº 94406. Para que a assistência de enfermagem ao paciente portador do HIV e da AIDS seja resolutiva e solidária, faz-se necessário a capacitação dos profissionais. A capacitação da equipe de enfermagem tem como diretriz qualificar a assistência. Quanto mais qualificada estiver essa equipe, mais facilmente ela poderá abordar e satisfazer as necessidades da clientela. Quando se educa uma equipe, dignifica-se o profissional e o cliente que irá se assistido por ele.
É importante salientar que o paciente com HIV positivo é propenso ao desenvolvimento de infecções oportunistas que podem ocasionar a internação do paciente, diante disso é importante que a enfermagem realize os cuidados do paciente com AIDS integrando os cuidados específicos com a infecção oportunista:
Promover um bom estado nutricional: identificar história alimentar do paciente; identificar fatores que interferem na ingesta oral do paciente, como por exemplo, anorexia, vômitos, dores na boca, dificuldade para deglutição; avaliar a capacidade do paciente em comprar alimentos e prepará-los; pesar o paciente regularmente, medir o paciente regularmente (medidas antropométricas);
Realizar a inspeção na pele e mucosas: observar a pele e mucosas do paciente e instruí-lo para que faça o mesmo em casa diariamente, inspecionando quanto à presença de vermelhidão, ulcerações e infecções; observar e avaliar a região perianal quanto à presença de lesões e ulcerações advindas da diarreia;
Avaliar estado respiratório: observar presença de tosse produtiva, respiração curta, ortopneia, taquipneia e dor torácica; aspirar paciente quando necessário; 
Avaliar estado Neurológico do Paciente: investigar nível de consciência do paciente, orientação no tempo e espaço, ocorrência de perda de memória, questionar familiares e companheiro sobre esta questão; observar déficits sensoriais, como alterações visuais,cefaleia, dormência e formigamento nas extremidades, também marcha alterada, paresia ou paralisia e presença de convulsão;
Avaliar estado hidroeletrolítico: observar turgor e ressecamento da pele, sede aumentada, débito urinário reduzido, pressão arterial baixa ou redução pressão arterial sistólica entre 10 e 15 mmHg, com aumento da frequência respiratória, pulso rápido e fraco;
Avaliar sinais e sintomas de depleção de eletrólitos, como estado mental reduzido, contração muscular involuntária, câimbras, pulso irregular, náuseas e vômito, respirações superficiais;
Avaliar nível de conhecimento do paciente sobre a doença;
Manter integridade da pele: os pacientes que não têm possibilidade de movimentação, mudar de decúbito a cada duas horas; usar colchão piramidal; instruir paciente a não usar sabonetes abrasivos, aplicar se possível umectantes sem perfume à pele seca; realizar curativos nas áreas lesionadas conforme prescrição médica ou do enfermeiro; manter lençóis de cama sempre esticados, sem rugas para evitar atrito com a pele do paciente; pacientes com lesões nos pés devem usar meias brancas de algodão e sapatos que evitem a transpiração; manter sempre a área perianal limpa e seca após cada evacuação; quando necessário estimular o banho de assento ao paciente com lesão perianais. 
Monitorizar os hábitos intestinais do paciente: anotar e verificar frequência e consistência das fezes, assim como dores abdominais e cólicas; estimular paciente a seguir as orientações dietéticas conforme instrução da nutricionista; estimular paciente a realizar a correta ingestão das medicações conforme orientação médica com os medicamentos antidiarreicos.
Prevenir a infecção: informar e ensinar o paciente e familiares e/ou cuidadores a monitorizar sinais e sintomas de infecção como: febre, calafrio, sudorese noturna, tosse produtiva ou não produtiva, respiração curta, candidíase oral, diminuição de peso, náuseas, vômitos, diarreia persistente, frequência, urgência ou dor ao urinar, cefaleia, alterações visuais, falta de memória, vermelhidão, edema ou drenagem de feridas na pele, lesões vesiculares na face, lábios ou área perianal.
Estimular a higiene pessoal e do ambiente para evitar crescimento de fungos e bactérias; evitar limpar área de animais domésticos ou na impossibilidade sempre usar luvas; não se expor a pessoas doentes ou que tenham sido vacinadas recentemente; encorajar paciente e parceiro sexual a sempre usar preservativos no ato sexual; instruir quanto a não utilização de drogas injetáveis ou demais tipos pela integridade da pele, transmissão do HIV, reinfecção ou risco aumentado de um sistema imune mais debilitado.
Melhorar a tolerância a atividades: avaliar as habilidades do paciente em caminhar e realizar demais atividades diárias; ajudar o paciente a manter um equilíbrio entre a atividade e o repouso; investigar junto ao paciente os sintomas como fadiga e fraqueza.
Melhorar o processo mental: avaliar o paciente quanto às mudanças de comportamento, intervir junto à família.
Avaliar a dor e desconforto: avaliar o paciente quanto à qualidade e quantidade da dor e desconforto; quando o paciente estiver internado administrar medicação conforme prescrição médica.
Diminuir ao máximo o sentido de isolamento social devido ao seu diagnóstico, prestando apoio emocional ao paciente.
PRECAUÇÕES PARA EVITAR TRANSMISSÃO DO HIV NA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Nunca tente desentortar, quebrar ou recolocar a tampa em agulhas descartáveis, pois elas devem ser descartadas imediatamente após serem usadas, juntamente com a seringa, numa caixa de papelão grosso, vidro ou plástico ou num recipiente de meta. Essas caixas devem ser mantidas na maior proximidade possível da área onde as agulhas são usadas. 
Coloque os instrumentos cortantes e pontiagudos descartáveis em recipientes rígidos e reforçados imediatamente após seu uso. Quando o recipiente estiver cheio, deve ser vedado cuidadosamente e ensacado em saco plástico de uso hospitalar, para ser encaminhado conforme rotina do serviço de saúde. 
Os instrumentos cortantes e pontiagudos reutilizáveis (como alguns tipos de agulhas), após o uso devem, preferencialmente, passar pelo processo de lavagem ou descontaminação antes de ser encaminhada ao setor de esterilização. O manuseio desses artigos requer o uso de equipamento de proteção individual (EPI), evitando risco para o pessoal que desenvolve essas atividades. 
Evite manipular desnecessariamente instrumentos cortantes e pontiagudos contaminados. Após o uso, nos casos dos reutilizáveis, eles devem ser separados dos demais instrumentos e colocados em recipientes rígidos passando, preferencialmente, pelo processo de descontaminação prévia para ser encaminhados de maneira cuidadosa ao setor de esterilização.
CONCLUSÃO
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. 
Biologia – HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
REFERÊNCIA
http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-e-hiv
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da_imunodefici%C3%AAncia_humana
https://www.google.com.br/search?client=opera&q=cuidados+de+enfermagem+no+hiv&sourceid=opera&ie=UTF-8&oe=UTF-8#q=HIV
https://www.google.com.

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