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Graduação em VETERINÁRIA Métodos Quantitativos ou Bioestatística DOCENTE: JULIA ARIEIRA AS AULAS COMO SERÃO AS AULAS? APRENDER CONCEITOS, FORMULAS E FINALIDADES MUITOS EXERCICIOS! LEITURA DE TEXTOS TAREFAS EXTRACLASSE TRABALHO EM GRUPO MATERIAL DE AULA: CADERNO LAPIS/CANETA/BORRACHA CALCULADORA RÉGUA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BUNCHAFT, Guenia Estatistica Sem Misterios - Vol 1 Editora: Vozes TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. SPIEGEL, Murray R. Estatística. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 2009 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ENTREGA DE TRABALHOS E OUTROS Trabalhos entregues devem conter nome, data e turma Não me responsabilizo por trabalhos entregues sem nome!! Não é permitido usar calculadora de celular na prova!!!! Como entrar em contato comigo •Email – juarieira@yahoo.com.br •Não atendo celular, nem whatsApp!!! AVALIAÇÃO • Avaliação parcial (P1 e P2, por bimestre) (30% da nota final) • trabalhos relacionados aos temas das aulas • Avaliação oficial (O1 E O2 , por bimestre) (70% da nota final) • Prova mediante conteúdos ministrados em sala de aula • Avaliação on-line (por bimestre) (20%) • Formula da média final: NF = [(9.3x30%) + (10.0x70%) x 40%] + [(10.0x30%) + (8.8x70%) + (10.0x20%)] x 60% 1 bimestre 2 bimestre EXEMPLOS • P1 = 7,0 • O1 = 5,0 • Nota 1º bi = (7 x 0,3) + (5 x 0,7) = 2,1 + 3,5 = 5,6 • P1 = 10,0 • O1 = 6,0 • Nota 1º bi = (10 x 0,3) + (6 x 0,7) = 3,0 + 4,2 = 7,2 • Nota semestre (5,6 *0,4)+ (7,2 *0,6) =6,6 • (vai para final! Precisa tirar 7 para passar direto!) AVALIAÇÃO 2ª chamada: • o aluno terá direito a realizar apenas uma prova (1ª ou 2ª oficial) • Exame final: o aluno terá direito se sua média final for = 5,0 DIRETO (sem exame final) : media (M) ≥ 7,0 Se media < 7 vai para exame final (E) Media Final: M + E / 2 CONTEÚDO - Método estatístico - Variáveis - Tabelas e Séries estatísticas - Gráficos estatísticos - Distribuição de frequência - Medidas de tendência central - Medidas de dispersão e Variância - Distribuição normal e binomial - Noções de Probabilidade Objetivos • Conhecer um panorama histórico e a natureza da Estatística; • Entender a importância da Estatística como uma poderosa ferramenta de análise de dados para tomada de decisões e a sua utilização em diversos tipos de pesquisas; • Método estatístico INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA • A ESTATÍSTICA FAZ PARTE DO NOSSO COTIDIANO... • e em qualquer disciplina inclusive na medicina veterinária É uma ferramenta muito útil na organização e interpretação dos dados, auxiliando em tomadas de decisão, além de proporcionar uma avaliação adequada de uma situação, seja esta biológica ou não. A Natureza da Estatística – Um Panorama Histórico Antiguidade Na Antiguidade, os povos já sentiam a necessidade de um desenvolvimento social, registravam o número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas das riquezas individuais e sociais. As primeiras estatísticas foram realizadas para que os governantes das grandes civilizações antigas tomassem conhecimento dos bens que o Estado possuía e como estavam distribuídos pela população. A Natureza da Estatística – Um Panorama Histórico Idade Média Já na Idade Média, estatísticas foram feitas com finalidades de cobranças de impostos e para recenseamento militar. A Natureza da Estatística – Um Panorama Histórico Século XVI Surgiram as primeiras tábuas e tabelas que registravam fatos sociais, como batizados, casamentos e funerais. século XVIII o estudo de tais fatos foi adquirindo, aos poucos, feição verdadeiramente científica. Godofredo Achenwali batizou a nova ciência (ou método) com o nome de Estatística, determinando o seu objetivo e suas relações com as ciências. As tabelas tornaram-se mais completas, surgiram as representações gráficas e o cálculo das probabilidades, e a Estatística deixou de ser simples catalogação de dados numéricos coletivos para se tornar o estudo de como chegar a conclusões sobre o todo (população), partindo da observação de partes desse todo (amostra). 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 16 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 17 HISTÓRICO • A ESTATÍSTICA HOJE... Planejar auxiliando na escolha das situações experimentais e na determinação da quantidade de indivíduos examinados; Analisar dados, indicando técnicas para resumir e apresentar as informações, bem como para comparar situações experimentais ou não; Elaborar conclusões, utilizando os vários métodos estatísticos que permitem generalizar a partir dos resultados obtidos a Estatística é parte da Matemática Aplicada ESTATÍSTICA É ... • É uma metodologia para trabalhar com dados, consistindo em uma série de etapas: • coleta das informações, • organização de dados • Apresentação de dados • Análise de dados • tomada de decisão. Ciência que estuda e orienta métodos de coleta, organização, apresentação e análise de dados, para a obtenção de conclusões válidas e tomadas de decisões. O QUE É BIOESTATISTICA? • Bioestatística é a aplicação da estatística para solucionar problemas biológicos. APLICAÇÕES Pretende-se estudar o efeito de um novo medicamento para curar determinada doença. É selecionado um grupo de 20 doentes, administrando-se o novo medicamento a 10 desses doentes escolhidos ao acaso e o medicamento habitual aos restantes. Medicina Pretende-se saber quantas pessoas em nível de pobreza existem no país para conceder bolsa família Política APLICAÇÕES Pretende-se predizer o clima na semana. É selecionado um grupo de variáveis climáticas e através de modelos matemáticos são feitas predições de precipitação e temperatura Previsão de tempo Em um jogo de futebol, o número de escanteios, o número de faltas cometidas e o tempo de posse de bola são dados fornecidos ao telespectador e fazem com que a conclusão sobre qual time foi melhor em campo se torne objetiva (não que isso implique que tenha sido o vencedor...). Futebol MÉTODO Método é “um caminho pelo qual se chega a um determinado resultado...”. Hegemberg (1976) Método é “um procedimento regular, explícito e passível de ser repetido para conseguirmos alguma coisa, seja material ou conceitual”. Buhge (1980) Série de etapas (fases) para se tentar resolver um problema. Conjunto de ações, procedimentos e atividades sistemáticas que permitem o ordenamento e alcance de um objetivo no processo de construção do conhecimento na ciência. 24 método científico • o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados o mais confiáveis quanto for possível. 2 0 /0 2 /2 0 1 7 25 MÉTODO ESTATÍSTICO Métodos Científicos: • Método Estatístico: Admite todas essas causas presentes variando-as, registrando essas variações e procurando determinar, no resultado final, que influênciascabem a cada uma delas. alimentação ambiente genética clima ÁREAS DA ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA • Descritiva: conjunto de métodos estatísticos que visam sumariar e descrever os atributos mais proeminentes aos dados. ESTATÍSTICA INDUTIVA OU INFERENCIAL • conjunto de métodos estatísticos que visam caracterizar (ou inferir sobre) uma população a partir de uma parte dela (a amostra). ESTATÍSTICA DESCRITIVA • Descritiva: conjunto de métodos estatísticos que visam RESUMIR e descrever os atributos mais proeminentes aos dados. - Porcentagem - Média, mediana, moda - Desvio padrão, amplitude - Tabela de frequência ESTATÍSTICA INDUTIVA OU INFERENCIAL conjunto de métodos estatísticos que visam caracterizar (ou inferir sobre, ou chegar a conclusões sobre) uma população a partir de uma parte dela (a amostra). Decisões Estatística Relação entre variáveis Estimação 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 30 gráficos FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO ESTATÍSTICA DESCRITIVA ESTATÍSTICA INDUTIVA OU INFERENCIAL Coleta de dados Organização dos dados Apresentação dos dados Análise e interpretação dos dados 3 direta indireta crítica apuração lista tabelas 1 2 3 4 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 32 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 33 1. Técnicas indiretas Documental: • envolve não só documentos clássicos, mas também filmes, fotos, gravações sonoras, estatuária, padrões arquitetônicos, etc. • principais fontes: • arquivos públicos – doc. oficiais, parlamentares, jurídicos • arquivos particulares – domicílios, instituições • estatísticas - IBGE Bibliográfica: • envolve toda fonte, já tornada pública, mesmo que não tenha sido utilizada no sentido do estudo em questão. • principais fontes: • imprensa escrita • meios áudio-visuais • material cartográfico Técnicas diretas Observação: • assistemática ou não estruturada – para estudos exploratórios; • sistemática ou estruturada • não participante – presencia, sem participar; estruturada • participante – integração com o grupo; estruturada • invocada ou “na vida real” • provocada ou “de laboratório” Entrevista: • principal fonte de coleta de dados em pesquisa social, caracteriza-se por relação individual e face a face, para obtenção das informações. • principais tipos: • estruturada – tem roteiro prévio, sem liberdade para modificações • não-estruturada – com liberdade para modificar na direção quie julgar mais adequada • painel – estuda evolução de opiniões, com repetição de tempos em tempos as mesmas pessoas Técnicas diretas Questionário: “série ordenada de perguntas, respondidas sem interferência do pesquisador;“ • vantagens – economia, alcance, anonimato, comparabilidade, interpretação • desvantagens – incompreensão, não-resposta, distorções do instrumento • sequência operacional: • elaboração • pré-teste • escolha do tipo*(abertas, fechadas) e da ordem de perguntas • avaliação da distorções * Os tipos de perguntas tem outras classificações, conforme sua intenção - com mostruário - de avaliação - de fato - de ação - de intenção - de opinião - pergunta-teste Técnicas diretas Formulário: • forma mista, entre o questionário e a entrevista, geralmente visando maior complexidade nas respostas. • vantagens e desvantagens – as mesmas dos modelos anteriores Medidas de opinião e atitudes: • caracterizados por tentativa de mensuração das respostas, por meio de escalas. • principais escalas • de ordenação – pontos, classificação direta, pares • de intensidade • de Lickert 2. Organização dos dados CRÍTICA DOS DADOS - Como anda sua pesquisa? - Os dados estão coerentes? Exemplo: altura muito alta. Verificando, dá tempo de corrigir ou, se não der tempo, eliminar esta informação de seus dados. APURAÇÃO DOS DADOS - Como organizar seus dados? contagem e agrupamento ordenamento - Onde organizar seus dados? Computador/Excel 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 40 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 41 42 3. Apresentação Apresentação dos dados coletados após organizá-los. Pode ser através de gráficos e tabelas (a) Apresentação Tabular: apresentação numérica dos dados. 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 45 4. Análise e interpretação dos dados Etapa final do método estatístico, onde você descreve e analisa os dados obtidos e chega a uma conclusão a respeito da sua pergunta inicial. Qual a altura média dos alunos da veterinária? R: 1,65 metros. A altura média varia em cada semestre. Análise BIOESTATÍSTICA NA VETERINÁRIA • A matemática é cada vez mais essencial à medicina veterinária, pois através dela permite-se ao profissional desta área, a criação de modelos e métodos para solucionar as mais diversas situações, favorecendo uma melhor integração do problema e sua resolução prática. PECUÁRIA E GENÉTICA • a busca por melhores animais na bovinocultura e na criação de animais foi baseada no desenvolvimento de linhagens e raças puras, buscando fixar características em um grupo de animais que “não deveria ser misturado com os outros” para não se perder a “pureza racial”. • Se uma raça específica tem boas qualidades, elas devem ser aproveitadas e os seus defeitos minimizados pela seleção genética de reprodutores • teoria da probabilidade, que permite descobrir as chances de se obter determinado resultado, proveniente de um cruzamento experimental PRONTO ATENDIMENTO • cálculo da freqüência cardíaca ou respiratória de um paciente, permitindo que se tenha um diagnóstico preciso sobre o estado em que este se encontra, aumentando as possibilidades de se obter êxito no tratamento de algum distúrbio fisiológico CIRURGIA • A dosagem de um determinado medicamento é indispensável durante a recuperação de um animal, pois se houver algum excesso ou falta de substância no organismo, pode haver alteração radical no metabolismo. • Em casos cirúrgicos, a medida certa do anestésico pode determinar o desfecho de uma cirurgia. Essas dosagens são determinadas de acordo com o peso do animal, através de cálculos de razão e proporção associados a conhecimentos farmacológicos. DOENÇAS INFECCIOSAS • a matemática pode auxiliar na análise do crescimento de populações de vírus e bactérias, através de curvas de exponenciais ou logísticas determinando o impacto de epidemias, ou ainda o crescimento de "culturas" de bactérias, úteis no desenvolvimento de novas substâncias para o atendimento a indústria farmacêutica. Quarentena Psitacídeos evitar contaminação • monitoramento bacteriológico para os pontos críticos da quarentena para psitacídeosdo Hospital Veterinário da ITAIPU Binacional. • Resultados: uso do Cloro a 1% como desinfetante apresentou um desempenho ligeiramente maior em relação ao uso de Álcool a 70%, de Monopersulfato e de lavagem com água e detergente. MÉTODO DIAGNÓSTICO DERMATOLÓGICO Para Casa • Escolha um artigo cientifico de sua escolha na área da veterinária no Site: http://www.rbmv.com.br/ • Imprima o artigo e leia • Faça um resumo da metodologia utilizada. • Entregar: artigo e resumo, na aula que vem 2 0 /0 2 /2 0 1 7 Fa gn er S . d e Li m a - P ro b ab ili d ad e e Es ta tí st ic a 56
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