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PROCESSO DO TRABALHO Atualizado até dezembro 2016 @concurseiracajuina

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Material de Processo do Trabalho - @concurseiracajuina
“A fé na vitória tem que ser inabalável”
PROCESSO DO TRABALHO (TRT20) – ATUALIZADO COM O NOVO CPC:
Atualizado até 04.12.2016 – edital do TRT/20
 (Ficar de olho no andamento da Declaração de Inconstitucionalidade da IN 39/TST – que pode mudar 
TUDO)
	Oi Gente, 
Aqui é Caju (@concurseiracajuina) eu fiz esse material com base nos meus estudos pro TRT-20 porque eu estava toda atrapalhada sem saber como estudar Processo do Trabalho depois das milhares de alterações, então trouxe todas pra esse documento no Word.
Deixei bem colorido, como eu gosto (kkkk) chamando a atenção para as principais mudanças e coloquei também destacado informando o que foi alterado/cancelado (aí vocês já aproveitam e atualizam os livros de vocês).
Espero de coração que esse material possa ajudar alguém.
Quaquer dúvida/erro me mandem e-mail tá?
concurseiracajuina@gmail.com
Beijos!
“A fé na vitória tem que ser inabalável”.
PRINCÍPIOS CONCTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO PROCESSO DO TRABALHO:
Devido Processo Legal
Dignidade da Pessoa Humana
Contraditório + Ampla Defesa
Duração Razoável do Processo
PRINCÍPIOS DO NOVO CPC APLICÁVEIS AO PROCESSO DO TRABALHO:
Primazia da Decisão de Mérito
Igualdade
Boa-fé Processual (Boa-fé objetiva)
Cooperação das Partes
Respeito ao Autoregulamento da Vontade das Partes
Motivação das Decisões
Duplo Grau de Jurisdição
Vedação à decisão Surpresa
Ordem Cronológica de Julgamento
Obs¹: Os Artigos Introdutórios do Novo CPC (Art. 1º ao 12º são aplicáveis ao Processo do Trabalho – segundo a instrução Normativa 39, TST).
NÃO há mais o Princípio do da identidade física do juiz, nem no Processo Civil, nem no Processo do Trabalho. O princípio da identidade física do juiz foi EXTINTO do sistema processual.
((Obs: Para o Carlos Henrique Bezerra Leite tal princípio continua se aplicando quando se trata de tribunais, haveria identidade física quanto ao relator + Revisor).
PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO:
Aplicação Subsidiária do Procedimento Comum
Concentração dos Atos Processuais
Oralidade
Imediatidade/Imediação (o juiz dirigirá o processo)*
Irrecorribilidade Imediata das decisões interlocutórias
Imparcialidade do Juiz
Conciliação
Jus Postulandi
Lealdade Processual
Eventualidade (toda matéria de defesa na contestação)
Perempção/Preclusão (Na JT a preclusão é somente de 6 meses – após 2 arquivamentos seguidos)
Impugnação Especificada
Proteção do Trabalhador (CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE)
Instrumentalidade/Finalidade do Processo
Perpetuation Jurisdiciones
Estabilidade da Lide 
Simplicidade dos Recursos: Presente no Art. 899, CLT, o qual consagra que os recursos serão interportos por simples petição, SEM os formalismos previstos nos recursos extraordinários. OBS¹: NÃO se aplica ao PT a norma do Art. 459 do CPC – que permite a inquirição direta das testemunhas pelas partes, ou seja, continua havendo a inquirição através do juiz. Advogado pergunta ao juiz que repassa a pergunta a testemunha.
COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO:
Constituição Federal:
Art. 111. São ÓRGÃOS da Justiça do Trabalho:
I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho (vara do trabalho).
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, DE NOTÁVEL SABER JURÍDICO E REPUTAÇÃO ILIBADA, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (ALTERAÇÃO DE 2016).
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; 
II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho
I- a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; 
II - o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. 
QUANDO NÃO HÁ VARA DO TRABALHO NA COMARCA:
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
 – DA sua sentença caberá RECURSO ORDINÁRIO para o TRT responsável.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO:
ANTES da Emenda Constitucional de 2004, somente era competência da Justiça do Trabalho (estão previstas na CLT):
Relação de Emprego
Pequena Empreitada
Trabalhador Portuário - OGMO
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I- as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 NÃO compete a JT as ações de cobrança de honorário de profissional liberal (Súmula 636, STJ).
Entes de Direito Público Externo: são os Estados Estrangeiros + Organismos Internacionais
Estados Estrangeiros:
Atos de Império: Não podem ser discutidos na Justiça do Trabalho, pois decorrem da soberania do estado. Possuem, então, IMUNIDADE absoluta (de processo e de execução)!
Atos de Gestão: Podem ser discutidos na Justiça do trabalho, entretanto, essa discussão só se dará na fase de conhecimento, já que são imunes com relação às execuções (só podendo a sentença ser executada com Carta Rogatória).
Organismos Internacionais:
É a ONU, OTAN, OIT – são constituídas a partir de normas internacionais, por isso mesmo possuem imunidade absoluta.
OJ Nº 416, SDI-I:
 IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO INTERNACIONAL. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) (mantida conforme julgamento do processo TST-E-RR-61600-41.2003.5.23.0005 pelo Tribunal Pleno em 23.05.2016).
As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional.
Administração Direta (U/E/M/DF) + Indireta (AUT./FUND./EP/SEM):
Os seus servidores podem ser:
Celetistas
Estatutários
Possuindo outros regimentos administrativo (ex. temporários).
O STF (ADI 3395) EXCLUIU da competência da JT todos aqueles servidores que NÃO possuam vínculo celetista com a administração pública direta/indireta.
II- as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
Súmula Vinculante 23:
 A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória (ações de reintegração da posse/ manutenção da posse/interdito proibitório) ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
ESBULHO Reintegração da posse
TURBAÇÃO Manutenção da posse
AMEAÇA Interdito Proibitório.
((Lembrando do BIZARRO e ERRADO entendimento da FCC em Minas que determinou que se os grevistas empregados de uma concessionária de serviço público, invadirem a Prefeitura, durante a greve, será de competência da JUSTIÇA COMUM – mas está errado! É insanidade da FCC)). 
III- as ações sobre representaçãosindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
IV- os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
Habeas Corpus – caberá por exemplo, quando o juiz mandar determinar a prisão de depositário infiel (bem como reclamação constitucional pelo descumprimento de Súmula do STF).
A Justiça do Trabalho NÃO é competente às ações penais, ainda que referente ao crime que deu azo a prisão da qual foi impetrado o HC.
- Crimes Contra a Organização do Trabalho: JUSTIÇA FEDERAL.
V- os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o:
(Compete ao STJ: os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal).
CONFLITO DE COMPETÊNCIA:
Juiz do Trabalho X Juiz do Trabalho (de mesmo TRT) TRT.
Juiz do Trabalho X Juiz do Trabalho (TRT diferente) TST.
TRT X TRT TST
CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE ÓRGÃOS DE JUSTIÇAS DIFERENTES (juiz do trabalho x juiz cível) STJ
CONFLITO DE COMPETÊNCIA QUE ENVOLVA TRIBUNAL SUPERIOR STF
NÃO há conflito de competência entre um juiz do trabalho e o TRT a que ele está subordinado (Súmula 420, TST) – princípio da hierarquia funcional.
NÃO há conflito de competência entre um TRT e o TST – também pelo princípio da hierarquia funcional.
VI- As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
Dano Moral e Patrimonial decorrente do Acidente de Trabalho – são de competência da Justiça do Trabalho – Seja essa ação impetrada pelo empregado ou pelo seu espólio (viúva/filhos) em caso de morte. 
Ação do empregado ou sucessores contra o INSS – é de competência da JUSTIÇA ESTADUAL comum, por expressa determinação constitucional.
VII- as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
A JT é competente para executar as dívidas administrativas inscritas em dívidas ativas (execução fiscal).
A JT é competente para ação anulatória de auto de infração que possua alguma ilegalidade.
Não é obrigatória o pagamento da multa para interpor recurso administrativo contra essas penalidades administrativas:
Súmula Vinculante 21
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
VIII- a execução, DE OFÍCIO, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
Só é possível a EXECUÇÃO DE OFÍCIO das contribuições sociais das Sentenças Condenatórias em Pecúnia + Sentenças Homologatórias de Acordo (Atual entendimento do STF/TST).
((Os valores fiscais NÃO são executados de ofício pela JT, mas somente reter os valores devidos para serem repassados para o fisco)).
IX- outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei
§ 1º Frustrada a NEGOCIAÇÃO COLETIVA, as partes poderão eleger ÁRBITROS (o mesmo NÃO se dará em caso de ações individuais, já que os direitos individuais do trabalhador são INDISPONÍVEIS).
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
Dissídio Coletivo de Natureza Econômica: os empregados buscam e reivindicam melhores condições de trabalho, sobretudo à melhoria salarial. A natureza jurídica do dissídio coletivo econômico é de ação constitutiva, pois ela tem como objetivo, criar, alterar ou extinguir uma relação jurídica.
Dissídios Coletivo de Natureza Jurídica: Os dissídios coletivos jurídicos ou de direito ocorrem quando há divergência acerca da interpretação ou aplicação de determinada norma jurídica. Estes dissídios não objetivam a criação ou alteração de normas jurídicas, mas tão somente declarar o sentido, a aplicação ou a interpretação de uma norma já existente
SUMULAS DO TST REFERENTES À COMPETÊNCIA DA JT:
Nº 300 - PIS
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CADASTRAMENTO NO PIS (mantida) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS).
Súmula 161, STJ:
É da competência da Justiça Estadual autorizar o LEVANTAMENTO dos valores relativos ao PIS/PASEP e FGTS, em decorrência do falecimento do titular da conta
Nº 389 SEGURO-DESEMPREGO. 
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO A INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS. 
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. 
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização.
Nº 454 - CONTRIBUIÇÃO DO SAT
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT)
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à in-capacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho.
Nº 392 - ACIDENTE DO TRABALHO
 DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 27.10.2015) 
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.
Nº 368 DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à EXECUÇÃO das CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS, limita-se às SENTENÇAS CONDENATÓRIAS em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de ACORDO HOMOLOGADO, que integrem o salário de contribuição.
((Obs. Ações que apenas reconheçam o tempo de serviço para fins de anotação na CTPS não executarão de ofício os valores das contribuições previdenciárias, deverá a União entrar com uma ação autônoma na JF para cobrar tais valores)).
II. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12-A da Lei n.º 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada pela Lei nº 12.350/2010.
III. Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, §4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição.
Nº 189 - GREVE. 
A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve.
Nº 19 QUADRO DE CARREIRA 
A Justiça do Trabalho é competente para apreciar reclamação de empregado que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira.
Nº 420 COMPETÊNCIA FUNCIONAL.CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO 
Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS:
OJ Nº 26, SDI-I: 
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. COMPLE-MENTAÇÃO DE PENSÃO REQUERIDA POR VIÚVA DE EX-EMPREGADO 
A Justiça do Trabalho é competente para apreciar pedido de complementação de pensão postulada por viúva de ex-empregado, por se tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho.
OBS: O STF (em 20.02.2013) entendeu que NÃO é mais competência da JT os pedidos de complementação de aposentadoria (só permanecendo na JT os processos referentes à complementação que já possuíam sentença de MÉRITO até a data do julgado, ou seja, 20.03.2013 – todos os outros foram redesignados para a Justiça Federal).
OJ Nº 416, SDI-I:
 IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO INTERNACIONAL. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) (mantida conforme julgamento do processo TST-E-RR-61600-41.2003.5.23.0005 pelo Tribunal Pleno em 23.05.2016).
As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional.
OJ Nº 138 COMPETÊNCIA RESIDUAL. REGIME JURÍDICO ÚNICO. LIMITAÇÃO DA EXECUÇÃO 
Compete à JUSTIÇA DO TRABALHO julgar pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação trabalhista referente a período ANTERIOR à Lei nº 8.112/90, mesmo que a ação tenha sido ajuizada após a edição da referida lei. A superveniência de regime estatutário em substituição ao celetista, mesmo após a sentença, limita a execução ao período celetista.
OJ Nº 129, SDI-II AÇÃO ANULATÓRIA.
Em se tratando de ação anulatória, a competência originária se dá no mesmo juízo em que praticado o ato supostamente eivado de vício.
OJ Nº 68, SDI-II ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. COMPETÊNCIA 
Nos Tribunais, compete ao relator decidir sobre o pedido de antecipação de tutela, submetendo sua decisão ao Colegiado respectivo, independentemente de pauta, na sessão imediatamente subsequente.
OJ Nº 13, SDI-II AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COMPETÊNCIA. LOCAL DO DANO. 
I – A competência para a Ação Civil Pública fixa-se pela extensão do dano.
II – Em caso de dano de abrangência regional, que atinja cidades sujeitas à jurisdição de mais de uma Vara do Trabalho, a competência será de qualquer das varas das localidades atingidas, ainda que vinculadas a Tribunais Regionais do Trabalho distintos.
III – Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional, há competência concorrente para a Ação Civil Pública das Varas do Trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho.
IV – Estará prevento o juízo a que a primeira ação houver sido distribuída.
OJ Nº 149, SDI-II CONFLITO DE COMPETÊNCIA. INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. 
Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, § 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL DA JT:
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
REGRA GERAL:
A competência territorial para julgar a reclamação trabalhista é o juízo de onde o empregado prestou serviços, ainda que ele tenha sido contratado em outro lugar ou no estrangeiro.
VIAJANTE COMERCIAL:
Localidade onde a empresa tiver filial ou agência e a esta o empregado estiver filiado
Na FALTA: a vara em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
TRABALHADOR NO ESTRANGEIRO:
Quando o empregado é BRASILEIRO e é contratado para trabalhar no estrangeiro; poderá intentar sua RT no Brasil, SALVO se houver norma internacional dizendo o contrário.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
EXCEÇÃO AO CAPUT:
A reclamação poderá ser proposta:
No local da prestação dos serviços
No foro da Celebração do contrato
 Quando o EMPREGADOR desenvolve atividades em locais diferentes (ex. circos/feiras).
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
JURISPRUDÊNCIA RELATIVA:
Súmula Nº 214 
Decisão Interlocutória. Irrecorribilidade 
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
 a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
Súmula 33, STJ:
A incompetência relativa NÃO pode ser declarada de ofício.
NULIDADES NO PROCESSO DO TRABALHO:
Podem ser:
RELATIVAS:
Ocorre quando há uma norma que diz respeito ao interesse das PARTES que não está sendo respeitada.
Tem que ser obrigatoriamente arguida pela parte na primeira oportunidade em que tiver de falar em audiência ou nos autos, sob pena de preclusão.
ABSOLUTAS:
Ocorre quando há uma norma que diz respeito ao interesse PÚBLICO que não está sendo respeitada.
Pode ser conhecida de ofício pelo Juiz ou ser arguida a qualquer tempo pelas partes.
As nulidades NÃO serão pronunciadas:
Quando NÃO houver manifesta prejuízo às partes litigantes 
Princípio da instrumentalidade das formas: mesmo que o ato seja praticado de forma diferente da determinada pela lei (e esta não determine a sua nulidade se assim ele não for realizado), mas alcança a sua finalidade, este será reputado válido – já que não houve de fato prejuízo às partes.
Quando for possível suprir a falta ou repetir o ato
Quando arguida por quem lhe tiver dado causa
Quando a causa for decidida a favor de quem a alegação de nulidade aproveitaria.
CLT:
Art. 794 - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
Art. 795 - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
 § 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex-officio a nulidade fundada em incompetência de foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios. (NULIDADE ABSOLUTA).
Incompetência do FORO é MATERIAL – é a incompetência da Justiça do trabalho, por isso, será uma nulidade absoluta!
 § 2º - O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão.
Art. 796 - A nulidade não será pronunciada:
 a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato;
 b) quando arguida por quemlhe tiver dado causa.
 Art. 797 - O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.
 Art. 798 - A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam consequência
A nulidade NÃO poderá recair sobre atos processuais ANTERIORES, mas somente aos POSTERIORES que dependam do ato nulo ou sejam consequência.
ATOS PROCESSUAIS:
Art. 770 - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
As audiências são realizadas das 8h às 18 horas com duração máxima de 5 horas.
SÁBADO NO PT – só não é dia útil para CONTAGEM de prazo.
Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.
PENHORA poderá ocorrer em domingos e feriados, mediante autorização do juiz!!! (Diferente do CPC/15).
Certidões: podem ser requisitadas em processos que correm em segredo de justiça, mas desde que haja despacho do juiz!!
CONTAGEM DOS PRAZOS PROCESSUAIS:
O TST NÃO APLICOU O CPC/15 NESSE CAPÍTULO DE CONTAGEM DE PRAZOS, JÁ QUE EXISTE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA NA CLT TRATANDO DOS PRAZOS NO PROCESSO CIVIL (ou seja, continua aplicando a regra de sempre).
Os prazos são: Contínuos + Irreleváveis:
Contagem do prazo no Processo Civil:
Conta-se com exclusão do dia do começo (DIAS DO SUSTO – que não poderá ser no sábado, prorrogará para o próximo dia subsequente e o prazo começará a correr no posterior a este.) 
Inclusão do dia do vencimento (que não poderá ser sábado/doming/feriado – acarretará a prorrogação do prazo).
NÃO SÃO CONTADOS EM DIAS ÚTEIS!!!
Recurso Via Fac-Símile:
Só é possível intentar recursos via fac-símile em comarcas em que ainda não esteja instalado o PJE.
Após a impetração do recurso deverá ser feita a juntada dos originais (protocolo em juízo) em 5 DIAS – contados a partir do termino do prazo do recurso.
NÃO há exclusão do dia do começo ainda que sejam sábado/domingo/feriado – entretanto caso o ÚLTIMO dia do prazo seja sábado/domingo/feriado haverá a prorrogação!!
Início do prazo – NÃO prorroga
Último dia do prazo – PRORROGA.
Litisconsortes com Diferentes Procuradores:
INAPLICÁVEL a regra do CPC/15 ao Processo do Trabalho, ou seja, NÃO haverá prazo em dobro em qualquer hipótese!!
JURISPRUDÊNCIA:
SÚMULA 262, TST:
I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subsequente. 
II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem os prazos recursais (ficam parados e voltam a correr de onde pararam após o recesso/férias coletivas do TST).
SÚMULA 387, TST:
I - A Lei nº 9.800, de 26.05.1999, é aplicável somente a recursos interpostos após o início de sua vigência. 
II - A contagem do quinquídio para apresentação dos originais de recurso interposto por intermédio de fac-símile começa a fluir do dia subsequente ao término do prazo recursal, nos termos do art. 2º da Lei nº 9.800, de 26.05.1999, e não do dia seguinte à interposição do recurso, se esta se deu antes do termo final do prazo. 
III - Não se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de no-tificação, pois a parte, ao interpor o recurso, já tem ciência de seu ônus processual, não se aplica a regra do art. 224 do CPC de 2015 (art. 184 do CPC de 1973) quanto ao "dies a quo", podendo coincidir com sábado, domingo ou feriado.
IV - A autorização para utilização do fac-símile, constante do art. 1º da Lei n.º 9.800, de 26.05.1999, somente alcança as hipóteses em que o documento é dirigido diretamente ao órgão jurisdicional, não se aplicando à transmissão ocorrida entre particulares.
OJ Nº 310, SDI-I:
LITISCONSORTES. PROCURADORES DISTINTOS. PRAZO EM DOBRO. ART. 229, CAPUT E §§ 1º E 2º, DO CPC DE 2015. ART. 191 DO CPC DE 1973. INAPLICÁVEL AO PRO-CESSO DO TRABALHO (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
INAPLICÁVEL ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, ca-put e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015 (art. 191 do CPC de 1973), em ra-zão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente.
PARTES DE PROCURADORES:
JUS POSTULANDI:
Empregado e empregador podem demandar na justiça do trabalho SEM advogado + acompanhar suas reclamações trabalhistas até o final. (Texto expresso da CLT – Se na prova vier o texto expresso da lei deverá ser considerado correto, ainda que hajam as exceções sumuladas pelo TST).
Até o Final: Varas do Trabalho + TRTS (Recurso Ordinário/Agravo de Instrumento/Agravo de Petição para o TRT); ou seja, enquanto ainda há análise da causa (fatos e provas).
NÃO SE APLICA O JUS POSTULANDI:
Recursos ao TST (possuem a finalidade de uniformizar a jurisprudência, não há análise de fatos/provas)
Recurso Extraordinário para o STF
Mandado de Segurança
Ação Cautelar
Ação Rescisória
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
 § 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
 § 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
 § 3o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.
Mesmo não havendo procuração a representação estará regularizada:
Pelo acompanhamento da parte em audiência + requerimento verbal da sua constituição como procurador da parte.
Nesse caso o advogado somente terá poderes para o foro em geral, não possuindo poderes especiais (transigir/renunciar).
Atuar SEM procuração:
O advogado poderá atuar sem procuração (expressa/tácita) apenas quando for para evitar prescrição /decadência ou outro Ato Urgente. 
Mas lembrando que agora o Processo do Trabalho está bastante influenciado pelo princípio da Não Surpresa, bem como do Julgamento de Mérito, ou seja, quando houver a possibilidade de suprir o vício isso será feito pelo juiz, conforme consta na Instrução Normativa 39 do TST.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS:
São em regra indevidos na JT, mas há exceção, desde que:
Advogado do Sindicato (o reclamante não precisa ser filiado ao sindicato para ter direito à assistência judiciária do mesmo).
Beneficiário da Justiça Gratuita (Salário igual ou inferior a 2 SM ou declare que não possua condições de demandar sem prejudicar o próprio sustento o de sua família) –
O valor dos honorários será de no MÍNIMO 10% e NO MÁXIMO 20% (salvo quando a parte for Fazendo Pública – que seguirá o rol do CPC):
Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical, excetuados os processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários advocatícios são devidos entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa
Justiça Gratuita
NOVO CPC:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.
Como cancelamento da OJ 331 do TST, tem se entendido que O ADVOGADO DEVERÁ TER PODERES ESPECÍFICOS PARA DECLARAR A HIPOSSUFICIÊCIA DA PARTE.
CLT:
O juiz poderá conceder o benefício de Justiça Gratuita de ofício, e este será pedido a qualquer tempo/grau de jurisdição, desde que na fase recursal, no prazo alusivo ao recursos.
JURISPRUDÊNCIA CORRESPONDENTE:
SÚMULA Nº 219 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO (alterada a redação do item I e acrescidos os itens IV a VI em decorrência do CPC de 2015) - Res. 204/2016, DEJT divulgado em 17, 18 e 21.03.2016
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: 
a) estar assistida por sindicato da categoria profissional;
b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família (art.14, § 1º, da Lei nº 5.584/1970). 
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo trabalhista.
III - São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego.
IV - Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência submete-se à disciplina do Código de Processo Civil (arts. 85, 86, 87 e 90).
V - Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical, excetuados os processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários advocatícios são devidos entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º).
VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais específicos de honorários advocatícios contemplados no Código de Processo Civil. (PERCENTUAL GRADUAL DO CPC/15)
SÚMULA 329:
Mesmo após a promulgação da CF/1988, permanece válido o entendimento consubstanciado na Súmula nº 219 do Tribunal Superior do Trabalho (o Novo CPC tbm não alterou esse entendimento).
SÚMULA Nº 383
RECURSO. MANDATO. IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. CPC DE 2015, ARTS. 104 E 76, § 2º (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 210/2016, DEJT divulgado em 30.06, 1º e 04.07.2016
I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter EXCEPCIONAL (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.
II – Verificada a IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO DA PARTE EM FASE RECURSAL, em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de 2015).
SÚMULA Nº 395: 
MANDATO E SUBSTABELECIMENTO. CONDIÇÕES DE VALIDADE (nova redação dos itens I e II e acrescido o item V em decorrência do CPC de 2015) - Res. 211/2016, DEJT divulgado em 24, 25 e 26.08.2016
I - Válido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda (§ 4º do art. 105 do CPC de 2015).
II – Se há previsão, no instrumento de mandato, de prazo para sua juntada, o mandato só tem validade se anexado ao processo o respectivo instrumento no aludido prazo. 
III - São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer (art. 667, e parágrafos, do Código Civil de 2002).
Só pode substabelecer o advogado que possua mandato expresso, entretanto, se há mandato, ainda que NÃO haja poderes específicos para tanto, ele poderá substabelecer, por se tratar de um direito do advogado.
IV - Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga passada ao substabelecente. 
A data da procuração deverá, por obvio, ser anterior ao substabelecimento.
V – Verificada a irregularidade de representação nas hipóteses dos itens II e IV, deve o juiz suspender o processo e designar prazo razoável para que seja sanado o vício, ainda que em instância recursal (art. 76 do CPC de 2015).
SÚMULA Nº 425 
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a AÇÃO RESCISÓRIA, a AÇÃO CAUTELAR, o MANDADO DE SEGURANÇA e os RECURSOS DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
SÚMULA 427:
Havendo pedido EXPRESSO de que as intimações e publicações sejam realizadas exclusivamente em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de outro profissional constituído nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo. (princípio da instrumentalidade das formas)
Instrução Normativa 39, TST:
Art. 16
Para efeito de aplicação do § 5º do art. 272 do CPC, NÃO é causa de nulidade processual a intimação realizada na pessoa de advogado regularmente habilitado nos autos, ainda que conste pedido expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam feitas em nome de outro advogado, se o profissional indicado não se encontra previamente cadastrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico, impedindo a serventia judicial de atender ao requerimento de envio da intimação direcionada. A decretação de nulidade não pode ser acolhida em favor da parte que lhe deu causa (CPC, art. 276).
SÚMULA Nº 436 
I - A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando representadas em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores, estão dispensadas da juntada de instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação.
II - Para efeitos do item anterior, é essencial que o signatário ao menos se declare exercente do cargo de procurador, NÃO bastando a indicação do número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
SÚMULA Nº 456 
REPRESENTAÇÃO. PESSOA JURÍDICA. PROCURAÇÃO. INVALIDADE. IDENTIFICAÇÃO DO OUTORGANTE E DE SEU REPRESENTANTE. (inseridos os itens II e III em decor-rência do CPC de 2015) - Res. 211/2016, DEJT divulgado em 24, 25 e 26.08.2016
I - É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não contenha, pelo menos, o nome do outorgante e do signatário da procuração, pois estes dados constituem elementos que os individualizam.
II – Verificada a irregularidade de representação da parte na instância originária, o juiz designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, extinguirá o processo, sem resolução de mérito, se a providência couber ao reclamante, ou considerará revel o reclamado, se a providência lhe couber (art. 76, § 1º, do CPC de 2015).
III – Caso a irregularidade de representação da parte seja constatada em fase recursal, o relator designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de2015).
OJ Nº 200, SDI-I 
MANDATO TÁCITO. SUBSTABELECIMENTO INVÁLIDO 
É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.
OJ Nº 255, SDI-I
MANDATO. CONTRATO SOCIAL. DESNECESSÁRIA AJUNTADA (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
O art. 75, inciso VIII, do CPC de 2015 (art. 12, VI, do CPC de 1973) não determina a exibição dos estatutos da empresa em juízo como condição de validade do instrumento de mandato outorgado ao seu procurador, salvo se houver impugnação da parte contrária.
OJ 286, SDI-I:
I - A juntada da ata de audiência, em que consignada a presença do advogado, desde que não estivesse atuando com mandato expresso, torna dispensável a procuração deste, porque demonstrada a existência de mandato tácito.
II - Configurada a existência de mandato tácito fica suprida a irregularidade detectada no mandato expresso.
OJ 304, SDI-I:
Atendidos os requisitos da Lei nº 5.584/70 (art. 14, § 2º), para a concessão da assistência judiciária, basta a simples afirmação do declarante ou de seu advogado, na petição inicial, para se considerar configurada a sua situação econômica.
OJ 384, SDI-I:
Os honorários advocatícios, arbitrados nos termos do art. 11, § 1º, da Lei nº 1.060, de 05.02.1950, devem incidir sobre o valor líquido da condenação, apurado na fase de liquidação de sentença, sem a dedução dos descontos fiscais e previdenciários.
OJ 349, SDI-I:
A juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo patrono, implica revogação tácita do mandato anterior.
OJ Nº 371, SDI-I
IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. SUBSTABE-LECIMENTO NÃO DATADO. INAPLICABILIDADE DO ART. 654, § 1º, DO CÓDIGO CIVIL (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Não caracteriza a irregularidade de representação a ausência da data da outorga de poderes, pois, no mandato judicial, ao contrário do mandato civil, não é condição de validade do negócio jurídico. Assim, a data a ser considerada é aquela em que o instrumento for juntado aos autos, conforme preceitua o art. 409, IV, do CPC de 2015 (art. 370, IV, do CPC de 1973).
FORAM CANCELADAS:
Súmula 164 PROCURAÇÃO. JUNTADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 (CANCELADA) - Res. 210/2016, DEJT divulgado em 30.06, 1º e 04.07.2016
O não-cumprimento das determinações dos §§ 1º e 2º do art. 5º da Lei nº 8.906, de 04.07.1994 e do art. 37, parágrafo único, do Código de Processo Civil importa o não-conhecimento de recurso, por inexistente, exceto na hipótese de mandato tácito.
OJ Nº 110 REPRESENTAÇÃO IRREGULAR. PROCURAÇÃO APENAS NOS AUTOS DE AGRAVO DE INSTRUMENTO (CANCELADA em decorrência do CPC de 2015) Res. 212/2016, DEJT divulgado em 20, 21 e 22.09.2016
A existência de instrumento de mandato apenas nos autos de agravo de instrumento, ainda que em apenso, não legitima a atuação de advogado nos processos de que se originou o agravo.
Nº 331 JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. MANDATO. PODERES ESPECÍFICOS DES-NECESSÁRIOS (DJ 09.12.2003) (CANCELADA) - Res. 210/2016, DEJT divulgado em 30.06, 1º e 04.07.2016
Desnecessária a outorga de poderes especiais ao patrono da causa para firmar declaração de insuficiência econômica, destinada à concessão dos benefícios da justiça gratuita.
PROCEDIMENTO COMUM NO PROCESSO DO TRABALHO:
Os procedimentos no PT se dividirão:
ORDINÁRIO
Acima de 40 Salários mínimos.
Súmula Nº 263 (Essa súmula se aplicará somente ao procedimento ORDINÁRIO! Já que no sumaríssimo há legislação específica na CLT)
PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRI-GATÓRIA DEFICIENTE (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 2015).
SUMARÍSSIMO
Aplica-se aos dissídios individuais, cujo valor não excedam 40 Salários Mínimos (esse valor será verificado conforme o SM da data do ajuizamento da reclamação).
NÃO se aplica quando houver administração direta, autárquica ou fundacional litigando!!
Requisitos da Petição Inicial do Sumaríssimo:
Pedido certo e/ou determinado (texto expresso da CLT – Art. 852-B): mas deverá ser entendido que o pedido deve ser certo + determinado + líquido.
Informar o nome + endereço correto do reclamado já que no sumaríssimo NÃO há citação por edital.
Caso o reclamante NÃO traga o pedido líquido + indicação do nome e endereço do reclamado acarretará o ARQUIVAMENTO do feito + condenação do reclamado em custas. – Texto EXPRESSO DA CLT no Art. 852-B, ou seja, em NÃO havendo omissão NÃO será aplicado o NCPC/15.
Prova Testemunhal:
Será de no máximo 02 testemunhas para cada parte – que comparecerão independentemente de intimação/notificação ou de apresentação de Rol.
Caso ela NÃO compareça; o juiz determinará o adiamento da audiência, caso a parte demonstre que a testemunha foi convidada, e mandará intimar a testemunha – e se ainda assim ela não compareça o juiz determinará a sua condução coercitiva.
NÃO se aplica ao PT o art. 459 do NCPC – ou seja, a inquirição de testemunhas deveria ser feita com mediação do juiz, NÃO podendo ser feita de forma direta pelas partes.
Prova Pericial:
Haverá prova pericial: - quando decorrer de uma imposição da lei (ex. pedido de adicional de insalubridade/periculosidade Art. 192, CLT) OU - quando for exigida para a prova do fato (ex. comprovar uma doença do trabalho).
As partes possuem a faculdade para apresentar seus assistentes técnicos – que apresentarão laudos no mesmo prazo do perito judicial.
Do Laudo do Perito as partes possuem um prazo COMUM DE CINCO DIAS!! 
Prazo comum é aquele que correrá igualmente para ambas as partes, diferentemente é o prazo SUCESSIVO que correrá PRIMEIRO para o autor (reclamante) e quando esgotado, somente aí começará a correr para o réu (reclamante). 
Interrupção da Audiência:
Havendo a interrupção da audiência o seu prosseguimento deverá ocorrer em no máximo 30 dias!
Ajuizada (RT) Vara do Trabalho Notificação (48 horas) Audiência UNA
Do ajuizamento da RT até o julgamento (que ocorrerá em audiência) deverá haver um prazo de no máximo 15 DIAS;
Caso haja uma interrupção, a audiência em prosseguimento (em que será proferida a sentença) em até no máximo 30 DIAS.
SUMÁRIO – DISSÍDIOS DE ALÇADA
Até 2 Salários Mínimos: não cabe recurso, pois são processos de única instância.
Salvo o extraordinário por inconstitucionalidade.
DAS AUDIÊNCIAS NO PROCESSO DO TRABALHO:
As audiências serão públicas, salvo quando contrariar o interesse social!
Obs¹: NÃO se aplica ao PT o sistema de audiências de mediação/conciliação previstos no NCPC!!
Horário das Audiências:
Ocorrerá das 8 às 18 horas – com duração máxima de 5 horas, salvo causas urgentes.
Tolerância para o atraso do JUIZ: no máximo de 15 minutos para o começo da primeira audiência da pauta do dia (CLT – Art. 815).
(Processo Civil – 30 minutos)
Tolerância para o atraso das PARTES: NÃO há qualquer prazo de tolerância. A consequência do atraso é a mesma que a do não comparecimento em audiência.
Notificação das Partes para Comparecimento em Audiência:
Ao receber a RT o servidor, no prazo de 48 horas, irá notificar a parte para comparecer em audiência.
Distribuição da RT: deverá ocorrer rigorosamente pela ordem de entrada da RT em juízo 
– NÃO haverá qualquer prejuízo se a RT for distribuída por sorteio (princípio da transcendência), então será válida.
A notificação será via postal + Aviso de Recebimento.
 Poderá assinar o AR: Quem possuir poderes para receber a notificação, o zelador/porteiro/qualquer empregado do prédio comercial ou pode ser deixada na caixa postal da empresa.
Obs. Caixa Postal – na verdade o carteiro deixa apenas um aviso de que há uma notificação para ser recebida diretamente nos correios.
Presunção de Recebimento:A notificação é postada em 48 horas e PRESUME-SE recebida também em um prazo de 48 horas: cabendo ao reclamado informar que NÃO recebeu o AR dentro do prazo. (Súmula 16, TST).
Notificação Por Edital (Procedimento Ordinário):
Poderá ocorrer quando o réu criar embaraços para o recebimento da notificação OU ele não for encontrado para ser notificado.
Audiência:
Será na primeira data desimpedida depois de 5 dias da notificação. (O prazo da defesa no Processo do Trabalho é de cinco dias, que é o prazo mínimo para a audiência, já que a defesa é apresentada em audiência).
Forma da Audiência:
Procedimento ORDINÁRIO: será CONTÍNUA, ou seja, deverá ser una, mas se houver uma absoluta impossibilidade, poderá ser dividida a critério do juiz. (Art. 849, CLT)
Trâmite das Audiências:
	Audiência Inicial
	Audiência de Instrução:
	Audiência de Julgamento:
	Pregão
	Pregão
	Pregão
	1º Tentativa de Conciliação
	Depoimento das partes:
1º - Autor 2º Réu
	
SENTENÇA! (Data da publicação da sentença)
	Leitura da Inicial – se não dispensada
	Oitiva das Testemunhas (1º do autor/2º do réu), Peritos e Técnicos.
	*A partir dessa data começará a correr o prazo do RO.
	Apresentação da defesa oral (20 MINUTOS)
	Razões Final oral (10 MINUTOS improrrogáveis)
	
	Intimação das partes para a instrução
	2º Tentativa de Conciliação 
	
	
	intimação para audiência de Julgamento
	
Obs¹: NÃO se aplica ao PT o art. 459 do NCPC – ou seja, a inquirição de testemunhas deveria ser feita com mediação do juiz, NÃO podendo ser feita de forma direta pelas partes.
Procedimento SUMARÍSSIMO: será UNA, devendo o julgamento ser proferida na própria audiência. (Art. 852-C, CLT)
Trâmite da audiência:
	Pregão
	1º Tentativa Conciliatória
	Leitura da Petição Inicial, se não dispensada
	Apresentação da Defesa ORAL (Prazo de 20 minutos)
	Manifestação ORAL das partes quanto aos documentos apresentados (caso o volume de documentos for excessivo o juiz poderá adiar a audiência)
	Depoimento das Partes (1º Autor – 2º Réu)
	Oitiva de Testemunhas (1º Autor – 2º Réu)
	Oitiva de Peritos e Técnicos
	2ª Tentativa Conciliatória
	Sentença
Obs¹: NÃO haverá Razões Finais em Audiência UNA. 
A audiência pode ser interrompida, em caso de carta precatória para oitiva de testemunhas/prova pericial a ser produzida/impossibilidade de manifestação quanto aos documentos apresentados deverá ser remarcada para 30 dias.)
Por isso, caso haja apresentação de documentos por uma das partes a outra terá o direito de se manifestar imediatamente em audiência, a não ser que seja impossível tal manifestação, quando o juiz determinará nova data para a manifestação e continuação da audiência.
Obs²: NÃO se aplica ao PT o art. 459 do NCPC – ou seja, a inquirição de testemunhas deveria ser feita com mediação do juiz, NÃO podendo ser feita de forma direta pelas partes.
Comparecimento em Audiência:
PODERÁ SER REPRESENTADO/SUBSTITUÍDO:
	
	
QUANDO
	
QUEM
	
O que ocorre com a AUDIÊNCIA:
	
RECLAMANTE
	
Doença*² 
Outro Motivo Poderoso
	Sindicato
Outro empregado da mesma atividade profissional*¹
	
ADIADA
	
RECLAMADO
	
SEMPRE
	Por um gerente ou outro preposto (salvo doméstico*³ + Micro/Pequena empresa, o preposto deve ser empregado da empresa).
	
OCORRE NORMALMENTE A AUDIÊNCIA
*¹O sindicato/outro empregado NÃO podem confessar/transigir/renunciar/desistir/receber intimação – posto que essas pessoas só aparecem para evitar o arquivamento da Reclamação.
*² Doença é um motivo poderoso/ponderoso.
*³ Doméstico – qualquer pessoa da entidade familiar pode ser preposto // Micro e Pequena Empresa – qualquer 3º com conhecimento dos fatos pode ser preposto.
NÃO comparecimento das partes em Audiência:
AUDIÊNCIA INICIAL/UNA:
Reclamante: Arquivamento do Processo (Sentença sem julgamento do mérito – Cabe RO)
Reclamado: Revelia + Confissão quanto a matéria de fato.
Obs.: O comparecimento somente do ADVOGADO não afasta a revelia, ainda que munido de procuração.
Só será afastada a revelia, caso seja apresentado atestado médico que confirme a impossibilidade de locomoção do reclamado.
AUDIÊNCIA DE INSTRUNÇÃO:
É a audiência em que as partes devem prestar DEPOIMENTO PESSOAL + produção de provas, devendo ser intimadas especificamente para tal ato. 
No caso de FALTA:
Reclamante: Confissão ficta.
Reclamado: Confissão ficta.
((Depoimento pessoal não é direito da reclamante/reclamado, deverá ser requisitado pela parte contrária ou determinado pelo juiz, haja vista de que quem o presta não tem a obrigação de falar a verdade))
A função do depoimento é provocar a confissão real do depoente, é um meio de prova.
A confissão ficta poder ser confrontada com a prova pré-constituída nos autos, NÃO implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores.
A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo > O juiz pode inclusive marcar outra audiência para ouvir a parte que não compareceu à audiência anterior e foi considerado revel.
ADIADA A INSTRUÇÃO, após contestada a ação (após os depoimentos) – não acarretará qualquer prejuízo o seu não comparecimento.
Art. 848, CLT
Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. 
 § 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.
JURISPRUDIÊNCIA SOBRE O TEMA:
Súmula Nº 377, TST: 
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado.
Súmula 644, STF:
Ao titular do cargo de procurador de autarquia não se exige a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em Juízo
Súmula 436, TST:
I - A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando representadas em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores, estão dispensadas da juntada de instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação.
II - Para os efeitos do item anterior, é essencial que o signatário ao menos declare-se exercente do cargo de procurador, não bastando a indicação do número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
Súmula Nº 456, TST:
REPRESENTAÇÃO. PESSOA JURÍDICA. PROCURAÇÃO. INVALIDADE. IDENTIFICAÇÃO DO OUTORGANTE E DE SEU REPRESENTANTE. (inseridos os itens II e III em decorrência do CPC de 2015) - Res. 211/2016, DEJT divulgado em 24, 25 e 26.08.2016
I - É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não contenha, pelo menos, o nome do outorgante e do signatário da procuração, pois estes dados constituem elementos que os individualizam.
II – Verificada a irregularidade de representação da parte na instância originária, o juiz designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, extinguirá o processo, sem resolução de mérito, se a providência couber ao reclamante, ou considerará revel o reclamado, se a providência lhe couber (art. 76, § 1º, do CPC de 2015).
III – Caso a irregularidade de representação da parte seja constatada em fase recursal, o relator designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de2015).
OJ 318 – SDI-I, TST:
Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias detentoras de personalidade jurídica própria, devendo ser representadas pelos procuradores que fazem parte de seus quadros ou por advogados constituídos.
Súmula 9, TST:
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamentodo processo.
Súmula Nº 74, TST:
CONFISSÃO (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. 
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
Súmula 122, TST:
A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.
OJ 152, SDI-I:
Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT.
Obs.: A fazenda pública poderá até ser revel (não comparecimento da reclamada em audiência), mas não sofrerá os efeitos materiais da revelia quando estiver litigando sobre de direitos indisponíveis (direito público primário é indisponível) – livro Fazenda Público em Juízo.
OJ 245, SDI-I:
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência.
Súmula 16, TST:
Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.
OJ Nº 392, SDI-I
PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AJUIZAMENTO DE PRO-TESTO JUDICIAL. MARCO INICIAL (atualizada em decorrência do CPC de 2015) (republicada em razão de erro material) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016
O protesto judicial é medida aplicável no processo do trabalho, por força do art. 769 da CLT e do art. 15 do CPC de 2015. O ajuizamento da ação, por si só, interrompe o prazo prescricional, em razão da inaplicabilidade do § 2º do art. 240 do CPC de 2015 (§ 2º do art. 219 do CPC de 1973), incompatível com o disposto no art. 841 da CLT.
Súmula 30, TST:
Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença.
Súmula 197, TST:
O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença conta-se de sua publicação.
Súmula 30, TST:
Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
A RT poderá ser ESCRITA ou VERBAL (com base no princípio da simplicidade/informalidade).
Reclamação Verbal – será primeiramente distribuída e depois reduzida a termo, e para fazê-lo o reclamante deverá apresentar-se em 5 dias ao cartório ou à secretaria, salvo motivo de força maior – sob pena de sofrer a penalidade de perempção por 6 meses
Requisitos da Petição Inicial:
Endereçamento (conforme o CPC/15 – exigindo até o endereço eletrônico, RG/CPF e endereço com CEP – já que na JT as citações/intimações serão pelos Correios).
Qualificação das partes 
Fatos e Fundamentos jurídicos (causa de pedir)
Pedido certo E determinado
Assinatura
NÃO são requisitos:
Protesto por provas
Citação Inicial (este NÃO é mais requisito sequer no Processo Comum)
VALOR DA CAUSA: somente se exigirá no Procedimento Sumaríssimo (Carlos Henrique Bezerra Leite) + Mandado de Segurança (Lei do MS)
Nos outros casos (ordinário/sumário) será o JUIZ quem indicará o Valor da Causa – no dia da audiência (após a defesa e antes da instrução) as partes poderão impugnar esse valor em RAZÕES FINAIS.
Essa decisão do juiz do juiz é uma decisão interlocutória da qual caberá PEDIDO DE REVISÃO que será julgado em QUARENTA E OITO HORAS pelo presidente do TRT.
Obs¹: Em regra as decisões interlocutórias NÃO são recorríveis de imediato.
PEDIDO DE REVISÃO:
Lei 5584/70
Art. 2.º Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e, não havendo acordo, o Presidente da Junta ou o Juiz, antes de passar a instrução da causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada, se este for indeterminado no pedido. 
§ 1.º Em audiência, ao aduzir razões finais, poderá qualquer das partes impugnar o valor fixado e, se o juiz o mantiver, pedir revisão da decisão, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente do Tribunal Regional.
 § 2.º O pedido de revisão, que não terá efeito suspensivo, deverá ser instruído com a petição inicial e a Ata da Audiência, com cópia autenticada pela Secretaria da Junta, e será julgado em 48 (quarenta e oito) horas, a partir do seu recebimento pelo Presidente do Tribunal Regional. 
§ 3.º Quando o valor fixado para a causa, na forma deste artigo, não exceder de 2 (duas) vezes o salário mínimo vigente na sede do Juízo, será dispensável o resumo dos depoimentos, devendo constar da Ata a conclusão da Junta quanto à matéria de fato. § 4.º Salvo se versarem sobre matéria constitucional, nenhum recurso caberá das sentenças proferidas nos dissídios da alçada a que se refere o parágrafo anterior, considerado, para esse fim, o valor do salário mínimo à data do ajuizamento da ação”.
Jurisprudência Aplicável:
Súmula 71, TST:
A alçada é fixada pelo valor dado à causa na data de seu ajuizamento, desde que não impugnado, sendo inalterável no curso do processo.
Súmula 263, TST:
PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA DEFICIENTE (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 2015).
Súmula Nº 214, TST:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as deci-sões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
FORAM CANCELADAS:
OJ Nº 155, SDI-II
AÇÃO RESCISÓRIA E MANDADO DE SEGURANÇA. VA-LOR ATRIBUÍDO À CAUSA NA INICIAL. MAJORAÇÃO DE OFÍCIO. INVIABILIDADE. (CANCELADA) - Res. 206/2016, DEJT divulgado em 18, 19 e 20.04.2016
Atribuído o valor da causa na inicial da ação rescisória ou do man-dado de segurança e não havendo impugnação, nos termos do art. 261 do CPC, é defeso ao Juízo majorá-lo de ofício, ante a ausência de amparo legal. Inaplicável, na hipótese, a Orientação Jurisprudencial da SBDI-II nº 147 e o art. 2º, II, da Instrução Normativa nº 31 do TST.
CONCILIAÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO:
SEMPRE caberá a conciliação no Processo do Trabalho, inclusive após o transito em julgado/ sentença de liquidação / dissídios coletivos 
Mas é FACULDADE do juiz a homologação de acordo e deste ato judicial NÃO caberá Mandado de Segurança (Súmula 418, TST):
- A sentença homologatória de acordo irá transitar em julgado na data da sua publicação (Súmula 100, V, TST) – sendo irrecorrível, cabendo apenas AçãoRescisória para questioná-la.
Obs¹: sentença homologatória de acordo no PROCESSO COMUM é questionada via Ação Anulatória.
As contribuições Previdenciárias incidirão sobre o valor do acordo homologado em juízo após o trânsito em julgado (OJ 376, TST).
A sentença condenatória, que transitou em julgado, determinou a porcentagem de verbas de natureza jurídica indenizatória ou salarial das parcela essa mesma proporcionalidade da natureza das parcelas tem que OBRIGATORIAMENTE ser respeitada no acordo realizado após o trânsito em julgado!!!
Jurisprudência Aplicável:
Súmula 418, TST:
A concessão de liminar ou a homologação de acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
Súmula 100, TST:
I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subsequente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não.
II - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em momentos e em tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória do trânsito em julgado de cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial que possa tornar insubsistente a decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar o recurso parcial. 
III - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial. 
IV - O juízo rescindente não está adstrito à certidão de trânsito em julgado juntada com a ação rescisória, podendo formar sua convicção através de outros elementos dos autos quanto à antecipação ou postergação do "dies a quo" do prazo decadencial.
 V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial. 
VI - Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente começa a fluir para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a partir do momento em que tem ciência da fraude.
VII - Não ofende o princípio do duplo grau de jurisdição a decisão do TST que, após afastar a decadência em sede de recurso ordinário, aprecia desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento. 
VIII - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recur-sal, sem ter sido aviado o recurso próprio, não tem o condão de afas-tar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial do prazo decadencial para a ação rescisória. 
IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subseqüente, o prazo decadencial para ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT. 
X - Conta-se o prazo decadencial da ação rescisória, após o decurso do prazo legal previsto para a interposição do recurso extraordinário, apenas quando esgotadas todas as vias recursais ordinárias.
OJ 376, SDI-I, TST:
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo.
Súmula 187, TST:
A correção monetária não incide sobre o débito do trabalhador reclamante.
Súmula 200, TST:
Os juros de mora incidem sobre a importância da condenação já corrigida monetariamente.
Súmula 211, TST:
Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação.
Súmula 304, TST:	
Os débitos trabalhistas das entidades submetidas aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial estão sujeitos a correção monetária desde o respectivo vencimento até seu efetivo pagamento, sem interrupção ou suspensão, não incidindo, entretanto, sobre tais débitos, juros de mora.
Súmula 401, TST:
Os descontos previdenciários e fiscais devem ser efetuados pelo juízo executório, ainda que a sentença exequenda tenha sido omissa sobre a questão, dado o caráter de ordem pública ostentado pela norma que os disciplina. A ofensa à coisa julgada somente poderá ser caracterizada na hipótese de o título exequendo, expressamente, afastar a dedução dos valores a título de imposto de renda e de contribuição previdenciária.
RESPOSTA DO RÉU:
No Processo do Trabalho poderá ser arguida por:
EXCEÇÕES:
Exceção de Incompetência Relativa (NÃO APLICANDO O CPC, já que a CLT não é omissa quanto a esse ponto!!)
Exceção de Suspeição/Impedimento
CLT:
Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou incompetência.
 § 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa. 
 § 2º - Das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final
Apresentada exceção de incompetência será aberto prazo de 24 horas – IMPRORROGÁVEIS (Art. 800, CLT) ao exceto (autor da RT, quem deu causa à exceção, devendo a resposta à essa exceção seja proferida na audiência que se seguir.
A exceção de incompetência será alegada no prazo da defesa! 
Quando o juiz decide a exceção, será por decisão interlocutória, sendo em regra irrecorrível de imediato.
SALVO quando essa decisão for terminativa do feito, que é quando o juiz acolhe a exceção, e o remete para TRT diferente do original, em que a RT foi proposta.
Então a parte irá recorrer da interlocutória via RECURSO ORDINÁRIO de competência do tribunal originário.
Obs¹: O Artigo 340 do CPC – NÃO se aplica ao PROCESSO DO TRABALHO – já que toda a defesa trabalhista é apresentada em audiência – seja escrita ou oral - (e o código de processo civil fala em protocolar a alegação de incompetência no foro de domicílio do réu).
Exceção de Suspeição
Nas exceções de suspeição/impedimento, os sujeitos passivos são: Juiz/MP/Auxiliares da Justiça/Demais sujeitos Imparciais do Processo.
Mas só haverá SUSPENSÃO do processo no caso de suspeição do JUIZ!!
Obs.: A decisão que declara a suspeição/incompetência é uma interlocutória, da qual NÃO cabe recurso de imediato.
Para a CLT o juiz será SUSPEITO:
Inimizade pessoal
Amizade intima 
Parentesco por consanguinidade ou afinidade até o terceiro grau civil (DOUTRINA/JURISPRUDÊNCIA IMPEDIMENTO).
Interesse particular na causa
A doutrina entende que se aplicará os Artigos 144/145 do CPC ao Processo do Trabalho, por a CLT ter sido omissa na diferenciação entre suspensão/impedimento.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge,companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
RITO DA DECLARAÇÃO DE SUSPEIÇÃO/IMPEDIMENTO:
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.
§ 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr;
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente.
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado.
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
Obs¹:
Grande parte da Doutrina + Jurisprudência diz que se aplica o rito do Art. 176 para os julgamentos de suspeião/impedimento. Entretanto o art. 802, CLT, NÃO foi expressamente revogado, então pode cair seu texto expresso na lei trabalhista na prova:
Art. 802 - Apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quarenta e oito) horas, para instrução e julgamento da exceção.
§ 1º - Nas Juntas de Conciliação e Julgamento e nos Tribunais Regionais, julgada procedente a exceção de suspeição, será logo convocado para a mesma audiência ou sessão, ou para a seguinte, o suplente do membro suspeito, o qual continuará a funcionar no feito até decisão final. Proceder-se-á da mesma maneira quando algum dos membros se declarar suspeito.
 § 2º - Se se tratar de suspeição de Juiz de Direito, será este substituído na forma da organização judiciária local.
Obs¹: Na prova é preciso observar se o examinador deseja a resposta de acordo com o CPC, que é a mais correta, ou se ele exige o conhecimento do texto expresso do 802, CLT.
CONTESTAÇÃO:
Aplicará o entendimento do CPC: 
CONTESTAÇÃO + PRELIMINARES DE CONTESTAÇÃO + RECONVENÇÃO – tudo em uma mesma peça!!!
Poderá alegar/impugnar: Incompetência Absoluta/ Valor da Causa/Concessão de Justiça Gratuita – em PRELIMINAR de contestação.
A exceção de incompetência material (alegada em preliminar de contestação) é TERMINATIVA DO FEITO – dessa decisão caberá RECURSO ORDINÁRIO.
Impugnação do Valor da Causa
Será alegado via preliminar de contestação (Art. 293, NCPC) – nesse caso se aplica o CPC.
CONTESTAÇÃO:
Princípio da Eventualidade:
Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do auto.
Toda a matéria de defesa: é toda mesmo, ainda que incompatíveis entre si!!
Obs¹: NÃO É OBRIGATÓRIO A ESPECIFICAÇÃO DE PROVAS NA CONTESTAÇÃO ou da PETIÇÃO INICIAL (não se aplica essa exigência do Processo Civil ao Processo do Trabalho!!).
Princípio da Impugnação Específica:
O reclamado deverá impugnar ponto a ponto da petição Inicial, não podendo se utilizar da defesa por negativa geral, nesse ponto se aplicando o NCPC.
CPC:
Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato;
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
COMPENSAÇÃO 
A compensação é uma forma de extinção de obrigações – é matéria de MÉRITO – DEVENDO ser arguida na CONTESTAÇÃO, não podendo ser determinada de ofício – sendo cabível quando reclamante e reclamado forem credores e devedores reciprocamente.
A compensação só poderá ocorrer entre dívidas de natureza trabalhista.
Está limitada ao valor da condenação – NÃO podendo o reclamado querer receber valor além do que o reclamante teria para receber na RT.
DEDUÇÃO:
É um abatimento! É diminuir do valor da condenação aquilo que já foi pago sobre o título.
É possível que o juiz determine de ofício, já que visa a impedir o enriquecimento ilícito.
RETENÇÃO:
São matérias de defesa, devem ser obrigatoriamente ser arguida na contestação para que o juiz possa determinar a retenção;
RECONVENÇÃO:
A reconvenção é um instituto que NÃO consta na CLT, então irá se seguir o rito do NCPC, ou seja, a reconvenção virá DENTRO da contestação.
Art. 343, CPC
Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito NÃO obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.
§ 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.
§ 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a RECONVENÇÃO DEVERÁ SER PROPOSTA EM FACE DO AUTOR, TAMBÉM NA QUALIDADE DE SUBSTITUTO PROCESSUAL. (A reconvenção será proposta contra o sindicato, mesmo que ele seja apenas substituto processual dos trabalhadores).
§ 6o O réu

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