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relatorio de ensaio de tração

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Prévia do material em texto

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
Centro Ciências Tecnológicas - CCT 
Curso de Engenharia de Controle e Automação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE ENGENHARIA 
RELATÓRIO DA PRATICA 5 
ENSAIO DE TRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Mário Yoichi Minami Matricula: 1010908 2013.1 
Disciplina: Materiais de Engenharia Professora: Flávia Sala: L17 
 
1 
 
Resumo 
 
 Nesta prática aprendemos a fazer o teste de tração por meio de uma máquina universal de 
ensaios (INSTRON 4484) utilizando dois tipos de materiais distintos (metálico e polimérico). Com 
os dados obtidos vimos como é traçado a curva de tensão-deformação, onde é mostrado as 
características de deformação do material quando submetido a uma carga crescente. Após a coleta de 
todos os dados foi feito um cálculo estatístico com os resultados colhidos para a obtenção do valor 
verdadeiro da tensão máxima. 
 
 
Introdução 
 
 O ensaio de tração é uma das ferramentas mais utilizadas para obtenção de várias informações 
relacionadas a propriedades mecânicas de um dado material mediante a utilização de uma pequena 
amostra padronizada chamada de corpo de prova ou proveta (figura1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para o ensaio utiliza-se uma máquina universal INSTRON 4484 (figura 2). As extremidades 
do corpo de prova são fixadas à máquina (figura 3). Após “zerar” a máquina aplica-se uma carga 
variável “esticando” a peça a uma velocidade constante. A variação do comprimento é determinada 
por um sensor de deslocamento chamado de extensômetro. O ensaio continua até o momento da 
ruptura ou extensão máxima da amostra, dentro da escala do instrumento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Corpos de provas ou provetas. 
Figura 2. Máquina universal de ensaios INSTRON 4484. Figura 3. Detalhe de fixação do corpo de prova. 
2 
 
Os dados de força e deslocamento são convertidos em tensão e deformação, respectivamente 
com os quais traçamos a curva de tensão-deformação onde obtemos várias informações sobre o 
material [1]. Na figura 4 um exemplo da curva e as informações obtidas para uma determinada liga 
de alumínio. Na figura 5 curvas genéricas sem escala para as classes de diferentes materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como o ensaio é destrutivo só poderemos fazer um teste por amostra. A maior quantidade de 
ensaios dará um maior grau de exatidão, por isso a importância de utilizarmos as ferramentas 
estatísticas para termos um valor mais próximo do real. Desta forma o valor verdadeiro da medição 
será dado por: 
 
 
 
ݑത = ̅ݔ ± ߜ 
 
Onde: 
 
ݑത = ݉é݀݅ܽ ݎ݈݁ܽ 
̅ݔ = ݉é݀݅ܽ ݁ݏݐ݅݉ܽ݀ܽ ݀݁ ࢔ ܽ݉݋ݏݐݎܽݏ 
ߜ = ܮ݅݉݅ݐ݁ ݀݁ ܿ݋݂ܾ݈݊݅ܽ݅݅݀ܽ݀݁ 
 
 
 
 
O limite de confiabilidade ߜ é determinado por: 
 
 
 
ߜ =
ݐ ∙ ݏ
√݊
 
 
ݐ = ݒ݈ܽ݋ݎ ݋ܾݐ݅݀݋ ݀ܽ ݐܾ݈ܽ݁ܽ ݁ݏݐܽݐíݏݐ݅ܿܽ 
ݏ = ݀݁ݏݒ݅݋ ݌ܽ݀ݎã݋ 
݊ = ݊ݑ݉݁ݎ݋ ݀݁ ܽ݉݋ݏݐݎܽݏ 
 
 
 
 
Figura 4. Curva Tensão-Deformação de uma liga de alumínio 
 [1] Askeland 
 
Figura 5. Curva Tensão-Deformação referentes a tração de 
diferentes materiais. [1] Askeland 
 
 
Equação 1 
 
Equação 2 
3 
 
Tabela 1. distribuição t de student com n graus de liberdade [2]. 
 
 
 
 
O desvio padrão ݏ é dado por: 
 
 
 
ݏ = ඩ
1
݊ − 1
෍(ݔ௜ − ̅ݔ)ଶ
௡
௜ୀଵ
 
 
 
 
 
 Todos os procedimentos do ensaio, metodologias, corpo de provas, etc. seguem os critérios 
estabelecidos por várias normas da ASTM (American Society for Testing and Material) que foram 
posteriormente normatizados e adaptados para o padrão adotado pelo nosso país pela [4] ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), sendo elas: 
 Ensaio de tração para materiais metálicos: ABNT NBR 6152 
 Ensaio de tração para materiais geossintéticos: ABNT NBR 12824 
 Ensaio de tração para componentes cerâmicos: ABNT 15270 
 
 
 
 
Objetivos 
 
 
 O objetivo desta experiência é submeter corpos de prova metálicos e poliméricos a um ensaio de 
tração seguindo os procedimentos anteriormente descritos. Os dados coletados do módulo, tensão 
máxima, tensão na ruptura, deformação, tensão de escoamento, carga máxima e extensão máxima 
decorrentes dos ensaios serão analisados e confrontados com os resultados realizados no semestre 
passado dos materiais que supostamente são os mesmos. 
 
 
 
 
n
B icaudal 50% 60% 70% 80% 90% 95% 98% 99% 99,50% 99,80% 99,90%
1 1 1,376 1,963 3,078 6,314 12,71 31,82 63,66 127,3 318,3 636,6
2 0,816 1,061 1,386 1,886 2,92 4,303 6,965 9,925 14,09 22,33 31,6
3 0,765 0,978 1,25 1,638 2,353 3,182 4,541 5,841 7,453 10,21 12,92
4 0,741 0,941 1,19 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604 5,598 7,173 8,61
5 0,727 0,92 1,156 1,476 2,015 2,571 3,365 4,032 4,773 5,893 6,869
6 0,718 0,906 1,134 1,44 1,943 2,447 3,143 3,707 4,317 5,208 5,959
7 0,711 0,896 1,119 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499 4,029 4,785 5,408
8 0,706 0,889 1,108 1,397 1,86 2,306 2,896 3,355 3,833 4,501 5,041
9 0,703 0,883 1,1 1,383 1,833 2,262 2,821 3,25 3,69 4,297 4,781
10 0,7 0,879 1,093 1,372 1,812 2,228 2,764 3,169 3,581 4,144 4,587
F (t )
 
Equação 3 
4 
 
Materiais e Métodos 
 
 
Materiais: 
 2(dois) corpos de provas numerados de material metálico; 
 2(dois) corpos de provas numerados de material polimérico. 
 
 
Método: 
 Máquina universal de ensaios INSTRON 4484; 
 Paquímetro Mitutoyo precisão 0,05. 
 
 
Procedimento 
 
Com a utilização do paquímetro foram coletadas as medidas dos corpos de provas e 
compilados na tabela 2. 
 
Tabela 2. medidas dos corpos de prova 
Corpo de prova Espessura (mm) Largura (mm) Comprimento (mm) 
METAL 1 2,95 12,85 65,00 
METAL 2 3,00 13,00 65,00 
POLIMÉRICO 1 2,80 14,00 65,00 
POLIMÉRICO 2 2,85 14,95 65,00 
 
Posteriormente fixou-se cada corpo de prova no equipamento, e foi iniciado os testes para cada 
provete. A velocidade adotada para os testes foram os seguintes: 
 
 Metal 1: 5mm/minuto 
 Metal 2: 5mm/minuto 
 Polimérico 1: 10mm/minuto 
 Polimérico 2: 20mm/minuto 
 
 
Com os dados da área do provete e da carga máxima, faz-se o cálculo da tensão máxima: 
 
 
 
 
௠ܶ௔௫ =
ܥ௠௔௫
ܣ௢
 
 
௠ܶ௔௫ = ܶ݁݊ݏã݋ ݉áݔ݅݉ܽ 
ܥ௠௔௫ = ܥܽݎ݃ܽ ݉áݔ݅݉ܽ 
ܣ௢ = áݎ݁ܽ ݀ܽ ݏ݁çã݋ ݐݎܽ݊ݏݒ݁ݎݏ݈ܽ ݀݋ ݌ݎ݋ݒ݁ݐ݁ 
 
 
 
 
 
Equação 4 
5 
 
Existe uma diferença entre o valor calculado da tensão máxima com o valor medido. Para o 
cálculo percentual desse erro utiliza-se a equação 5. 
 
 
 
 
 
ܧݎݎ݋% = 
|்೘೐೏೔೏೚ି்೎ೌ೗೎ೠ೗ೌ೏೚|
்೎ೌ೗೎ೠ೗ೌ೏೚
× 100] 
 
 
 
 
O cálculo da deformação é dado por: 
 
 
 
ߝ =
݈௙௜௡௔௟ − ݈௜௡௜௖௜௔௟
݈௜௡௜௖௜௔௟
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equação 5 
 
Equação 6 
6 
 
Resultados e discussões 
Ensaio 1 
 
Corpo de prova Espessura (mm) Largura (mm) Comprimento (mm) 
METAL 1 2,95 12,85 65,00 
 
Metal Módulo (MPa) 
Tensão 
Máxima 
(MPa) 
Tensão na 
Ruptura 
(MPa) 
Deformação 
Na ruptura 
(%) 
Tensão no 
Escoamento 
(MPa) 
Carga 
máxima 
(kN) 
Extensão 
Máxima 
(mm) 
Metal 1 36580 374 136,8 18,7 212 14 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6. Detalhe do provete no início da fratura. Figura 7. Detalhe da fratura. 
Figura 9. Curva tensão-deformação. 
Figura 8. Detalhe da fratura. 
7 
 
Ensaio 2 
 
Corpo de prova Espessura (mm) Largura (mm) Comprimento (mm) 
METAL 2 3,00 13,00 65,00 
 
Metal Módulo (MPa) 
Tensão 
Máxima 
(MPa) 
Tensão na 
Ruptura 
(MPa) 
Deformação 
Na ruptura 
(%) 
Tensão no 
Escoamento(MPa) 
Carga 
máxima 
(kN) 
Extensão 
Máxima 
(mm) 
Metal 2 25060 487,7 80,4 19 159,7 19 8,8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10. Detalhe da fratura. 
Figura 11. Curva tensão-deformação. 
Figura 8. Detalhe da fratura. 
 
Ensaio 3 
 
Corpo de prova Espessura (mm)
POLIMÉRICO 1 
 
Polímero Módulo (MPa) 
Tensão 
Máxima
(MPa)
Polimérico 1 940 30,3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12. Detalhe do provete no início da estricção
Espessura (mm) Largura (mm) 
2,80 14,00 
Tensão 
Máxima 
(MPa) 
Tensão 
na 
Ruptura 
(MPa) 
Deformação 
Na ruptura 
(%) 
Tensão no 
Escoamento 
(MPa) 
30,3 - - 31,2 
do provete no início da estricção. Figura 13. Detalhe da estricção. “pescoço”
Figura 14. Curva tensão-deformação. 8 
Comprimento (mm) 
65,00 
Carga 
máxima 
(kN) 
Extensão 
Máxima 
(mm) 
1,2 9,56 
 
Detalhe da estricção. “pescoço” 
9 
 
Ensaio 4 
 
Corpo de prova Espessura (mm) Largura (mm) Comprimento (mm) 
POLIMÉRICO 2 2,85 14,95 65,00 
 
Polímero Módulo (MPa) 
Tensão 
Máxima 
(MPa) 
Tensão 
na 
Ruptura 
(MPa) 
Deformação 
Na ruptura 
(%) 
Tensão no 
Escoamento 
(MPa) 
Carga 
máxima 
(kN) 
Extensão 
Máxima 
(mm) 
Polimérico 2 910 31,4 10,5 30 14,2 1,3 8,9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Norma de ensaio mecânico material mecânico 
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=002727 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15. Detalhe do provete no início da fratura. Figura 16. Detalhe da fratura. 
Figura 17. Curva tensão-deformação. 
Figura 8. Detalhe da fratura. 
10 
 
 Os resultados dos ensaios foram compilados, conforme a seguir: 
 
Tabela 3. Dados coletados dos materiais metálicos 
Metal Módulo (MPa) 
Tensão 
Máxima 
(MPa) 
Tensão 
na 
Ruptura 
(MPa) 
Deformação 
Na ruptura 
(%) 
Tensão no 
Escoamento 
(MPa) 
Carga 
máxima 
(kN) 
Extensão 
Máxima 
(mm) 
Padrão 37100 459,2 49,5 17 191,84 
Padrão 2 36700 470,8 60 13 196,1 
Metal 1 36580 374 136,8 18,7 212 14 18 
Metal 2 25060 487,7 80,4 19 159,7 19 8,8 
Média 
 
Os valores obtidos nos dois ensaios foram discordantes levando a crer que se trata de 
materiais diferentes. Vimos que a primeira amostra se mostrou mais “mole”, pois ela não trincou de 
uma vez. Já no segundo teste foi necessária uma carga maior para romper o corpo de prova 
apresentando somente uma fissura. Os testes são passíveis de erros devido à geometria dos corpos de 
provas e defeitos na microestrutura, mas a diferença apresentada é bastante acentuada descartando a 
hipótese de erros grosseiros nos testes. 
Comparando o valor da Tensão Máxima com a tabela do aço laminado ABNT o metal 1 se 
encontra na faixa do aço 1020. Já a amostra 2 se encontra na faixa do aço 1035. 
 
 Tabela 4. Propriedades do aço ABNT laminado [3] 
Material 
Tensão 
Máxima 
(Mpa) 
Tensão de 
Escoamento 
(Mpa) 
H Brinell (Kgf/mm2) Observações 
ABNT 1010 (laminado) 330 180 95 Uso geral. 
ABNT 1015 (laminado) 350 190 101 Uso geral. 
ABNT 1020 (laminado) 390 210 111 Uso geral. 
ABNT 1025 (laminado) 410 220 116 Uso geral. 
ABNT 1030 (laminado) 480 260 137 Uso geral. 
ABNT 1035 (laminado) 500 280 143 Uso geral. 
ABNT 1040 (laminado) 530 290 149 Uso geral. 
ABNT 1045 (laminado) 570 320 163 Uso geral. 
ABNT 1050 (laminado) 630 350 179 Uso geral. 
ABNT 1060 (laminado) 690 380 201 Uso geral. 
ABNT 1070 (laminado) 710 390 212 Uso geral. 
ABNT 1080 (laminado) 780 430 229 Uso geral. 
ABNT 1090 (laminado) 850 470 248 Uso geral. 
 
 Como os valores foram discordantes decorrentes de materiais diferentes, não é possível 
realizar a média dos valores da tabela dos ensaios. 
 
 
 
 
 
11 
 
Cálculo da Tensão Máxima (equação 4): 
 
 
௠ܶ௔௫ =
ܥ௠௔௫
ܣ௢
 
 
Tabela 5. Tensão máxima calculada (metais) 
Amostra ࡯࢓ࢇ࢞ (kN) 
Espessura (E) 
(mm) 
Largura (L) 
(mm) 
࡭࢕ = ࡱ ∙ ࡸ 
(mm²) 
ࢀ࢓ࢇ࢞ =
࡯࢓ࢇ࢞
࡭࢕
 
(MPa) 
 
Metal 1 14 12,85 2,95 37,9075 369,32 
Metal 2 19 13,00 3,00 39,00 487,18 
 
 
Tivemos pequenas diferenças entre os valores da Tensão máxima medida e calculados que 
podem ser decorrentes da geometria não regular do corpo de prova, defeitos na microestrutura, etc. 
 
 
 
 
O erro é calculado pela expressão (equação 5): 
 
ܧݎݎ݋% = 
|்೘೐೏೔೏೚ି்೎ೌ೗೎ೠ೗ೌ೏೚|
்೎ೌ೗೎ೠ೗ೌ೏೚
× 100] 
 
 
 
Tabela 6. Erro percentual (metais) 
AMOSTRA INSTRON 4466 Valor Calculado Erro (%) 
Metal 1 374,0 369,32 |ଷ଻ସିଷ଺ଽ,ଷଶ|
ଷ଻ସ
× 100 = 1,25% 
Metal 2 487,7 487,18 |ସ଼଻,଻ିସ଼଻,ଵ଼|
ସ଼଻,଻
× 100 = 0,11% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Material Polimérico 
 
Tabela 7. Dados coletados dos materiais poliméricos 
Polímero Módulo (MPa) 
Tensão 
Máxima 
(MPa) 
Tensão 
na 
Ruptura 
(MPa) 
Deformação 
Na ruptura 
(%) 
Tensão no 
Escoamento 
(MPa) 
Carga 
máxima 
(kN) 
Extensão 
Máxima 
(mm) 
Padrão 783,8 29,85 17,99 4,1 12,42 
Padrão 2 822,7 31,41 18,7 4,09 12,8 
Polimérico 1 940 30,3 - - 31,2 1,2 9,56 
Polimérico 2 910 31,4 10,5 30 14,2 1,3 8,9 
Média 925 30,85 - - 13,7 
 
 No primeiro ensaio o corpo de prova não chegou a romper criando um colarinho e alongando 
quase 200% do comprimento original. No segundo ensaio a velocidade de tração foi aumentada de 
10 para 20mm/min. O material também apresentou um colarinho mas acabou rompendo. Os valores 
de tensão máxima foram semelhantes entre si inclusive com os praticados no semestre anterior. 
Desta forma é possível fazer uma média geral para o calculo do valor verdadeiro da tensão máxima 
utilizando as ferramentas estatísticas descritas anteriormente. 
 
 
Cálculo da Tensão Máxima (equação 4): 
 
௠ܶ௔௫ =
ܥ௠௔௫
ܣ௢
 
 
Tabela 8. Tensão máxima calculada (polimérico). 
Amostra ࡯࢓ࢇ࢞ (kN) 
Espessura (E) 
(mm) 
Largura (L) 
(mm) 
࡭࢕ = ࡱ ∙ ࡸ 
(mm²) 
ࢀ࢓ࢇ࢞ =
࡯࢓ࢇ࢞
࡭࢕
 
(MPa) 
 
Polímero 1 1,2 14,00 28,00 39,2 30,61 
Polímero 2 1,3 14,95 2,85 42,6075 30,51 
MÉDIA 1,25 30,56 
 
 
Tivemos pequenas diferenças entre os valores da Tensão máxima medida e calculados que 
podem ser decorrentes da geometria não regular do corpo de prova, idade do material bem como 
defeitos na microestrutura. 
O erro é calculado pela expressão (equação 5): 
 
ܧݎݎ݋% = 
|்೘೐೏೔೏೚ି்೎ೌ೗೎ೠ೗ೌ೏೚|
்೎ೌ೗೎ೠ೗ೌ೏೚
× 100] 
 
Tabela 9. Erro percentual (polimérico) 
AMOSTRA INSTRON 4466 Valor Calculado Erro (%) 
Polímero 1 30,3 30,61 |ଷ଴,ଷିଷ଴,଺ଵ|
ଷ଴,ଷ
× 100 = 1,02% 
Polímero 2 31,4 30,51 |ଷଵ,ସିଷ଴,ହଵ|
ଷଵ,ସ
× 100 = 2,83% 
Para o cálculo do valor da Tensão Máxima verdadeira, adotaremos os seguintes critérios: 
13 
 
 Utilizaremos somente os valores medidos da Tensão Máxima para diminuirmos os erros; 
 Serão consideradas somente as duas amostras do ensaio; 
 Adotaremos F(t), o grau de incerteza de 5% que corresponde a coluna 0,975 da tabela de 
distribuição “e de student” que para n=2 temos t=4,303. 
 
Dados: 
n = 2 
t = 4,303 
̅ݔ = 30,85 
ݔଵ= 30,3 
ݔଶ= 31,4 
 
O Desvio padrão é calculado por (equação 3): 
 
ݏ = ඩ
1
݊ − 1
෍(ݔ௜ − ̅ݔ)ଶ
௡
௜ୀଵ
 
 
 
ݏ = ඨ
1
2 − 1
ሾ(30,3 − 30,85)ଶ + (31,4 − 30,85)ଶሿ 
 
 
࢙ = ૙, ૠૠૠૡ 
 
 
Com o desvio padrão calculamos o limite de confiabilidade ߜ que é determinado por (equação 2): 
 
 
ߜ =
ݐ ∙ ݏ
√݊
 
 
 
ߜ =
4,303 ∙ 0,7778
√2
 
 
 
ࢾ = ૛, ૜૟૟૟ 
 
 
Logo o valor verdadeiro é dado por (equação 1): 
 
ݑത = ̅ݔ ± ߜ 
 
 
࢛ഥ = ૜૙, ૡ૞ ± ૛, ૜૟૟૟ 
 
 
14 
 
Tabela 10. Propriedades físicas e térmicasdos polímeros [5] 
 
 
15 
 
 
Tivemos a média do módulo de elasticidade de 925 Mpa e o valor da tensão máxima de 30,85 
± 2,3666 Mpa. Pela tabela 10, o material tem alta probabilidade de ser classificado como PET pois: 
 
Tabela 11. Confronto dos dados obtidos com o da tabela 10 
Material Valores padrão Mpa = Kgf/mm² 
Valores obtidos no ensaio 
Mpa = Kgf/mm² 
PET 20 ~ 85 30,85 ± 2,3666 400 ~1450 925 
 
O PET é um polímero termoplástico largamente utilizado na indústria de transformação, 
sendo as siglas do Politereftalato de Etileno. Matéria prima conhecida por nós na fabricação de 
garrafas PET de refrigerantes. 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 
 Vimos o grau de importância do ensaio de tração, no qual é possível traçar a partir deste a 
curva de tensão-deformação que nos mostra uma série de propriedades mecânicas tais como Tensão 
máxima, o limite da resistência, O módulo de Young (elasticidade), Tenacidade, Tensão de 
escoamento, Tensão de ruptura, Ductilidade, Resiliência, entre outros. 
Verificamos a diferença entre dois materiais com propriedades mecânicas distintas que foram 
comprovados com as curvas apresentadas. 
O material metálico apresentou maior resistência à tração em relação ao polímero que 
apresentou maior deformação plástica ocasionando um “pescoço” ou estricção na primeira amostra 
observada. Diante dos dados apresentados a aplicação do material metálico será melhor onde seja 
necessário um alto módulo de elasticidade como por exemplo no aço empregado nas estruturas 
metálicas de galpões. Já o polímero é indicado onde seja necessário alta tenacidade como por 
exemplo reservatório de plásticos, garrafas, etc. 
Para um bom ensaio constatamos que a escolha do corpo de prova bem como o maior número 
de ensaios corrobora para um resultado mais preciso e que utilizando as ferramentas estatísticas para 
composição do valor real da Tensão máxima esse erro pode ser estimado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
 
 
[1] ASKELAND, Donald R. Ciência e Engenharia dos Materiais. 1ed. 2008 Cengage Learning 
 
[2] Tabela e de student, disponível em: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_t_de_Student 
acesso em 28 de março de 2013. 
 
[3] Tabela de aço carbono, disponível em: 
http://www.demec.ufmg.br/Grupos/labprojmec/Acos_ao_Carbono.htm 
acesso em 28 de março de 2013. 
 
[4] Norma ABNT ensaios de tração, disponível em: 
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=002727 
acesso em 28 de março de 2013. 
 
[5] Tabela de propriedades mecânicas dos polímeros, disponível em: 
http://www3.fsa.br/localuser/Materiais/comp_mec_polsll.pdf 
acesso em 10 de abril de 2013.

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