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Fontes do Direito - 
Fontes Primarias : Leis e Costumes
Fontes Secundarias: Jurisprudências , Doutrina, Analogia, Princípios Gerais do Direito
Norma jurídica: é o padrão estabelecido pelo estado de condutas lícitas ou não são lícitas. Uma ação ilícita demanda uma sanção. Sanção é uma conseqüência jurídica do inadimplemento. Inadimplemento é não fazer o que a norma determina.A norma jurídica tem três papéis essenciais na sociedade:
1º prescrever a conduta adequada (o que deve ou não ser feito) Ex: norma que prescreve o pagamento do Imposto de Renda
2º delimitar competência (o que pode e quem pode) Ex: norma que estabelece a competência para o Presidente da Republica emitir MPs quando o assunto for relevante e urgente
3º descrição de realidades jurídicas definidas pela autoridade estatal ou por esta admitida Ex: O Brasil é composto pela união indissolúvel dos Estados, DF e Municípios
Um conjunto é diferente de um sistema. Um sistema é marcado pela interinfluência.
Características do ordenamento jurídico enquanto sistema de normas: 
-tem como elemento as normas jurídicas
-interdependência ( toda norma jurídica retira sua validade de uma norma inferior)
-interinfluência
-hierarquia (há normas que hierarquicamente são superiores as outras)
Ordenamento Jurídico = reunião de todas as normas jurídicas
Norma jurídica = não ensina, apenas estabelece o que deve ser feito ou não. Pune o não cumprimento das regras estabelecidas. São comandos, mandamentos,, imperativos. Também são permissões e atribuições. 
Sistema de normas é a relação estabelecida entre duas ou mais normas de conduta, que mantém entre si uma relação de dependência ou decorrência lógica.
Caráter sistêmico do ordenamento jurídico - Ordenamento jurídico é um sistema de normas. Um sistema é “uma totalidade ordenada, um conjunto de entes entre os quais existe uma certa ordem”.(Bobbio, p. 71)As normas jurídicas não existem isoladamente, mas sempre em um contexto de normas relacionadas entre si. Esses entes não devem se relacionar apenas com o todo, como também entre si. O caráter sistêmico do ordenamento jurídico pressupõe a interinfluencia, interdependência e a hierarquia entre as normas que o compõem. Cada norma jurídica retira seu fundamento de uma norma hierarquicamente superior. A presença de uma altera a existência da outra
A interdependência das normas é uma característica do ordenamento jurídico. Considera-se o ordenamento jurídico como um complexo de relações normativas escalonadas, onde há hierarquia, há interdependência e onde há interdependência entre normas, a validade das que estão num patamar abaixo dependem das que estão logo acima. As normas causam e sofrem efeitos entre si. Essa interdependência deve ser entendida como o relacionamento da norma com outras normas e dela com todo o sistema
Kelsen distingue entre os ordenamentos jurídicos dois tipos de sistema, um estático e outro dinâmico.
 Sistema estático - as normas estão relacionadas umas às outras como as proposições de um sistema dedutivo, isto é, se derivam umas das outras partindo de uma ou mais normas originárias de caráter geral, postulados ou axiomas. As leis em um sistema estático estão deduzidas de uma primeira lei geral, e, portanto, estão relacionadas entre si no que se refere ao seu conteúdo. As normas secundarias decorrem logicamente de uma norma superior. 
Sistema estático é aquele em que as normas de conduta retiram a sua validade da coerência material ( de conteúdo ) com a norma hierarquicamente superior. É uma relação de inferência lógica. Inferência é aquilo que se conclui a partir de. 
Nos sistemas estáticos as normas secundarias decorrem logicamente de uma norma superior sendo delas, inferidas . neste sistema o que importa é a validade material da norma
Características principais dos sistemas estáticos:
•	decorrência lógica
•	inferência
Obs.: os sistemas estáticos são típicos das religiões e das morais sociais.
Sistema dinâmico - as normas que o compõe derivam umas das outras através de sucessivas delegações de poder, ou seja, não através de seu conteúdo, mas através da autoridade que as colocou: uma autoridade inferior deriva de uma superior, até que se chega a uma autoridade suprema que não tem nenhuma acima de si. A relação entre essas normas não é material (conteúdo), e sim formal. As normas secundarias retiram sua validade da autoridade e legitimidade daqueles que a estatuem. Importa neste sistema quem disse a norma. 
Segundo Kelsen, os ordenamentos jurídicos são sistemas dinâmicos, no qual o enquadramento das normas é julgado com base num critério meramente formal, referente à maneira como elas foram postas, independente do seu conteúdo. Um exemplo de ordenamento estático seria o ordenamento moral, no qual o enquadramento das normas é fundado sobre aquilo que elas prescrevem, e não sobre a autoridade da qual derivam.
Sistema dinâmico - é aquele em que as normas de conduta retiram a sua validade da autoridade daqueles que as estatui. É dinâmico porque vai a várias direções. Nesse caso, tudo que a lei não proíbe está permitido.
O que importa no sistema dinâmico é quem disse a norma, se a norma atende aos requisitos formais de validade.
O direito é efetivamente um sistema dinâmico. Tudo no direito é interpretação e argumentação
Na norma jurídica existem dois aspectos:
1-material : 
aspecto objetivo
aspecto subjetivo
2-formal (o que diz a norma jurídica):
aspecto formal subjetivo( quem tomou a iniciativa de propor a norma)
aspecto formal objetivo(como a norma jurídica foi processada até sua publicação)
A inconstitucionalidade de uma norma pode ser material - quando há incompatibilidade entre a lei e a constituição.
Legislador = produtor da norma
Subsunção = aplicação da norma ao caso concreto. Processo lógico através do qual se pega uma norma geral e se aplica ao caso concreto para produzir uma sentença com decisão judicial.
Juiz = aplicação e individualização. Na sentença o juiz individualiza a pena
Presunção: se antecipa a realidade.
Ulterior: vem depois
A norma que atribui competências também carrega sanções como, por exemplo, ocorre de se exorbitar da atribuição 
O processo legislativo é a porta que a constituição deixou para a entrada de novas normas. Ritos são os passos que a norma deve dar para ser publicada. A constituição estabelece competência para a propositura. Exemplo: m. p. só pode ser proposta pelo presidente da república.
Classificação das normas jurídicas:
•	substanciais
•	processuais
•	consuetudinárias
•	legislativas
Objetivo da norma jurídica: prescrever condutas e estabelecer padrões.
As decisões judiciais podem ser:
segundo legem = segundo a lei
praeter legem = além da lei
contra legem = contra a lei
Dogma da coerência(ou harmonia) do ordenamento jurídico - sendo o ordenamento jurídico um sistema de normas, convém que, as prescrições de conduta inscritas no mesmo não se contradigam, nem entrem em conflito. O conflito entre normas causaria desorientação nos destinatários das normas em confronto ao objetivo do ordenamento que é o de orientar condutas.
O ordenamento jurídico tem por objetivo orientar as condutas e estabelecer padrões, sendo assim não se admite o conflito dentro do ordenamento o que causaria desorientação para os destinatários. Caso ocorra o conflito, este deve ser eliminado imediatamente do sistema. O ordenamento jurídico constitui um sistema porque não podem coexistir nele normas incompatíveis, estabelecendo uma relação entre as normas, que é a de compatibilidade
Normas contraditórias - Duas normas contraditórias não podem ser ambas verdadeiras, essas relações de incompatibilidade normativa conhecida como antinomia serão verificadas nos casos em que : 
- entre uma norma que ordena fazer e outra que permite não fazer (contraditoriedade);
 - entre uma norma que proíbe fazer e outra que permite fazer (contraditoriedade);
 Para que haja antinomia é ainda necessário que:
 1) asduas normas pertençam ao mesmo ordenamento
 2) as duas normas devem ter o mesmo âmbito de validade: temporal, espacial, pessoal e material
anti=contra nomias=vem do grego nomos e significa normas ou leis
Antinomias=norma contra norma ou conflito de normas, são erros que ferem e prejudicam o ordenamento jurídico como um todo. Só há antinomias com normas de mesmo patamar. São conflitos entre normas jurídicas, que podem ser contrárias e contraditórias
O sistema jurídico deve evitar as antinomias. As antinomias acontecem porque as normas são produções humanas por isso estão sujeitas as imprecisões e incorreções.
Toda norma jurídica carrega dois elementos:
1)o texto de lei (é apenas uma dimensão da norma)
2)seu significado (é a norma propriamente dita)
A norma não é o texto de lei, mas o seu significado. O texto de lei carrega a norma, mas a norma é o significado.
anomia (ausência de norma) ≠ antinomia (norma contra norma ou conflito de norma)
Classificação de antinomias:
Antinomias reais: são os conflitos entre normas jurídicas, cuja solução não está prevista no ordenamento jurídico.
Antinomias aparentes: são aquelas cuja solução do conflito está prevista no ordenamento jurídico.
Antinomias próprias: são aquelas em que efetivamente ocorrem choques ou conflitos entre normas.
Antinomias impróprias: não são antinomias, são conflitos entre valores ou princípios que as normas carregam.
Para que haja antinomia é necessário que as normas em confronto tenham o mesmo âmbito de validade quais sejam : 
material – diz respeito ao assunto regulado pela norma
temporal – diz respeito ao período em que as normas estão em vigor
pessoal – diz respeito aos destinatários da norma, aquelas cujas condutas são regidas pela norma
espacial – diz respeito ao lugar onde as normas incidem
Em resumo é preciso que haja validade simultaneamente de mesmo assunto regulado pelas normas, que estejam em vigor no mesmo período, que tenham os mesmos destinatários e mesmo lugar de incidência para que haja antinomia.
Então, Antinomia = conflito entre normas que vigem sobre o mesmo âmbito material, temporal, pessoal e espacial
Critérios de solução de antinomias - A presença de antinomias no sistema jurídico é considerada um defeito que o intérprete irá tentar eliminar. Ao tentar solucionar as antinomias, pode-se deparar com duas situações diferentes: 
 1) é possível resolver a antinomia a partir dos critérios tradicionais (cronológico, hierárquico e especialidade); 
2) não é possível resolver a antinomia porque não se pode aplicar nenhum dos critérios existentes ou porque se podem aplicar ao mesmo tempo duas ou mais regras em conflito entre si. 
 
Às antinomias da primeira situação Bobbio chamará de antinomias aparentes (ou solúveis) e às da segunda situação de antinomias reais (ou insolúveis). 
As regras fundamentais para a solução das antinomias aparentes (solúveis) são três: 
1) critério cronológico – é aquele no qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece a norma posterior (lex posterior derogat priori).
Entre duas normas incompatíveis, prevalece a norma posterior. Partindo-se da regra geral do Direito em que a vontade posterior revoga a precedente, e que de dois atos de vontade da mesma pessoa vale o último no tempo, imagine-se a lei como expressão da vontade do legislador e não haverá dificuldade em justificar a regra. 
2) critério hierárquico – é aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece a hierarquicamente superior (lex superior derogat inferiori).
Entre duas normas incompatíveis prevalece a hierarquicamente superior. 
Uma das conseqüências da hierarquia é justamente a de que as normas superiores podem revogar as inferiores, mas as normas inferiores não podem revogar as superiores. 
3) critério da especialidade - é aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis, uma geral e outra especial (ou excepcional), prevalece a segunda (lex specialis derogat generali).
Entre duas normas incompatíveis, uma geral e uma especial (ou excepcional), prevalece a segunda.
A lei especial é aquela que anula uma lei mais geral, ou que subtrai de uma norma uma parte da sua matéria para submetê-la a uma regulamentação diferente. 
Quando se aplica o critério da lex specialis não acontece a eliminação total de uma das duas normas incompatíveis mas somente daquela parte da lei geral que é incompatível com a lei especial. 
Por efeito da lei especial a lei geral cai parcialmente. Pode ocorrer antinomia entre duas normas: contemporâneas, do mesmo nível ou quando ambas forem gerais. Bobbio recorre aos velhos tratadistas, afirmando que o único critério é o da forma da norma (imperativas, proibitivas e permissivas)., não mais citados nos tratados modernos. Assim: 
a) uma é imperativa ou proibitiva e outra é permissiva (conflito entre duas normas contraditórias): prevalecerá a permissiva;
b) uma é imperativa e outra proibitiva (conflito entre duas normas contrárias): as duas normas anulam-se reciprocamente e o comportamento, em vez de ser ordenado ou proibido, se considera permitido ou lícito.
Segundo o autor, cabe reconhecer que, nestes casos, não há a mesma legitimidade estabelecida nos critérios anteriormente referidos. Corresponde à situação de duas normas gerais incompatíveis que se encontrem no mesmo código.
Falar-se-á, segundo o autor, em um autêntico poder discricionário do intérprete, ao qual cabe resolver o conflito segundo a oportunidade. Assim, no conflito entre duas normas, para o qual não valha nem o critério cronológico, nem o hierárquico, nem o da especialidade, o juiz ou o jurista tem a sua frente três possibilidades: 
a) eliminar uma das regras, aplicando a outra (antinomia real)
b) eliminar as duas, aplicando uma terceira (antinomia real)
c) conservar as duas (antinomia aparente). 
 Sendo três os critérios, os conflitos entre critérios podem ser três: 
a) conflito entre o critério hierárquico e o cronológico: o critério hierárquico prevalece sobre o cronológico; 
b) conflito entre o critério de especialidade e o cronológico: prevalece o critério da especialidade; 
c) conflito entre o critério hierárquico e o da especialidade (Ex.: norma superior-geral incompatível com uma norma inferior-especial): não existe uma regra geral consolidada. A solução dependerá do intérprete, o qual aplicará ora um ora outro critério segundo as circunstâncias. A exigência de adaptar os princípios gerais de uma Constituição às sempre novas situações leva freqüentemente a fazer triunfar a lei especial, mesmo que ordinária, sobre a constitucional.
Critérios para solução de conflitos de critérios para solução de antinomias:
conflito entre hierárquico e especialidade, o juiz decidirá cada caso conforme lhe parecer conveniente, ou seja, com equidade
conflito entre hierárquico e cronológico, prevalece o hierárquico.
conflito entre especialidade e cronológico, prevalece a especialidade
Equidade - “Chamam-se ‘juízos de equidade’ aqueles em que o juiz está autorizado a resolver uma controvérsia sem recorrer a uma norma legal preestabelecida. O juízo de equidade pode ser definido como autorização, ao juiz, de produzir direito fora de cada limite material imposto pelas normas superiores.”
Caráter tridimensional do direito
-fato
-valor
-norma
Norma, fato e valor são os três elementos da tridimensionalidade do Direito, de acordo com Miguel Reale, coexistem numa unidade concreta.
 Lacunas - ocorre lacuna do ordenamento jurídico quando um fato de grande valor social não está regulado por norma jurídica.
Para Kelsen não há lacunas no ordenamento jurídico. Para ele, se o ordenamento esta dotado de instrumentos de integração, integrado esta. Para explicar isso, ele usa dois argumentos:
Primeiro argumento de kelsen: 
Havendo ferramentas de integração do ordenamento jurídico como a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito, não há lacunas.
Segundo argumentode kelsen:
Sendo o ordenamento jurídico destinado a orientar condutas, ele é necessariamente completo porque há sempre um “como agir” no ordenamento jurídico
Resposta de norberto bobbio para kelsen:
Para que não houvesse lacunas, duas situações seriam necessárias: um legislador perfeito e prontamente atuante.
LICC Art 4 – quando a lei for omissa o juiz decidira o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito
a lei não fala sobre lacunas, mas sobre omissões 
Analogia – raciocínio jurídico a partir do qual se distende o alcance de uma norma para fazer com que ela incida sob um fato por ela não originalmente previsto, mas que mantém uma semelhante ratio legis com o fato por ela regulado. É uma forma de integração do ordenamento jurídico. O juiz poderá estender uma norma para que venha reger um fato que não foi previsto por ela, utilizando-se da analogia para suprir a lacuna.
Costume: é a prática reiterada que cria justa expectativa de direito e que é exigível judicialmente.
Princípios gerais do direito: são máximas (idéias) ou verdades gerais tradicionalmente aceitas que orientam a produção, interpretação e aplicação das normas jurídicas que funcionam como ferramentas de otimização do sistema. São supralegais (acima da lei).
LICC: lei de introdução ao código civil - é uma lei de direito público, não exclusivamente da área civil.
Direito privado: o direito das partes prevalece
Direito público: o direito do estado prevalece
LICC, art. 1o salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. 
45 dias para a lei entrar em vigor no Brasil, salvo disposição em contrário e 90 dias nos Estados estrangeiros
Se houver correção da lei durante a vacatio legis, o prazo para vigência passa a contar da data da correção, continua sendo a mesma lei
Se a correção se der após a entrada em vigor, trata-se de lei nova.
A lei nunca retroage na área civil. Pode retroagir na área penal, desde que para benefício do réu.
Repristinação – ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente a própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, restabelecendo a lei anterior 
Repristinação = ressurreição da lei. O ordenamento brasileiro não admite a Repristinação, as leis não se repristinam, não voltam ao ordenamento
A revogação perpetrada (realizada) pela lei nova acontece em três situações:
1-revogação expressa
2-revogação tácita por antinomia
3-revogação tácita por generalidade
art. 4o quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 
1ª realidade do art. 4º: anuncia o caráter lacônico do ordenamento jurídico.
2ª realidade do art. 4º: a impossibilidade do non liquet ( o juiz tem que decidir mesmo diante da omissao)
3ª realidade do art. 4º: os modos de superação das lacunas: 
por analogia
por costume
por princípios gerais do direito
fins sociais: são valores da sociedade atendidos pela norma
bem comum: o que melhor atenda a maioria
art. 6º a lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. comentário: assim que a lei passa a vigorar, após cumprir sua vacatio legis, ela deve ser aplicada para todos, sem distinção.
 § 1º reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. 
§ 2º consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
§ 3º chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.
A lei nova respeitará : 
 	Direito adquirido: é o direito subjetivo no qual as condições pré-estabelecidas pela norma vigente foram previamente atendidas, fazendo com que o titular do direito se veja em condições e exercê-lo quer demande ou não por ele. É o direito subjetivo adquirido pelo cumprimento das exigências vigentes ao tempo em que se realizou o ato. É a conseqüência do ato jurídico perfeito. Direito subjetivo é a possibilidade que o Estado nos confere de exigir aquilo que a lei nos concede.
Coisa julgada: sentença, acórdão ou decisão judicial contra a qual já não seja possível recorrer em face de ter se pronunciado sobre a matéria o último grau de jurisdição ou do prazo ter transcorrido in albes(em branco). Decisão de última instância vira coisa julgada, quando perde o prazo vira também coisa julgada. Matéria sobre a qual não cabe mais recurso.
Formal - é aquela que não há a apreciação do mérito do pedido. Não conheceu o pedido. Pode entrar com nova ação
Material - é aquela que há a apreciação do mérito do pedido. Não pode entrar com nova ação
A coisa julgada formal poderá ser trazida em outra ação à apreciação do judiciário, enquanto que a coisa julgada material não poderá sê-lo. Exceção a isso é a ação rescisória
Caberá ação rescisória(único modo de atacar a coisa julgada) se fatos novos que não poderiam ser conhecidos no momento da ação original surgirem. Fatos novos são os fatos que não poderiam ser conhecidos durante a ação(na época da ação)
Ato jurídico perfeito: é o rito processual concluído à luz da lei vigente. Todo procedimento foi realiado e concluído dentro dos requisitos de formalidade
Sentença= decisão final do processo
Denegar = negar o pedido
Retroatividade da lei é o fenômeno excepcional em que a lei penal incide sobre conduta praticada antes da sua vigência, sempre que isto for mais benéfico para o réu. Não há retroatividade da lei, exceto em lei penal e em benefício do réu.
Ultratividade da lei é o fenômeno pelo qual, a lei mesmo revogada é aplicada pelo magistrado que a faz incidir sobre conduta praticada durante o tempo de vigência da mesma.
Lide: conflito de interesses 
Interesse de agir – razão para demandar judicialmente
Pretensão denegada no todo ou em parte caberá recurso
Analogia – É o raciocínio jurídico a partir do qual se distende o alcance de uma norma, para fazer com que ela incida sobre um fato por ela não originalmente prevista, mas que mantém semelhante Ratio Legis com um fato por ela regulado. 
Relação jurídica – É a relação intersubjetivas entre os indivíduos, entre a qual incide uma ou mais norma jurídica, estabelecendo direitos e obrigações.
Ex: Relações conjugais e relações de compra e venda. 
As relações são simples – quando o sujeito nos pólos da relação tem exclusivamente direito ou exclusivamente obrigações.
Ex: Pensão alimentícia.
As relações jurídicas complexas – são aquelas que o sujeito nos pólos da relação tem tanto direito como obrigação.
Ex: Casamento. 	
Relações jurídicas mediatas – são aquelas nas quais se manifestam presente um objeto que conecta os sujeitos e uma relação o qual se estabelece os direitos e obrigações.
Ex: Compra e venda e locações.
Relações jurídicas imediatas – São aquelas nas quais não se manifestam presente nenhum objeto que conecta os sujeitos e uma relação o qual se estabelece os direitos e obrigações.
Ex: Relação de trabalho. 
Atos jurídicos – são aqueles produzidos pela vontade dos agentes, e se divide em atos lícitos e atos ilícitos.
Ato Lícito – Quando a conduta do agente está de acordo com a prescrição normativa ou com esta não conflita.
Ato Ilícito – Quando a conduta do agente está em conflita com a prescrição normativa ou quando o mesmo se omite de agir prescrito por lei ou ato de agir, por ação ou omissão.
Antinomia – É um conflito entre normas.
Injustiça – é um conflito entre valores.
Obrigatório---------------Proibido
Permitido fazer----------Permitido não fazer
Antinomia aparente – Quando a solução do conflito está prevista no ordenamento jurídico.
Ex: Devo 100 Reais e tenho 100 reais para pagar.
Antinomias reais – São aquelas cujas soluções não estão prevista no ordenamentojurídico.
Ex: tem a dívida, mas não dispõe de recurso para paga-la.
Antinomias próprias – são aquelas que efetivamente são antinomias
Antinomias impróprias – são aquelas que não são antinomias, pois os conflitos que elas apresentam não são de ordem normativa, mas supra legal.
Ex: conflitos de valores, de princípios e efetividade.
Critério cronológico – A lei posterior revoga a lei anterior no todo ou em parte naquilo em que dispuserem contrariamente.
Critério Hierárquico – Havendo conflito entre normas de diferentes graus hierárquicos prevalecerá a norma superior.
Critério de especialidade – prevalecerá sobre a norma geral
Critérios para solução de conflitos:
1º Havendo um conflito entre o critério Hierárquico e o Cronológico, prevalecerá o Hierárquico. 
2º Havendo um conflito entre o critério de Especialidade e o Cronológico, prevalecerá o de Especialidade.
3º Havendo um conflito entre o critério de Especialidade e o Hierárquico, o juiz decidirá o caso aplicando a equidade. 
Equidade – É a ponderação feita pelo magistrado dos fatos e circunstância presente no caso concreto, visando prolatar uma decisão justa.
Lacuna – Quando falta pedaço. Podendo ser superada a lacuna por analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.
Ato jurídico perfeito – é todo um rito processual que de conformidade vigente a época percorreu os passos por ela previstos. 
Ex1: indicação e oitiva de testemunhas em ação penal.
Ex2: interposição de contestação em ação civil.
Coisa Julgada – é coisa julgada toda matéria levada a apreciação judicial sobre a qual pesa sentença ou acórdão, não havendo mais possibilidade de recurso. (é a decisão que não cabe mais recurso).
Coisa julgada = decisão transitada e julgada.
Coisa julgada Formal – quando a decisão judicial é fixada no tempo e no espaço, não havendo mais a possibilidade de recorrer contra ela, com tudo a mesma não chegou à apreciar o mérito do pedido.
Coisa julgada Material – Quando a decisão judicial é fixada no tempo e no espaço, não havendo mais a possibilidade de recorrer contra ela, com tudo a mesma chegou a apreciar o mérito do pedido. 
Obs: A coisa julgada formal poderá ser objeto de nova apreciação do judiciário. 
Natureza do Direito – É o esforço da sociedade para solucionar os conflitos, promovendo paz e segurança.
Prescrevendo condutas {Ordenamento Jurídico {direito e obrigações.
Resolvendo os conflitos {Processos judiciais / extrajudiciais.
Relações Jurídicas – são relações entre sujeitos de direito, fundadas em normas jurídicas.
Ex: Casamento é uma relação jurídica, porque o Ordenamento Jurídico prever.
Processo Legislativo: 
Iniciativa {exclusiva – quando uma única pessoa reclama a lei.}
 {compartilhada – quando mais de uma pessoa reclama a lei}
Deliberativa {Legislativa {discussão, emenda, votação}
 {Executivo [sansão e veto}
Complementar {promulgação e publicação}
Obs: O congresso é composto de duas partes, Senado Federal e Câmara dos Deputados Federais.
Mandado de segurança – é a garantia constitucional para atacar qualquer tipo de ilegalidade não aparada por Habeas Corpus ou Habeas Data.
Negócios jurídicos – são acordos de vontades firmados na forma da lei e sob a proteção desta (lei).
Ex: Casamento
Para que o negócio jurídico tenha validade é preciso que ele detenha alguns requisitos:
* o objeto seja lícito, * sujeito capaz, * forma prescrita ou não defesa em lei.
Prescrição – é a perda do acesso há um direito subjetivo, decorrente da inação do titular do direito pelo prazo definido em lei. 
Ex: prazo para interposição de contestação em ação civil. (15 dias)
Decadência – é a perda de um direito subjetivo decorrente da inação do titular do direito pelo prazo definido em lei.
Ex: prazo para exigir a reintegração de posse de imóvel urbano. (5 anos)
Diferença entre prescrição e decadência: a prescrição ocorre quando a lei define o prazo como prescricional e a decadência ocorrem quando a lei define o prazo como decadencial. 
Prescrição e decadência:
1ª semelhança: ocorre em face da inação(não agiu, não houve ação) do titular do direito subjetivo
2ª semelhança: em ambos os institutos morre o direito subjetivo pelo prazo ter transcorrido in albis (em branco)
1ª diferença: a prescrição gera a perda da possibilidade de pugnar( lutar) pelo direito. O que se perde é o acesso ao direito. Já na decadência, o que se perde é o direito em si. 
2ª diferença: prazo prescricional é aquele que a lei chama de prescrição, já o prazo decadencial é aquele que a lei chama de decadência.
obs. ou acontece a prescrição ou acontece a decadência. São institutos diferentes.
As relações jurídicas – são relações entre sujeitos de direito, fundadas em relações jurídicas.
-relações jurídicas simples: quando as partes têm só direitos ou só obrigações.
-relações jurídicas complexas: quando as partes têm tanto direitos quanto obrigações.
Fatos jurídicos: todo acontecimento que incide norma. Quando a esse fato incidem direitos e obrigações legais. É todo acontecimento sobre o qual incide norma jurídica criadora de direitos e obrigações, está inscrito em relação jurídica.
Fato jurídico em sentido estrito é todo acontecimento que ocorre independentemente da vontade e conduta humana e que cria relações jurídicas. Mesmo subtraindo a conduta de quem quer que seja, se mantém o resultado, porque não dependeu da ação de alguém. ex.: enchente
Fato Juridico Lato Sensu – é o elemento que da origem ao direito subjetivo impulsionando a relação jurídica
Fatos jurídicos criam relações jurídicas. Podem ser simples ou complexas, mas estão sempre envolvendo relações jurídicas.
Fatos jurídicos - Fato jurídico é todo acontecimento de origem natural ou humana que gere conseqüências jurídicas. Segundo a Teoria Tridimensional do Direito, de Miguel Reale, ao lado da norma e do valor, o fato é elemento constitutivo do próprio direito. Fato é qualquer acontecimento, mas, nem todos os acontecimentos são relevantes para o direito, pois não criam, extinguem ou modificam situações jurídicas. Assim, penas aqueles fatos que produzem efeitos na seara do direito são chamados fatos jurídicos. Desde modo, Fatos Jurídicos é o acontecimento, natural ou humano, previsto em lei, em virtude dos quais nascem, subsistem e extinguem as relações jurídicas, ou seja, é acontecimentos, capaz de criar, conservar, modificar, ou extinguir relações ou situações jurídicas. 
Fato Jurídico Em Sentido Estrito - É o acontecimento independente da vontade humana que produz efeitos jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos; podem ser classificados quanto à sua normalidade em ordinários e extraordinários
Fato Juridico Lato Sensu - É o acontecimento, dependente ou não da vontade, capaz de produzir conseqüências jurídicas, completa Washington Monteiro de Barros.
Efeitos Ex –Tunc - Expressão de origem latina que significa "desde então", "desde a época". Assim, no meio jurídico, quando dizemos que algo tem efeito ex tunc, significa que seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos a ele relacionados. As decisões definitivas no controle concentrado têm, em regra, efeito ex tunc. 
Efeitos Ex –Nunc - Expressão de origem latina que significa "desde agora". Assim, no meio jurídico, quando dizemos que algo tem efeito ex nunc, significa que seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada. A revogação de ato administrativo opera efeitos ex nunc. 
Prescrição – Civil => É a perda de uma pretensão, ou seja, direito de exigir a subordinação do interesse alheio ao próprio, pela inércia de seu titular pelo prazo estabelecido em lei. Arts. 189 e seguintes, do Código Civil.
Prescrição - Penal => É a perda da pretensão do Estado de punir o infrator e de executar a sanção imposta devido a sua inércia dentro do prazo legal. É causa extintiva da punibilidade do agente. Arts. 107e seguintes, do Código Penal. 
Decadência => É a perda de um direito em razão do seu titular não exercê-lo dentro do prazo estipulado em lei ou convenção. Trata-se de um prazo estabelecido por lei para que o interessado ofereça a queixa ou representação contra outrem. Os prazos decadenciais estão previstos em vários artigos da parte geral e especial do NCC (Lei nº 10.406/02).
Decadência - Penal => É o decurso do prazo sem que o titular da queixa ou representação exerça tais direitos. É causa extintiva da punibilidade. Art. 107, do Código Penal e art. 38, do Código de Processo Penal.
Objeto Mediato - É o bem da vida, objeto concreto, sobre o qual recai a providência. Exemplos: imóvel, automóvel.
Objeto Imediato - É a providência jurisdicional que se invoca. O pedido de condenação reivindicatório 
Direito Público - É o ramo do direito que dispõe sobre interesses ou utilidades imediatas da comunidade (direito constitucional ou político, direito administrativo, direito criminal ou penal, direito judiciário ou processual).ou ainda, é o conjunto de regras jurídicas relativas à atividade financeira das entidades públicas.
Direito Privado - É o conjunto dos preceitos e normas que regulam a condição civil dos indivíduos e das coletividades organizadas (pessoas jurídicas), inclusive o Estado e as autarquias, e bem assim os modos pelos quais se adquirem, conservam, desfrutam e transmitem os bens e também as relações de família e as sucessões.
O Direito Privado é caracterizado quando há uma ação entre Pessoas, ou seja, Pessoa X Pessoa
Conduta Dolosa - É aquela que ocorre quando o indivíduo age de má-fé, sabendo das conseqüências que possam vir a ocorrer, e o pratica para de alguma forma beneficiar-se de algo
Conduta Culposa - Ação informada pela culpa strictu sensu. Na doutrina o crime culposo como a conduta voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não querido, mas previsível, e excepcionalmente previsto, que podia, com a devida atenção, ser evitado. São assim, elementos do crime culposo: a. a conduta; b.a inobservância do dever de cuidado objetivo; c. o resultado lesivo involuntário; d. a previsibilidade; e. e a tipicidade. CONDUTA Enquanto nos crimes dolosos a vontade está dirigida à realização de resultados objetivos ilícitos, os tipos culposos ocupam-se não com o fim da conduta, mas com as conseqüências anti-sociais que a conduta vai produzir; no crime culposo o que importa não é o fim do agente (que é normalmente lícito), mas o modo e a forma imprópria com que atua. Os tipos culposos proíbem assim condutas em decorrência da forma de atuar do agente para um fim proposto e não pelo fim em si. O elemento decisivo da ilicitude do fato culposo reside não propriamente no resultado lesivo causado pelo agente, mas no desvalor da ação que praticou. A conduta culposa é, portanto, elemento do fato típico.
Principio Da Retroatividade Da Lei Penal - O princípio da irretroatividade da norma penal é previsto no artigo 5º. Inciso XL, da Constituição Federal, contudo, com uma importante ressalva “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. 
Esta disposição constitucional veda a alteração das normas penais em detrimento da situação jurídica preexistente. Ou seja, uma lei nova não poderá agravar a situação de uma agente em face de um ilícito já cometido. Contudo, inversamente, poderá funcionar para beneficiá-lo. Desta forma, se alguma conduta típica atual vier a ser descriminalizada os condenados pela sua prática poderão ter suas condenações revertidas e deixar de cumprir as penas que ainda estejam sujeitos.
Ultratividade da lei – a lei poderá ser exigida após sua revogação
Sujeitos de direito – podem ser pessoas físicas ou jurídicas. O sujeito ativo da relação jurídica titulariza direitos subjetivos 
Sujeito passivo – sobre quem recai as obrigações ( dar, fazer e não fazer)
Ato jurídico é aquele que decorre da ação voluntária ou não, que cria a relação jurídica.
Negócio jurídico é o arranjo de vontades de duas ou mais partes com a intenção de produzir uma relação jurídica. 
podem ser de três tipos:
1-negócio jurídico válido
Para que esse tipo de negócio se realize, é preciso:
que ele aconteça entre pessoas capazes
o objeto do negócio seja lícito, possível e determinado
a forma deve ser prescrita ou não vedada em lei
Exemplo de negócio jurídico válido: casamento
2-negócio jurídico nulo
É aquele que não produz efeitos jurídicos em face da existência de vícios insanáveis. 
Exemplo de negócio jurídico nulo: contrato assinado absolutamente incapaz, onde o vício é insanável
3-negócio jurídico anulável
É aquele que produz efeitos jurídicos, contudo estava presente vícios que podem determinar a anulação da relação jurídica.
Exemplo de negócio jurídico anulável: mulher que casa sob ameaça.
Diferença entre um negócio jurídico nulo e um negócio jurídico válido:
O negócio jurídico nulo não produz efeitos, já o negócio jurídico anulável produz efeitos, mas pode ser anulável por conter vícios. Um negócio jurídico anulável pode se tornar um negócio jurídico válido se o vício for sanado.
Exemplo: um menor incapaz assinou um contrato de locação de um imóvel. E só depois de completar a maior idade, ou seja, depois que deixou de ser incapaz que resolveu anular o contrato. Mas esse contrato deixou de ser anulável e passou a ser válido, pois o vício da incapacidade foi sanado.
Excludentes de antijuridicidade : 
Legitima defesa
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício regular do direito
Estado de necessidade
Processo Legislativo:
Fase 1 – Iniciativa - É a faculdade que a Constituição atribui a alguém ou a algum órgão para apresentar projeto de lei, inaugurando o processo legislativo. Só pode exercer a iniciativa quem tem poder de iniciativa, pois caso contrário haverá um vício de iniciativa, uma inconstitucionalidade formal.
Exclusiva – quando é da competência de um ente
Compartilhada – quando mais de um ente pode propor projetos de lei
Fase 2 – deliberativa
Executivo - sanção ( expressa ou tácita) ou veto 
SANÇÃO E VETO = Respectivamente, são o ato pelo qual o Presidente da República dá a sua aquiescência ao projeto de texto legal que lhe é submetido, ou seja, o projeto de lei que acaba de chegar do Congresso Nacional discutido e votado. Vetar significa dizer, discordar dos termos de um projeto de lei. O veto pode ser total ou parcia
Legislativo – discussão, emenda e votação dos projetos de lei
Maioria absoluta para lei complementar
Maioria simples para leis ordinárias 
Obrigatoriamente o projeto iniciado por uma das casas deve ser revisto pela outra casa
DISCUSSÃO E VOTAÇÃO = Na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal de acordo com a apresentação do projeto. A primeira câmara que examina o projeto é chamada de iniciadora. A segunda, de revisora. Na iniciadora, o projeto passa primeiro pelo crivo das comissões permanentes e, posteriormente, é levado à discussão e votação em plenário (que é o ato de decisão que se toma por maioria dos votos)
Fase 3 – complementar 
Promulgação – validação do projeto de lei ainda que tenha sido vetada pelo Presidente. O Congresso derruba e veto e a lei é promulgada. É um atestado da existência válida da lei e de sua executoriedade. Em regra é o Presidente da República que verifica se a lei foi regularmente elaborada e depois atesta que a ordem jurídica está sendo inovada, estando a lei apta a produzir efeitos no mundo jurídico. A presunção de validade das leis decorre da promulgação.O que se promulga é a lei e não o projeto de lei. Este já se transformou em lei com a sanção presidencial ou com a derrubada do veto no Congresso Nacional. Cabe ao Presidente da República promulgar a lei, ainda que haja rejeição do veto. O veto rejeitado tem necessidade de ser promulgado. Assim, podemos ter uma lei sem sanção, mas nunca uma lei sem promulgação.Se o Presidente não promulgar em 48 horas, o Presidente do Senado a promulgará e, se este não fizerem igual prazo, caberá ao Vice Presidente do Senado fazê-lo (art. 66, §7º da CF). Isto pode ocorrer na sanção tácita e na rejeição do veto, mas nunca na sanção expressa, pois a promulgação está implícita.
Publicação - Última fase da elaboração de uma lei. Com ela a lei se torna executável (vigente – eficaz) em todo o Território Nacional. É o modo oficial estabelecido para possibilitar o conhecimento da lei por todos
Quando o projeto de lei é aprovado nas duas casas passa para a deliberação do executivo podendo ser objeto de sanção ou veto. O veto presidencial pode ser jurídico ou político. Será jurídico se a motivação for em decorrência da inconstitucionalidade da lei. Será político se a motivação for em decorrência de ser o projeto contrario aos interesses públicos. Será total quando todo o teor do projeto for vetado e parcial quando apenas parte dele for rejeitada.
O projeto de lei é submetido a comissão de constituição e justiça que ira avaliar se o texto do projeto esta de acordo com o texto constitucional. É o controle de constitucionalidade preventivo que impede que a norma inconstitucional entre no ordenamento jurídico.
Controle de constitucionalidade repressivo ocorre depois que a norma foi publicada
Mandado de segurança - remédio constitucional hábil para garantir que toda ilegalidade seja atacada
Maioria absoluta – mais que a metade do número total de indivíduos que compõe o grupo.
Maioria relativa - é a denominação que recebe a maioria, quando se prende ao número dos presentes. Não se trata de um número fixo, pois varia de acordo com o número de indivíduos presentes
Prescrição de condutas – ordenamento jurídico ( direitos e obrigações) 
Resolução de conflitos – processos judiciais e extrajudiciais
Sujeito ativo – titulariza direitos subjetivos
Sujeito passivo – sobre quem recai a obrigação
Condutas licitas = condutas conforme o direito não demandam sanção 
Relação de freios e contrapesos – equilíbrio entre os poderes legislativo, executivo e judiciário
Semelhanças e diferenças entre prescrição e decadência:
Em ambos os institutos ocorre a perda do acesso ao direito em razão do transcurso de prazo definido em lei.
Em ambos os casos a perda do direito ou da possibilidade de exercê-lo ocorre por inação de seu titular
A prescrição ocorre quando a lei define o prazo como prescricional. A decadência quando a lei prescreve o prazo como decadencial. Na prescrição ocorre a queda do acesso ao direito, na decadência, ocorre a perda do direito.
Objeto licito, possível e determinado - A validade é a qualidade que o negócio jurídico deve ter ao entrar no mundo jurídico. Para que seja válido, o negócio jurídico deve cumprir determinados requisitos. Os negócios jurídicos que não cumpram esses requisitos são considerados inválidos, podendo ser nulos ou anuláveis. São requisitos de validade:
 * Agente capaz.
 * Objeto licito, possível, determinado ou determinável.
 * Forma adequada (prescrita ou não defesa em lei).
A LICC contém um conjunto de preceitos que regulam a vigência, a validade, a eficácia, a aplicação, a interpretação e a revogação de normas no direito brasileiro, bem como delimita alguns conceitos como o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito adquirido, estes institutos estão protegidos e garantem a segurança jurídica já que a lei posterior não pode atingi-los.
A ninguém é lícito desconhecer a lei. Diz o art. 3o da Lei de Introdução do Código Civil: "Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece."

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