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1. A interpretação faseológica do desenvolvimento: 1.1. A evolução econômica por etapas: ideia de progresso. 1.2. Adam Smith: interpretação por fases a partir da evolução da divisão social do trabalho. - caça, criação, agricultura, comércio e indústria. 1.3. List e a divisão por atividades predominantes: escravidão, atividade pastoril, agricultura e comércio e indústria e comércio. 1.4. Marx e a formulação de uma teoria da evolução histórica das atividades econômicas: - comunismo primitivo (ausência de apropriação privada de fatores), escravidão (apropriação privada do trabalho), feudalismo (apropriação privada da terra), capitalismo (apropriação privada do capital). 1.5. Disseminação da industrialização e a concepção natural do desenvolvimento: interrupção dos estudos históricos. 1.6. A persistência das desigualdades entre as nações no século XX: países subdesenvolvidos e a retomada dos estudos de base histórica para explicar as causas da riqueza e da pobreza entre as nações. 1.7. A contribuição de Colin Clark: renda per capita inferior na agricultura torna necessária a industrialização dos países. 1.8. Rostow e o retorno da análise “etapista”: - i) sociedade tradicional (agricultura); ii) sociedade de transição (Estados nacionais); iii) take-off (decolagem); iv) continuação da decolagem (maturidade tecnológica) e; v) consumo de massa (Estado providência e sociedade de consumo). 1.9. Prebisch e a crítica ao “etapismo”: foco nas relações centro-periferia. 2. As formas históricas do desenvolvimento: 2.1. A apropriação do excedente: base para compreensão das estruturas de poder e do processo histórico do desenvolvimento. 2.2. A escravidão como aspecto inicial do processo de acumulação do excedente. 2.3. Dinâmica inicial do processo de acumulação do excedente: i) escravidão e consumo das elites; ii) expansão do comércio; iii) intercâmbio com outras sociedades; iv) ampliação do comércio, especialização produtiva e divisão do trabalho; v) aumento e concentração da riqueza no setor comercial (fortalecimento dos comerciantes). 2.4. A complexidade do comércio e as restrições da demanda: necessidade da distribuição da riqueza. 2.5. A expansão comercial e o fortalecimento do Estado e da burguesia: aumento da produtividade, dos lucros e dos tributos. 2.6. A formação e consolidação da burguesia: fundamental para o desenvolvimento social europeu. - grupos de interesses distintos e maior complexidade social. 2.7. Nova sociedade urbana: ambiente favorável à solidificação dos Estados nacionais. - Estados nacionais: proteger e regulamentar a nova ordem social e econômica. - combinação de corporativismo e laissez faire na nova ordem social e econômica: o equilíbrio necessário. 2.8. Expansão comercial, mercado concorrencial e consolidação dos Estados nacionais: protecionismo, aumento dos investimentos, redução de custos e organizações produtivas mais complexas. 2.9. A era do capitalismo industrial: redução de custos e precarização do trabalho. - ampliação da concorrência e redução de custos: efeitos negativos sobre o trabalhador. EXTRA: - a questão tecnológica e o aumento da produtividade. - expansão capitalista e suas crises cíclicas. - o problema da distribuição da renda: oferta abundante de mão-de-obra + influência da tecnologia > expansão para o mercado externo (imperialismo). 3. A formação histórica do subdesenvolvimento: 3.1. A evolução do capitalismo industrial no século XX e a divisão internacional do trabalho: i) economias industrializadas; ii) economias dualistas e; iii) economias pré-industriais. 3.2. A expansão da industrialização e a configuração do sistema econômico internacional: - as economias industriais e seus espaços privilegiados de expansão: as colônias de enraizamento. - as economias pré-industriais e dualistas: espaços de expansão colonial ou de dominação econômica. 3.3. As estruturas sócio-econômicas dualistas: origem do fenômeno do subdesenvolvimento. - processo histórico autônomo: rejeição ao “etapismo” tradicional. - renda dos capitalistas: relações econômicas internacionais e limitado efeito dinâmico interno (enclaves externos). - estrutura dualista, capitalismo bastardo ou modernização conservadora: convivência entre duas estruturas na mesma economia (moderna e geradora de riqueza X arcaica e predominante de subsistência). 3.4. O caso brasileiro e a evolução da economia dualista: - crescimento da economia cafeeira - mercado interno potencial e processo de industrialização retardatário. - evolução: economia mais complexa (setor exportador mais dinâmico, industrialização e forte setor de subsistência). - industrialização por substituição de importações (ISI): redução da dependência externa + industrialização do país + insuficiência de resultados → preservação da estrutura dualista. EXTRA: 4. Estudo de casos de países desenvolvidos: Inglaterra, EUA e Japão. 4.1. A Inglaterra: pioneirismo na era industrial. - modernização da agricultura + advento da máquina a vapor + industrialização + êxodo rural + urbanização + melhoria nos transportes + desenvolvimento dos recursos energéticos + formação de grandes conglomerados industriais + expansão externa + Estado forte e eficiente. - perda da hegemonia no século XX: rigidez do padrão-ouro + maturidade econômica + força dos sindicatos. 4.2. Os EUA: de colônia à potência industrial. - imigração qualificada + fluxo expressivo de capitais externos + reduzido preço das terras + agricultura produtiva + mercado interno forte + urbanização + industrialização + cópia e aperfeiçoamento da tecnologia britânica + investimentos em infra-estrutura + Estado forte e eficiente. 4.3. Japão: modernização acelerada. - ruptura com a sociedade feudal + êxodo rural (forte tributação) + nacionalismo econômico + estímulo governamental às exportações e importações de bens de capital e matérias-primas + investimento em educação + Estado forte + desenvolvimento tecnológico.
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