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Relatório Tecnologia do Concreto - Composição granulométrica do agregado graúdo e miúdo

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Higor Arruda Pereira 
Turma: 3314 Tecnologia do Concreto - 2017/1 4M 
 
 
 
 
 
 
2º RELATÓRIO AVALIATIVO REFERENTE À TECNOLOGIA DO 
CONCRETO 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Professor Fábio Ribeiro 
 
 
 
 
 
Palmas – TO 
Fevereiro / 2017 
Higor Arruda Pereira 
 
 
 
 
 
1° ENSAIO DETERMINAÇÃO DE COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DE 
AGREGADO MIÚDO 
2° ENSAIO DETERMINAÇÃO DE COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DE 
AGREGADO GRAÚDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmas - TO 
Fevereiro / 2017 
Relatório apresentado como requisito 
parcial da disciplina Tecnologia do 
Concreto do curso de Engenharia Civil 
sob orientação do Professor FÁBIO 
RIBEIRO. 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 5 
3 MATERIAS DOS ENSAIOS ............................................................................................. 6 
4 EXECUÇÃO DOS ENSAIOS ........................................................................................... 6 
4.1 Amostragem: ............................................................................................................. 6 
4.2 Resumos dos ensaios: ........................................................................................... 7 
4.3 Procedimento de ensaios detalhados segundo a norma pertinente: ........ 8 
5 RESULTADOS ................................................................................................................. 10 
6 CONCLUSÕES ................................................................................................................. 14 
7 Referencial Bibliográfico .............................................................................................. 15 
8 MEMORIAL FOTOGRÁFICO ........................................................................................ 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Para a execução de quaisquer tipos de edificações e obras de superestrutura e 
infreaestruturas faz-se necessário o uso em larga escala dos agregados, pois 
têm como função contribuir com grãos capazes de resistir aos esforços 
solicitantes, ao desgaste e à ação das intempéries, reduzir as variações de 
volume provenientes de várias causas e reduzir o custo. 
De acordo com Petrucci (1982), os agregados são materiais granulares sem 
forma e volume definidos, geralmente inertes e com dimensões e propriedades 
adequadas para o uso. Desse modo, é crucial a avaliação desses materiais para 
que possam contribuir da melhor maneira possível para a indústria da 
construção. O conteúdo descrito a seguir tem como objetivo relatar um 
ensaio de granulometria do agregado miúdo e um ensaio de granulometria 
do agregado graúdo. 
No dia 22 de fevereiro de 2017 foi realizada uma aula no laboratório de materiais 
e estruturas com a turma 3314, ministrada pelo professor Fábio Ribeiro. Durante 
o desenrolar da aula prática, o professor instruiu os alunos do curso de 
bacharelado em Engenharia Civil a respeito do ensaio de granulometria dos 
agregados miúdo e graúdo, ressaltando as fases, cuidades e implicações de 
possíveis falhas de qualidade dos ensaios, segundo as normas pertinentes. A 
aula teve início às 10 h 45 min e seu término foi às 12 h. O conteúdo ministrado 
serviu para a compreensão do processo, na prática, de determinação 
granulométrica dos agregados. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 OBJETIVO 
O ensaio tem como objetivo determinar a composição granulométrica do 
agregado miúdo e do agregado graúdo, utilizando a metodologia presente na 
NBR NM 248:2003: Agregados - Determinação da composição 
granulométrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3 MATERIAS DOS ENSAIOS 
 
a) 1 kg de agregado miúdo; 
b) 10 kg de agregado graúdo; 
c) Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio; 
a) Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5) C; 
b) Peneiras das séries normal e intermediária, com tampa e fundo que 
atendam às exigências das normas NM-ISO 3310-1 ou 2; 
c) Agitador mecânico de peneiras (facultativo); 
d) Bandejas; 
e) Escova ou pincel de cerdas macias; 
a) Fundo avulso de peneira. 
4 EXECUÇÃO DOS ENSAIOS 
4.1 Amostragem: 
a) Coletar as amostras de agregados conforme a NM 26. 
b) Das amostras remetidas ao laboratório, depois de umedecidas para evitar 
segregação e de cuidadosamente misturadas, formar duas amostras para 
ensaio de agregado miúdo e duas amostras para agregado graúdo, de 
acordo com a NM 27. A massa mínima por amostra de ensaio é indicada 
na tabela 1. 
Tabela 1 
 
 Fonte: NBR NM 248:2003 
7 
 
4.2 Resumos dos ensaios: 
 
Os ensaios de granulometria de agregados graúdo e miúdo apresentam o 
mesmo procedimento. Para a execução dos ensaios foram separadas duas 
amostras de 500 g de areia (agregado miúdo) e duas amostras de 5 kg de brita 
(agregado graúdo). Depois, cada amostra, uma por vez, foi colocada nas séries 
de peneiras, previamente limpas. Vale salientar que pela falta de tempo, o ensaio 
de agregado graúdo só foi possível uma determinação e, como é para fins 
metodológicos, considera-se válido o ensaio nessa particularidade. 
 
As amostras de agregado miúdo foram colocadas em série normal de peneiras 
(4,75; 2,36; 1,18; 0,60; 0,30; 0,30 respectivamente), e as amostras de agregado 
graúdo foram colocados nas séries normal e intermediária de peneiras (37,5; 
25,0; 19,0; 12,5; 9,50; 6,30; 4,75; 2,36; 0,60; 0,30; 0,15 respectivamente). 
 
Em seguida, com o uso de agitadores mecânicos (opcional), foram feitos os 
peneiramentos por um período de 1 a 2 minutos. Por conseguinte, foram feitas 
as pesagens das matérias retidas em cada peneira, utilizando uma aproximação 
de 0,01 gramas, em cada uma das amostras. Por último, foi calculado as 
porcentagens médias, retida e acumulada, em cada peneira, com aproximação 
de 1% e determinado o módulo de finura com aproximação de 0,01 de cada 
ensaio. 
 *Observação: Na ausência de um agitador mecânico de peneiras, pode-se realizar a agitação 
fazendo movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto no vertical 
e no inclinado. 
 
 Definições: 
a) Série normal e série intermediária: Conjunto de peneiras sucessivas, 
que atendam às normas NM-ISO 3310-1 ou 2. 
 
b) Dimensão máxima característica: Grandeza associada à distribuição 
granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal, em 
milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual 
o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou 
imediatamente inferior a 5% em massa. 
 
8 
 
c) Módulo de finura: Soma das porcentagens retidas acumuladas em 
massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. 
 
4.3 Procedimento de ensaios detalhados segundo a norma pertinente: 
 
a) Secar as amostras de ensaio em estufa, esfriar à temperatura ambiente e 
determinar suas massas (m1 e m2). Tomar a amostra de massa m1 e 
reservar a de massa m2. 
 
b) Encaixar as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único 
conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da 
base para o topo. Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto. 
 
c) Colocar a amostra (m1) ouporções da mesma sobre a peneira superior 
do conjunto, de modo a evitar a formação de uma camada espessa de 
material sobre qualquer uma das peneiras. Se o material apresenta 
quantidade significativa de materiais pulverulentos, ensaiar previamente 
as amostras conforme a NM 46). Considerar o teor de materiais 
pulverulentos no cálculo da composição granulométrica. 
 
d) O acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos 
os grãos à tela, durante sua agitação, como também pode provocar a 
deformação permanente da tela. De forma a evitar esses problemas, para 
peneiras com aberturas menores que 4,75 mm, a quantidade retida sobre 
cada peneira, na operação completa de peneiramento, não deve exceder 
a 7 kg/m2 de superfície de peneiramento. Para peneiras com aberturas 
de malha iguais ou maiores que 4,75 mm, a quantidade de material sobre 
a tela deve ser calculada pela expressão: 
m = 2,5 x a x s 
onde: 
m é a máxima quantidade de material sobre cada peneira, em quilogramas; 
a é a abertura da malha, em milímetros; 
s é a superfície efetiva de peneiramento, em metros quadrados. 
 
 
e) Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável para 
permitir a separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de 
9 
 
grão da amostra. Se não for possível a agitação mecânica do conjunto, 
classificar manualmente toda a amostra em uma peneira para depois 
passar à seguinte. Agitar cada peneira, com a amostra ou porção desta, 
por tempo não inferior a 2 min. 
 
f) Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com 
tampa e fundo falso encaixados) até que, após um minuto de agitação 
contínuo, a massa de material passante pela peneira seja inferior a 1% da 
massa do material retido. A agitação da peneira deve ser feita em 
movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal 
quanto inclinado. 
*NOTA: Quando do peneiramento de agregados graúdos, se necessário, experimentar 
manualmente a passagem de cada um dos grãos pela tela, sem, contudo, fazer pressão 
sobre esta. 
 
g) Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. 
Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira. O material 
removido pelo lado interno é considerado como retido (juntar na bandeja) 
e o desprendido na parte inferior como passante. 
 
h) Proceder à verificação da próxima peneira, conforme f, depois de 
acrescentar o material passante na peneira superior, até que todas as 
peneiras do conjunto tenham sido verificadas conforme f. Caso a amostra 
tenha sido dividida, tomar nova porção e proceder, como descrito a partir 
do item c. 
 
i) Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e 
no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir 
mais de 0,3% de m1. 
 
j) Proceder ao peneiramento da segunda amostra, de massa m2, conforme 
descrito de b a e. 
 
k) Calcular as porcentagens médias, retida e acumulada, em cada peneira, 
com aproximação de 1%. 
 
l) Determinar o módulo de finura, com aproximação de 0,01. 
10 
 
 
5 RESULTADOS 
 A tabela a seguir apresenta os valores aferidos no ensaio de granulometria do ensaio 1: 
Tabela 2 – Planilha com resultado do do ensaio de granulometria de agregado miúdo 
 
 
11 
 
 
 O gráfico a seguir mostra a curva granulométrica do ensaio 1: 
Gráfico 1 
*intervalo do eixo y de 0,1 – 100 mudado para 1 - 20 para melhor visualização. 
 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1 10
P
O
R
C
EN
TA
G
EM
 R
ET
ID
A
 A
C
U
M
U
LA
D
A
ABERTURA PENEIRA (MM)
CURVA GRANULOMÉTRICA AGREGADO MIÚDO
Curva Granulométrica Zona utilizável inferior Zona ótima inferior Zona ótima superior Zona utilizável superior
12 
 
 A tabela a seguir apresenta os valores aferidos no ensaio de granulometria do ensaio 2 
Tabela 3 
 
 
 
13 
 
 O gráfico a seguir mostra a curva granulométrica do ensaio 2: 
Gráfico 2 
76635037.531.5251912.59.56.34.752.36
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 10 100
P
o
rc
e
n
ta
g
e
n
s re
tid
a
s a
c
u
m
u
la
d
a
s
Abertura das peneiras (mm)
C U R V A S G R A N U L O M É T I C A S
Brita 0
Brita 1
Brita 2
Brita 3
Brita 4
Material Analisado
14 
 
6 CONCLUSÕES 
 
Após o estudo teórico e prático sobre os agregados é indiscutível que realizar o 
ensaio de granulometria é essencial para avaliar a qualidade e a usabilidade do 
mesmo. O ensaio de agregado miúdo analisado apresentou um módulo de finura 
médio entre as duas determinações de 1,842, encaixando-se na zona utilizável 
inferior (1,55 < Ø < 2,20), segundo a NBR NM 7211, como mostra o gráfico 1. Já 
o ensaio de agregado graúdo apresentou um módulo de finura de 1,87 e a 
classificação de acordo com a curva granulométrica do gráfico 2 foi de que se 
trata de uma brita 1 (19 - 9,5 mm) com um pequeno teor de brita 0 (9,5 - 4,8 
mm). 
O somatório de todas as massas retidas em cada uma das peneiras e no fundo 
do conjunto não diferiu mais 0,3% da pesagem inicial, tornando os ensaios 
válidos. Diante do resultado, pode desenvolver uma conclusão de que o 
agregado miúdo foi caracterizado como Areia fina, pois quaisquer agregados 
com módulo de finura abaixo de 2,40 é classificado como fino. Portanto, trata-
se de um material apropriado para reboco, fabricação de concretos e para 
compor areias grossas ou médias a fim de ter um agregado contínuo, bem 
graduado. Já para o agregado graúdo, trata se de uma brita ideal para a 
produção de concreto para as colunas, que são parte crucial quando se 
trata de qualidade necessária, vigas e lajes, ou seja, quase tudo. Nas 
construções de grande porte como prédios e grandes espaços comerciais 
ela é ainda mais usada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
7 Referencial Bibliográfico 
 
NBR NM 248 : 2003 Agregados - Determinação da composição 
granulométrica 
 
NBR NM 7211 Agregados para concreto – especificações 
 
PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland, Rio Grande do Sul, 
Editora Globo, 1982. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
8 MEMORIAL FOTOGRÁFICO 
 
 
 
 
Figura 1: Pesagem agregado 
miúdo antes do peneiramento 
 
Figura 2: Agregado miúdo no agitador 
de peneiras sendo peneirado 
 
Figura 3: pesagem do agregado 
retido na peneira 
 
Figura 4: Agregado graúdo sendo 
colocado no agitador de peneiras. 
 
17 
 
 
 
Figura 5: uma das pesagens do 
agregado graúdo após o 
peneiramento.

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