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CCJ0014-WL-D-PP-Aula-08-Guido Cavalcanti

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Contratos
Aula 8
• Todo contrato tem um ciclo normal: nascem, 
produzem efeitos e morrem.
•
• Os contratos tem como princípio sua 
temporalidade. Não são permitidos mais contratos 
eternos. 
• Sua extinção dá-se, via de regra, pela execução. 
(seja instantânea, diferida ou continuada). Essa é 
a extinção normal dos contratos. 
EXTINÇÃO NORMAL
• Comprova-se pelo termo de quitação (documento 
que o devedor tem direito depois de ter cumprido 
a obrigação frente ao credor)
• Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento 
particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome 
do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do 
pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante.
•
• Algumas vezes os contratos não são cumpridos 
por fatores anteriores/contemporâneos ou 
supervenientes. 
• Anteriores ou contemporâneos
• Algumas vezes os contratos são extintos por não 
atenderem aos requisitos básicos (capacidade, 
livre consentimento, objeto lícito, possível, etc)
EXTINÇÃO DO CONTRATO SEM 
CUMPRIMENTO
• Alguns desses requisitos vão gerar uma nulidade absoluta 
e outros sua anulabilidade e outros ainda só comprometer 
sua eficácia.
•
• Teremos nulidade quando o defeito é nos elementos 
essenciais, com agressão a preceito de ordem pública. 
Anulabilidade quanto temos alguma imperfeição da 
vontade mas que pode ser sanado. 
•
• Nos dois casos, caso não forem sanadas, teremos então 
extinção dos contratos , sem cumprimento, gerando, 
talvez, responsabilidade por perdas e danos.
• Na execução do contrato, cada contraente tem a 
faculdade de pedir a resolução, se o outro não 
cumpre as obrigações acertadas. 
• O contratante que cumpriu com sua parte, ante o 
inadimplemento do outro, tem o direito de resolver o 
contrato ou exigir-lhe o cumprimento mediante 
execução específica. 
• Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do 
contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em 
qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.
CLAÚSULA RESOLUTIVA
• Essa cláusula pode ser expressa (cláusula 
resolutiva expressa), mas se nada for dito, é um 
direito implícito. 
• Art. 474. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a 
tácita depende de interpelação judicial.
•
• Quando expressamente previsto no contrato, o 
arrependimento autoriza qualquer das partes a rescindir o 
ajuste, mediante declaração unilateral da vontade, 
sujeitando-se às consequências acertadas.
• Só haverá real direito de arrependimento no prazo 
convencionado ou antes da execução do contrato. 
• O código de defesa do consumidor já dá esse direito 
automaticamente em todas as transações realizadas fora 
do estabelecimento comercial (ex., compras por internet)
DIREITO DE 
ARREPENDIMENTO
1.
1. Resolução (em consequência de inadimplência 
voluntária, involuntária, por onerosidade 
excessiva)
2. Resilição (pela vontade de um dos contratantes)
3. Morte de um dos contratantes
4. Rescisão 
CAUSAS SUPERVENIENTES 
• Nem sempre os contratantes conseguem cumprir 
a prestação avençada, em razão de questões 
supervenientes. 
• A extinção mediante resolução tem como causa a 
inexecução ou incumprimento por um dos 
contratantes.
• É um remédio concedido à parte para romper o 
vínculo, mediante ação judicial.
• Esse inadimplemento pode ser voluntário ou 
involuntário
Resolução
• Comportamento culposo. 
• Gera pagamento por perdas e danos e 
possivelmente de cláusulas penais.
• O devedor acionado pode apresentar várias 
defesas, tanto de direito material quanto de direito 
processual. Ex. Prescrição, perda de 
legitimadade, que já cumpriu, cessão de posição 
contratual, etc. 
Voluntário
• Uma das defesas clássicas é a do 
• Exceptio non adimpleti contractus: que não cumpriu 
porque o credor, que deveria cumprir antes a sua 
parte, não o fez. 
• Esse incumprimento deve ser analisado como uma 
falta substancial. Pequenas alteração, que não 
prejudiquem a obrigação devem ser desconsiderados. 
• Da Exceção de Contrato não Cumprido
• Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, 
antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da 
do outro.
• A obrigação não foi cumprida por fatos involuntários, não 
imputável, como p.ex., ação de terceiros ou de 
acontecimentos inevitáveis, alheios a vontade dos 
contratantes.
• É o caso fortuito e a força maior.
• Para não gerar responsabilidade, essa impossibilidade tem 
que ser total e definitiva. 
• O inadimplente, se provar essa situação, não fica 
responsável pelo pagamento de perdas e danos, salvo se 
expressamente se obrigou a ressarcir mesmo o caso 
fortuito ou força maior.
Resolução por inexecução 
involuntária
• Cláusula “rebus sic stantibus”
• Alguns fatores externos podem gerar, quando da 
execução, uma situação diversa da que existia no 
momento da celebração, onerando excessivamente o 
devedor. 
• Essa é uma cláusula considerada como implícita em 
todos os contratos. Ou seja: nos contratos 
comutativos, a obrigatoriedade de seu cumprimento 
pressupõe a inalterabilidade da situação de fato. 
Resolução por onerosidade 
excessiva
• Pode ser utilizada por ambas as partes. 
• Da Resolução por Onerosidade Excessiva
• Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a 
prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com 
extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos 
extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução 
do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data 
da citação.
• A resilição não nasce do incumprimento, mas 
unicamente da manifestação de vontade, que 
pode ser bilateral ou unilateral.
• Resilir significar voltar atrás. 
• A resilição bilateral chama-se distrato
• A unilateral não é a regra e deve ser observada 
com muita atenção, pois é uma situação por 
vezes injusta.
RESILIÇÃO
• Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.
• É a declaração de vontade das partes contratantes, 
no sentido oposto ao que havia gerado o vínculo. É 
um mútuo dissenso. Qualquer contrato pode se 
encerrar por distrato, uma vez que o contrato ainda 
não tenha se exaurido. 
• Na maioria das vezes, não vai gerar consequências, a 
menos que o rompimento causou danos não aceitos 
ou esperados.
• Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa 
ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia 
notificada à outra parte.
• Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma 
das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua 
execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de 
transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos 
investimentos.
Resilição unilateral:
• A resiliçãounilateral pode ocorrer em obrigações 
duradouras, onde assim ficou combinado. Ex., 
locações. Nesse caso podemos falar em denúncia 
do contrato. 
• É um meio hábil em contratos por tempo 
indeterminado (precisam ser denunciados, senão, 
nunca acabariam)
• Acarreta a dissolução dos contratos 
personalíssimos. Acaba sendo uma resilição 
automática, dado que o falecido era insubstituível. 
MORTE DOS CONTRATANTES
• Entre nós, rescisão é usado como sinônimo de resolução e 
de resilição. Deve ser usado em casos de dissolução de 
determinados contratos, como aqueles em que ocorreu 
lesão ou que foram celebrados em estado de perigo. 
• Lesão é defeito do negócio jurídico que se configura 
quando uma pessoa,sob premente necessidade ou 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente 
desproporcional
• Estado de perigo é quando contrato teve motivação 
determinante a necessidade(conhecida pela outra parte) 
de salvar-se a si mesmo ou familiares de danos graves. 
RESCISÃO

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