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17/04/2009 1 Prof. Glauco Cardoso � O sistema respiratório inclui: � Vias repiratórias � Pulmões � Tórax ósseo � Músculos respiratórios � Sistema nervoso central � Todos agem em conjunto para fornecer oxigênio para a corrente sanguínea e remover o excesso de gás carbônico do corpo. � As vias respiratórias são divididas em superiores e inferiores. � Vias superiores: � Nasofaringe (nariz) � Orofaringe (boca) � Laringofaringe � Laringe. � A finalidade das VAS é: � Aquecer � Filtrar � Umidificar o ar inalado. � Vias Inferiores: � Traquéia ▪ Brônquio principal direito e esq. ▪ Brônquios ▪ Bronquíolos ▪ Ductos alveolares ▪ Alvéolos � Os pulmões de um adulto contém cerca de 300 milhos de alvéolos. � O pulmão direito é maior que o esquerdo e possui 3 lobos: � Superior � Médio � Inferior � O pulmão esquerdo é menor e tem apenas 2 lobos: � Superior � Inferior 17/04/2009 2 � Cada pulmão é revestido pela pleurapleura visceralvisceral. � Todas as áreas da cavidade torácica que entram em contato com os pulmões são revestidas pela pleurapleura parietalparietal. � Uma pequena quantidade de líquido preenche o espaço entre as duas camadas da pleura, permitindo que as duas camadas deslizem uma sobre a outra quando o tórax se expande e contrai. � Tórax � Formado de osso e cartilagem; sustente e protege os pulmões. � Coluna vertebral e 12 pares de costelas forma a cx torácica posterior � As costelas permitem a expansão e contração dos pulmões � O manúbio, o corpo do esterno, o apêndice xifóide e as costelas formam a cx torácica anterior. � A incisura supra-esternal, permite a palpação da traquéia e avaliação do pulso aórtico. � Músculos respiratórios: � Incluem o diafragma e os músculos intercostais externos, que são os músculos principais da respiração. � Contraem para a inalação e relaxam para a expiração � O centro respiratório do bulbo inicia cada respiração através do nervo frênico, que ajusta a frequência e profundidade da respiração � Incluem o trapézio, esternoclei- domastóideo e escalenos, que elevam a escápula, a clavícula, o esterno e as costelas superiores. � Circulação Pulmonar: � O sangue entra nos pulmões pela artéria pulmonar, vindo do ventrículo direito, entra pelas artérias pulmonares nos pulmões, acompanhando os brônquios, e segue por vasos progressivamente menores até atingir os capilares que banham os alvéolos, onde ocorre a difusão do oxigênio e do dióxido de carbono. Dos capilares, o sangue retorna por vasos progressivamente maiores, até atingir o átrio esquerdo pelas veias pulmonares. � Respiração: � Externa – Troca gasosa nos pulmões; � Interna – troca gasosa nos tecidos. � Três processos participam na respiração externa: �� ventilaçãoventilação (distribuição de gás para dentro e para fora das vias pulmonares); �� perfusãoperfusão pulmonarpulmonar (fluxo de sangue do lado direito do coração, pela circulação pulmonar e para o lado esquerdo do coração); �� difusãodifusão (movimento de gás de um lado de maior concentração para outro de menor concentração, através de uma membrana semipermeável) 17/04/2009 3 � O Oxigênio e o dióxido de carbono se movem entre os alvéolos e os capilares. � A pressão parcial dita a direção do movimento. � O oxigênio atravessa as membranas alveolar e capilar, se dissolve no plasma e passa para as hemácias; o dióxido de carbono se move na direção oposta. � As hemácias transportam o oxigênio para as células, onde o oxigênio das hemácias e o dióxido de carbono trocam de lugar. � A maior parte do oxigênio transportado se liga à hemoglobina. � Faça perguntas abertas � Conduza a entrevista em várias sessões curtas � Estabeleça uma relação com o cliente � Ganhe sua confiança, sendo sensível a suas preocupações e sentimentos � Preste atenção às respostas não- verbais. � Quando o cliente notou o problema pela primeira vez? � Quais as semelhanças com episódios anteriores? � Que medidas de alívio foram de ajuda ou inúteis? � Dados biográficos � Análise dos sintomas: � Início � Incidência � Duração � Mudança com o tempo � Fatores que pioram, melhoram ou acompanham � Localização � Qualidade � Ambiente em que ocorreu. � Peça ao cliente para classificar seu nível usual de dispnéia, e depois o nível de hoje em uma escala de 0 a 10. � Conte o número de palavras que ele fala entre as respirações (normal 10 a 12; dispnéia 1 a 2) � Peça para ele relacionar dispnéia com atividade e pergunte o que ele faz para aliviá-la, e se essas medidas funcionam. 17/04/2009 4 � Diminuição da complacência pulmonar � Distúrbio da musculatura respiratória � Obstrução das vias respiratórias � Obesidade � Suspeite de dispnéia em um bebê com respiração costal; � Em uma criança mais velha com respiração abdominal; � Em qualquer criança que use músculos do pescoço e do ombro na respiração. �� Grau 0 Grau 0 – falta de ar somente com exercícios vigorosos; �� Grau 1 Grau 1 – falta de ar quando anda com rapidez no plano ou sobe uma pequena inclinação; �� Grau 2 Grau 2 – anda mais lentamente no plano porque tem menos fôlego que outras pessoas da mesma idade, ou tem de parar quando está andando em seu próprio ritmo no plano; �� Grau 3 Grau 3 – Pára para respirar após andar certa de 9 metros. �� Grau 4 Grau 4 – a falta de ar impede que ele saia de casa ou sente falta de ar quanto veste ou tira as roupas. � A tosse é produtiva? � Se é crônica, alterou-se recentemente? � O que a faz melhorar ou piorar? � É intensa e interrompe atividades, seca entrecortada, produtiva (mucóide); � A que horas do dia ocorre? � Qual a quantidade produzida em colheres de chá ou outra medida? � Qual a cor e a consistência? � Se o escarro é um problema crônico, alterou-se recentemente? �� Achados AnormaisAchados Anormais: � Hemoptise (tosse com sangue). � Hemoptise em idosos em uso de anticoagulantes devem ser considerados alterações na dieta ou na medicação. � Se a hemoptise é grave, coloque o cliente recostado e chame o médico imediatamente. � Observe o pulso, a pressão e o estado geral. � Pergunte sobre outros episódios de sangramento semelhantes. 17/04/2009 5 � Quando ocorrem os sibilos? � O que provoca os sibilos? � São audíveis para outras pessoas? � O que interrompe os sibilos? � ALERTAS � Avalie vias respiratórias, respiração e circulação. � Avalie movimentos do tórax, uso de músculos acessórios e posição do corpo durante a respiração. � Avalie o nível de consciência. � Avalie a cor e o aspecto da pele. � Localização � A dor é aguda, penetrante, em queimação? � É referida para outra área do corpo? � Quanto dura, o que causa e o que alivia? � Dor na parede torácica, localizada e sensível ao contato, indicando infecção ou inflamação da parece torácica, dos nervos ou dos músculos intercostais, ou contusão do tórax. � Mostra informações sobre a saúde e os sintomas atuais. � Identifica clientes sob risco de problemas respiratórios. � Revela problemas respiratórios anteriores. � Revela a história vacinal. � Mostra o resultado de tratamentos anteriores. � Revela a história de tabagismo, uso de álcool e dieta. � Determina risco de doenças respiratórias hereditárias ou infecciosas. � Doenças suspeitas: câncer, anemia falciforme, cardiopatia, asma ou enfisema, diabetes, tuberculose. � Mostra estilo de vida. � Detecta exposição a irritantes ambientais. � Revela relações interpessoais, estado mental, fatores estressores e controle dos mesmos. � Utilize Inspeção, palpação, percussão e ausculta. � Observe vigilância,conforto, ansiedade e aparência geral do cliente. � Sente o cliente em uma posição que permita acesso ao tórax anterior e posterior. 17/04/2009 6 � Determine freqüência, o ritmo e a qualidade da respiração. � Inspecione a configuração do tórax, a posição da traquéia, a simetria do tórax, o estado da pele, as asas do nariz e o uso dos músculos acessórios. � Observe respiração e inspecione o tórax anterior e posterior. � Movimentos irregulares do tórax. � Uso dos músculos acessórios, lábios afastados, asas nasais dilatadas. � Taquipnéia - > 20/minuto. � Bradipnéia - < 10/minuto. � Hiperpnéia – respirações profundas com freqüência normal. � Apnéia – Ausência de repiração; ocorre de forma esporádica na respiração chyne-Sokes. Diâmetro ântero-posterior aumentado Esterno deslocado para a frente 17/04/2009 7 Depressão na parte inferior do esterno A palpação da traquéia do cliente pode mostrar que a traquéia não está na linha média, aumento da glandula tireóide ou acúmulo de líquido na cavidade pleural. Um tumor ou colapso de um pulmão também podem deslocar a traquéia para um lado.
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