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SEMIOLOGIA - SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
ANATOMOFISIOLOGIA 
 Consiste em vários órgãos que funciona 
como um todo para oxigenar o corpo. 
 O trato respiratório é dividido em três 
sessões: 
o Superior – Constituído por nariz, 
cavidades nasais seios paranasais e faringe 
e laringe. 
o Inferior – É constituído por traqueia, 
brônquios e pulmões propriamente ditos 
que são constituídos por: bronquíolos 
respiratórios, ductos alveolares, sacos 
alveolares e dos alvéolos. 
FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Cada um dos órgãos do Sistema Respiratório ajuda 
a manter o equilíbrio do organismo. 
TROCA GASOSA - Quando inspiramos o ar 
atmosférico, que contém oxigênio e outros 
elementos químicos, ele passa pelas vias 
respiratórias e chega aos pulmões. É nos pulmões 
que acontece a troca do dióxido de carbono pelo 
oxigênio. E, graças aos músculos respiratórios que 
este órgão cria forças para o ar fluir. Tudo isso a 
partir de estímulos e comandos emitidos 
pelo Sistema Nervoso Central. 
Três processos são essenciais para a transferência de oxigênio do ar exterior 
para o sangue passando pelos pulmões 
Ventilação – processo mecânico de entrada e saída do ar dos pulmões – expiração 
e inspiração 
Perfusão – distribuição de oxigênio por todo o corpo 
Difusão – troca gasosa realizada pontualmente O2 – CO2 
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE - Corresponde à 
remoção do excesso de CO2 do organismo. Atuação 
do Sistema Nervoso, que é responsável por enviar 
informações para os controladores da respiração. 
PRODUÇÃO DE SONS - A produção e emissão 
de sons é realizada pela ação conjunta do Sistema 
Nervoso e dos músculos que trabalham na 
respiração. São eles que permitem o fluxo do ar das 
cordas vocais e da boca. 
DEFESA PULMONAR - Ao respirar, é 
praticamente impossível eliminar as impurezas 
contidas no ambiente atmosférico. A inspiração de 
microrganismos se torna inevitável. Para evitar 
problemas de saúde, o Sistema Respiratório 
apresenta mecanismos de defesa 
ORGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
CAVIDADES NASAIS - são dois condutos 
paralelos revestidos de mucosa e separados por um 
septo cartilaginoso, que começam nas narinas e 
terminam na faringe. No interior das cavidades 
semiologia 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DOS SISTEMAS 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
mailto:batistamillena@gmail.com
https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso-central/
https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso/
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar, 
retendo impurezas e germes, garantindo que o ar 
chegue limpo aos pulmões. A membrana que 
reveste as cavidades nasais contém células 
produtoras de muco que umidificam o ar. Ela é rica 
em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra 
no nariz. 
FARINGE - é um tubo que serve de passagem 
tanto para os alimentos quanto para o ar, portanto, 
faz parte do sistema respiratório e do sistema 
digestório. Sua extremidade superior se comunica 
com as cavidades nasais e com a boca, na 
extremidade inferior se comunica com a laringe e o 
esôfago. Suas paredes são musculosas e revestidas 
de mucosa. 
LARINGE - é o órgão que liga a faringe à traqueia. 
Na parte superior da laringe está a epiglote, a 
válvula que se fecha durante a deglutição. Este é 
também o principal órgão da fala. Nela estão 
localizadas as cordas vocais. 
 
TRAQUÉIA - é um tubo situado abaixo da laringe 
e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos 
que a mantêm aberta. Este órgão é revestido por 
uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, 
umidificado e filtrado. 
BRÔNQUIOS - são duas ramificações da traqueia 
formados também por anéis cartilaginosos. Cada 
brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se 
em diversos ramos menores, que se distribuem por 
todo o órgão formando os bronquíolos. Os 
brônquios se ramificam e subdividem-se várias 
vezes, formando a árvore brônquica. 
PULMÕES - O sistema respiratório é composto 
por dois pulmões, órgãos esponjosos situados na 
caixa torácica. Eles são responsáveis pela troca do 
oxigênio em gás carbônico, através da respiração. 
Cada pulmão é envolvido por uma membrana 
dupla, chamada pleura. Internamente, cada pulmão 
apresenta cerca de 200 milhões de estruturas muito 
pequenas, em forma de cacho de uva e que se enche 
de ar, chamados de alvéolos pulmonares. Cada 
alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos 
alvéolos, realizam-se as trocas gasosas entre o 
ambiente, denominada hematose. Tudo isso 
acontece graças às membranas muito finas que os 
revestem e abrigam inúmeros vasos sanguíneos 
bem finos, os capilares. 
 
O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que 
o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto 
pois o diafragma é mais alto no lado direito para 
acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma 
concavidade que é a incisura cardíaca. Cada 
pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide 
com um ápice, uma base, três bordas e três faces. 
Ápice do Pulmão: está voltado cranialmente e tem 
forma levemente arredondada. Apresenta um sulco 
percorrido pela artéria subclávia, denominado 
sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do 
pulmão atinge o nível da articulação esterno-
clavicular. 
Base do Pulmão: a base do pulmão apresenta uma 
forma côncava, apoiando-se sobre a face superior 
do diafragma. A concavidade da base do pulmão 
direito é mais profunda que a do esquerdo (devido 
à presença do fígado). 
Margens do Pulmão: os pulmões apresentam três 
margens: uma anterior, uma posterior e uma 
inferior. A borda anterior é delgada e estende-se à 
face ventral do coração. A borda anterior do 
mailto:batistamillena@gmail.com
https://www.todamateria.com.br/pulmao/
https://www.todamateria.com.br/alveolos-pulmonares/
https://www.todamateria.com.br/hematose/
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida 
pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior 
é romba e projeta-se na superfície posterior da 
cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas 
porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no 
recesso costofrênico e (2) outra que é mais 
arredondada e projeta-se no mediastino. 
Divisão: Os pulmões apresentam características 
morfológicas diferentes. O pulmão direito 
apresenta-se constituído por três lobos divididos 
por duas fissuras. Uma fissura oblíqua que separa 
lobo inferior dos lobos médio e superior e uma 
fissura horizontal, que separa o lobo superior do 
lobo médio. O pulmão esquerdo é dividido em um 
lobo superior e um lobo inferior por uma fissura 
oblíqua. Anteriormente e inferiormente, o lobo 
superior do pulmão esquerdo apresenta uma 
estrutura que representa resquícios do 
desenvolvimento embrionário do lobo médio, a 
língula do pulmão. Cada lobo pulmonar é 
subdividido em segmentos pulmonares, que 
constituem unidades pulmonares completas, 
consideradas autônomas sob o ponto de vista 
anatômico. 
 
PLEURA - É uma membrana serosa de dupla 
camada que envolve e protege cada pulmão. A 
camada externa é aderida à parede da cavidade 
torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura 
Parietal (reflete-se na região do hilo pulmonar para 
formar a pleura visceral). A camada interna, Pleura 
Visceral, reveste os próprios pulmões (adere-se 
intimamente à superfície do pulmão e penetra nas 
fissuras entre os lobos). Entre as pleuras visceral e 
parietal encontra-se um pequeno espaço, a 
cavidade pleural, que contém pequena quantidade 
de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. 
Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, 
permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre 
a outra, durante a respiração. 
 
DIAFRAGMA - é o principal músculo que atua no 
processo da respiração pulmonar. Durante 
a inspiração, o diafragma se contrai e desce. Com 
isso, reduz a pressão intratorácica e comprime as 
vísceras abdominais. Esse movimentofacilita a 
entrada de ar nos pulmões. Durante a expiração, 
ocorre o movimento inverso. O diafragma relaxa e 
sobe. Assim, aumenta a pressão intratorácica e 
expulsa o ar dos pulmões. 
 
CAVIDADE TORÁCICA – Espaço onde se 
localiza os pulmões, o mediastino e o coração. 
O mediastino está no centro do tórax (peito) e 
aloja o coração, o timo e os gânglios linfáticos, 
além de partes da aorta, da veia cava, da traqueia, 
do esôfago e diversos nervos. Ele engloba a área 
limitada pelo tórax (esterno) na parte anterior 
(frente), a coluna vertebral na parte posterior, a 
entrada para cavidade torácica na parte superior e 
o diafragma na parte inferior. O mediastino separa 
o pulmão esquerdo do direito, de modo que 
funcionem como duas cavidades torácicas 
separadas. Por exemplo, se a parede torácica fosse 
perfurada em um dos lados e provocasse o colapso 
do pulmão daquele lado, o outro pulmão 
permaneceria inflado e funcional, pois os dois 
pulmões estão separados pelo mediastino. 
mailto:batistamillena@gmail.com
https://www.todamateria.com.br/respiracao-pulmonar/
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
Uma caixa óssea (comumente chamada caixa 
torácica), formada pelo esterno, costelas e coluna 
vertebral, protege os pulmões e os outros órgãos 
no tórax. Os 12 pares de costelas curvam-se em 
torno do tórax a partir da parte posterior (costas). 
Cada par está ligado aos ossos (vértebras) da 
coluna vertebral. Na parte frontal do corpo, os sete 
pares superiores de costelas estão ligados ao 
esterno por cartilagem. O oitavo, nono e décimo 
pares de costelas se unem à cartilagem do par 
acima deles. Os últimos dois pares (costelas 
flutuantes) são mais curtos e não se unem na 
frente. 
 
PROJEÇÃO NA PAREDE TORÁCICA DOS 
PULMÕES 
Para se reconhecer a projeção dos pulmões na 
superfície do tórax toma-se como primeira 
referência uma linha que acompanha a 4ª costela 
(Figura 16.1), a qual corresponde à cissura (fissura) 
horizontal, situada entre o lobo superior e o lobo 
médio do pulmão direito. 
Prolongando-se esta linha para a face lateral do 
tórax, ela deixa de corresponder à 4ª costela, 
passando à 5ª costela, no seu cruzamento com a 
linha axilar média. A partir dessa região, a borda 
inferior do lobo superior é delimitada por outra 
linha que se dirige para cima e para trás, 
acompanhando a borda interna da escápula 
(estando o paciente com a mão no ombro oposto), 
e alcançando a apófise espinhosa da 4ª vértebra 
torácica. Essa linha corresponde à cissura 
(fissura) oblíqua. 
Para delimitar a área de projeção do lobo médio, 
basta traçar uma linha que se inicie na interseção da 
linha axilar média com a 5ª costela e se dirija, 
obliquamente, para baixo e para diante, até a 
extremidade anterior da 6ª costela. 
O limite inferior do lobo inferior deve ser 
demarcado nas duas fases da respiração: na 
expiração é representado por uma linha horizontal 
que se origina com a respectiva vértebra, enquanto, 
na inspiração, este limite se desloca ao nível da 
articulação da 11ª costela para a 12ª costela. Na 
face lateral do tórax, essas linhas cruzam o 8° e o 
9° espaços intercostais, na altura da linha axilar 
média, para terminarem, quase conjuntamente, no 
plastrão cartilaginoso que constitui a reborda 
costal. 
 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICOS, 
LINHAS E REGIÕES TORÁCICAS 
Os principais pontos de referência anatômicos são: 
as costelas; os espaços intercostais; o ângulo de 
Louis, que corresponde à linha transversal traçada 
ao nível da junção do manúbrio com o corpo do 
esterno; a 4ª vértebra torácica, que se encontra na 
mesma altura do ângulo de Louis; a 7° vértebra 
cervical, também denominada proeminente; as 
clavículas; a articulação xifoesternal; a incisura 
supraesternal e o ângulo de Charpy. 
A numeração das costelas e dos espaços 
intercostais é feita de cima para baixo. A 1ª costela 
não é acessível à palpação por estar situada 
atrás das clavículas. Para o reconhecimento da 2ª 
costela, toma-se como ponto de referência o ângulo 
de Louis. Após identificá-lo, o examinador desliza 
os dedos médio e indicador abertos, no sentido de 
dentro para fora, de modo a deixar entre eles a 
extremidade anterior do 2º arco costal. 
 
LINHAS TORÁCICAS 
A primeira linha torácica é traçada verticalmente 
pelo centro do esterno. Recebe a denominação de 
linha medioesternal; as linhas próximas às bordas 
deste osso denominam-se linhas esternais; as que 
se originam no meio das clavículas chamam-se 
linhas hemiclaviculares. Na parede lateral, são 
traçadas três linhas: linha axilar anterior, cuja 
referência são as pregas axilares anteriores; linha 
axilar posterior, que passa pelas pregas 
posteriores da axila, e linha axilar média, que 
desce a igual distância das outras duas linhas 
laterais. Na parede posterior, encontram-se a linha 
medioespinal ou espondileia, que liga as apófises 
espinhosas das vértebras, e as linhas escapulares, 
que passam pelo ângulo inferior das omoplatas. 
 
 
 
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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
REGIÕES TORÁCICAS 
 Região supraclavicular: é a área 
delimitada pela borda superior da clavícula, 
pelo prolongamento cervical da linha 
esternal e pela borda superior do trapézio; 
 Região clavicular: corresponde à área de 
projeção superficial da clavícula; 
 Região infraclavicular: compreende a 
área delimitada pela borda inferior da 
clavícula, pela borda anterior do deltoide, 
por uma linha horizontal traçada a partir da 
3ª articulação condroesternal e pela borda 
do esterno; 
 Região mamária: seu limite superior 
corresponde ao limite inferior da região 
infraclavicular. Os limites laterais são as 
linhas axilares anteriores e a linha esternal. 
O limite inferior é demarcado por uma linha 
horizontal que parte da 6ª articulação 
condroesternal; 
 Região inframamária: é circunscrita pela 
linha horizontal que passa pela 6ª 
articulação condroesternal, pela reborda 
costal e pela linha axilar anterior; 
 Região supraesternal: o limite superior 
são os primeiros anéis da traqueia; o 
inferior, a fúrcula esternal e os laterais, as 
bordas internas dos músculos 
esternocleidomastóideos; 
 Região esternal superior: o limite superior 
é a fúrcula esternal; o inferior, uma linha 
transversa que passa pela 3ª articulação 
condroesternal e os laterais são as linhas 
esternais; 
 Região esternal inferior: compreendida 
entre a linha transversal que passa pela 3ª 
articulação condroesternal e o apêndice 
xifoide; 
 Região axilar: limitada pelo côncavo 
axilar, pelas linhas axilares anterior e 
posterior e pelo prolongamento da linha 
horizontal que passa pela 6ª articulação 
condroesternal; 
 Região infra-axilar: compreende desde o 
limite inferior da região axilar até a reborda 
costal, tendo como limites laterais as linhas 
axilares anterior e posterior; 
 Região supraescapular: esta região 
apresenta forma triangular; cujo limite 
superior é a borda superior do trapézio; o 
inferior, a borda superior da omoplata e seu 
prolongamento até a coluna vertebral; o 
limite interno é a linha medioespinal; 
 Região supraespinhosa: corresponde à 
fossa supraespinhosa; 
 Região infraespinhosa: corresponde à 
fossa infraespinhosa; 
 Região infraescapular: seu limite superior 
é uma linha horizontal traçada pela ponta 
inferior da escápula até a linha 
medioespinal, a qual faz o limite interno. O 
limite inferior é o próprio limite inferior do 
tórax. Lateralmente, vai até a linha axilar 
posterior; 
 Região interescapulovertebral: área 
compreendida entre a borda interna da 
escápula e a linha medioespina. 
 
 
(A) FACE ANTERIOR: (1) região subclávia; (2) região clavicular; 
(3) região infraclavicular; (4) região mamária;(5) região 
inframamária; (6) região supraesternal; (7) região esternal 
superior; (8) região esternal inferior. 
(B) FACE POSTERIOR: (1) região supraescapular; (2) região 
supraespinhosa; (3) região infraespinhosa; (4) região 
interescapulovertebral; (5) região infraescapular. 
(C) FACE LATERAL: (1) região axilar; (2) região infra-axilar. 
 
LOCALIZAÇÃO DO PULMÃO O TÓRAX 
 
AVALIAÇÃO DE OXIGENAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPÓXIA HIPOXEMIA 
O nível de O2 no 
tecido não está 
adequado – 
insufiente 
O nível de O2 no 
sangue não está 
adequado – 
insufiente 
Sempre que houver hipoxemia vai ter hipóxia, porém nem sempre que 
houver hipóxia vai ter hipoxemia. 
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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO 
 
 
 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANAMNÉSE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
COLETA DE DADOS 
 
HISTÓRIA DA DOENÇA E FAMILIAR 
 Histórico familiar 
 Histórico clínico pregresso 
 Medicações e suplementos 
 Estilo de vida e hábitos pessoais 
 Histórico ocupacional 
 Exposições ambientais 
PRINCIPAIS QUEIXAS 
 DISPNEIA: Aumento do esforço 
respiratório; falta de ar, sufocação; uso da 
musculatura acessória, 
o Condições agravantes 
o Outros sinais e sintomas (problemas 
cardíacos) 
 
 
 TOSSE: Resposta reflexa a estimulas 
irritantes na laringe, traqueia e brônquios. 
Características diversas. Presença ou não de 
escarro. 
Características da tosse 
DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS 
Seca, curta, 
frequente 
Infecções virais, pneumonia intersticial, tumor, 
alergias, ansiedade 
Crônica, 
produtiva 
Bronquiectasia, bronquite crônica, abcesso, 
pneumonia bacteriana, tuberculose 
Com sibilos 
Broncoespasmo, asma, alergias, insuficiência 
cardíaca congestiva 
Latida Doença da epiglote 
Com estridor Obstrução traqueal 
Matinal Fumo 
Noturna 
Gotejamento pós-nasal, insuficiência cardíaca 
congestiva 
Associada a 
comer ou beber 
Doença neuromuscular do esôfago superior 
Inadequada Debilidade, fraqueza 
 
 ESCARRO: É a substância expelida pela 
tosse. Descrever: 
o Cor 
o Quantidade 
o Consistência 
o Número de vezes que é expelido 
Características do escarro: 
DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS 
Mucóide Asma, tumores, tuberculose, enfisema, pneumonia 
Mucupurulento Asma, tumores, tuberculose, enfisema, pneumonia 
Amarelo-
esverdeado, 
purulento 
Bronquiectasia, bronquite crônica 
Ferruginoso, 
purulento 
Pneumonia pneumocócica 
Geléia de 
groselha 
Infecção por Klebsiella pneumoniae 
Odor ofensivo Abcesso pulmonar 
Dados 
Biográficos
Queixa 
principal
História da 
doença atual, 
pregressa e 
familiar
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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
Róseo, tingido 
de sangue 
Pneumonia estreptocócica ou estafilocócica 
Cálculos Broncolitíase 
Róseo, com 
bolhas de ar 
Edema pulmonar 
Profuso, incolor Carcinoma de células alveolares 
Sanguíneo 
Êmbolos pulmonares, abcesso, tuberculose, tumor, 
causas cardíacas 
 
 HEMOPTISE - Sugestões de Perguntas: 
o Você fuma? 
o Quando teve início a tosse com sangue? 
o O sangue é tingido ou tem coágulos? 
o O que parece provocar a tosse com sangue? 
Vômito? Sangue? 
o Já teve tuberculose? 
o Toma medicamentos para “afinar o 
sangue”? 
o Já teve tuberculose? 
 DOR TORÁCICA: Problemas respiratórios 
ou cardíacos 
 OBSERVAR características da dor 
 OBSERVAR Inspiração ou Expiração 
 Outros sintomas 
 
EXAME FÍSICO 
O exame dos pulmões compreende a inspeção, a 
palpação, a percussão e a ausculta. O paciente 
deve sentar-se em uma banqueta, na mesa de exame 
ou no próprio leito, podendo também estar deitado. 
O examinador fica de pé, movimentando-se ao seu 
redor. 
Materiais necessários: Estetoscópio, espátula, 
Lanterna, fita métrica. 
INSPEÇÃO 
Primeiro é realizada uma inspeção geral do estado 
da pele e das estruturas superficiais, assim como no 
exame físico geral (Cor, elasticidade, espessura, 
consistencia, lesões elementares, sensibilidade, 
mobilidade, turgor, Expressão facial ‘batimento de 
asa de nariz’, postura). Dividi-se em inspeção 
estática e dinâmica. 
 A INSPEÇÃO ESTÁTICA compreende a 
forma do tórax e a presença ou não de 
abaulamentos e depressões. 
 
TIPOS DE TÓRAX 
Tórax chato: característica fundamental é o 
reduzido diâmetro anteroposterior escápulas 
sobressaem claramente no relevo torácico. O tórax 
chato é mais comum nos longilíneos e não tem 
significado patológico. 
Tórax em tonel: chama a atenção a magnitude do 
diâmetro anteroposterior que, praticamente, iguala-
se ao transversal. A causa mais comum é o 
enfisema pulmonar; no entanto, pode surgir em 
pessoas idosas livres de qualquer doença pulmonar. 
Tórax infundibuliforme (pectus excavatum): 
caracteriza-se pela presença de uma depressão mais 
ou menos acentuada ao nível do terço inferior do 
esterno. O raquitismo constitui a causa mais 
importante de tórax infundibuliforme. Quando 
muito acentuado pode produzir distúrbio pulmonar 
restritivo. 
Tórax cariniforme: nota-se ao nível do esterno 
uma saliência em forma de peito de pombo. O 
raquitismo infantil é também a principal causa 
deste tipo de tórax, o qual não compromete a 
ventilação pulmonar. 
Tórax em sino/piriforme: A porção inferior torna-
se alargada como a boca de um sino, lembrando um 
cone de base inferior. Surge nas grandes 
hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa. 
Tórax cifótico: É decorrente do encurvamento 
posterior da coluna torácica, seja por defeito de 
postura ou por lesão de vértebras torácicas. 
Tórax escoliótico: O tórax torna-se assimétrico em 
consequência do desvio lateral do segmento 
torácico da coluna vertebral. 
 
Tórax cifoescoliótico: decorre da combinação de 
uma alteração cifótica, com desvio lateral da 
coluna vertebral (escoliose). A cifoescoliose pode 
produzir restrição grave da expansão torácica, 
causando insuficiência respiratória. 
Tórax instavel traumático: quando são fraturadas 
várias costelas, observam-se movimentos torácicos 
paradoxais, ou seja, na inspiração a área 
correspondente desloca-se para dentro; na 
expiração, para fora. 
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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 Na INSPEÇÃO DINÂMICA, analisam-se 
o tipo respiratório, o ritmo e a frequência da 
respiração, a amplitude dos movimentos 
respiratórios, a presença ou não de tiragem 
e a expansibilidade dos pulmões. 
Movimentos respiratórios (inspiração e 
expiração, expansibilidade; hiperventilação 
e hipoventilação) 
 
TIPOS RESPIRATÓRIOS 
Em condições normais, observam-se dois tipos de 
respiração: costal superior e toracoabdominal. A 
respiração costal superior, observada 
principalmente no sexo feminino, deve-se ao 
predomínio da ação dos músculos escaleno e 
esternocleidomastóideo, os quais deslocam a parte 
superior do tórax para cima e para a frente. Na 
respiração toracoabdominal, predominante no sexo 
masculino, a musculatura diafragmática apresenta 
grande importância. Este tipo de respiração é 
comum em crianças de ambos os sexos, e em 
pacientes deitados. 
RITMO RESPIRATÓRIO 
Para a análise do ritmo da respiração, é necessário 
observar durante, no mínimo, dois minutos a 
sequência, a forma e a amplitude das incursões 
respiratórias. Em condições normais, o ritmo da 
respiração é determinado pela sucessão regular de 
movimentos respiratórios, de profundidade mais ou 
menos igual. Recebe a designação de ritmo 
respiratório normal. VARIAÇÕES: 
 Normal (eupnéia): Ritmo regular, suspiros 
ocasionais. 
 
 Respiração dispneica: caracteriza-se pela 
sucessão regular de movimentos 
respiratórios amplos e quase sempre 
desconfortáveis para o paciente. Surge na 
insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, 
bronquite, pneumonias, atelectasia, 
pneumotórax, derrame pleural e anemias 
graves; 
 Platipneia:dificuldade para respirar em 
posição ereta, que se alivia na posição 
deitada; 
 Ortopneia: dificuldade pra respirar mesmo 
na posição deitada; 
 Trepopneia: o paciente se sente mais 
confortável para respirar em decúbito 
lateral. 
 Respiração de Cheyne-Stokes: 
Alternância de períodos de apneia, seguidos 
por hiperpnéia crescente e decrescente, até 
a instalação de nova apneia. Frequência e 
profundidade variável e padrão regular. O 
paciente apresenta, de modo cíclico, 
incursões respiratórias que vão se tornando 
cada vez mais profundas até atingirem uma 
amplitude máxima; neste momento, os 
movimentos começam a diminuir 
gradativamente, podendo ocorrer apneia; se 
isso acontece, o paciente permanece sem 
respirar alguns segundos, ao fim dos quais 
repete-se a mesma sequência; e, assim, 
sucessivamente. Em condições patológicas, 
surge na insuficiência cardíaca grave, nos 
acidentes vasculares cerebrais, nos 
traumatismos cranioencefálicos, nas 
intoxicações por morfina ou barbitúricos. 
 
 Respiração de Biot (atáxica): Semelhante 
ao Cheyne-Stokes, exceto por ser irregular. 
Períodos de apneia que interrompem a 
sequência das incursões respiratórias. Há 
também nítidas variações na amplitude dos 
movimentos torácicos, observando-se uma 
verdadeira arritmia respiratória. Ocorre em 
casos de meningite, em processos 
expansivos (neoplasias), TCE, depressão 
respiratória, lesão cerebral. 
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 Respiração de Kussmaul: principal 
característica deste ritmo respiratório são as 
amplas e rápidas inspirações interrompidas 
por curtos períodos de apneia após as quais 
ocorrem expirações profundas e ruidosas, 
que, por sua vez, são sucedidas por 
pequenas pausas de apneia. 
 
 Respiração suspirosa: é aquela na qual, 
vez por outra, interrompendo a sequência 
regular das incursões respiratórias, surge 
uma inspiração mais profunda seguida de 
uma expiração mais demorada. É comum 
não patológica, mas ocorre em casos de 
transtorno de ansiedade. mecanismo 
fisiológico de proteção que expande as vias 
aéreas menores e alvéolos não utilizados 
durante a respiração corrente normal, 
prevenindo seu colapso. 
 
 Taquipneia: Respiração rápida - Pode ser 
associada com retenção de CO2, febre, 
medo, exercício. Ritmo regular e 
Respiração Superficial. >20 irpm 
 
 Bradipneia: Respiração lenta. Associada a 
uso de drogas, PIC e coma diabético. Ritmo 
regular. < 12 irpm 
 
 Hiperventilação: Aumento da frequência e 
amplitude respiratórias. Ritmo regular. 
Ocorre em casos de esforço extremo, medo, 
ansiedade, cetoacidose diabética 
(Kussmaul). Expulsa CO2, provocando 
alcalose. ↑ O2 inspirado e ↓ CO2 expirado. 
 Apneia: Movimento respiratório 
interrompido. 
 Parada respiratória: Persistência na 
interrupção do movimento respiratório. 
AMPLITUDE DA RESPIRAÇÃO 
Ao observar os movimentos respiratórios pode-se 
reconhecer aumento ou redução da amplitude, 
falando-se, então, em respiração profunda e 
respiração superficial, respectivamente. 
TIRAGEM 
Quando há obstáculo em uma via respiratória, 
dificultando ou impedindo a penetração do ar, a 
parte correspondente do pulmão não se expande. A 
pressão atmosférica, ao atuar sobre a área 
correspondente da parede torácica, provoca uma 
leve depressão dos espaços intercostais; este 
fenômeno denomina-se tiragem. Tiragem em um 
hemitórax indica oclusão de um brônquio principal 
- direito ou esquerdo - por exsudato espesso 
(tampão mucoso), neoplasia ou corpo estranho. É 
bilateral quando o obstáculo está acima da 
bifurcacão traqueal, como ocorre na angina 
diftérica (crupe). 
EXPANSIBILIDADE DOS PULMÕES 
INSPEÇÃO DO PESCOÇO 
É importante observar se a respiração é auxiliada 
pela ação dos músculos acessórios, sinal precoce de 
obstrução das vias respiratórias. Os músculos 
acessórios auxiliam na ventilação porque elevam a 
clavícula e a parede torácica anterior, aumentando 
a pressão intratorácica negativa e o volume 
pulmonar. A inspeção, este fato é evidenciado pela 
retração das fossas supraclaviculares e dos espaços 
intercostais. 
PALPAÇÃO 
Investigam-se três parâmetros: estrutura da parede 
torácica, expansibilidade ou mobilidade e frémito 
toracovocal. 
 
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ESTRUTURA DA PAREDE TORÁCICA 
A parede torácica inclui a pele, o tecido celular 
subcutâneo, os músculos, as cartilagens e os ossos. 
EXPANSIBILIDADE OU MOBILIDADE 
Para avaliar a expansibilidade dos ápices, o 
examinador se posiciona atrás do paciente, 
pousando ambas as mãos sobre as regiões que 
correspondem aos ápices pulmonar es, de tal modo 
que os polegares se toquem levemente, em ângulo 
quase reto, ao nível da vértebra proeminente. Os 
demais dedos do examinador, justapostos e 
semifletidos, exercem leve pressão sobre o tórax. 
Solicita-se, então, ao paciente que respire mais 
fundo, e, enquanto isso, o examinador observa a 
movimentação de suas mãos. Não é difícil 
reconhecer diminuição ou ausência da mobilidade, 
de um ou de ambos os ápices pulmonares. Isso 
ocorre nas pneumonias, no pneumotórax e nas 
pleurites. Na avaliação da expansibilidade das 
bases, o examinador continua posicionado atrás do 
paciente, de pé ou sentado. Seus polegares devem 
estar próximos ou mesmo juntos na altura das 
apófises espinhosas da 9ª ou 10ª vértebra torácica, 
enquanto a palma da mão e a face ventral dos 
dedos, estendidos e justapostos, devem abarçar o 
máximo da área correspondente às bases 
pulmonares. É conveniente que os dedos estejam 
bem aderidos à parede torácica de tal modo que a 
movimentação dessa região leve consigo a mão do 
examinador. Analisa-se a mobilidade das bases 
pulmonares durante a respiração tranquila e 
também após algumas incursões respiratórias 
profundas. 
 
A diminuição da expansibilidade pode ser: 
Unilateral: localização apical traduz processo 
infeccioso ou cicatricial do ápice pulmonar; basal 
ocorre no derrame pleural, nas hepatomegalias e 
nas esplenomegalias; difusa no pneumotórax, no 
hidrotórax, na atelectasia, na pleurodinia e no 
traumatismo torácico. 
Bilateral: localizado nos ápices indica processo 
infeccioso ou cicatricial; basal, gravidez, ascite, 
obesidade grave e derrame pleural bilateral; difusa, 
enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade. 
FRÊMITO TORACOVOCAL 
As vibrações percebidas na parede torácica pela 
mão do examinador quando o paciente emite algum 
som denominam-se frêmito toracovocal. O 
examinador pousa a mão sobre as regiões do tórax, 
ao mesmo tempo em que o paciente pronuncia, 
seguidamente, as palavras "trinta e três''. À medida 
que ele fala, o examinador desloca sua mão de 
modo a percorrer toda a extensão da parede torácica 
(face anterior, faces laterais e face posterior), 
completando o exame com o estudo comparado das 
regiões homólogas. Em condições normais, a 
intensidade das vibrações não é exatamente igual 
nas diferentes partes do tórax. Por exemplo, maior 
nitidez é notada no ápice direito e na região 
interescapulovertebral direita, isso porque nestas 
áreas as vibrações têm mais facilidade de chegar à 
superfície do tórax em razão do menor 
comprimento do brônquio direito. Aumento do 
frêmito traduz consolidação de uma área pulmonar, 
como acontece nas pneumonias e no infarto do 
pulmão; em contrapartida, diminuição ou 
desaparecimento se relaciona com alguma 
anormalidade que impede, parcial ou totalmente, 
como ocorre no derrame pleural, no espessamento 
da pleura, na atelectasia por oclusão brônquica, no 
pneumotórax e no enfisema pulmonar. 
 
PALPAÇÃO DA TRAQUÉIA 
Posicionar-se de frente ao paciente. Colocar um 
polegar sobre cada lado da traqueia, acima da 
incisura supra-esternal. A posição da traqueia deve 
ser central, na linha média.mailto:batistamillena@gmail.com
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PERCUSSÃO 
Posição do paciente: percussão das faces anterior 
e laterais, o paciente pode estar sentado ou deitado. 
Já a percussão da face posterior é possível apenas 
quando o paciente está sentado. Quando se 
percutem as faces laterais, o paciente deve colocar 
suas mãos na cabeça. 
A percussão do tórax deve obedecer a um roteiro 
preestabelecido. Convém inicia-la pela face 
anterior, indo de cima para baixo e golpeando, 
ora de um lado, ora de outro, em pontos 
simétricos. Passa-se em seguida às regiões laterais. 
Conclui-se o exame com a percussão da face 
posterior. 
 
O tórax dos indivíduos magros ressoa mais que o 
das pessoas musculosas ou obesas e isso nos obriga 
a variar a força do golpe de uma pessoa para outra, 
"calibrando’: sempre com a preocupação de 
despertar um som nítido com a menor força 
possível. 
 
SONS ENCONTRADOS NA PERCUSSÃO 
Maciço 
Surdo e seco (densidade pulmonar anormal: 
pneumonia, derrame pleural, hemotórax) 
Submaciço Suave (hemotórax, baço, músculos). 
Ressonante, 
Claro 
pulmonar ou 
Atimpânico 
Grave e oco (pulmões saudáveis). 
Timpânico Regiões ocas (pneumotórax). 
Hiper-
ressonante 
Intensidade maior que o ressonante normalmente de 
origem patológica (pneumotórax, enfisema). 
 
AUSCUTA 
 Avalia o fluxo aéreo através da árvore 
traqueobrônquica. 
 Detecta a presença de fluido, muco ou 
obstrução nas vias aérea. 
 Examinar o paciente sentado, com tórax 
total ou parcialmente descoberto e 
respirando pela boca entreaberta. 
 Para adultos o receptor mais adequado é o 
diafragma e para crianças a campânula. 
 Auscultar uma respiração completa em 
cada foco. 
 Hiperventilação pode causar desconforto 
para o paciente (tontura, fraqueza) 
 Promover pausas durante o exame. 
 
 
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LOCALIZAÇÃO DOS SONS NA AUSCULTA 
 
 
 
 
 
RUÍDOS RESPIRATÓRIOS ADVENTÍCIOS 
 Estertor (crepitações) ➔ som suave, 
descontínuo, de pipocar, auscultado durante 
a inspiração. É semelhante ao atrito do 
cabelo entre os dedos. Não desaparece com 
a tosse. Ocorre na bronquite e pneumonia. 
 Ronco ➔ som profundo, grave, de baixa 
intensidade, audível na expiração. 
Geralmente acompanha a tosse. Ocorre 
devido à secreção espessa aderida aos 
brônquios,reduzindo suas luzes. 
 Sibilo ➔ chiado contínuo, musical, ouvido 
tanto na inspiração quanto na expiração. 
Semelhante a um assobio - “chiado no 
peito”. Secundário a um rápido fluxo de ar 
nas vias aéreas obstruídas, como na asma. 
 Atrito pleural ➔ som seco, de qualidade de 
rangido de duas superfícies ásperas. Ruído 
muito superficial, audível na inspiração e na 
expiração. Não é eliminado com a tosse. É 
secundário à inflamação das pleuras. 
O que investigar? 
 Som contínuo ou de curta duração? 
 Em que fase do ciclo respiratório o ruído se 
encontra? 
 Na inspiração ou na expiração? 
 Logo no início da inspiração ou no final? 
Nas duas fases? 
 O ruído é grave ou agudo? 
 Fixo ou variável com a tosse? 
 
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Ruídos da VOZ – ANORMALIDADES 
 Broncofonia: peça ao paciente para repetir 
a palavra trinta e três enquanto ausculta. 
o Anormalidade: doenças que aumentam a 
densidade pulmonar, ampliam a 
transmissão do som e as palavras são mais 
distintas. 
 Egofonia: peça ao paciente para repetir um 
som de “iiiiii” longo. 
o Anormalidade: voz anasalada. Som muda 
para um “eeiii” do tipo balido (som do 
bode), em áreas de consolidação. 
 Pectorilóquia afônica: peça que o cliente 
sussurre “um dois três”. Ausculta-se a voz 
com nitidez, mesmo cochichada 
o Anormalidade – percepção perfeita das 
palavras (consolidação pulmonar) 
AVALIAÇÃO DO RUÍDO VOCAL 
Solicite o paciente para pronunciar uma frase. 
Ausculte. Som indistinto. 
MÉTODOS DE MONITORAMENTO 
 
SINAIS COMUNS DE OXIGENAÇÃO 
INADEQUADA 
 
GASOMETRIA ARTERIAL 
É um exame laboratorial que utiliza sangue arterial 
para avaliar a oxigenação, a ventilação e o 
equilíbrio ácido-base. 
 Teste de Allen: É um teste para a 
verificação da circulação arterial da mão, 
por meio da análise de perfusão das artérias 
radial e ulnar. Deve ser realizado antes de 
obter a amostra de sangue. 
 
OXIMETRIA DE PULSO 
 É uma técnica não invasiva, transcutânea, 
utilizada para o monitoramento periódico 
ou contínuo da saturação de oxigênio no 
sangue. 
 O sensor pode ser posicionado nos dedos, 
lóbulo da orelha ou ponte nasal. 
 Normal: 95 – 100% 
 
FATORES QUE INTERFEREM NA 
VERIFICAÇÃO DA OXIMETRIA DE PULSO 
Movimento do sensor 
Circulação insuficiente no local do sensor 
Barreira à luz 
Luz anômala 
Saturação de hemoglobina com outras substâncias 
 
MANUTENÇÃO E PROMOÇÃO DA 
EXPANSIBILIDADE PULMONAR 
 
 
Exame 
Físico
Gasometria 
Arterial
Oximetria 
de pulso
Batimento da 
asa do nariz
Uso da 
musculatura 
acessória
Cianose
Confusão 
mental
Energia 
Diminuída
Inquietação
Repiração 
rápida e 
superficial
Ortopneia Taquicardia
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POSICIONAMENTO 
Posição de Fowler 
Posição ortopneica 
 
MOBILIZAÇÃO DE SECREÇÕES 
PULMONARES 
 
MANEJO DAS VIAS AÉREAS 
Fatores que colocam em risco a permeabilidade das 
vias aéreas: 
 
UMIDIFICAÇÃO DAS SECREÇÕES 
 
 Hidratação oral (1500 - 2000ml) 
 Terapia inalatória (aerossol) 
 Oferecem uma mistura de O2, umidificação 
e medicamentos em aerossol. 
 Melhora a respiração, estimula a tosse e 
ajuda na expectoração. 
NEBULIZAÇÃO 
 
Durante a aerossolterapia instruir o paciente a 
respirar pela boca, fazendo respirações lentas e 
profundas. Deve-se também encorajá-lo a tossir. 
MANUTENÇÃO E PROMOÇÃO DA 
OXIGENAÇÃO 
OXIGENOTERAPIA - É uma intervenção para 
administrar mais oxigênio para evitar ou tratar a 
hipoxemia. 
Essa terapia requer: 
 
 
 
Realizar umidificação 
 Consiste em acrescentar água a uma 
mistura gasosa. 
 O ar ou oxigênio com elevado grau de 
umidade relativa mantém as VVAA úmidas 
e favorecem a mobilização das secreções 
pulmonares. 
 O O2 fornecido deve ser umidificado, 
passando-se o gás através de um frasco 
contendo água (borbulhar). 
 Preencher o frasco com ÁGUA 
DESTILADA de acordo com o nível 
indicado, imediatamente antes de sua 
utilização. 
 Conectar ao fluxômetro. 
 Checar conteúdo do frasco várias vezes 
durante o dia. 
DISPOSITIVOS PARA FORNECIMENTO DE 
OXIGÊNIO 
Facilitam a 
respiração
Movimentam os 
órgãos abdominais 
para baixo
Favorecem a 
expansibilidade 
torácica
Hidratar Umidificar Nebulizar
Volume 
aumentado de 
muco
Tosse 
ineficaz
Fadiga ou 
fraqueza
Lesão nas 
vias aéreas
Fontes de O2 Fluxômetro Umidificador Aparelho
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 Monitoramento e avaliação constante de 
dose e efeitos. 
 Administrar menor dose em menor tempo 
possível. 
CUIDADOS GERAIS: 
 Deve ser administrado com cautela, tendo 
seus efeitos avaliados cuidadosamente 
(confusão, agitação, progredindo para 
letargia, diaforese, palidez, taquipneia, 
taquicardia e hipertensão). 
 O oxigênio é considerado medicamento; 
portanto deve ser prescrito por médico, 
exceto em situações de emergência. 
 O O2 em excesso tem efeito tóxico sobre os 
pulmões e o SNC, levando à depressão da 
ventilação e atelectasia. 
 Risco para infecção: troca de cateteres, 
látex; limpeza de equipamentos. 
 Oxigênio é seco, umidificar. 
Implementar oxigenoterapia. 
Métodos de liberação/administração de O2 
(depende da necessidade): 
BAIXO FLUXO ALTO FLUXO 
• Cânula nasal ou 
Prongas nasais; 
• Cateter 
oro/nasofaríngeo; 
• Máscara facial 
simples. 
• Máscara de venturi;• Máscara facial com 
reservatório; 
• Cânulas traqueais. 
 
 
 
 
 
Cânula nasal ou Prongas nasais: 
 Método simples que possibilita 
mobilização, alimentação e fala. 
 Utilizada quando se requer baixa [ ]O2, sem 
exatidãorigorosa de FiO2 
 Taxa de fluxo até 6L/min (dificilmente 
taxas >4L/min por causar ressecamento 
com pouco incremento da FiO2). 
 
 
 
 
Cateter oro/nasofaríngeo: 
 Utilizado para terapias de curta duração, 
para concentrações baixas de O2. 
 Pode causar irritação da mucosa nasal e 
aerofagia. 
 O percentual de O2 que atinge os pulmões 
varia com a profundidade e frequência das 
respirações. 
 Inserção: 
o Orofaringe: mede-se da ponta do nariz ao 
lóbulo da orelha. Deve atingir a úvula. - 
Incômoda, desagradável, provoca tosse. 
o Fossas nasais: mede-se da ponta do nariz à 
região entre as sobrancelhas - Melhor 
tolerado. 
 Fixação e revezamento das narinas 
 
Respira ar ambiente 
junto com oxigênio. [ ] 
variável e O2 não 
conhecida. 
Um % específico de 
O2 é administrado. 
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Máscara facial simples 
 Utilizada para oxigenoterapia a curto prazo. 
 Se ajusta frouxamente e libera FiO2 de 40 a 
60% (Fluxo: 6 a 10 L/min)* 
 Apresenta perfurações que permitem a 
inalação de ar ambiente na inspiração e a 
eliminação do gás exalado. 
 A concentração de O2 varia de acordo com 
o padrão respiratório. 
 Necessário mínimo de 5L de O2 para evitar 
a reinalação de CO2. 
 
 
Máscara Facial com Reservatório – reinalação 
parcial 
 Máscara facial de plástico com uma bolsa 
de reservatório com válvula bidirecional. 
 Inspiração: O2 reservado na bolsa e pouco 
do ambiente. 
 Expiração: 1/3 enche a bolsa-reservatório, o 
restante sai pelos orifícios da máscara. 
 Bolsa-reservatório: manter sempre cheia 
em 2/3 O2. 
 Libera FiO2 de 40 a 70% (Fluxo: 6 a 10 
L/min)* 
 
Máscara Facial com Reservatório – não 
reinalação 
 Similar a máscara de reinalação parcial, 
exceto por apresentar válvulas 
UNIDIRECIONAIS. 
o Impede que o ar expirado na máscara vá 
para a bolsa-reservatório; 
o Impede que o ar ambiente penetre durante 
inspiração (válvula expiratória). 
 Bolsa-reservatório sempre inflada de O2 
 Libera FiO2 de 90 a 100% (Fluxo: 10 a 12 
L/min). 
 Alto fluxo: paciente grave. 
Máscara de Venturi 
 Libera concentrações exatas e constantes de 
O2 
 Mistura ar ambiente com oxigênio. 
 Máscara com duas portas de expiração. 
 FiO2 de 25%-50% (Fluxo: 4-10L/min). 
 Adaptar para evitar escape para olhos. 
 
 
 
 
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Tenda facial 
 Fornece O2 pelo nariz e pela boca 
 Pode ser utilizada em pacientes com 
queimaduras e traumas faciais 
 Fluxo → 10L; FiO2→ 40% 
 
 
Traqueostomia 
 
Colar de traqueostomia 
 Fornece O2 por um orifício artificial no 
pescoço 
 4 – 10L/min; FiO2 24 – 100% 
 
Tubo T 
 Também fornece O2 por um orifício 
artificial no pescoço 
 Ajusta-se com mais segurança ao 
traqueóstomo 
 4 – 10L/min; FiO2 24 – 100% 
 
Máscara CPAP (Continous Positive Airway 
Pressure) 
 Mantém uma pressão + nas vias aéreas 
 É conectado a um respirador portátil 
 
 
Cânula Orotraqueal 
 
MANUTENÇÃO DA PERMEABILIDADE 
DAS VIAS AÉREAS 
 
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS 
Conta com a pressão negativa (vácuo) para 
remover secreções líquidas com o uso de um 
cateter. 
 
Aspirar Posicionar Estimular a tosse
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INDICAÇÕES 
A aspiração traqueobrônquica é indicada aos 
pacientes que não conseguem tossir ou expelir 
naturalmente o acúmulo de secreção pulmonar, 
como pacientes em coma ou mentalmente 
confusos, no pós-operatório, politraumatizados, em 
pacientes com doenças pulmonares, 
traqueostomizados ou com tubo endotraqueal. 
Promover a limpeza das secreções presentes nas 
vias aéreas de pacientes com exaustão e fraqueza 
muscular respiratória que não estão respirando 
espontaneamente. 
ATENÇÃO 
 Tempo de aspiração: 15 segundos. 
 Pressão negativa (adultos): 100 a 150 
mmHg (parede) ou 10 – 15 mmHg (portátil) 
 Não aplicar pressão durante inserção, 
somente enquanto retira a sonda. 
 Fornecer três minutos de 02 a 100% antes e 
após a aspiração.* 
 Sempre observar o paciente para avaliar 
necessidade de aspiração. 
REGISTRAR 
Quantidade – Consistência – Cor – Odor – Estado 
do paciente antes e após. 
Nasofaríngea Orofaríngea
Traqueal ou 
orotraqueal
Aspiração
Eficaz
AssépticaAtraumática
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