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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem ANATOMOFISIOLOGIA Consiste em vários órgãos que funciona como um todo para oxigenar o corpo. O trato respiratório é dividido em três sessões: o Superior – Constituído por nariz, cavidades nasais seios paranasais e faringe e laringe. o Inferior – É constituído por traqueia, brônquios e pulmões propriamente ditos que são constituídos por: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e dos alvéolos. FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Cada um dos órgãos do Sistema Respiratório ajuda a manter o equilíbrio do organismo. TROCA GASOSA - Quando inspiramos o ar atmosférico, que contém oxigênio e outros elementos químicos, ele passa pelas vias respiratórias e chega aos pulmões. É nos pulmões que acontece a troca do dióxido de carbono pelo oxigênio. E, graças aos músculos respiratórios que este órgão cria forças para o ar fluir. Tudo isso a partir de estímulos e comandos emitidos pelo Sistema Nervoso Central. Três processos são essenciais para a transferência de oxigênio do ar exterior para o sangue passando pelos pulmões Ventilação – processo mecânico de entrada e saída do ar dos pulmões – expiração e inspiração Perfusão – distribuição de oxigênio por todo o corpo Difusão – troca gasosa realizada pontualmente O2 – CO2 EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE - Corresponde à remoção do excesso de CO2 do organismo. Atuação do Sistema Nervoso, que é responsável por enviar informações para os controladores da respiração. PRODUÇÃO DE SONS - A produção e emissão de sons é realizada pela ação conjunta do Sistema Nervoso e dos músculos que trabalham na respiração. São eles que permitem o fluxo do ar das cordas vocais e da boca. DEFESA PULMONAR - Ao respirar, é praticamente impossível eliminar as impurezas contidas no ambiente atmosférico. A inspiração de microrganismos se torna inevitável. Para evitar problemas de saúde, o Sistema Respiratório apresenta mecanismos de defesa ORGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO CAVIDADES NASAIS - são dois condutos paralelos revestidos de mucosa e separados por um septo cartilaginoso, que começam nas narinas e terminam na faringe. No interior das cavidades semiologia SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DOS SISTEMAS SISTEMA RESPIRATÓRIO mailto:batistamillena@gmail.com https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso-central/ https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso/ Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar, retendo impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões. A membrana que reveste as cavidades nasais contém células produtoras de muco que umidificam o ar. Ela é rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra no nariz. FARINGE - é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar, portanto, faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório. Sua extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a boca, na extremidade inferior se comunica com a laringe e o esôfago. Suas paredes são musculosas e revestidas de mucosa. LARINGE - é o órgão que liga a faringe à traqueia. Na parte superior da laringe está a epiglote, a válvula que se fecha durante a deglutição. Este é também o principal órgão da fala. Nela estão localizadas as cordas vocais. TRAQUÉIA - é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos que a mantêm aberta. Este órgão é revestido por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado. BRÔNQUIOS - são duas ramificações da traqueia formados também por anéis cartilaginosos. Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando os bronquíolos. Os brônquios se ramificam e subdividem-se várias vezes, formando a árvore brônquica. PULMÕES - O sistema respiratório é composto por dois pulmões, órgãos esponjosos situados na caixa torácica. Eles são responsáveis pela troca do oxigênio em gás carbônico, através da respiração. Cada pulmão é envolvido por uma membrana dupla, chamada pleura. Internamente, cada pulmão apresenta cerca de 200 milhões de estruturas muito pequenas, em forma de cacho de uva e que se enche de ar, chamados de alvéolos pulmonares. Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos alvéolos, realizam-se as trocas gasosas entre o ambiente, denominada hematose. Tudo isso acontece graças às membranas muito finas que os revestem e abrigam inúmeros vasos sanguíneos bem finos, os capilares. O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. Ápice do Pulmão: está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno- clavicular. Base do Pulmão: a base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado). Margens do Pulmão: os pulmões apresentam três margens: uma anterior, uma posterior e uma inferior. A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do mailto:batistamillena@gmail.com https://www.todamateria.com.br/pulmao/ https://www.todamateria.com.br/alveolos-pulmonares/ https://www.todamateria.com.br/hematose/ Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino. Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura oblíqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente, o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão. Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de vista anatômico. PLEURA - É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão. A camada externa é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal (reflete-se na região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral). A camada interna, Pleura Visceral, reveste os próprios pulmões (adere-se intimamente à superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos). Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração. DIAFRAGMA - é o principal músculo que atua no processo da respiração pulmonar. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce. Com isso, reduz a pressão intratorácica e comprime as vísceras abdominais. Esse movimentofacilita a entrada de ar nos pulmões. Durante a expiração, ocorre o movimento inverso. O diafragma relaxa e sobe. Assim, aumenta a pressão intratorácica e expulsa o ar dos pulmões. CAVIDADE TORÁCICA – Espaço onde se localiza os pulmões, o mediastino e o coração. O mediastino está no centro do tórax (peito) e aloja o coração, o timo e os gânglios linfáticos, além de partes da aorta, da veia cava, da traqueia, do esôfago e diversos nervos. Ele engloba a área limitada pelo tórax (esterno) na parte anterior (frente), a coluna vertebral na parte posterior, a entrada para cavidade torácica na parte superior e o diafragma na parte inferior. O mediastino separa o pulmão esquerdo do direito, de modo que funcionem como duas cavidades torácicas separadas. Por exemplo, se a parede torácica fosse perfurada em um dos lados e provocasse o colapso do pulmão daquele lado, o outro pulmão permaneceria inflado e funcional, pois os dois pulmões estão separados pelo mediastino. mailto:batistamillena@gmail.com https://www.todamateria.com.br/respiracao-pulmonar/ Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Uma caixa óssea (comumente chamada caixa torácica), formada pelo esterno, costelas e coluna vertebral, protege os pulmões e os outros órgãos no tórax. Os 12 pares de costelas curvam-se em torno do tórax a partir da parte posterior (costas). Cada par está ligado aos ossos (vértebras) da coluna vertebral. Na parte frontal do corpo, os sete pares superiores de costelas estão ligados ao esterno por cartilagem. O oitavo, nono e décimo pares de costelas se unem à cartilagem do par acima deles. Os últimos dois pares (costelas flutuantes) são mais curtos e não se unem na frente. PROJEÇÃO NA PAREDE TORÁCICA DOS PULMÕES Para se reconhecer a projeção dos pulmões na superfície do tórax toma-se como primeira referência uma linha que acompanha a 4ª costela (Figura 16.1), a qual corresponde à cissura (fissura) horizontal, situada entre o lobo superior e o lobo médio do pulmão direito. Prolongando-se esta linha para a face lateral do tórax, ela deixa de corresponder à 4ª costela, passando à 5ª costela, no seu cruzamento com a linha axilar média. A partir dessa região, a borda inferior do lobo superior é delimitada por outra linha que se dirige para cima e para trás, acompanhando a borda interna da escápula (estando o paciente com a mão no ombro oposto), e alcançando a apófise espinhosa da 4ª vértebra torácica. Essa linha corresponde à cissura (fissura) oblíqua. Para delimitar a área de projeção do lobo médio, basta traçar uma linha que se inicie na interseção da linha axilar média com a 5ª costela e se dirija, obliquamente, para baixo e para diante, até a extremidade anterior da 6ª costela. O limite inferior do lobo inferior deve ser demarcado nas duas fases da respiração: na expiração é representado por uma linha horizontal que se origina com a respectiva vértebra, enquanto, na inspiração, este limite se desloca ao nível da articulação da 11ª costela para a 12ª costela. Na face lateral do tórax, essas linhas cruzam o 8° e o 9° espaços intercostais, na altura da linha axilar média, para terminarem, quase conjuntamente, no plastrão cartilaginoso que constitui a reborda costal. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem PONTOS DE REFERÊNCIA ANATÔMICOS, LINHAS E REGIÕES TORÁCICAS Os principais pontos de referência anatômicos são: as costelas; os espaços intercostais; o ângulo de Louis, que corresponde à linha transversal traçada ao nível da junção do manúbrio com o corpo do esterno; a 4ª vértebra torácica, que se encontra na mesma altura do ângulo de Louis; a 7° vértebra cervical, também denominada proeminente; as clavículas; a articulação xifoesternal; a incisura supraesternal e o ângulo de Charpy. A numeração das costelas e dos espaços intercostais é feita de cima para baixo. A 1ª costela não é acessível à palpação por estar situada atrás das clavículas. Para o reconhecimento da 2ª costela, toma-se como ponto de referência o ângulo de Louis. Após identificá-lo, o examinador desliza os dedos médio e indicador abertos, no sentido de dentro para fora, de modo a deixar entre eles a extremidade anterior do 2º arco costal. LINHAS TORÁCICAS A primeira linha torácica é traçada verticalmente pelo centro do esterno. Recebe a denominação de linha medioesternal; as linhas próximas às bordas deste osso denominam-se linhas esternais; as que se originam no meio das clavículas chamam-se linhas hemiclaviculares. Na parede lateral, são traçadas três linhas: linha axilar anterior, cuja referência são as pregas axilares anteriores; linha axilar posterior, que passa pelas pregas posteriores da axila, e linha axilar média, que desce a igual distância das outras duas linhas laterais. Na parede posterior, encontram-se a linha medioespinal ou espondileia, que liga as apófises espinhosas das vértebras, e as linhas escapulares, que passam pelo ângulo inferior das omoplatas. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem REGIÕES TORÁCICAS Região supraclavicular: é a área delimitada pela borda superior da clavícula, pelo prolongamento cervical da linha esternal e pela borda superior do trapézio; Região clavicular: corresponde à área de projeção superficial da clavícula; Região infraclavicular: compreende a área delimitada pela borda inferior da clavícula, pela borda anterior do deltoide, por uma linha horizontal traçada a partir da 3ª articulação condroesternal e pela borda do esterno; Região mamária: seu limite superior corresponde ao limite inferior da região infraclavicular. Os limites laterais são as linhas axilares anteriores e a linha esternal. O limite inferior é demarcado por uma linha horizontal que parte da 6ª articulação condroesternal; Região inframamária: é circunscrita pela linha horizontal que passa pela 6ª articulação condroesternal, pela reborda costal e pela linha axilar anterior; Região supraesternal: o limite superior são os primeiros anéis da traqueia; o inferior, a fúrcula esternal e os laterais, as bordas internas dos músculos esternocleidomastóideos; Região esternal superior: o limite superior é a fúrcula esternal; o inferior, uma linha transversa que passa pela 3ª articulação condroesternal e os laterais são as linhas esternais; Região esternal inferior: compreendida entre a linha transversal que passa pela 3ª articulação condroesternal e o apêndice xifoide; Região axilar: limitada pelo côncavo axilar, pelas linhas axilares anterior e posterior e pelo prolongamento da linha horizontal que passa pela 6ª articulação condroesternal; Região infra-axilar: compreende desde o limite inferior da região axilar até a reborda costal, tendo como limites laterais as linhas axilares anterior e posterior; Região supraescapular: esta região apresenta forma triangular; cujo limite superior é a borda superior do trapézio; o inferior, a borda superior da omoplata e seu prolongamento até a coluna vertebral; o limite interno é a linha medioespinal; Região supraespinhosa: corresponde à fossa supraespinhosa; Região infraespinhosa: corresponde à fossa infraespinhosa; Região infraescapular: seu limite superior é uma linha horizontal traçada pela ponta inferior da escápula até a linha medioespinal, a qual faz o limite interno. O limite inferior é o próprio limite inferior do tórax. Lateralmente, vai até a linha axilar posterior; Região interescapulovertebral: área compreendida entre a borda interna da escápula e a linha medioespina. (A) FACE ANTERIOR: (1) região subclávia; (2) região clavicular; (3) região infraclavicular; (4) região mamária;(5) região inframamária; (6) região supraesternal; (7) região esternal superior; (8) região esternal inferior. (B) FACE POSTERIOR: (1) região supraescapular; (2) região supraespinhosa; (3) região infraespinhosa; (4) região interescapulovertebral; (5) região infraescapular. (C) FACE LATERAL: (1) região axilar; (2) região infra-axilar. LOCALIZAÇÃO DO PULMÃO O TÓRAX AVALIAÇÃO DE OXIGENAÇÃO HIPÓXIA HIPOXEMIA O nível de O2 no tecido não está adequado – insufiente O nível de O2 no sangue não está adequado – insufiente Sempre que houver hipoxemia vai ter hipóxia, porém nem sempre que houver hipóxia vai ter hipoxemia. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ANAMNÉSE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO COLETA DE DADOS HISTÓRIA DA DOENÇA E FAMILIAR Histórico familiar Histórico clínico pregresso Medicações e suplementos Estilo de vida e hábitos pessoais Histórico ocupacional Exposições ambientais PRINCIPAIS QUEIXAS DISPNEIA: Aumento do esforço respiratório; falta de ar, sufocação; uso da musculatura acessória, o Condições agravantes o Outros sinais e sintomas (problemas cardíacos) TOSSE: Resposta reflexa a estimulas irritantes na laringe, traqueia e brônquios. Características diversas. Presença ou não de escarro. Características da tosse DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS Seca, curta, frequente Infecções virais, pneumonia intersticial, tumor, alergias, ansiedade Crônica, produtiva Bronquiectasia, bronquite crônica, abcesso, pneumonia bacteriana, tuberculose Com sibilos Broncoespasmo, asma, alergias, insuficiência cardíaca congestiva Latida Doença da epiglote Com estridor Obstrução traqueal Matinal Fumo Noturna Gotejamento pós-nasal, insuficiência cardíaca congestiva Associada a comer ou beber Doença neuromuscular do esôfago superior Inadequada Debilidade, fraqueza ESCARRO: É a substância expelida pela tosse. Descrever: o Cor o Quantidade o Consistência o Número de vezes que é expelido Características do escarro: DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS Mucóide Asma, tumores, tuberculose, enfisema, pneumonia Mucupurulento Asma, tumores, tuberculose, enfisema, pneumonia Amarelo- esverdeado, purulento Bronquiectasia, bronquite crônica Ferruginoso, purulento Pneumonia pneumocócica Geléia de groselha Infecção por Klebsiella pneumoniae Odor ofensivo Abcesso pulmonar Dados Biográficos Queixa principal História da doença atual, pregressa e familiar mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Róseo, tingido de sangue Pneumonia estreptocócica ou estafilocócica Cálculos Broncolitíase Róseo, com bolhas de ar Edema pulmonar Profuso, incolor Carcinoma de células alveolares Sanguíneo Êmbolos pulmonares, abcesso, tuberculose, tumor, causas cardíacas HEMOPTISE - Sugestões de Perguntas: o Você fuma? o Quando teve início a tosse com sangue? o O sangue é tingido ou tem coágulos? o O que parece provocar a tosse com sangue? Vômito? Sangue? o Já teve tuberculose? o Toma medicamentos para “afinar o sangue”? o Já teve tuberculose? DOR TORÁCICA: Problemas respiratórios ou cardíacos OBSERVAR características da dor OBSERVAR Inspiração ou Expiração Outros sintomas EXAME FÍSICO O exame dos pulmões compreende a inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta. O paciente deve sentar-se em uma banqueta, na mesa de exame ou no próprio leito, podendo também estar deitado. O examinador fica de pé, movimentando-se ao seu redor. Materiais necessários: Estetoscópio, espátula, Lanterna, fita métrica. INSPEÇÃO Primeiro é realizada uma inspeção geral do estado da pele e das estruturas superficiais, assim como no exame físico geral (Cor, elasticidade, espessura, consistencia, lesões elementares, sensibilidade, mobilidade, turgor, Expressão facial ‘batimento de asa de nariz’, postura). Dividi-se em inspeção estática e dinâmica. A INSPEÇÃO ESTÁTICA compreende a forma do tórax e a presença ou não de abaulamentos e depressões. TIPOS DE TÓRAX Tórax chato: característica fundamental é o reduzido diâmetro anteroposterior escápulas sobressaem claramente no relevo torácico. O tórax chato é mais comum nos longilíneos e não tem significado patológico. Tórax em tonel: chama a atenção a magnitude do diâmetro anteroposterior que, praticamente, iguala- se ao transversal. A causa mais comum é o enfisema pulmonar; no entanto, pode surgir em pessoas idosas livres de qualquer doença pulmonar. Tórax infundibuliforme (pectus excavatum): caracteriza-se pela presença de uma depressão mais ou menos acentuada ao nível do terço inferior do esterno. O raquitismo constitui a causa mais importante de tórax infundibuliforme. Quando muito acentuado pode produzir distúrbio pulmonar restritivo. Tórax cariniforme: nota-se ao nível do esterno uma saliência em forma de peito de pombo. O raquitismo infantil é também a principal causa deste tipo de tórax, o qual não compromete a ventilação pulmonar. Tórax em sino/piriforme: A porção inferior torna- se alargada como a boca de um sino, lembrando um cone de base inferior. Surge nas grandes hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa. Tórax cifótico: É decorrente do encurvamento posterior da coluna torácica, seja por defeito de postura ou por lesão de vértebras torácicas. Tórax escoliótico: O tórax torna-se assimétrico em consequência do desvio lateral do segmento torácico da coluna vertebral. Tórax cifoescoliótico: decorre da combinação de uma alteração cifótica, com desvio lateral da coluna vertebral (escoliose). A cifoescoliose pode produzir restrição grave da expansão torácica, causando insuficiência respiratória. Tórax instavel traumático: quando são fraturadas várias costelas, observam-se movimentos torácicos paradoxais, ou seja, na inspiração a área correspondente desloca-se para dentro; na expiração, para fora. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Na INSPEÇÃO DINÂMICA, analisam-se o tipo respiratório, o ritmo e a frequência da respiração, a amplitude dos movimentos respiratórios, a presença ou não de tiragem e a expansibilidade dos pulmões. Movimentos respiratórios (inspiração e expiração, expansibilidade; hiperventilação e hipoventilação) TIPOS RESPIRATÓRIOS Em condições normais, observam-se dois tipos de respiração: costal superior e toracoabdominal. A respiração costal superior, observada principalmente no sexo feminino, deve-se ao predomínio da ação dos músculos escaleno e esternocleidomastóideo, os quais deslocam a parte superior do tórax para cima e para a frente. Na respiração toracoabdominal, predominante no sexo masculino, a musculatura diafragmática apresenta grande importância. Este tipo de respiração é comum em crianças de ambos os sexos, e em pacientes deitados. RITMO RESPIRATÓRIO Para a análise do ritmo da respiração, é necessário observar durante, no mínimo, dois minutos a sequência, a forma e a amplitude das incursões respiratórias. Em condições normais, o ritmo da respiração é determinado pela sucessão regular de movimentos respiratórios, de profundidade mais ou menos igual. Recebe a designação de ritmo respiratório normal. VARIAÇÕES: Normal (eupnéia): Ritmo regular, suspiros ocasionais. Respiração dispneica: caracteriza-se pela sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis para o paciente. Surge na insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, derrame pleural e anemias graves; Platipneia:dificuldade para respirar em posição ereta, que se alivia na posição deitada; Ortopneia: dificuldade pra respirar mesmo na posição deitada; Trepopneia: o paciente se sente mais confortável para respirar em decúbito lateral. Respiração de Cheyne-Stokes: Alternância de períodos de apneia, seguidos por hiperpnéia crescente e decrescente, até a instalação de nova apneia. Frequência e profundidade variável e padrão regular. O paciente apresenta, de modo cíclico, incursões respiratórias que vão se tornando cada vez mais profundas até atingirem uma amplitude máxima; neste momento, os movimentos começam a diminuir gradativamente, podendo ocorrer apneia; se isso acontece, o paciente permanece sem respirar alguns segundos, ao fim dos quais repete-se a mesma sequência; e, assim, sucessivamente. Em condições patológicas, surge na insuficiência cardíaca grave, nos acidentes vasculares cerebrais, nos traumatismos cranioencefálicos, nas intoxicações por morfina ou barbitúricos. Respiração de Biot (atáxica): Semelhante ao Cheyne-Stokes, exceto por ser irregular. Períodos de apneia que interrompem a sequência das incursões respiratórias. Há também nítidas variações na amplitude dos movimentos torácicos, observando-se uma verdadeira arritmia respiratória. Ocorre em casos de meningite, em processos expansivos (neoplasias), TCE, depressão respiratória, lesão cerebral. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Respiração de Kussmaul: principal característica deste ritmo respiratório são as amplas e rápidas inspirações interrompidas por curtos períodos de apneia após as quais ocorrem expirações profundas e ruidosas, que, por sua vez, são sucedidas por pequenas pausas de apneia. Respiração suspirosa: é aquela na qual, vez por outra, interrompendo a sequência regular das incursões respiratórias, surge uma inspiração mais profunda seguida de uma expiração mais demorada. É comum não patológica, mas ocorre em casos de transtorno de ansiedade. mecanismo fisiológico de proteção que expande as vias aéreas menores e alvéolos não utilizados durante a respiração corrente normal, prevenindo seu colapso. Taquipneia: Respiração rápida - Pode ser associada com retenção de CO2, febre, medo, exercício. Ritmo regular e Respiração Superficial. >20 irpm Bradipneia: Respiração lenta. Associada a uso de drogas, PIC e coma diabético. Ritmo regular. < 12 irpm Hiperventilação: Aumento da frequência e amplitude respiratórias. Ritmo regular. Ocorre em casos de esforço extremo, medo, ansiedade, cetoacidose diabética (Kussmaul). Expulsa CO2, provocando alcalose. ↑ O2 inspirado e ↓ CO2 expirado. Apneia: Movimento respiratório interrompido. Parada respiratória: Persistência na interrupção do movimento respiratório. AMPLITUDE DA RESPIRAÇÃO Ao observar os movimentos respiratórios pode-se reconhecer aumento ou redução da amplitude, falando-se, então, em respiração profunda e respiração superficial, respectivamente. TIRAGEM Quando há obstáculo em uma via respiratória, dificultando ou impedindo a penetração do ar, a parte correspondente do pulmão não se expande. A pressão atmosférica, ao atuar sobre a área correspondente da parede torácica, provoca uma leve depressão dos espaços intercostais; este fenômeno denomina-se tiragem. Tiragem em um hemitórax indica oclusão de um brônquio principal - direito ou esquerdo - por exsudato espesso (tampão mucoso), neoplasia ou corpo estranho. É bilateral quando o obstáculo está acima da bifurcacão traqueal, como ocorre na angina diftérica (crupe). EXPANSIBILIDADE DOS PULMÕES INSPEÇÃO DO PESCOÇO É importante observar se a respiração é auxiliada pela ação dos músculos acessórios, sinal precoce de obstrução das vias respiratórias. Os músculos acessórios auxiliam na ventilação porque elevam a clavícula e a parede torácica anterior, aumentando a pressão intratorácica negativa e o volume pulmonar. A inspeção, este fato é evidenciado pela retração das fossas supraclaviculares e dos espaços intercostais. PALPAÇÃO Investigam-se três parâmetros: estrutura da parede torácica, expansibilidade ou mobilidade e frémito toracovocal. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem ESTRUTURA DA PAREDE TORÁCICA A parede torácica inclui a pele, o tecido celular subcutâneo, os músculos, as cartilagens e os ossos. EXPANSIBILIDADE OU MOBILIDADE Para avaliar a expansibilidade dos ápices, o examinador se posiciona atrás do paciente, pousando ambas as mãos sobre as regiões que correspondem aos ápices pulmonar es, de tal modo que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto, ao nível da vértebra proeminente. Os demais dedos do examinador, justapostos e semifletidos, exercem leve pressão sobre o tórax. Solicita-se, então, ao paciente que respire mais fundo, e, enquanto isso, o examinador observa a movimentação de suas mãos. Não é difícil reconhecer diminuição ou ausência da mobilidade, de um ou de ambos os ápices pulmonares. Isso ocorre nas pneumonias, no pneumotórax e nas pleurites. Na avaliação da expansibilidade das bases, o examinador continua posicionado atrás do paciente, de pé ou sentado. Seus polegares devem estar próximos ou mesmo juntos na altura das apófises espinhosas da 9ª ou 10ª vértebra torácica, enquanto a palma da mão e a face ventral dos dedos, estendidos e justapostos, devem abarçar o máximo da área correspondente às bases pulmonares. É conveniente que os dedos estejam bem aderidos à parede torácica de tal modo que a movimentação dessa região leve consigo a mão do examinador. Analisa-se a mobilidade das bases pulmonares durante a respiração tranquila e também após algumas incursões respiratórias profundas. A diminuição da expansibilidade pode ser: Unilateral: localização apical traduz processo infeccioso ou cicatricial do ápice pulmonar; basal ocorre no derrame pleural, nas hepatomegalias e nas esplenomegalias; difusa no pneumotórax, no hidrotórax, na atelectasia, na pleurodinia e no traumatismo torácico. Bilateral: localizado nos ápices indica processo infeccioso ou cicatricial; basal, gravidez, ascite, obesidade grave e derrame pleural bilateral; difusa, enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade. FRÊMITO TORACOVOCAL As vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador quando o paciente emite algum som denominam-se frêmito toracovocal. O examinador pousa a mão sobre as regiões do tórax, ao mesmo tempo em que o paciente pronuncia, seguidamente, as palavras "trinta e três''. À medida que ele fala, o examinador desloca sua mão de modo a percorrer toda a extensão da parede torácica (face anterior, faces laterais e face posterior), completando o exame com o estudo comparado das regiões homólogas. Em condições normais, a intensidade das vibrações não é exatamente igual nas diferentes partes do tórax. Por exemplo, maior nitidez é notada no ápice direito e na região interescapulovertebral direita, isso porque nestas áreas as vibrações têm mais facilidade de chegar à superfície do tórax em razão do menor comprimento do brônquio direito. Aumento do frêmito traduz consolidação de uma área pulmonar, como acontece nas pneumonias e no infarto do pulmão; em contrapartida, diminuição ou desaparecimento se relaciona com alguma anormalidade que impede, parcial ou totalmente, como ocorre no derrame pleural, no espessamento da pleura, na atelectasia por oclusão brônquica, no pneumotórax e no enfisema pulmonar. PALPAÇÃO DA TRAQUÉIA Posicionar-se de frente ao paciente. Colocar um polegar sobre cada lado da traqueia, acima da incisura supra-esternal. A posição da traqueia deve ser central, na linha média.mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem PERCUSSÃO Posição do paciente: percussão das faces anterior e laterais, o paciente pode estar sentado ou deitado. Já a percussão da face posterior é possível apenas quando o paciente está sentado. Quando se percutem as faces laterais, o paciente deve colocar suas mãos na cabeça. A percussão do tórax deve obedecer a um roteiro preestabelecido. Convém inicia-la pela face anterior, indo de cima para baixo e golpeando, ora de um lado, ora de outro, em pontos simétricos. Passa-se em seguida às regiões laterais. Conclui-se o exame com a percussão da face posterior. O tórax dos indivíduos magros ressoa mais que o das pessoas musculosas ou obesas e isso nos obriga a variar a força do golpe de uma pessoa para outra, "calibrando’: sempre com a preocupação de despertar um som nítido com a menor força possível. SONS ENCONTRADOS NA PERCUSSÃO Maciço Surdo e seco (densidade pulmonar anormal: pneumonia, derrame pleural, hemotórax) Submaciço Suave (hemotórax, baço, músculos). Ressonante, Claro pulmonar ou Atimpânico Grave e oco (pulmões saudáveis). Timpânico Regiões ocas (pneumotórax). Hiper- ressonante Intensidade maior que o ressonante normalmente de origem patológica (pneumotórax, enfisema). AUSCUTA Avalia o fluxo aéreo através da árvore traqueobrônquica. Detecta a presença de fluido, muco ou obstrução nas vias aérea. Examinar o paciente sentado, com tórax total ou parcialmente descoberto e respirando pela boca entreaberta. Para adultos o receptor mais adequado é o diafragma e para crianças a campânula. Auscultar uma respiração completa em cada foco. Hiperventilação pode causar desconforto para o paciente (tontura, fraqueza) Promover pausas durante o exame. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem LOCALIZAÇÃO DOS SONS NA AUSCULTA RUÍDOS RESPIRATÓRIOS ADVENTÍCIOS Estertor (crepitações) ➔ som suave, descontínuo, de pipocar, auscultado durante a inspiração. É semelhante ao atrito do cabelo entre os dedos. Não desaparece com a tosse. Ocorre na bronquite e pneumonia. Ronco ➔ som profundo, grave, de baixa intensidade, audível na expiração. Geralmente acompanha a tosse. Ocorre devido à secreção espessa aderida aos brônquios,reduzindo suas luzes. Sibilo ➔ chiado contínuo, musical, ouvido tanto na inspiração quanto na expiração. Semelhante a um assobio - “chiado no peito”. Secundário a um rápido fluxo de ar nas vias aéreas obstruídas, como na asma. Atrito pleural ➔ som seco, de qualidade de rangido de duas superfícies ásperas. Ruído muito superficial, audível na inspiração e na expiração. Não é eliminado com a tosse. É secundário à inflamação das pleuras. O que investigar? Som contínuo ou de curta duração? Em que fase do ciclo respiratório o ruído se encontra? Na inspiração ou na expiração? Logo no início da inspiração ou no final? Nas duas fases? O ruído é grave ou agudo? Fixo ou variável com a tosse? mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Ruídos da VOZ – ANORMALIDADES Broncofonia: peça ao paciente para repetir a palavra trinta e três enquanto ausculta. o Anormalidade: doenças que aumentam a densidade pulmonar, ampliam a transmissão do som e as palavras são mais distintas. Egofonia: peça ao paciente para repetir um som de “iiiiii” longo. o Anormalidade: voz anasalada. Som muda para um “eeiii” do tipo balido (som do bode), em áreas de consolidação. Pectorilóquia afônica: peça que o cliente sussurre “um dois três”. Ausculta-se a voz com nitidez, mesmo cochichada o Anormalidade – percepção perfeita das palavras (consolidação pulmonar) AVALIAÇÃO DO RUÍDO VOCAL Solicite o paciente para pronunciar uma frase. Ausculte. Som indistinto. MÉTODOS DE MONITORAMENTO SINAIS COMUNS DE OXIGENAÇÃO INADEQUADA GASOMETRIA ARTERIAL É um exame laboratorial que utiliza sangue arterial para avaliar a oxigenação, a ventilação e o equilíbrio ácido-base. Teste de Allen: É um teste para a verificação da circulação arterial da mão, por meio da análise de perfusão das artérias radial e ulnar. Deve ser realizado antes de obter a amostra de sangue. OXIMETRIA DE PULSO É uma técnica não invasiva, transcutânea, utilizada para o monitoramento periódico ou contínuo da saturação de oxigênio no sangue. O sensor pode ser posicionado nos dedos, lóbulo da orelha ou ponte nasal. Normal: 95 – 100% FATORES QUE INTERFEREM NA VERIFICAÇÃO DA OXIMETRIA DE PULSO Movimento do sensor Circulação insuficiente no local do sensor Barreira à luz Luz anômala Saturação de hemoglobina com outras substâncias MANUTENÇÃO E PROMOÇÃO DA EXPANSIBILIDADE PULMONAR Exame Físico Gasometria Arterial Oximetria de pulso Batimento da asa do nariz Uso da musculatura acessória Cianose Confusão mental Energia Diminuída Inquietação Repiração rápida e superficial Ortopneia Taquicardia mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem POSICIONAMENTO Posição de Fowler Posição ortopneica MOBILIZAÇÃO DE SECREÇÕES PULMONARES MANEJO DAS VIAS AÉREAS Fatores que colocam em risco a permeabilidade das vias aéreas: UMIDIFICAÇÃO DAS SECREÇÕES Hidratação oral (1500 - 2000ml) Terapia inalatória (aerossol) Oferecem uma mistura de O2, umidificação e medicamentos em aerossol. Melhora a respiração, estimula a tosse e ajuda na expectoração. NEBULIZAÇÃO Durante a aerossolterapia instruir o paciente a respirar pela boca, fazendo respirações lentas e profundas. Deve-se também encorajá-lo a tossir. MANUTENÇÃO E PROMOÇÃO DA OXIGENAÇÃO OXIGENOTERAPIA - É uma intervenção para administrar mais oxigênio para evitar ou tratar a hipoxemia. Essa terapia requer: Realizar umidificação Consiste em acrescentar água a uma mistura gasosa. O ar ou oxigênio com elevado grau de umidade relativa mantém as VVAA úmidas e favorecem a mobilização das secreções pulmonares. O O2 fornecido deve ser umidificado, passando-se o gás através de um frasco contendo água (borbulhar). Preencher o frasco com ÁGUA DESTILADA de acordo com o nível indicado, imediatamente antes de sua utilização. Conectar ao fluxômetro. Checar conteúdo do frasco várias vezes durante o dia. DISPOSITIVOS PARA FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO Facilitam a respiração Movimentam os órgãos abdominais para baixo Favorecem a expansibilidade torácica Hidratar Umidificar Nebulizar Volume aumentado de muco Tosse ineficaz Fadiga ou fraqueza Lesão nas vias aéreas Fontes de O2 Fluxômetro Umidificador Aparelho mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Monitoramento e avaliação constante de dose e efeitos. Administrar menor dose em menor tempo possível. CUIDADOS GERAIS: Deve ser administrado com cautela, tendo seus efeitos avaliados cuidadosamente (confusão, agitação, progredindo para letargia, diaforese, palidez, taquipneia, taquicardia e hipertensão). O oxigênio é considerado medicamento; portanto deve ser prescrito por médico, exceto em situações de emergência. O O2 em excesso tem efeito tóxico sobre os pulmões e o SNC, levando à depressão da ventilação e atelectasia. Risco para infecção: troca de cateteres, látex; limpeza de equipamentos. Oxigênio é seco, umidificar. Implementar oxigenoterapia. Métodos de liberação/administração de O2 (depende da necessidade): BAIXO FLUXO ALTO FLUXO • Cânula nasal ou Prongas nasais; • Cateter oro/nasofaríngeo; • Máscara facial simples. • Máscara de venturi;• Máscara facial com reservatório; • Cânulas traqueais. Cânula nasal ou Prongas nasais: Método simples que possibilita mobilização, alimentação e fala. Utilizada quando se requer baixa [ ]O2, sem exatidãorigorosa de FiO2 Taxa de fluxo até 6L/min (dificilmente taxas >4L/min por causar ressecamento com pouco incremento da FiO2). Cateter oro/nasofaríngeo: Utilizado para terapias de curta duração, para concentrações baixas de O2. Pode causar irritação da mucosa nasal e aerofagia. O percentual de O2 que atinge os pulmões varia com a profundidade e frequência das respirações. Inserção: o Orofaringe: mede-se da ponta do nariz ao lóbulo da orelha. Deve atingir a úvula. - Incômoda, desagradável, provoca tosse. o Fossas nasais: mede-se da ponta do nariz à região entre as sobrancelhas - Melhor tolerado. Fixação e revezamento das narinas Respira ar ambiente junto com oxigênio. [ ] variável e O2 não conhecida. Um % específico de O2 é administrado. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Máscara facial simples Utilizada para oxigenoterapia a curto prazo. Se ajusta frouxamente e libera FiO2 de 40 a 60% (Fluxo: 6 a 10 L/min)* Apresenta perfurações que permitem a inalação de ar ambiente na inspiração e a eliminação do gás exalado. A concentração de O2 varia de acordo com o padrão respiratório. Necessário mínimo de 5L de O2 para evitar a reinalação de CO2. Máscara Facial com Reservatório – reinalação parcial Máscara facial de plástico com uma bolsa de reservatório com válvula bidirecional. Inspiração: O2 reservado na bolsa e pouco do ambiente. Expiração: 1/3 enche a bolsa-reservatório, o restante sai pelos orifícios da máscara. Bolsa-reservatório: manter sempre cheia em 2/3 O2. Libera FiO2 de 40 a 70% (Fluxo: 6 a 10 L/min)* Máscara Facial com Reservatório – não reinalação Similar a máscara de reinalação parcial, exceto por apresentar válvulas UNIDIRECIONAIS. o Impede que o ar expirado na máscara vá para a bolsa-reservatório; o Impede que o ar ambiente penetre durante inspiração (válvula expiratória). Bolsa-reservatório sempre inflada de O2 Libera FiO2 de 90 a 100% (Fluxo: 10 a 12 L/min). Alto fluxo: paciente grave. Máscara de Venturi Libera concentrações exatas e constantes de O2 Mistura ar ambiente com oxigênio. Máscara com duas portas de expiração. FiO2 de 25%-50% (Fluxo: 4-10L/min). Adaptar para evitar escape para olhos. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Tenda facial Fornece O2 pelo nariz e pela boca Pode ser utilizada em pacientes com queimaduras e traumas faciais Fluxo → 10L; FiO2→ 40% Traqueostomia Colar de traqueostomia Fornece O2 por um orifício artificial no pescoço 4 – 10L/min; FiO2 24 – 100% Tubo T Também fornece O2 por um orifício artificial no pescoço Ajusta-se com mais segurança ao traqueóstomo 4 – 10L/min; FiO2 24 – 100% Máscara CPAP (Continous Positive Airway Pressure) Mantém uma pressão + nas vias aéreas É conectado a um respirador portátil Cânula Orotraqueal MANUTENÇÃO DA PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS Conta com a pressão negativa (vácuo) para remover secreções líquidas com o uso de um cateter. Aspirar Posicionar Estimular a tosse mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem INDICAÇÕES A aspiração traqueobrônquica é indicada aos pacientes que não conseguem tossir ou expelir naturalmente o acúmulo de secreção pulmonar, como pacientes em coma ou mentalmente confusos, no pós-operatório, politraumatizados, em pacientes com doenças pulmonares, traqueostomizados ou com tubo endotraqueal. Promover a limpeza das secreções presentes nas vias aéreas de pacientes com exaustão e fraqueza muscular respiratória que não estão respirando espontaneamente. ATENÇÃO Tempo de aspiração: 15 segundos. Pressão negativa (adultos): 100 a 150 mmHg (parede) ou 10 – 15 mmHg (portátil) Não aplicar pressão durante inserção, somente enquanto retira a sonda. Fornecer três minutos de 02 a 100% antes e após a aspiração.* Sempre observar o paciente para avaliar necessidade de aspiração. REGISTRAR Quantidade – Consistência – Cor – Odor – Estado do paciente antes e após. Nasofaríngea Orofaríngea Traqueal ou orotraqueal Aspiração Eficaz AssépticaAtraumática mailto:batistamillena@gmail.com
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