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Avaliação pulmonar

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Avaliação pulmonar 
Semiologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pulmão_____________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principal função do pulmão é realizar a troca gasosa, 
fornecendo oxigênio para o corpo e removendo dióxido de 
carbono do sistema circulatório. 
Árvore traqueobrônquica_______________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Traqueia: 
• Anterior ao esôfago. 
• Medida de 10 a 11 cm. 
• Início na cartilagem cricóide no pescoço. 
• Ponto de bifurcação abaixo do ângulo manúbrio-esternal 
(ângulo de Louis),e próximo a T4 ou T5. Altura da 
segunda costela no ângulo de Louis se apresenta o forco 
aórtico e também o foco pulmonar. 
- Brônquios 
• Direito: mais curto, largo e vertical (reto). 
• Esquerdo: mais longo e mais curvado. 
• A árvore brônquica protege o organismo contra pequenas 
partículas ingeridas na respiração. 
• Os brônquios são revestidos por muco que faz com que 
ao respirar, o ar contaminado com partículas seja 
aprisionado através do muco, para “varrer” essas 
particular, pois também é uma estrutura ciliada. 
Ácino___________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- É a unidade respiratória funcional, que é formado pelos 
bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e 
alvéolos. 
- A troca gasosa ocorre nos ductos alveolares e sacos 
alveolares. 
- Se recebe um ar desoxigenado pela artéria pulmonar, e 
se é enviado sangue oxigenado pela veia pulmonar. 
 
 
 
 
 
Lobos pulmonares______________________________ 
 
- Pulmões são pareados, mas não simétricos. 
- Pulmão direito tem três lóbulos (superior, mediano, 
inferior), e é mais curto que o pulmão esquerdo, porém é mais 
largo, devido a uma estrutura subjacente (fígado). 
- Pulmão esquerdo apresenta dois lóbulos. e é mais estreito, 
porém é mais comprido, apresenta uma estrutura subjacente 
(coração- que empurra o pulmão esquerdo e dessa forma ele 
fica mais comprido e mais estreito). 
Pleura _________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- É uma membrana serosa delgada, fina e deslizante que forma 
um invólucro entre os pulmões e a parede torácica. 
- Visceral (pleura interna): cobertura interna, sobrejacente 
ao parênquima pulmonar. 
- Parietal (pleura externa): cobertura exterior, reveste o 
interior do tórax e diafragma. 
- Cavidade pleural: espaço entre as pleuras, preenchido 
com líquido lubrificante que faz com que ao respirar uma 
pleura se movimente pela outra e tenha essa movimentação 
deslizante. 
- Recesso costodiafragmático: espaço potencial (3 cm 
abaixo do nível dos pulmões). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❗Para descrever os sinais físicos no tórax, o examinador 
deve conhecer os marcos anatômicos 
 
Anatomia pulmonar (pontos de referência)____ 
 
- A caixa torácica tem um formato cônico, ou seja, se inicia 
estreita e depois se alarga. 
- Limite da caixa torácica: esterno; 12 pares de costelas; 12 
vértebras torácicas. 
- Diafragma: estrutura que separa o tórax do abdome. 
- 1-7 costelas que estão fixas diretamente nas cartilagens 
costais, próximo ao esterno. 
-8, 9, e 10 costela que se fixam na cartilagem da costela 
anterior. 
- 11, 12 pares de costelas são flutuantes. 
- Clavícula: marca anatômico para o ápice do pulmão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Vértebra C7 é a mais proeminente. 
- O pulmão em repouso se posiciona a T10, e em uma 
Linhas de referências 
inspiração profunda, o pulmão se alonga até a T12 costela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lobos e bordas pulmonares ____________________ 
- Tórax anterior: 
 
• Ápice: 3 ou 4 cm acima do terço interno das clavículas. 
• Base: repousa sobre o diafragma, próximo á 6° costela na 
linha hemiclavicular. 
• Cissuras: oblíqua e horizontal (pulmão direito) e, 
somente a cissura oblíqua (pulmão esquerdo). 
- Tórax lateral: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ápice: do pulmão se localiza no ápice da axila. 
• Base: 8° costela da linha hemiaxilar 
• Apófise espinhosa é onde se inicia a fissura oblíqua. 
 
 
 
 
 
 
 
- Tórax posterior: 
 
• Ápice: na altura de C7. 
• Base: na altura de T10 (pode chegar a T12 na inspiração 
profunda). 
Anamnese______________________________________ 
- Dados subjetivos: 
• História pregressa de infecções respiratórias. 
1. Problemas respiratórios ou doenças pulmonares 
(considere possíveis sequelas). 
2. Resfriados anormalmente frequentes ou graves? 
3. História familiar de alergias, tuberculose ou asma? (avalie 
possíveis fatores de risco). 
• História de tabagismo. 
1. Você fuma? Quanto tempo? Frequência? Quantidade? 
(avaliar o número de maços por dia e o número de anos 
de tabagismo). 
2. Já tentou parar? O que ajudou? O que atrapalhou? (avalie 
o comportamento tabagista, o que dispara a necessidade 
de fumar e como gerenciar a abstinência. 
3. Fumante passivo? 
• Exposição ambiental. 
1. Existem condições ambientais que podem afetar a 
respiração? 
2. Onde você trabalha? Fábrica? Indústria química? 
Agricultura? Ao ar livre em área de tráfego pesado? 
3. Faz algo para se proteger? 
4. Reconhece sintomas? (tosse com recorrência, dispneia, 
tontura. Cefaleia, fadiga). 
• Comportamento de autocuidado em relação a 
avaliação pulmonar. 
1. Realização do PPD? 
2. Radiografia do tórax? 
3. Vacinas contra PNM? 
4. Imunização contra influenza? 
5. Imunização contra o coronavírus? 
• Tosse. 
1. Sintoma mais comum da doença pulmonar, no qual é 
uma expiração forçada e interrompida com o fechamento 
da glote. No qual os músculos acessórios da respiração se 
contraem contra a glote que está parcialmente fechada, 
criando uma pressão internamente que faz a pessoa tossir. 
2. Resulta de estimulação dos receptores da mucosa das vias 
respiratória. Os estímulos podem ser: 
⇾ Inflamatórios (hiperemia, edema, secreções e 
ulcerações). 
⇾ Mecânicos (poeira, corpo estranho). 
⇾ Químicos (gases irritantes). 
⇾ Térmicos (calor ou frio excessivos). 
⇾ Psicogênicos (tosse vinculada a questões psicológicas). 
3. Perguntas de avaliação: 
⇾ Você tem tosse? 
⇾ Início da tosse? 
⇾ Frequência da tosse? 
⇾ Gradual ou súbita? 
⇾ Em qual momento do dia ocorre? 
⇾ Há outros sintomas associados? 
⇾ O que faz piorar? O que faz melhorar? 
⇾ Causa alguma dor? 
⇾ É cansativa? 
⇾ Expele catarro ou muco? Cor? 
⇾ Expectora sangue junto com a tosse ? 
⇾ Avaliar volume, odor, cor e consistência. 
 Descritores da tosse 
Descrição Causas possíveis 
Seca, curta, frequente Infecções virais, 
pneumopatia intersticial, 
tumor, alergias e ansiedade. 
Crônica e produtiva Bronquectasia, bronquite 
crônica, abscesso, 
pneumonia bacteriana, 
tuberculose. 
Com sibilos Broncoespamos, asma, 
alergias, insuficiência 
cardíaca congestiva 
Latida Doença da epiglote 
Com estridor Obstrução traqueal 
Matinal Fumo 
Noturna Gotejamento pós-nasal, 
insuficiência cardíaca 
congestiva. 
Associada a comer ou 
beber 
Doença neuromuscular do 
esôfago superior 
Inadequada Debilidade, fraqueza 
 
4. Presença ou ausência de expectoração: 
⇾ Tosse produtiva: acompanhada de secreção 
(comprometimento brônquico, alveolar). 
⇾ Tosse seca: sem secreção (lesão pleural, presença de corpo 
estranho). 
⇾ Muco branco ou claro (resfriados, bronquites, infecções 
virais). 
⇾ Rosa espumantes (edema pulmonar- devido a passagem 
de hemácias para os alvéolos, dessa forma, o organismo 
desenvolve essa tosse para expectorar essa secreção que 
apresenta coloração roseada). 
⇾ Mucóide (asma). 
⇾ Amarelo ou verde (infecção bacteriana). 
⇾ Ferrugioso- “amarronzada” (tuberculose, pneumonia 
pneumocócica). 
⇾ Hemoptise (tumor, hemorragias, êmbolos pulmonares). 
• Dispneia. 
AVALIAÇÃO 
1. Tem dificuldade para respirar? 
2. Quando começou? O que provoca? 
3. Quanto tempo dura? 
4. É influenciada pela posição? 
5. Horário do dia? 
6. Sudorese noturna? 
7. Relação comalimentos, pólen, poeira, emocional? 
8. Associada com tosse, dor torácica e cor azulada labial ou 
unhas ? 
9. O que faz quando tem dispneia ? 
⇾ Taquipneia: FC aumentada x >20 rpm. 
⇾ Bradipneia: FC diminuída x < 12 rpm. 
⇾ Ortopneia: dispneia melhorada com a elevação do 
decúbito, ficando em pé ou sentado. Ex: ICC, valvulopatias. 
⇾ Dispneia paroxística noturna: o indivíduo desperta do 
sono com dispneia e precisa ficar em pé para obter conforto. 
Ex: EAP. 
⇾ Platipneia: tipo raro de dispneia, oposto á ortopneia. 
Dipneia que ocorre quando se fica em pé ou sentada e alivia 
ao se deitar. Ex: pericardites, estado pós pneumonectomia. 
⇾ Trepopneia: dispneia com a pessoa deitada de um lado e 
que melhora quando se deita sobre o outro lado. Ex: ICC. 
⇾ Sinais indicativos de dispneia: uso de musculatura 
respiratória acessória; Incapacidade de completar sentenças; 
Frequência respiratória acima de 20 incursões/minuto; 
Taquicardia ou bradicardia; Cianose; Exaustão, confusão ou 
inconsciência. 
• Dor torácica ao respirar: resulta de comprometimento 
da parede torácica ou da pleura parietal. 
1. Sente dor ao respirar? 
2. Onde-localização? 
3. Início. 
4. É constante ou passageira? 
5. Como descreveria a dor? 
6. Surgiu com infecção respiratória, tosse ou trauma? 
7. Associa-se a febre, respiração profunda ou assimetria 
torácica? 
8. O que faz para tratá-lá ? 
• Cianose. 
⇾ É uma manifestação tardia de hipoxemia, que provoca 
coloração azulada das mucosas e das extremidades. 
⇾ Pode ser central (provocada por problemas pulmonares ou 
cardíacos) ou periférico (fluxo de sangue reduzido para os 
tecidos). 
⇾ Mecanismos: hipoventilação alveolar, problemas nas trocas 
gasosas no pulmão e desvio arteriovenoso. 
• Roncos. 
• Sibilos. 
Exame físico____________________________________ 
- Se utiliza dos quatro métodos propedêuticos (inspeção, 
palpação, percussão e ausculta). 
- Se realiza esse exame na região anterior e posterior do tórax. 
A avaliação do exame físico pulmonar, primeiro se inicia no 
tórax posterior e depois no tórax anterior. 
- Avaliação do tórax posterior se faz com o paciente sentado 
e avaliação do tórax anterior se realiza com o paciente sentado 
ou deitado. 
 
- Posicionamento: 
• Paciente: sentado ou deitado. 
• Profissional: lado direito. 
- Cuidados para o exame: 
• Privacidade 
• Local tranquilo. 
• Boa iluminação. 
• Livre de odores. 
• Higienização do local e dos aparelhos. 
• Explicar o procedimento. 
• Despir somente área a ser avaliada. 
• Lavar e aquecer as mãos. 
- Material para avaliação: 
• Estetoscópio. 
• Régua pequena. 
• Caneta marcadora. 
• Fina métrica. 
- Inspeção torácica: divide-se em estática e dinâmica. 
• Estática: avalia do formato da configuração torácica da 
cor e das condições da pele. 
 TÓRAX POSTEIOR 
 
- Apófises espinhosas devem ficar em linha reta. 
- Escápulas e tórax simétrico com costelas inclinando para 
baixo ao respirar. 
- DAP (diâmetro antro-posterior) > DT (diâmetro 
transverso). 
- Avaliação da musculatura torácica do pescoço e do trapézio, 
observado se apresenta hipertrofia que é indicativo de 
dificuldade respiratória, pois se usa essa musculatura na 
respiração por esforço. 
- Se observa a cor e coloração da pele (observando ausência 
de cianose ou palidez, como também observando se há lesões, 
depressões ou abaulamentos). 
 
 
- Posição adotada para respirar: 
• Postura relaxada com capacidade de suportar o próprio 
peso. 
• DPOC: posição tripé. oferece força de alavancar para 
que os músculos do reto abdominal, intercostais e 
acessórios do pescoço auxiliam na expiração. Paciente 
com doença pulmonar obstrutiva crônica, acumula ar nos 
alvéolos e tem dificuldade de colocar esse ar para fora. 
Necessitando utilizar a musculatura acessória da 
respiração para conseguir expirar e colocar esse ar que se 
acumula nos alvéolos para fora. 
 
- Configuração torácica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Dinâmica: analisam-se o tipo respiratório, ritmo, 
frequência, amplitude, expansibilidade, presença de 
tiragem. 
 
 TÓRAX POSTERIOR 
-Palpação 
 Identificar a área de sensibilidade, com as mãos espalmadas 
tocar toda a área torácica. 
• Verificar a sensibilidade da pele. 
• Verificar a temperatura da pele. 
• Observar a umidade e também se há presença de 
nódulos, abaulamentos. 
- Avaliação da expansão torácica 
 
• Colocar as mãos aquecidas na parede posterolateral do 
tórax, com os polegares ao nível de T9 ou T10. 
• Deslizar as mãos medialmente para apertar para cima 
uma pequena dobra da pele com os polegares. 
• Peça ao paciente que inspire profundamente. 
• Á medida que o paciente inspira, os polegares do 
examinador são movimentos simetricamente. 
• Assimetria: atelectasia, PNM, trauma torácico, 
pneumotórax, fratura de costelas. 
- Frêmito tátil ou toracovocal 
 
• Vibração palpável dos sons produzidos pela laringe que 
são transmitidos através dos brônquios e do parênquima 
pulmonar até a parede torácica. 
• Use base palmar ou extremidade ulnar. 
• Toque o tórax enquanto a pessoa repete “trinta e três”. 
• Evitar palpar sobre as escápulas, pois é um osso denso 
que prejudica sentir a vibração. 
• Avaliar simetria dos sons do frêmito em ambos os lados, 
pois eles necessitam ser iguais. 
• Fatores que podem afetar a intensidade normal do 
frêmito: 
1. Localização: pode parecer mais forte no lado D por ser 
mais próximo da bifurcação brônquica, devido o pulmão 
direito ser mais curto. 
2. É mais proeminente entre as escápulas e em tono do 
esterno porque os brônquios principais estão mais 
próximos da parece torácica. 
3. Densidade: frêmito parece maior em paredes magras, pois 
existe menos tecido adiposo, assim, a vibração chega em 
uma maior intensidade. 
4. Tom e intensidade: mais frêmito no caso de voz alta e 
grave. 
5. ⇩ Pneumotórax. Derrame pleural, obstrução brônquica, 
atelectasia. (obstrução da passagem de ar, como como 
também presença de líquido). 
6. ⇧ Pneumonia. (área de condensação). 
- Percussão posterior 
 
• Determinar o som predominante sobre os campos 
pulmonares. 
• Inicie nos ápices e percuta na parte superior dos ombros. 
• Percuta, comparando ambos os lados. 
• Dar intervalo de 5 cm. 
• Evite escápulas e costelas (Deve-se evitar percutir em 
cima de ossos). 
 
• Som: 
 Ressonantes (som claro atimpânico= claro pulmonar): 
som de alta amplitude, altura grave, oco, sonoridade pela 
presença de ar nos pulmões (pulmões saudáveis). 
Maciço e submaciço: abafado, baixa amplitude, seco, sem 
ressonância com diminuição da sonoridade pulmonar 
(densidade pulmonar anormal: pneumonia, tuberculose, 
derrame pleural e tumor). 
Hiperessonante: nota ressonante sustentada, de tonalidade 
mais baixa e qualidade oca. Ex: enfisema ou pneumotórax- 
excesso de ar. 
Timpânico: regiões ocas com ar aprisionado no espaço 
pleural. Som com altura aguda, alta intensidade, oca. Ex: 
pneumotórax. 
 
 
• Movimento diafragmático 
 
1. Peça á pessoa que “expire e segure”. 
2. Percuta abaixo da linha escapular até localizar sua borda 
inferior, até o som mudar de ressonante para maciço. 
3. Marque esse ponto. Agora peça á pessoa para “inspirar 
fundo e manter”. Continue a percussão para baixo a partir 
da primeira marca e marque o nível onde o sim muda 
para maciço nessa inspiração profunda. 
4. Meça e registre a distância entre as marcas. Normal: 3 a 
5 cm. 
- Ausculta pulmonar posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Se inicia na C7 e termina na T10, no qual o pulmão 
repousa. 
• Compara o lado D com o lado E. 
• Som típico: broncovesicular e vesicular. 
- Ausculta da voz- ressonância vocal 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Peça a pessoa para repetir “trinta e três”. 
• Ausculte a parede torácica. 
• Normal: transmissão da voz é suave, abafada e indistinta. 
• Anormal:consolidação ou compressão do tecido 
pulmonar (patologias), ampliam a transmissão do som, 
tornando as palavras mais distintas. 
1. Egofonia: peça ao paciente para repetir um som de 
“ iiiii” longo. Anormalidade: voz anasalada, muda para um 
som de “ceii” do tipo balido (som do bode), em áreas de 
consolidação. 
2. Broncofonia: peça ao paciente para repetir a palavra 
trinta e três. Anormalidade: doença que aumentar a 
densidade pulmonar, ampliam a transmissão do som e as 
palavras são mais distintas. 
3. Pectorilóquia afônica: peça ao paciente para sussurrar 
um-dois-três. Anormalidade: percepção perfeita das 
palavras (consolidação pulmonar). 
 
 
 
 TÓRAX ANTERIOR 
- Expressão facial: relaxada e natural, indicando esforço 
inconsciente da respiração. 
- Nível de consciência: alerta e cooperativo, torpor, 
ansiedade, sonolência, inquietação e irritabilidade é 
indicativo de déficit de oxigenação. 
- Formato, configuração e simetria: costelas inclinam-se 
para baixo com interespaços simétricos. O ângulo costal 
menor que 90°. 
- Configuração torácica: 
 
Tórax em barril 
Essas depressões só causam problemas 
respiratórios se forem muito intensas 
 
 
- Inspeção estática: 
Cor e condição da pele: 
• Lábios e leitos ungueaiss sem cianose ou palidez. 
• Ausência de retrações ou abaulamentos dos interespaços. 
• Retração sugere obstrução ou maior esforço inspiratório, 
como na atelectasia. 
• Abaulamento indica ar capturado, como na expiração 
associada ao enfisema ou asma. 
• Unhas com configuração normal. 
• Baqueteamento digital é indicativo de doenças 
respiratórias crônica. 
- Inspeção dinâmica: 
• Movimentos respiratórios (inspiração e expiração). 
• Avalia frequência, profundidade e ritmo. 
• Qualidade da respiração: 
1. Automática, sem esforço, regular, uniforme e sem ruídos. 
2. Expansão simétrica. 
3. Não deve ocorrer retração ou abaulamentos dos EIC na 
inspiração. 
• Condição dos espaços intercostais. 
• Utilização da musculatura acessória: 
1. Pescoço (esternomastóideo, escaleno e trapézio) aumenta 
a inspiração. 
2. Músculo reto abdominal e intercostal (aumenta força e a 
expiração). 
- Palpação: 
 
• Coloque suas mãos na parede antero-lateral com os 
polegares nas bordas costais, na direção ao apêndice 
xifóide. 
• Peça ao paciente que inspire profundamente. 
• Observe o afastamento simétrico. 
• No enfisema: ângulo costal muito amplo. 
• Defasagem na expansão: atelectasias, PNM e pós- 
operatório. 
- Frêmito toracovocal 
 
• Inicie a palpação na região supraclavicular, solicitando 
que o paciente repita “trinta e três”. 
• Compare ambos os lados. 
• Evite palpar mamas femininas (abafam o som) e em cima 
do esterno (osso). 
• Observe sensibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Percussão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Percuta, comparando ambos os lados, até a 6° costela. 
• Inicie nas áreas supraclaviculares, percutindo os EIC. 
• Evitar percutir mamas (som maciço). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ausculta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Avaliação da qualidade dos ruídos respiratórios. 
• Fluxo aéreo através da árvore traqueobrônquica. 
• Presença de fluido, muco ou obstrução na passagem das 
vias aéreas. 
• Condições do espaço pleural. 
• Observar se ausculta ruídos adventícios (ruídos que se 
originam por presença de fluídos, muco, obstrução na 
passagem do ar). 
1. Som contínuo ou de curta duração. 
2. Em que fase do ciclo respiratório o ruído se encontra? Na 
inspiração ou na expiração? 
3. Logo no início da inspiração ou no final? Nas duas fases? 
4. O ruído é grave ou agudo? 
• Sons normais: broncovesicular, vesicular, 
pescoço (área traqueia- som brônquico ou traqueal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Crepitações finas- estertores. 
1. Descontínuo, estalantes, agudo, curto, inspiração. 
2. Som semelhante ao som de rolar um fio de cabelo entre 
os dedos. 
3. O ar colide com vias aéreas anteriormente vazias, parte 
dos alvéolos não é aerada. As vias aéreas repentinamente 
se abrem, originando o som. 
4. Ocorre na PNM, ICC, bronquite, asma, enfisemas e 
induzidas pela postura. 
• Crepitações grosseiras. 
1. Descontínuo. 
2. Som grave, ruídos altos. 
3. Borbulhantes. 
4. Início da inspiração e podem apresentar-se na expiração. 
5. Soam como abertura de um fecho de velcro. 
6. O ar colide com secreções na traqueia e nos brônquios. 
7. Ocorre do edema pulmonar e PNM. 
• Crepitações atelectásicas 
1. Descontínuo, agudo, não duram, não é patológico. 
2. Ouvidas nas axilas e nas bases. 
3. Quando partes dos alvéolos não estão aeradas, elas se 
esvaziam e acumulam secreções. As creptações são 
ouvidas quando essas partes de reexpandem-se em poucas 
respirações profundas. 
4. Ocorre em idosos, pessoas acamadas e em pessoas que 
acabaram de acordar. 
• Atrito de fricção pleural 
1. Descontínuo, superficial. 
2. Seco, grave e grosseiro. 
3. Inspiração e na expiração. 
4. Som de qualidade de rangido, de duas superfícies ásperas. 
Como se duas peças de couros fossem friccionadas. 
5. Secundário á inflamação das pleuras e a perda de seu 
líquido fluidificante. Ex: pleurite. 
• Sibilos agudos-sibilantes 
1. Som contínuo, musical 
2. Agudo 
3. Predominam na expiração, podem ocorrer na inspiração. 
4. Semelhante a um assobio “chiado no peito”. 
5. Ar espremido ou comprimido nas vias aéreas estreitadas 
devido a colapso, edema, secreções ou tumores. 
6. Ex: asma ou enfisema. 
• Sibilos graves- Roncos sonoros 
1. Musicais, graves. 
2. Destacados na expiração. 
3. Podem ser ouvidos na inspiração. 
4. Secundários à passagem de ar por uma árvore 
traqueobrônquica estreita, devido à espasmos musculares, 
líquido ou secreção espessa nas vias aéreas maiores. 
5. Ex: bronquite e obstrução de um único brônquio devido 
a tumor. 
• Estridor 
1. Ruídos inspiratório agudo. 
2. Sibilante. 
3. Mais alto no pescoço. 
4. Originário da laringe ou da traqueia. 
5. Secundário a uma obstrução das vias aéreas superiores 
devido edema, inflamação ou presença de corpo estranho. 
6. Crupe, epiglote, inalação de corpo estranho. 
• Posicionamento do paciente: 
1. O paciente deve estar sentado, um pouco inclinado para 
frente, com os braços repousando no colo. 
2. Oriente a respirar profundamente pela boca. 
3. Para adultos o receptor mais adequado é o diafragma e 
para crianças a campânula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadros respiratórios

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