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Gustavo Tepedino at. al.: ato jurídico unilateral em virtude do qual se impõe ao accipiens a obrigação de restituir o que houver recebido indevidamente. (TEPEDINO, et. al. Código civil interpretado: de acordo com a Constituição da República. Vol. II. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p. 733). Conceito Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição. Art. 877. Àquele que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de tê-lo feito por erro. Código Civil – Art. 876 e 877 Do pagamento indevido surge a obrigação de restituir o indébito; A restituição incide sobre o principal e seus acessórios (arts. 876/878, CC); A indenização correspondente aos frutos percebidos e percipiendos, e às benfeitorias realizadas pelo accipiens, dependerá da prova da boa ou da má-fé deste (art. 878, CC). Dever de Restituir Regras especiais quanto à restituição: - bem imóvel: art. 879, CC (tutela da boa-fé); - cumprimento indevido de obrigações de fazer e não fazer: art. 881, CC; Excludentes de restituição: - obrigações naturais (e.g. dívidas prescritas): art. 882; - obrigações com finalidade ilícita, imoral ou proibida pela lei: art. 883, CC; - indébito parcial: art. 880, CC (tutela da boa-fé). Dever de Restituir O pagamento indevido faz surgir o interesse de agir à ação de repetição de indébito. A legitimidade da ação dependerá da situação concreta (indébito objetivo/subjetivo; boa/má-fé do accipiens; escusabilidade do erro). Assim, pode ser que a legitimidade ativa incida sobre o próprio devedor, seu mandatário, terceiro interessado ou terceiro não interessado. Ação de Repetição de Indébito
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