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MSC Engenharia de Software | CNPJ 12.941.737/0001-98 | www.mscalc.com.br | contato@mscalc.com.br
MSCalc 
Windows 
Manual do Usuário 
1 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 3 
1.1 Sobre ........................................................................................................................................................... 3 
1.2 Tela principal .............................................................................................................................................. 5 
1.2.1 Menu Arquivo .................................................................................................................................... 6 
1.2.2 Menu Exibir ....................................................................................................................................... 6 
1.2.3 Menu Editar ....................................................................................................................................... 7 
1.2.4 Menu Ajuda ....................................................................................................................................... 7 
2 MÓDULOS ..................................................................................................................................................... 9 
2.1 Módulo de Flexão Pura ............................................................................................................................. 9 
2.1.1 Dados de Entrada ............................................................................................................................. 9 
2.1.2 Critérios ........................................................................................................................................... 10 
2.1.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 11 
2.1.4 Resultados ...................................................................................................................................... 14 
2.2 Módulo de Cisalhamento ........................................................................................................................ 15 
2.2.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 15 
2.2.2 Critérios ........................................................................................................................................... 16 
2.2.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 17 
2.2.4 Resultados ...................................................................................................................................... 20 
2.3 Módulo de Flexão Pura em Seção T ...................................................................................................... 21 
2.3.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 21 
2.3.2 Critérios ........................................................................................................................................... 22 
2.3.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 23 
2.3.4 Resultados ...................................................................................................................................... 26 
2.4 Módulo de Torção .................................................................................................................................... 27 
2.4.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 27 
2.4.2 Critérios ........................................................................................................................................... 28 
2.4.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 29 
2.4.4 Resultados ...................................................................................................................................... 32 
2.5 Módulo de Lajes Maciças ....................................................................................................................... 33 
2.5.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 33 
2.5.2 Critérios ........................................................................................................................................... 35 
2.5.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 36 
2.5.4 Resultados ...................................................................................................................................... 38 
2.6 Módulo de Lajes Nervuradas .................................................................................................................. 39 
2.6.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 39 
2.6.2 Critérios ........................................................................................................................................... 40 
2.6.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 41 
2.6.4 Resultados ...................................................................................................................................... 44 
2.7 Módulo de Pilares .................................................................................................................................... 45 
2.7.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 45 
2.7.2 Critérios ........................................................................................................................................... 47 
2.7.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 48 
2.7.4 Resultados ...................................................................................................................................... 53 
2.8 Módulo de Sapatas .................................................................................................................................. 58 
2.8.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 58 
2.8.2 Critérios ........................................................................................................................................... 59 
2.8.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 60 
2.8.4 Resultados ...................................................................................................................................... 64 
2 
2.9 Módulo de Capacidade de Carga em Estacas ...................................................................................... 65 
2.9.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 65 
2.9.2 Resultados ......................................................................................................................................
66 
2.10 Módulo de Momento e Deformação ..................................................................................................... 67 
2.10.1 Dados de Entrada ......................................................................................................................... 67 
2.10.2 Resultados .................................................................................................................................... 68 
2.11 Módulo de Flexão Composta Oblíqua ................................................................................................. 69 
2.11.1 Dados de Entrada ......................................................................................................................... 69 
2.11.2 Critérios ......................................................................................................................................... 71 
2.11.3 Dimensionamento ......................................................................................................................... 72 
2.11.4 Resultados .................................................................................................................................... 73 
2.12 Módulo de Pré-dimensionamento Preliminar ..................................................................................... 74 
2.12.1 Pilares ........................................................................................................................................... 74 
2.12.2 Vigas ............................................................................................................................................. 76 
2.12.3 Lajes.............................................................................................................................................. 77 
3 REGISTRO E AQUISIÇÃO .......................................................................................................................... 78 
3.1 Como Comprar? ............................................................................................................................... 78 
3.2 O que acontece depois que eu comprar? ..................................................................................... 78 
3.3 Desconto para aquisição de múltiplas licenças ........................................................................... 78 
3.4 Atualizações ..................................................................................................................................... 79 
3.5 Suporte Técnico ............................................................................................................................... 79 
3 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Sobre 
 O MSCalc é um software desenvolvido pela MSC Engenharia de Software, uma 
empresa brasileira, voltado para o dimensionamento de elementos estruturais conforme 
prescrições da norma NBR6118 da ABNT. 
Com equipe de desenvolvimento formada por Engenheiros Civis experientes na 
elaboração de projetos de estruturas de concreto, objetivou-se criar um software que 
supra as necessidades do dia-a-dia do Engenheiro Civil projetista de estruturas, com base 
nas situações reais enfrentadas durante os anos de atuação na área. 
Dessa forma, elaborou-se um software que preza pela simplicidade, eficiência e 
transparência. Procurou-se arquitetar uma interface intuitiva que facilite a utilização do 
software, com navegação rápida, entrada de dados clara e exibição dos resultados com 
foco nos resultados específicos que se buscam com o dimensionamento. 
De modo a fornecer ao usuário segurança nos resultados obtidos, a transparência 
é um comprometimento constante. Podem ser geradas memórias de cálculo detalhadas, 
que dissecam todos os passos do cálculo efetuado, com todas as formulações utilizadas, 
valores intermediários e variáveis de cálculo, sempre à luz da NBR6118. 
Por meio de critérios, permite-se personalizar o dimensionamento. Todos os 
critérios sugeridos por padrão seguem à risca as prescrições normativas. Para fins de 
verificação e acadêmico, entretanto, permite-se configurar critérios que afetam 
diretamente os resultados, como os ponderadores de materiais e ações. 
Em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, o software está sempre 
evoluindo, principalmente por meio de feedback dos usuários. Quaisquer críticas e 
sugestões são sempre bem-vindas, de modo a tornar o MSCalc a cada dia melhor. 
O programa consiste em vários módulos separados e independentes, cada um 
específico para determinado tipo de dimensionamento. 
 
4 
Módulos disponíveis: 
 Flexão Pura – Seção Retangular 
 Cisalhamento 
 Flexão Pura – Seção T 
 Torção com Cisalhamento 
 Lajes Maciças – 6 Casos de Marcus 
 Lajes Nervuradas – Marcus Caso 1 
 Pilares Medianamente Esbeltos 
 Sapatas 
 Capacidade de Carga em Estacas 
 Momentos e Deformações 
 Flexão Composta Oblíqua 
 Pré-dimensionamento Preliminar 
Cada módulo individual permite que sejam configurados critérios de projeto e, para 
fins de verificação, edição de parâmetros normativos. Todos os parâmetros padrão 
instalados com o software seguem rigorosamente as prescrições normativas. 
Nos próximos capítulos, serão abordados todos os módulos, nos seguintes temas: 
I. Dados de entrada 
II. Roteiro de Dimensionamento 
III. Resultados 
IV. Critérios 
A qualquer momento, a equipe de suporte técnico está à disposição para dirimir 
quaisquer dúvidas pelo endereço suporte mscalc.com.br . 
 
5 
1.2 Tela principal 
 A tela inicial e principal do MSCalc apresenta, em forma de mosaico, menu com 
todos os módulos de dimensionamento disponíveis. 
 
 A principal do software pode ser redimensionada, escalando o conteúdo 
automaticamente, arrastando-se com o mouse as bordas superior ou inferior. 
 
6 
1.2.1 Menu Arquivo 
 
 Abrir...: carrega os dados de entrada no módulo atual a partir de um arquivo salvo 
anteriormente pelo menu “Salvar Como...”. 
 Salvar Como...: salva em arquivo todos os dados de entrada e critérios utilizados 
no módulo atual, de modo que seja possível carrega-lo posteriormente pelo menu 
“Abrir”. 
 Gerar Screenshot...: salva uma imagem contendo todo o conteúdo exibido na tela. 
 Sair: fecha o programa. 
 
 
1.2.2 Menu Exibir 
 
Cada item do menu é um atalho que executa o correspondente módulo. 
7 
1.2.3 Menu Editar 
 
 Configurações: exibe a tela de configurações gerais do software, onde é possível 
configurar, em versão registrada, o texto a ser exibido no cabeçalho dos relatórios. 
 Critérios 
o Salvar Como...: salva todos os critérios atuais de todos os módulos em um 
único arquivo, de modo que pode ser carregado posteriormente pelo menu 
“Carregar...”. 
o Carregar...: carrega os critérios anteriormente salvados em arquivo pelo 
menu “Salvar Como...”. Substitui e sobrepõe todos os critérios atuais. 
o Reinicializar: reinicializa todos os critérios para os critérios padrão. Para 
efetivar a reinicialização, é necessário reiniciar o software. Sempre que o 
software é finalizado, são armazenados automaticamente todos os critérios 
atuais, carregando-os da mesma forma na próxima inicialização. O comando 
“Reinicializar” apaga os arquivos armazenados, de modo que, na próxima 
execução, são utilizados os valores padrão. 
 
1.2.4 Menu Ajuda 
 
 Manual: exibe esse manual em PDF. 
 Suporte Técnico: direciona para o canal de comunicação de suporte técnico. 
8 
 Comprar: exibe a tela em que é possível realizar a compra e o pedido de uma 
licença de ativação do MSCalc. 
 Ativar: exibe a tela de ativação do software, onde deve-se inserir o serial de 
ativação recebido ao término da operação financeira de compra, de modo a ativar
o definitivamente a versão adquirida do software. 
 Sobre: exibe a tela “Sobre...”. 
 
 
9 
2 MÓDULOS 
2.1 Módulo de Flexão Pura 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções retangulares de concreto 
armado submetidas à flexão pura, de modo a se obter área de aço longitudinal, conforme 
prescrições da NBR6118. 
2.1.1 Dados de Entrada 
 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Mk: vetor momento fletor característico solicitante, paralelo à dimensão Bw do 
elemento (regra da mão direita). Positivo traciona as fibras inferiores. 
 H: altura total da seção. 
 Bw: largura da seção. 
10 
 D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
 Aço: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25, 
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
2.1.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
11 
 GamaF: majorador das ações. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os 
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo 
de resultados para efeito de memória de cálculo. 
 Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas 
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil 
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de 
cálculo. 
 Listar bitolas e quantidades: lista, no campo de resultados, o equivalente à área 
de aço em bitolas comerciais e quantidades. 
 Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área 
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos. Pode ser útil, por exemplo, no caso 
do dimensionamento de lajes por faixas de 1m. 
 
2.1.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção: 
 
1) Determinação da altura útil: D = H - D1 
 
2) Determinação da profundidade da linha neutra pela solução da seguinte 
equação polinomial de segundo grau, onde a única incógnita é a linha neutra: 
 
Onde: 
 Md: momento fletor de cálculo. 
 Bw: largura da seção. 
 Fc: tensão de cálculo resistente do concreto à compressão. 
 D: altura útil. 
 
12 
3) Determinação do coeficiente Kx = X / D . 
 
4) Verificação se a seção tem armadura simples ou dupla, comparando-se o valor 
de Kx com o valor Kx limite entre os domínios de deformação 3 e 4, que 
depende do tipo de aço. 
 
 
5) Para o caso de armadura simples, obtém-se a área de aço tracionada através 
da seguinte expressão: 
 
Onde: 
 As: área de aço. 
 Md: momento fletor de cálculo. 
 SigmaSD: tensão de cálculo resistente do aço à tração. 
 D: altura útil. 
 X: profundidade da linha neutra. 
 
6) Para o caso de armadura dupla, decompõe-se o momento fletor de cálculo em 
duas partes: parcela resistida pelo binário “concreto / aço tracionado” e parcela 
resistida pelo binário “aço tracionado / aço comprimido”. As parcelas de 
momento são definidas a seguir: 
 
7) Definidas as duas parcelas de momento fletor, pode-se determinar a área de 
aço tracionada referente à parcela M1d e a área de aço tracionada e 
comprimida referente à parcela M2d: 
 
 
 
 
13 
Onde: 
As1: parcela da armadura tracionada que equilibra o momento fletor 
resistente proporcionado pela área de concreto comprimido com 
altura x. 
As2: parcela da armadura tracionada que equilibra o momento fletor 
resistente proporcionado pela armadura comprimida. 
As: armadura total tracionada. 
A parcela de armadura comprimida, que equilibra a parcela As2 é definida por: 
 
Onde: 
As’: área de aço comprimida. 
: tensão na armadura comprimida depende do tipo de aço e da posição 
da armadura dentro da seção transversal, expressa pela relação d1/d, 
e da posição x assumida para a linha neutra. 
 
8) Verificação se a armadura obtida é maior que a armadura mínima conforme 
NBR6118, 17.3.5.2.1 . 
 
 
14 
2.1.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme 
geometria, materiais e momento fletor solicitante. 
Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente 
em bitola comercial e quantidade ou bitola comercial e espaçamento. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
 
15 
2.2 Módulo de Cisalhamento 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções retangulares de concreto 
armado submetidas a cisalhamento, de modo a se obter área de aço transversal, 
conforme prescrições da NBR6118. 
2.2.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Vk: força cortante característica solicitante, paralelo à dimensão Bw do elemento 
(regra da mão direita). Positivo forças de cima para baixo. 
 H: altura total da seção. 
 Bw: largura da seção. 
 D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
 Aço: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25, 
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
16 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
2.2.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações. 
 Ângulo dos estribos: ângulo de inclinação das diagonais tracionadas. Usualmente 
estribos a 90º. 
17 
 Ângulo diagonal comprimida: ângulo de inclinação das diagonais comprimidas de 
concreto. São admitidos valores entre 30º e 45º, sendo 45º o valor mais 
conservador. 
 Ramos por estribo: quantidade de ramos por estribo. Esse valor é utilizado para 
determinar o espaçamento necessário dos estribos. Quanto maior a quantidade de 
ramos, maior é o espaçamento, para valores fixos de área de aço por metro e bitola 
escolhida. Usualmente, tem-se estribos com dois ramos. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os 
dados
de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo 
de resultados para efeito de memória de cálculo. 
 Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas 
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil 
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de 
cálculo. 
 Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área 
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos. 
 
2.2.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, é realizado o dimensionamento pelo modelo II - 
método de treliça generalizada (NBR6118, 17.4.2.3), em que se permite ângulo de 
inclinação das bielas comprimidas entre 30º e 45º. 
Seguem-se os seguintes passos de dimensionamento, a fim de se obter a área de 
aço necessária para equilibrar a seção: 
 
1) Determinação da altura útil: D = H - D1. 
 
2) Verificação se ângulo das diagonais comprimidas está entre 30º e 45º. 
 
 
18 
3) Verificação da diagonal comprimida de concreto, onde o cortante de cálculo 
(Vsd) deve ser menor ou igual a máxima força cortante resistente de cálculo 
(Vrd2), definido a seguir: 
 
 
Onde: 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão. 
Fcd: resistência de cálculo do concreto à compressão. 
Bw: largura da seção. 
D: altura útil. 
 : ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto). 
 : ângulo das diagonais de tração (estribos). 
 
4) Cálculo da parcela do cortante resistido pelos mecanismos auxiliares à treliça: 
banzo de concreto comprimido por flexão, engrenamento dos agregados ao 
longo das fissuras inclinadas, efeito de pino da armadura longitudinal. Essa 
parcela é definida por Vc1, que depende de Vc0 e Vsd: 
 
19 
5) Determinação da parcela de cortante resistida pelos estribos, que é obtida 
subtraindo-se do cortante de cálculo a parcela resistida pelos mecanismos 
auxiliares à treliça obtidos anteriormente. 
 
Onde: 
 Vsw: parcela do cortante resistida pelos estribos. 
 Vsd: força cortante de cálculo. 
 Vc: parcela do cortante resistida pelos mecanismos auxiliares à treliça. 
 
6) Dimensionamento da área de aço transversal por metro: 
 
Onde: 
Asw: área de aço transversal por metro de elemento (área de aço de todos 
os ramos de estribo juntos). 
Vsw: parcela do cortante resistida pelos estribos. 
D: altura útil 
Fywd: tensão máxima à tração de cálculo do aço, limitado a 435MPa. 
 : ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto). 
 : ângulo das diagonais de tração (estribos). 
 
7) Verificação se a armadura obtida é maior ou igual à armadura mínima: 
 
Onde: 
AswMín: área de aço transversal mínima por metro de elemento (área de 
aço de todos os ramos de estribo juntos). 
20 
Bw: largura da seção. 
Fyk: resistência característica do aço à tração. 
 : ângulo das diagonais de tração (estribos). 
 
2.2.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço transversal necessária para equilibrar a seção, 
conforme geometria, materiais e força cortante solicitante. 
Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente 
em bitola comercial e espaçamento. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
21 
2.3 Módulo de Flexão Pura em Seção T 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções em formato de “T” de 
concreto armado submetidas à flexão pura, de modo a se obter área de aço longitudinal, 
conforme prescrições da NBR6118. 
 
2.3.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Mk: vetor momento fletor característico solicitante, paralelo à dimensão Bw do 
elemento (regra da mão direita). Positivo traciona as fibras inferiores. 
 H: altura total da seção. 
 Hf: altura da mesa colaborante de compressão. 
 Bw: largura da seção. 
22 
 Bf: largura da mesa colaborante de compressão. 
 D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
 Aço: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25, 
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
2.3.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
23 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações.. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os 
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo 
de resultados para efeito de memória de cálculo. 
 Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas 
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil 
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de 
cálculo. 
 Listar bitolas e quantidades: lista, no campo de resultados, o equivalente à área 
de aço em bitolas comerciais e quantidades. 
 
2.3.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção: 
 
1) Determinação da altura útil: D = H - D1 
 
2) Determinação da altura útil de comparação (d0), que é definida como a altura 
para qual a linha neutra fictícia é tangente à face inferior da mesa colaborante 
de compressão, ficando a mesa da seção completamente comprimida, ou seja, 
y=Hf. Se a altura útil (d) for maior que d0, o dimensionamento pode ser 
realizado como uma seção retangular de dimensionamento Bf x H. Se a altura 
altura útil (d) for menor que d0, é necessário realizar o dimensionamento como 
seção em formato “T”. 
 
Onde: 
 Msd: momento fletor solicitante de cálculo. 
24 
 Hf: altura da mesa colaborante de compressão. 
Fcd: resistência de cálculo do concreto à compressão. 
Bf: largura da mesa colaborante de compressão. 
 
3) Se d>=d0, a linha neutra se localiza na mesa e realiza-se dimensionamento de 
seção retangular de dimensão H x Bf, conforme passos descritos no roteiro de 
cálculo do módulo de flexão pura de seção retangular. 
 
4) Se d<d0, a linha neutra se localiza na nervura e decompõe-se o momento fletor 
de cálculo (Msd) em duas parcelas: Md1 e Md2. Md1 é o momento fletor 
equilibrado na zona de compressão pelas áreas laterais da mesa, com largura 
Bf-Bw e, na zona de tração, por parte da armadura AS1. Md2 é o momento 
fletor resistido pela seção retangular Bw-H, constituída pelo concreto da 
nervura e garantindo o equilíbrio com uma segunda parcela da armadura de 
tração AS2. 
 
Onde: 
Bf: largura da mesa colaborante de compressão. 
Bw: largura da nervura. 
Hf: altura da mesa colaborante
de compressão. 
Fcd: resistência de cálculo do concreto à compressão. 
D: Altura útil da seção. 
 
5) Determinadas as parcelas resistidas pela mesa e pela nervura (Md1 e Md2), 
pode-se dimensionar a armadura: 
25 
 
Onde: 
Md1: momento fletor equilibrado na zona de compressão pelas áreas 
laterais da mesa. 
Md2: momento fletor resistido pela seção retangular Bw-H. 
Fyd: tensão de cálculo resistente do aço à tração. 
D: altura útil. 
Hf: altura da mesa colaborante de compressão. 
 X: profundidade da linha neutra. 
 AS1: parcela de armadura tracionada relativo a Md1. 
AS2: parcela de armadura tracionada relativo a Md2. 
AS: soma de AS1 e AS2. Total de armadura tracionada. 
6) Verificação se a armadura obtida é maior que a armadura mínima. 
 
 
26 
2.3.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme 
geometria, materiais e momento fletor solicitante. 
Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente 
em bitola comercial e quantidade. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
 
 
27 
2.4 Módulo de Torção 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções retangulares de concreto 
armado submetidas à torção com cisalhamento, de modo a se obter área de aço 
longitudinal, conforme prescrições da NBR6118. 
2.4.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Tk: momento torçor característico solicitante. 
 Vk: força cortante característica solicitante. 
 H: altura total da seção. 
 Bw: largura da seção. 
 D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
 Aço: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25, 
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
28 
 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
2.4.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações. 
29 
 Ângulo da diagonal comprimida: ângulo da diagonal comprimida (bielas de 
concreto). Conforme modelo de treliça generalizada da NBR6118, são aceitáveis 
ângulos entre 30º e 45º. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os 
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo 
de resultados para efeito de memória de cálculo. 
 Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas 
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil 
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de 
cálculo. 
 Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área 
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos. 
 
2.4.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção: 
 
1) Determinação da altura útil: D = H - D1 
 
2) Determinação da espessura da parede equivalente de seção vazada: 
 
Onde: 
 He: espessura da parede equivalente. 
 A: área da seção cheia. 
 U: perímetro da seção. 
 C1: desconto da altura total a se obter altura útil. 
Adota-se o valor médio entre os limites máximo e mínimo normativos. 
 
30 
 
3) Verificação das diagonais comprimidas de concreto, onde o momento de torção 
de cálculo (Tsd) deve ser menor que o momento máximo de torção de cálculo 
resistente (Trd2) em conjunto com a força cortante de cálculo (Vsd) que deve 
ser inferior à força cortante de cálculo máxima resistente (Vrd2). É considerado 
o efeito combinado dos esforços: 
 
Onde: 
 Vsd: força cortante de cálculo. 
 Vrd2: força cortante de cálculo máxima resistente. 
Tsd: momento torçor de cálculo. 
 Trd2: momento torçor de cálculo máximo resistente. 
4) São calculadas as armaduras transversais necessárias para resistir 
separadamente aos esforços de cisalhamento e torção e, posteriormente, 
somam-se as áreas obtidas. 
 
5) O dimensionamento da seção ao cisalhamento ocorre conforme roteiro de 
dimensionamento do módulo de cisalhamento. 
 
6) O dimensionamento da seção à torção ocorre da seguinte maneira: 
 
Onde: 
Tsd: momento torçor de cálculo. 
Ae: área limitada pela linha média da parede da seção vazada. 
Fywd: tensão máxima à tração de cálculo do aço, limitado a 435MPa. 
 : ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto). 
31 
O valor obtido pela fórmula anterior refere-se a um ramo de estribo. Deve-se 
multiplicar esse valor pelo número de ramos (2), para que se possa somar o valor 
de área de aço com o valor obtido do dimensionamento ao cisalhamento. 
7) A área total de armadura transversal é o somatório da área obtida para o 
dimensionamento ao cisalhamento e à torção. 
 
8) O dimensionamento da armadura longitudinal resistente à torção se dá por: 
 
Onde: 
Asl: área de aço longitudinal da treliça que resiste ao esforço de torção 
Tsd: momento torçor de cálculo solicitante 
Ae: área limitada pela linha média da parede da seção vazada. 
Fywd: tensão máxima à tração de cálculo do aço, limitado a 435MPa. 
 : ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto). 
 
9) Verificação se a armadura obtida é maior ou igual à armadura mínima: 
 
Onde: 
AswMín: área de aço transversal mínima por metro de elemento (área de 
aço de todos os ramos de estribo juntos). 
Bw: largura da seção. 
Fyk: resistência característica do aço à tração. 
 : ângulo das diagonais de tração (estribos) 
A armadura mínima é respeitada individualmente em cada dimensionamento: ao 
cisalhamento e para um ramo de dimensionamento à torção. 
32 
2.4.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme 
geometria, materiais, força cortante e momento torçor. 
A área de armadura transversal exibida é o somatório do dimensionamento isolado 
ao cisalhamento e à torção. A área de armadura longitudinal exibida refere-se à torção e 
deve ser distribuída nas faces do elemento. O resultado da área de aço longitudinal é 
exibida em cm²/m e o seu equivalente em cm² por face do elemento. 
Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente 
em bitola comercial e espaçamento. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado
de memória de cálculo 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
33 
2.5 Módulo de Lajes Maciças 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de lajes maciças de concreto armado, 
submetidas a carregamento vertical, de modo a se obter área de aço longitudinal, 
conforme prescrições da NBR6118. É utilizado o processo aproximado de Marcus (6 
casos) para a obtenção dos esforços. 
2.5.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Gk: carga permanente (sem peso próprio). Valores positivos. 
 Qk: carga acidental (sobrecarga). Valores positivos. 
 H: altura total da laje. 
 Lx: dimensão da direção principal da laje. No caso de mesma quantidade de 
engastes em cada direção é a menor dimensão. No caso de diferente quantidade 
34 
de engastes em cada direção, é a dimensão da direção com maior número de 
engastes. 
 Ly: direção secundária (que não se enquadra nas características anteriores de Lx). 
 D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
 Aço: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25, 
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
 Definir apoios: deve-se clicar nesse botão para exibir a tela em que é possível 
escolher o caso de Marcus que define as vinculações dos apoios da laje. 
 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
35 
2.5.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os 
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo 
de resultados para efeito de memória de cálculo. 
 Listar coeficientes de Marcus: os valores dos coeficientes de Marcus são 
calculados durante o dimensionamento. Para fins de verificação, podem ser 
exibidos. 
36 
 Listar momentos fletores: permite que os momentos fletores obtidos pelos 
coeficientes de Marcus sejam exibidos para verificação. 
 Listar reações dos quinhões: permite listar as reações nos apoios pelo método 
dos quinhões de carga. 
 Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área 
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos. 
 
2.5.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção: 
 
1) Determinação da altura útil: D = H - D1 
 
2) Cálculo do peso próprio da laje. O valor do peso próprio será adicionado à 
parcela Gk informada pelo usuário. 
 
 
3) Determinação dos coeficientes de Marcus, conforme dimensões da laje e 
vinculações informadas. 
 
4) Cálculo dos momentos fletores máximos conforme coeficientes obtidos. 
 
5) Cálculo de reações nos apoios pelo método dos quinhões de carga. 
 
6) Verificação de cisalhamento. No caso de o esforço cortante for superior ao 
limite para a dispensa da existência de estribos, será listado um aviso ao 
usuário para que esse dimensionamento seja realizado posteriormente. A força 
cortante de cálculo solicitante (Vsd) deve ser menor ou igual à força cortante 
máxima resistente de cálculo (Vrd1). 
37 
 
Onde: 
 Vrd1: força cortante de cálculo solicitante. 
 : 25% de Fctd. 
 Bw: largura de 1m de laje. 
 D: altura útil. 
 : taxa de armadura na seção. Sempre estimado a armadura mínima a 
favor da segurança. 
 
7) Obtidos os momentos fletores, a armadura é dimensionada conforme roteiro de 
cálculo do módulo de Flexão Pura, para uma seção com largura de 1m. 
 
8) Verificação de armadura mínima. 
 
 
38 
2.5.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme 
geometria, materiais e momento fletor solicitante. 
Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente 
em bitola comercial e espaçamento. 
É exibida a área de aço por metro de laje para cada momento fletor máximo atuante. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
39 
2.6 Módulo de Lajes Nervuradas 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de lajes nervuradas de concreto 
armado, submetidas a carregamento vertical, de modo a se obter área de aço 
longitudinal, conforme prescrições da NBR6118. É utilizado o processo aproximado de 
Marcus (Caso 1) para a obtenção dos esforços. 
2.6.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Gk: carga permanente (sem peso próprio). Valores positivos. 
 Qk: carga acidental (sobrecarga). Valores positivos. 
 H: altura total da laje. 
 Lx: dimensão da direção principal da laje: menor vão. 
 Ly: dimensão da direção secundária da laje: maior vão. 
 D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
40 
 Aço: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25, 
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
 Definir geometria: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa 
para CA25, 500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
2.6.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
41 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os 
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo 
de resultados para efeito de memória de cálculo. 
 Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas 
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil 
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de 
cálculo. 
 Listar coeficientes de Marcus: os valores dos coeficientes de Marcus são 
calculados durante o dimensionamento. Para fins de verificação, podem ser 
exibidos. 
 Listar reações dos quinhões: permite listar as reações nos apoios pelo método 
dos quinhões de carga. 
 
2.6.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada,
seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção: 
 
1) Verificação de dimensões mínimas e máximas de espessura de nervura, mesa 
e distância entre eixos. 
 
2) Determinação da altura útil: D = H - D1 
 
 
3) Cálculo da altura de laje maciça equivalente de consumo para cálculo de peso 
próprio. Cálculo de altura de laje maciça equivalente de inércia para o cálculo 
da deformação estimada. 
 
42 
4) Cálculo do peso próprio da laje. O valor do peso próprio será adicionado à 
parcela Gk informada pelo usuário. 
 
 
5) Verificação de deformação (por processo de Kalmanok) dentro do limite da 
aceitabilidade sensorial. Cálculo com combinação de carregamento quase 
frequente, inércia de seção fissurada e com consideração de fluência. 
 
6) Determinação dos coeficientes de Marcus, conforme dimensões da laje e 
vinculações informadas. 
 
 
7) Cálculo dos momentos fletores máximos conforme coeficientes obtidos. 
 
8) Cálculo de reações nos apoios pelo método dos quinhões de carga. 
 
 
9) Verificação de cisalhamento. No caso de o esforço cortante for superior ao 
limite para a dispensa da existência de estribos, será listado um aviso ao 
usuário para que esse dimensionamento seja realizado posteriormente. A força 
cortante de cálculo solicitante (Vsd) deve ser menor ou igual à força cortante 
máxima resistente de cálculo (Vrd1). 
 
Onde: 
 Vrd1: força cortante de cálculo solicitante. 
 : 25% de Fctd. 
 Bw: largura de 1m de laje. 
 D: altura útil. 
 : taxa de armadura na seção. Sempre estimado a armadura mínima a 
favor da segurança. 
43 
Adota-se para Bw a dimensão média da nervura. 
10) Obtidos os momentos fletores, a armadura é dimensionada para uma seção T 
com Bw igual à dimensão média da nervura e Bf igual à distância entre 
nervuras. O cálculo ocorre conforme roteiro de dimensionamento do módulo de 
flexão pura em seções T. 
 
11) Verificação de armadura mínima. 
 
 
44 
2.6.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme 
geometria, materiais e momento fletor solicitante. 
É exibida a área de aço por nervura para cada momento fletor máximo atuante. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
 
45 
2.7 Módulo de Pilares 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de pilares de concreto armado, 
submetidos a força vertical, momento fletor nas direções X e Y aplicados na base e no 
topo, de modo a se obter área de aço longitudinal necessária para equilibrar a seção na 
base, topo e seção intermediária, conforme prescrições da NBR6118. 
2.7.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Cob: cobrimento nominal (distância da face do pilar à face do estribo). 
 Aço: aço longitudinal fixado em CA50. 
 L: altura total do pilar, sem ponderação (será multiplicado conforme vinculações). 
 Hx: dimensão do pilar na direção X. 
 Hy: dimensão do pilar na direção Y. 
46 
 Nk: força normal axial centrada característica aplicada no CG da seção (positiva 
comprime a seção). 
 MxTk: vetor momento fletor característico no direção X (sinal por regra da mão 
direita) aplicado na seção de topo. 
 MxBk: vetor momento fletor característico no direção X (sinal por regra da mão 
direita) aplicado na seção de base. 
 MyTk: vetor momento fletor característico no direção Y (sinal por regra da mão 
direita) aplicado na seção de topo. 
 MyBk: vetor momento fletor característico no direção Y (sinal por regra da mão 
direita) aplicado na seção de base. 
 Vinculações: exibe a tela em que se pode selecionar as vinculações no topo e na 
base, nos eixos X e Y. Valores possíveis: livre, rotulado ou engastado. 
 
Aplicam-se os seguintes multiplicadores da altura do pilar, de modo a obter a 
comprimento equivalente do pilar, conforme vinculações: 
o Engaste-Livre: K = 2 
o Rótula-rótula: K = 1 
o Engaste-Rótula: K = 0.7 
o Engaste-Engaste: K = 0.5 
Por procedimento a favor da segurança, sugere-se aplicar somente as vinculações 
teóricas Engaste-Livre (para pilares em balanço) ou rótula-rótula (para todos os demais 
casos de vinculação). Essa seria uma medida conservadora, mas justificada, uma vez 
que as vinculações engaste-rótula e engaste-engaste, embora previstos na literatura 
técnica, minoram os comprimentos equivalentes do pilar e, na prática, as plastificações 
podem conduzir a multiplicadores maiores que os teóricos. 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
 
47 
2.7.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações. 
 Taxa mínima de armadura: taxa mínima admissível de armadura no pilar. 
 Taxa máxima de armadura: taxa máxima admissível de armadura no pilar. 
 Distância mínima entre armaduras: distância mínima admissível entre faces de 
armaduras vizinhas. 
 Distância máxima entre armaduras: distância máxima admissível entre CGs de 
armaduras. Por padrão, duas vezes a menor dimensão ou 40cm. 
 Bitola máxima admissível: máxima bitola admissível na seção. Por padrão, a 
menor dimensão dividido por 8. 
48 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Desprezar 2ª ordem quando permitido: a NBR6118, item 15.8.2, estabelece um 
índice de esbeltez limite para a dispensa da consideração dos efeitos de 2ª ordem. 
Como não há garantia que esse procedimento seja a favor da segurança, o critério 
possibilita, quando desativado, que, mesmo nos casos em que a NBR6118 permita 
desprezar os efeitos de 2ª ordem, os mesmos sejam calculados e considerados no 
dimensionamento à FOC, sendo esse procedimento a favor da segurança. 
 M1dMínimo em X e Y concomitantemente: se ativado, verifica se os momentos 
fletores nas seções topo, base e intermediária são maiores que o momento mínimo 
isoladamente. Se desativado, basta de o momento fletor de uma das direções seja 
maior que o mínimo, o que já garante que o esforço esteja fora da envoltória elíptica 
de momento mínimo e resulta em dimensionamento mais econômico. 
 Envoltórias no gráfico de interação: se ativado, desenha, no gráfico de roseta, as 
envoltórias de momento mínimo e momento total (incluindo de segunda ordem), de 
modo a demonstrar graficamente a segurança do dimensionamento. 
 Listar somente arranjos ideais: se ativado, exibe apenas um arranjo por bitola (o 
mais econômico e com distribuição mais homogênea de armaduras). Se desativado, 
exibe todos os arranjos possíveis que equilibram, simultaneamente, as seções de 
topo, base e intermediária. 
 Grampos envolvem estribo se necessário: a NBR6118 prescreve que, quando os 
grampos de estribos suplementares (grampos)
são responsáveis por proteger a 
flambagem de mais de um par de barras longitudinais, é necessário que o estribo 
seja envolvido. Ao envolver o estribo, é necessário modificar a locação das barras 
longitudinais, aproximando-as, de modo a respeitar o cobrimento da face do grampo 
à face do pilar. Se os grampos não envolverem o estribo, cada grampo protege a 
flambagem de apenas um par de barras longitudinais, sendo necessário, para cada 
par de barras longitudinais passíveis à flambagem, um grampo. 
 
2.7.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço e locação das barras necessárias para 
equilibrar a seção: 
49 
 
1) Determinação dos multiplicadores de comprimento do pilar, conforme 
vinculações nos eixos X e Y informados, de modo a se obter o comprimento 
equivalente do pilar, utilizado inclusive na obtenção dos efeitos de segunda 
ordem. 
 
2) Cálculo do peso próprio, conforme peso específico do concreto armado e 
dimensões informadas do pilar, adicionando-o à força normal característica 
informada. 
 
 
3) No caso de haver dimensão inferior a 19cm, realiza-se o cálculo do majorador 
adicional de força normal GamaN, conforme NBR6118, 13.2.3: 
 
Onde: 
 b: menor dimensão do pilar. 
 
4) Cálculo da armadura mínima conforme NBR6118, 17.3.5.3: 
 
Onde: 
 Nd: força normal de cálculo. 
Fyd: tensão máxima à tração de cálculo do aço. 
Ac: área de concreto. 
 
 
 
5) Verificação de dimensões admissíveis: 
a. Menor dimensão deve ser maior ou igual a 12cm. 
b. Área deve ser superior a 360cm². 
c. A relação Maior dimensão por menor dimensão deve ser menor ou igual 
a 5. Não se realiza o dimensionamento de pilar-parede. 
50 
 
6) Cálculo dos índices de esbeltez nas direções X e Y. Para o dimensionamento 
pelo método utilizado pelo software para a obtenção dos esforços de segunda 
ordem, é necessário que esse valor seja menor ou igual a 90. 
 
Onde: 
 Le: comprimento equivalente (comprimento do pilar multiplicado pelo 
coeficiente conforme vinculações). 
H: dimensão na direção considerada. 
 
7) Determinação dos momentos mínimos de cálculo nas direções X e Y, conforme 
NBR6118, 11.3.3.4.3: 
 
Onde: 
 Nd: força normal de cálculo solicitante. 
 H: dimensão na direção perpendicular à direção considerada (altura). 
Para cada momento fletor utilizado no dimensionamento, verifica-se se o valor 
em questão é superior ao momento mínimo de cálculo de primeira ordem. Sempre 
se respeita esse valor mínimo de modo a admitir que estão considerados os 
efeitos de imperfeição local no pilar. 
 
 
8) Determinação dos coeficientes AlfaB para as direções X e Y, conforme 
NBR6118, 15.8.2 . 
 
9) Determinação do índice de esbeltez limite para dispensa de verificação dos 
efeitos de segunda ordem, conforme NBR6118, 15.8.2 . 
51 
 
Onde: 
 E1: excentricidade de primeira ordem na direção considerada. 
 H: dimensão na direção da excentricidade de primeira ordem. 
: parâmetro adimensional que depende dos tipos de vinculação do pilar e 
dos momentos fletores aplicados nas extremidades, calculado conforme 
NBR6118, 15.8.2 . 
 
10) No caso de o índice de esbeltez ser superior ao índice de esbeltez limite para a 
dispensa da verificação dos efeitos de segunda ordem, calculam-se o momento 
fletor total máximo atuante (1ª+2ª ordem). 
 
Utiliza-se o método do pilar padrão com rigidez KAPA aproximada, que 
considera a não linearidade geométrica supondo-se que a deformada da barra 
seja senoidal e a não linearidade física através de expressão aproximada para 
a rigidez (NBR6118, 15.8.3.3.3). 
 
 
 
52 
Onde: 
 AlfaB: parâmetro calculado conforme NBR6118, 15.8.2 . 
 M1dA: momento fletor de cálculo máximo de primeira ordem atuante na 
direção considerada. 
 Lambda: índice de esbeltez na direção considerada. 
: rigidez KAPA aproximada. 
: força normal adimensional. 
 
11) Obtidos os momentos fletores de cálculo nas direções X e Y, nas seções de 
topo, base e intermediária (inclusive de 2ª ordem, quando considerada), 
realiza-se o dimensionamento da seção submetida à flexão composta oblíqua, 
conforme roteiro de dimensionamento do módulo de FCO. 
 
Para cada uma das três seções analisadas, são testadas, por método indireto 
de tentativas sucessivas, todas as combinações fisicamente possíveis de 
bitola/quantidade/locação distribuídas homogeneamente nas faces da seção, 
respeitando-se os limites mínimo e máximo de distância entre barras e limites 
mínimo e máximo de taxa de armadura. 
 
Cada solução que equilibra a seção submetida à FOC é armazenada. Ao ser 
concluído o dimensionamento para cada uma das seções, faz-se envoltória de 
combinações satisfatórias concomitantemente nas três seções analisadas, 
sendo essas consideradas as soluções procuradas. 
 
Dentre todos os arranjos satisfatórios, seleciona-se, como ideal, o de menor 
área de aço (mais econômico) e com distribuição de barras mais homogênea. 
 
 
 
 
 
53 
2.7.4 Resultados 
São listadas todos os arranjos de bitola/quantidade que equilibram, 
simultaneamente, as seções de topo, base e intermediária, submetidas aos esforços de 
cálculo. 
 
Cada arranjo listado tem o seu plano de fundo colorido conforme gradiente de cor, 
onde o vermelho representa o valor máximo e o verde o valor mínimo. Os valores 
máximos e mínimos de referência dependem do critério “Escala de cor absoluta em vez 
de relativa” definido anteriormente. 
Seleciona-se, como ideal, o de menor área de aço (mais econômico) e com 
distribuição de barras mais homogênea. 
 
54 
Para exibir detalhes sobre cada opção de detalhamento listada, deve-se clicar sobre 
o pilar desejado, de modo a exibir a seguinte tela: 
 
Na tela de detalhe de arranjo de armadura, exibe-se o detalhamento esquemático do 
pilar, com locação real das barras, estribo e, quando existentes, estribos suplementares. 
Os elementos são plotados proporcionalmente em escala. 
No campo de detalhes, lista-se a armadura detalhada, em quantidade e bitola 
comercial e arranjo no formato X/Y, onde X representa a quantidade de barras com 
coordenada X fixa e Y representa a quantidade de barras com coordenada Y fixa. A 
quantidade total de barras pode ser obtida pela fórmula 2 * ( X + Y ) - 4 . 
Também é listada a armadura transversal (estribos) com bitola e espaçamento 
definidos conforme NBR6118, 18.4.3 . 
55 
Exibe-se a área de aço necessária para a locação das barras em questão e a área 
de aço efetivamente detalhada devido ao arredondamento de bitola teórica necessária e 
bitola comercial existente. 
Para fins de verificação, são listadas as distância mínimas entre faces de barras de 
armadura longitudinal, nas direções X e Y. 
De modo a possibilitar detalhamento, são exibidas todas as coordenadas das barras 
de armadura longitudinal (CG = 0,0). 
Ao se clicar no botão “Diagrama de Esforços Resistentes”, exibe-se o resultado 
gráfico do dimensionamento da seção atual à flexão composta oblíqua, demonstrando 
que os esforços nas seções base, topo e intermediária encontram-se contidas na curva 
de esforços resistentes. 
 
56 
O Diagrama de interação é a representação gráfica da conformidade do 
dimensionamento do pilar. A seguir, serão detalhadas todas as informações contidas no 
diagrama. 
 
1.) Curva de momentos fletor resistente (diagrama de roseta) obtido conforme 
geometria da seção, locação das barras longitudinais e área de aço efetiva na 
seção. Representa, para força normal constante, o máximo momento fletor 
resistente da
seção Ao se movimentar o mouse sobre a imagem, exibe-se o par 
ordenado ( MrdX ; MrdY ) na tela. É utilizada escala de gradiente de cor para 
cada ponto no diagrama. Verde representa o máximo momento fletor resistente e 
vermelho representa o mínimo momento fletor resistente. 
2.) Envoltória elipsoide de momentos fletores totais na seção intermediária. 
Representa a envoltória de esforços totais na seção intermediária (1ª + 2ª 
ordem), obtidos pelo método do pilar padrão com rigidez KAPA aproximada, 
conforme NBR6118, 15.8.3.3.3 . 
3.) Envoltória elipsoide de momentos fletores mínimos, conforme NBR6118, 
11.3.3.4.3. 
4.) Ponto de momento fletor de cálculo utilizados na seção de topo do pilar ao 
dimensionamento FOC. 
5.) Ponto de momento fletor de cálculo utilizados na seção intermediária do pilar ao 
dimensionamento FOC. 
6.) Ponto de momento fletor de cálculo utilizados na seção de base do pilar ao 
dimensionamento FOC. 
 
 
57 
Quando os três pontos de esforços de cálculo das seções de base, topo e 
intermediária estiverem contidas internamente na curva de esforços resistentes, garante-
se a segurança da seção na flexão composta oblíqua. Quanto mais distantes estiverem 
os pontos da curva, maior o coeficiente de segurança adicional e menor a otimização 
econômica. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
58 
2.8 Módulo de Sapatas 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de sapatas isoladas rígidas 
submetidas a força vertical centrada, pelo método das bielas e tirantes. 
2.8.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Nk: força vertical axial centrada característica solicitante. 
 Ap: Dimensão do pilar da direção X. 
 Bp: Dimensão do pilar da direção Y. 
 σ: tensão admissível de compressão no solo. 
 Aço: determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25, 
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
 
59 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
2.8.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações. 
60 
 Majorador adicional de carga vertical: majorador adicional aplicado na força 
vertical, de modo a considerar simplificadamente o acréscimo de carga devido ao 
peso próprio da sapata e solo sobre ela. 
 Desconto da altura total a se obter a altura útil: distância do CG da armadura de 
tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os 
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo 
de resultados para efeito de memória de cálculo. 
 Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas 
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil 
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de 
cálculo. 
 Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área 
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos. 
 
2.8.3 Roteiro de Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção: 
 
1) Cálculo das dimensões totais em planta da sapata, conforme força vertical 
solicitante e tensão admissível de compressão no solo. 
 
Onde: 
 Nk: força normal característica solicitante. 
: tensão admissível de compressão no solo. 
 
 
61 
2) Determinação das dimensões ideais para que os balanços nas duas direções 
sejam iguais. 
 
Onde: 
 Ap: dimensão do pilar na direção X. 
Bp: dimensão do pilar na direção Y. 
 Ssap: área total da sapata. 
 U: perímetro da seção. 
A outra dimensão é obtida dividindo-se a área total pela dimensão B da sapata. 
 
3) Verificação de dimensões mínimas conform NBR6118, 6.4.1. 
 
4) Cálculo da altura total da sapata para classificação como rígida, conforme 
NBR6118, 22.4.1. 
 
 
Onde: 
 A: dimensão total da sapata na direção X. 
Ap: dimensão total do pilar na direção X. 
A mesma verificação é realizada para a direção Y e é adotada a maior altura 
obtida. 
 
 
 
 
 
62 
5) Verificação de altura mínima para tensão resistente máxima na diagonal 
comprimida, conforme NBR 6118, 19.5.3.1. 
 
Onde: 
 Tsd: tensão de cisalhamento de cálculo no perímetro crítico. 
 Trd2: tensão de cisalhamento máxima resistente de cálculo. 
 D: altura útil da sapata. 
 Uo: perímetro do pilar. 
 
6) Determinação da altura do prisma-base, pelo maior dos dois resultados: um 
terço da altura total ou altura necessária para ter talude de concreto com 
ângulo natural de escoamento de 30º de modo a possibilitar sapata executada 
sem formas inclinadas. 
 
7) Determinação da altura útil D = Ht – D1. 
 
8) Cálculo das forças de tração nos tirantes nas direções X e Y. 
 
 
 
 
63 
Onde: 
P: força normal característica majorada pelo coeficiente GamaSapata 
adicional conforme critérios. 
A: dimensão total da sapata na direção X. 
Ap: dimensão total do pilar na direção X. 
B: dimensão total da sapata na direção Y. 
Bp: dimensão total do pilar na direção Y. 
D: altura útil. 
9) Cálculo da armadura conforme força de tração. 
 
Onde: 
Txd: força de tração na direção X determinada no passo anterior majorada 
por GamaF. 
Tyd: força de tração na direção Y determinada no passo anterior majorada 
por GamaF. 
Fyd: tensão de cálculo resistente do aço à tração. 
 
10) Verificação de armadura mínima conforme critério de laje armada em duas 
direções, com a taxa mínima de armadura aplicada na área total da sapata. 
 
64 
2.8.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme 
geometria, materiais e força normal axial centrada solicitante. 
Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente 
em bitola comercial e espaçamento. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de 
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de 
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada 
 
 
 
65 
2.9 Módulo de Capacidade de Carga em Estacas 
 Esse módulo possibilita o cálculo de capacidade de carga em estacas pelo método 
semi-empírico Aoki-Velloso. 
2.9.1 Dados de Entrada 
 
 Estaca: tipo de estaca analisada.
 F1 e F2: constantes que dependem do tipo de estaca utilizada. 
 Forma: forma da estaca (circular ou quadrada). Posteriormente, será exibido 
campo para que seja informado o lado ou o diâmetro do elemento. 
 Solo: classificação do solo conforme relatório de sondagem geotécnica. 
 SPT: valor de SPT constante no relatório de sondagem geotécnica. 
 Coeficiente de segurança: valor que dividirá a capacidade de carga calculada, de 
modo a se obter a capacidade de carga admissível. 
 
66 
2.9.2 Resultados 
Conforme são inseridos os dados de sondagem, são calculados, para cada metro, 
os valores resistidos pela estaca por atrito lateral e carga de ponta, de modo que o 
somatório do atrito lateral com a carga de ponta resulta na capacidade de carga total. 
Os valores parciais são listados nas demais colunas da tabela de resultados. 
Pode-se copiar o conteúdo da tabela através do botão direito do mouse, “Copiar”. 
 
67 
2.10 Módulo de Momento e Deformação 
 Esse módulo possibilita o cálculo de momentos fletores e deformações em 
modelos estáticos simplificados mais comuns. 
2.10.1 Dados de Entrada 
 
Dados de entrada utilizados no cálculo da flecha estimada: 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão. 
 Bw: largura do elemento. 
 H: altura total do elemento. 
 Aço: taxa de armadura estimada no detalhamento. Por segurança, o valor padrão 
é de armadura mínima em vigas. 
 D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 
68 
 G/Q: razão entre carga permanente (G) e carga acidental (Q). Por padrão, sugere-
se um valor muito alto, de modo que, no cálculo da combinação quase permanente 
utilizada no cálculo da flecha estimada, utilize-se valor a favor da segurança. 
Dados de entrada utilizados no cálculo do momento fletor: 
 P: carga solicitante característica. Conforme modelo estático, pode ser linear 
(kgf/m) ou concentrada (kgf). 
 L/a/b: comprimento dos vãos totais ou parciais. 
 
2.10.2 Resultados 
Conforme modelo estático informado, são calculados os momentos fletores máximos 
positivos e, quando existirem, negativos. É informado momento fletor sem nenhuma 
ponderação. Sugere-se informar valores de carga característicos, de modo a se obter 
momentos fletores também característicos. 
Informa-se, também, a flecha total estimada (imediata+diferida). No cálculo da 
flecha, utiliza-se inércia fissurada ponderada pela fórmula de Branson, quando o 
momento atuante for maior que o momento de fissuração. Também é considerada a 
flecha diferida com fator de fluência 2.5. 
 
69 
2.11 Módulo de Flexão Composta Oblíqua 
 Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções de concreto armado 
submetidas à força normal e momento fletor oblíquo. 
2.11.1 Dados de Entrada 
 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
 Bw: largura da seção. 
 H: altura da seção. 
 Mxk: vetor momento fletor no eixo X (paralelo à dimensão Bw), regra da mão 
direita. Valor negativo traciona as fibras inferiores. Valor positivo traciona as fibras 
superiores. 
 Myk: vetor momento fletor no eixo Y (paralelo à dimensão H), regra da mão direita. 
Valor negativo traciona as fibras da face esquerda. Valor positivo traciona as fibras 
da face direita. 
70 
 Nº: número de barras de aço na seção. 
 Locação das armaduras: coordenadas de cada barra existente na seção, onde a 
origem dos eixos X e Y é o CG da seção. Bw é paralela ao eixo X e H paralelo ao 
eixo Y. 
 
Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema 
internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o 
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente 
do sistema utilizado para a entrada de dados. 
 
 
71 
2.11.2 Critérios 
Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através 
do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 
 
 GamaC: minorador da resistência do concreto. 
 GamaS: minorador da resistência do aço. 
 GamaF: majorador das ações. 
 Taxa mínima de armadura na seção: mínima taxa de armadura admissível ao 
dimensionamento. 
 Taxa máxima de armadura na seção: máxima taxa de armadura admissível ao 
dimensionamento. 
 Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de 
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional. 
 
72 
2.11.3 Dimensionamento 
Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de 
dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção por 
análise de dimensionamento de seção à flexão composta oblíqua. 
 
Algumas considerações sobre o dimensionamento à FOC: 
 
 Considera-se que a área de armadura será distribuída igualmente entre 
todas as barras de armadura existentes. 
 Determina-se a área exata de armadura necessária para equilibras a seção, 
utilizando-se o método da bisseção para convergência entre os valores de 
taxas máxima e mínima informadas nos critérios. 
 Utiliza-se coeficiente de Rüsch igual a 0.85. 
 Utiliza-se módulo de elasticidade do aço igual a 210GPa. 
 Para efeitos de exibição gráfica em tela, o diagrama de esforços resistentes 
(diagrama de interação) é plotado com variação de 3º da linha neutra. 
 Adota-se a hipótese de Euller-Navier-Bernoulli, em que a seção plana 
permanece plana após deformação devido aos esforços solicitantes. 
 A resultante de compressão do concreto e sua posição é calculada 
transformando a integral de superfície numa integral de linha ao longo do 
contorno da seção, conforme com o Teorema de Green. 
 Para determinação da profundidade da linha neutra da seção, utiliza-se o 
método numérico de Newton-Raphson, de convergência quadrática. 
 Para a compressão no concreto, utiliza-se diagrama parabólico retangular 
exato. 
 Para o aço, utiliza-se o diagrama de tensão-deformação conforme 
NBR6118, 8.3.6 . 
 
73 
2.11.4 Resultados 
O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme 
geometria, materiais e força normal axial centrada solicitante. 
Exibe-se o diagrama de esforços resistentes (diagrama de interação), de modo a 
demonstrar graficamente que o ponto de momentos fletores atuantes solicitantes 
encontram-se contidos na envoltória de esforços resistentes. 
O gradiente de cor representa, com verde, o maior valor de momento fletor 
resistente e, com vermelho, o menor momento fletor resistente. 
Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão 
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório com memória de cálculo, conforme 
tela a seguir. 
 
 Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo 
 
74 
 
2.12 Módulo de Pré-dimensionamento Preliminar 
 Esse módulo possibilita o pré-dimensionamento, ainda em fase preliminar, para 
vigas, lajes e pilares. Fornece uma estimativa inicial para a modelagem e processamento 
dos elementos. 
2.12.1 Pilares 
 
Dados de entrada: 
 Carga total da edificação: carga média total da estrutura. Valor deve incluir peso 
próprio, cargas permanentes, acidentais e alvenarias. 
 Área de influência do pilar: área de influência aproximada do pilar. Pode ser 
calculada aproximadamente pelo polígono que circunscreve o pilar em questão e 
cujos lados são a linha média entre esse pilar e os demais da estrutura. Por 
75 
exemplo, em uma estrutura com modulação 6mX6m, a área de influência do pilar 
seria de 36m². 
 Fck: resistência característica do concreto à compressão. 
 Total de pavimentos:

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