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Multímetro e Medidas de Voltagem e Corrente Resumo O presente experimento consiste compreender um instrumento de medição importante que auxilia na verificação de grandezas Físicas importantes da eletricidade, assim como também realizar medições dessas grandezas tais como Voltagem (V) e Corrente (i). Além disso, o experimento permite utilizar de conhecimentos relacionados à associação de resistores em série e paralelo. Sumário Objetivos.......................................................................................................pag.2 Introdução Teórica.......................................................................................pag.2 Material Utilizado........................................................................................pag.4 Procedimento Experimental........................................................................pag.4 Resultados....................................................................................................pag.4 Discussão.....................................................................................................pag.11 Conclusão.....................................................................................................pag.11 Bibliografia...................................................................................................pag.12 1- Objetivos: Compreender a funcionalidade de um multímetro, realizar medições de voltagem e corrente, verificar a variação da voltagem e da corrente num circuito com diferentes associações de resistores, compreender a associação de resistores em série e paralelo. 2- Introdução Teórica: 2.1 Corrente; Intensidade da corrente elétrica (i) é definida como a quantidade de carga (Q) que passa por uma seção transversal do fio por unidade de tempo (t) (fig.1.5), ou seja, (Equação 1) No sistema internacional (SI) a unidade da corrente elétrica é o ampère (A), definido como: 1 ampère (1 A) = 1 coulomb / 1 segundo A unidade foi denominada ampère em homenagem ao físico francês André-Marie Ampère (1775- 1836), que foi um dos fundadores do eletromagnetismo. A corrente pode ser contínua (CC) ou alternada (CA). A corrente contínua é aquela que não varia no decorrer do tempo e é gerada por pilhas e baterias. A corrente alternada é que aquela que varia com tempo, mudando de intensidade e direção, e é produzida por geradores como os das usinas e fornecida pelas empresas de distribuição de energia elétrica. Em aparelhos e textos técnicos é comum encontrarmos as siglas DC (direct current) para corrente contínua e AC (alternative current) para corrente alternada. 2.2 Diferença de Potencial; A diferença de potencial entre dois pontos, em uma região sujeita a um campo elétrico, depende apenas da posição dos pontos. Assim, podemos atribuir a cada ponto um potencial elétrico, de tal maneira que a diferença de potencial entre eles corresponda exatamente à diferença entre seus potenciais, como o próprio nome indica. Fisicamente, é a diferença de potencial que interessa, pois corresponde ao trabalho da força elétrica por unidade de carga. (Equação 2) No SI a unidade de tensão elétrica é o volt (V), definido por: 1 volt (1 V) = 1 joule / 1 coulomb 2.3 Resistência Elétrica; A resistência elétrica (R) decorre de colisões dos elétrons com outros elétrons e com os átomos do material pelo qual a corrente elétrica circula. Em um bom condutor, como é o caso do cobre, há pouca resistência à passagem da corrente elétrica, e em um mau condutor, caso do concreto, há bastante resistência à passagem da corrente. O dispositivo que em um circuito elétrico tem apenas a função de oferecer resistência à passagem da corrente elétrica é chamado de resistor e é representado por; (Figura 1) A unidade de resistência elétrica no SI é o ohm (𝛀), definido por: 1 ohm (1𝛀) = 1 ampère / 1 volt Esta unidade foi denominada “ohm” em homenagem a George Simon Ohm (1784 – 1854), físico alemão que estabeleceu a lei sobre resistência elétrica, conhecida como “Lei de Ohm”. A Lei de Ohm não é uma lei fundamental na natureza, mas um relacionamento empírico válido somente para determinados materiais e dispositivos que obedecem a lei de Ohm. Os materiais que obedecem à essa lei são chamados de ôhmicos e os que não obedecem são chamados de não ôhmicos. Os resistores podem se associar de forma paralela, em série e mista. A resistência equivalente de três ou mais resistores conectados em série é simplesmente; A corrente que percorre cada resistor associado em série é a mesma. A ddp em uma associação em série é diferente em cada resistor de forma que a soma de cada ddp seja igual à ddp total. A resistência equivalente de três ou mais resistores conectados em paralelo é simplesmente; A ddp que existe em cada resistor associado em paralelo é a mesma. A corrente que percorre cada resistor associado em paralelo é diferente de forma que a soma de cada corrente (i) seja igual à corrente total. 2.4 Multímetro; Há instrumentos que permitem a medida de diferentes grandezas elétricas, denominados de multímetros. Estes instrumentos podem permitir a medida de tensões, correntes, resistências elétricas, temperatura, capacitância, frequência, entre outras grandezas. A medida de cada uma dessas grandezas é escolhida por meio de uma chave seletora. Os multímetros podem ser analógicos ou digitais. Os multímetros analógicos são construídos com um galvanômetro de d’Arsonval e a chave seleciona diferentes resistores ligados em série ou em paralelo com o galvanômetro segundo as conveniências. A chave tem ainda a função de acionar a pilha, ou bateria, no caso de medidas de resistências. Nos multímetros digitais, os mostradores analógicos e, consequentemente, o galvanômetro de d’Arsonval, foram superados por instrumentos eletrônicos com mostradores digitais. Nestes instrumentos, a corrente elétrica é convertida em sinais digitais por meio de circuitos denominados conversores analógico-digitais. (Figura 2) 3- Material Utilizado: Quadro elétrico AC (EQ229). Multímetros. Resistores. Conectores. 4- Procedimento Experimental: Ligou-se o quadro na rede local. Ajustou-se uma tensão para o quadro. Com os resistores, fez-se associações em série, paralelo e mista. Mediu-se as voltagens em cada resistor. Mediu-se a corrente em cada resistor. Anotou-se os dados obtidos para cada associação. 5- Resultados: Para cada associação (circuito) montou-se uma tabela com os dados abaixo; CIRCUITO 1 Valores práticos Valores teóricos Resistor Ddp (V) Corrente elétrica (mA) Resistor Ddp (V) Corrente elétrica (mA) R1 = 10k 15,00 1,51 R1 R2 = 15k 15,00 1,02 R2 Total: 25k Total: 15,00 Total: 2,53 -------- Total: Total: CIRCUITO 2 Valores práticos Valores teóricos Resistor Ddp (V) Corrente elétrica (mA) Resistor Ddp (V) Corrente elétrica (mA) R1 = 10k 8,95 0,6 R1 R2 = 15k 6,05 0,6 R2 Total: 25k Total: 15,00 Total: 2,53 -------- Total: Total: CIRCUITO 3 Valores práticos Valores teóricos Resistor Ddp (V) Corrente elétrica (mA) Resistor Ddp (V) Corrente elétrica (mA) R1 = 10k 8,92 0,6 R1 R2 = 15k 6,04 0,6 R2 R3 = 15k 15,00 0,98 R3 Equivalente: 9,375k Total: 14,96 Total: 1,58 ----------- Total: Total: 6- Discussão: Alguns resultados tiveram uma leve variação em relação ao valor teórico. O multímetro não era ideal, sendo assim ele possui uma resistência para a corrente e uma ddp não tão grande para medir a tensão. 7- Conclusão: 8- Bibliografia: R.RESNICK E D.HALLIDAY, Física. Rio de Janeiro, LTC, 1983 - V.3. H.M. NUSSENZVEIG, curso de Física Básica. S.Paulo, E. Blucher, 1983, V.3. Sears, F. W.; Zemansky, M. W.; Física, vol 3. Rio de Janeiro, LTC, 1978. SERWAY e JEWETT, Princípios de Física, vol 3. São Paulo: Cengage Learning,2011.
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