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Paleontologia • Bibliografia Básica: • CARVALHO, I. S. Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência. 2000. 628p. Interciência. 2000. 628p. • MENDES, J. C. Paleontologia básica. São Paulo: T.A. Queiróz ed. 1988, 347p. • MCLESTER, A.L. História geológica da vida. São Paulo: Edgard Blücher, 1969, 174p. • POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; Mc FARLAND, W. N. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu Editora. 1993, 839p. 1. Ed. Definição • Paleontologia (gr. Palaios = antigo + ontos = ser + logos = estudo). • Ciência que estuda os restos e vestígios de • Ciência que estuda os restos e vestígios de animais ou vegetais pré-historicos, visando auxiliar a geocronologia, evolução biológica, estratigrafia, geologia econômica, etc. (Mendes, 1988). Paleontologia • O termo foi criado no Séc. XIX por Blainville em 1825. • Do ponto de vista da Geologia ela contribui• Do ponto de vista da Geologia ela contribui para o entendimento dos paleoambientes, idade relativa das rochas e da evolução cronológica do planeta. • Do ponto de vista da Biologia ela contribui para entendimento da origem e evolução da Vida no planeta. Objetivos • Fornecer dados para datação relativa das camadas;camadas; • Fornecer dados a paleogeografia; • Fornecer dados para a reconstituição paleoambiental (geologia); • Aportar dados à geologia econômica. Um dos principais uso dos fósseis – correlação e paleogeografia - Ramos da Paleontologia • Paleozoologia • Paleobotânica • Paleoicnologia• Paleoicnologia • Micropaleontologia • Paleoecologia • Paleontologia Estratigráfica O uso dos fósseis – filogenia – no tempo - paleoecologia - reconstruindo paleoecossistemas Paleoecologia – morfologia funcional e dietas (paleoautoecologia) Micropaleontologia e Paleoicnologia • A Micropaleontologia estuda os microfósseis (foraminíferos, ostracodes, palinomorfos, etc.) e dos nanofósseis (algas cocolitoforídeos) que e dos nanofósseis (algas cocolitoforídeos) que atingem dimensões entre 1 e 63 micrômetros. • A Paleoicnologia estuda as marcas produzidas por animais como pistas, pegadas, escavações, marcas de repouso, e também estuda os coprólitos, ovos e gastrólitos. Coprólito de carnivoro Áreas de Estudo • Tafonomia: investiga as condições e processos de morte e preservação de restos de animais ou de vegetais. • Paleoecologia: estuda os modos de vida de cada • Paleoecologia: estuda os modos de vida de cada espécie e as relações entre os organismos e os seus respectivos ambientes de vidas. Áreas de estudo • Sistemática Paleontológica: trata da classificação taxonômica e do estudo classificação taxonômica e do estudo filogenético dos fósseis de animais e vegetais. • Paleontologia Estratigráfica. Estuda da importância paleoambiental e bioestratigráfica dos fósseis. Onde os fósseis são preservados? • Qual a feição mais óbvia para reconhecer uma rocha sedimentar? ESTRATIFICAÇÃO ou ACAMAMENTO Bacias SedimentaresBacias sedimentares (Distencional) Quais são ambientes tectônicos geradores de bacias? Como classificamos as bacias? (Compressivo) Bacias Intracratônicas brasileiras • Afloram em área superior a 3.500.000 Km2, remanescente de superfície primitivamente muito maior, cujos sítios muito maior, cujos sítios deposicionais foram condicionados por estruturas herdadas do Ciclo Brasiliano-Pan- Africano. Morte Tipos: • Morte natural: afeta determinadas faixas de idade • → envelhecimento, doença e predação • - morte seletiva = morte natural → distribuição bimodal (jovens e senis) senis) – Morte não natural(catastrófica) • eventos de grande magnitude (erupções vulcânicas, tempestades, tsunamis, etc) • - atinge grande parte da população → distribuição reflete a composição entre jovens, adultos e senis Classificação das concentrações fossilíferas • - fossilagerstätten → qualidade e quantidade incomum de informações paleontológicas • - Brasil → Formação Santana (Cretáceo) da • - Brasil → Formação Santana (Cretáceo) da Bacia do Araripe (peixes, vertebrados terrestres e semi-aquáticos, insetos e vegetais) • → Bacia de São José de Itaboraí → berço dos mamíferos. Fósseis em Ambientes fluviais Concentrações em ambientes continentais: - sistema fluvial → grande número de organismos com diferentes idades (dinâmica fluvial) idades (dinâmica fluvial) - sistema lacustre → lagos eutróficos (ricos em nutrientes) → favorecimento da conservação; fluxos torrenciais (sedimentação episódica) Los Angeles Trinidad e Tobago Poços de betume Mamíferos pleistocênicos Preservados em depósitos de asfalto (óleo aflorante). Cavernas, sistemas cársticos Depósito de tanque em área de granito Depósito lacustre; Formação Crato, Cretáceo Bioestratinomia (história sedimentar dos restos) - da morte ao soterramento final- • Uma carcaça animal pode sofrer ação de: – Oxidação (decomposição natural);– Oxidação (decomposição natural); – Intemperismo físico, químico e biológico (bioerosão). – Ação de carniceiros. – Transporte por correntes. Transporte por correntes em barras fluviais Concentrações em sistemas costeiros: • - áreas de marés e ondas → agentes de retrabalhamento • - sedimentos deltaicos → melhor • - sedimentos deltaicos → melhor preservação dos fósseis Correntes de turbidez - subaquática Se resistir aos processos de destruição chegará ao Soterramento final Tipos de Fossilização • 1) Restos (fósseis corpóreos): partes duras, tipo dentes, ossos; conchas. – Excepcionalmente se preservam partes moles.– Excepcionalmente se preservam partes moles. • 2)Vestígios: evidências da existência ou de suas atividades. Mamutes: Sibéria; Congelados desde o último Restos: Conservação de partes duras último estágio glacial, 45.000 anos O gelo interrompe a atividade de microorganismos e retarda a Decomposição físico-química. Paleontologia molecular Restos: Mumificação Pele de preguiça terrícola (Mylodon) Encontrada na Patagônia. Preservou: -cor (amarelada); -nódulos dérmicos; -pêlos. Restos “Preservação total” : âmbar -Paleontologia molecular; -Estudo da atmosfera primitiva (inclusão de bolhasprimitiva (inclusão de bolhas de gás ou líquido). Exemplos: Bacias Parnaíba e Recôncavo (âmbar cretácico; coníferas) Âmbar Tipos de fossilização: Permineralização Preenchimento dos espaços celulares Por matriz mineral. -Ex. por sílica (Si02) ou CaCO3-Ex. por sílica (Si02) ou CaCO3 -as estruturas celulares orgânicas são ainda visíveis. Na petrificação a precipitação de novos minerais substitui completamente o material orgânico. Substituição por sílica (silicificação) SiO2 Tronco de conífera (Agathoxylon) Formação Sergi, Bacia de Tucano,Sergi, Bacia de Tucano, Jurássico. Tronco de Araucarioxylon Triássico, RS. Substituição por Pirita (piritização) disulfeto de ferro, FeS2 A pirita ocorre em Rochas sedimentares, metamórficas e leitosmetamórficas e leitos de carvão. Concreções calcárias Morte CaCO3 elevação de pH circundante cimentação. Microfósseis Eosphaera, 20 micra – 2 bilhões de anos – Canadá Formação Gunflint Iron Microfósseis Foraminifero – Globigerina aragonita Radiolário – sílica Microfósseis Bacia do Ceará 1- Pólen; 2- esporo; 3- pólen: palinomorfos; Estuturas reprodutivas de plantas. 4- 6. Cistos de Dinoflagelados: protozoários flagelados. 7- Foraminíferos: (Filo Sarcodina) protozoários marinhos dotados de testa; 10- Nanofóssil: minúsculasestruturas calcárias resultantes da desagregação de envoltórios de algas (cocolitoforídeos). 11- Ostracode. Artrópodes marinhos microscópicos com concha bivalve. Tipos de fossilização: Carbonificação (IMPRESSÕES) Carbonificação ou Incarbonização: -colapso do tecido Sphenophyllum Fm. Rio do Rasto, Permiano -colapso do tecido celular com perda de H, N e O. Carbonificação filmes carbonosos (IMPRESSÕES) em sedimentos muito fino Vestígios • Constituem evidências da existência dos organismos ou de suas atividades. • Exemplos: – Moldes;– Moldes; – Icnofósseis: • Coprólitos; • Pistas e pegadas. Icnofósseis Icnofósseis tubos de invertebrados (Thalassinoides) moldes • Dissolução: – Alteração química, com dissolução e remoção do material original por mineral presente no do material original por mineral presente no sedimento circundante. moldes internos e externos Gastrópodo Bivalve Icnofósseis – vestígios de atividades – Pista de saurópodes (?) Cretáceo – Souza - Pb Pistas Escavações Arenito Chorhat Índia central Seilacher, Bose, Pflüger, 1998 1.1 b. a. Coprólitos Coprólito – Mamífero? Mioceno - EUA Coprólito de carnivoro Coprólito Coprólito – T. rex Cretáceo – Formação Frenchman – Canadá – 65 M. a.
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