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Cópia de curso 18083 aula 01 v1

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Aula 01
História p/ Bombeiros-PE
Professor: Sergio Henrique
04178253905 - marques
 As capitanias de Pernambuco e os holandeses. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
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SUMÁRIO 
00. Bate papo inicial. Pág. 02 
1. As capitanias hereditárias. Pág. 03 
2. Documentos jurídicos. Pág. 04 
3. O governo geral. Pág. 08 
4. Câmaras municipais e os homens bons. Pág. 08 
5. A união ibérica e as invasões holandesas. Pág. 09 
���&RQVHTXrQFLDV�GD�³XQLmR�LEpULFD´�� Pág. 09 
7. A fundação da companhia das índias ocidentais 
(W.I.C) e a invasão holandesa ao mundo colonial 
português. 
 
Pág. 10 
8. O governo de Maurício de Nassau. Pág. 11 
9. O fim do domínio holandês e a crise do ciclo 
da cana de açúcar. 
Pág. 13 
10. Insurreição pernambucana (1645 ± 1654). Pág. 14 
11. Exercícios resolvidos. Pág. 15 
12. Exercícios resolvidos. Pág. 21 
13. Considerações finais. Pág. 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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00. BATE PAPO INICIAL. 
 Olá amigo concurseiro. É com muita alegria que o recebo 
novamente para falarmos de história. Estudar as aulas anteriores é 
fundamental para que você possa compreender muitas das coisas que 
vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio, releia e 
pratique exercícios. Aos poucos o conteúdo básico vai ficar retido na 
sua memória. Claro que para isso é muito importante você fazer suas 
próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos 
exercícios, não importa, você escolhe. O importante é estudarmos 
bastante e nos concentrarmos nos estudos. Estimule sua disciplina e 
procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 As capitanias de Pernambuco e os holandeses. 
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1. AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS. 
Quando Portugal optou pela colonização do território, e 
abandonar o antigo sistema de feitorias, transferiu os gastos para 
a iniciativa privada. Com a criação das capitanias hereditárias, que 
a coroa portuguesa já havia tentado em algumas colônias. O território 
brasileiro foi dividido em 15 faixas que iam do litoral, até o limite do 
tratado de Tordesilhas. 
O que são: 
São equivalentes hoje a estados. Na colônia eram chamadas 
capitanias, no império chamadas províncias e na república estados. A 
capitania de Pernambuco era territorialmente muito maior e englobava 
a área entre os estados do Ceará e Sergipe. Das 15 capitanias criadas 
foram concedidas a 12 capitães donatários (como eram chamados os 
que recebiam o benefício). É importante destacarmos que na época 
não era um grande negócio, pois os riscos e dificuldades do 
empreendimento eram muito grandes. De todas as capitanias somente 
a de Pernambuco e de São Vicente prosperaram. A médio e longo prazo 
só a de Pernambuco. Seu primeiro capitão donatário foi Duarte 
Coelho da Costa, fidalgo (filho de algo. De família importante) 
português que já havia se destacado enquanto funcionário colonial 
português e ganhou o benéfico da exploração. Possuíam um poder 
muito grande. Poder sobre vida e morte e sobre o território. 
Predominava um grande localismo político, ou seja, as questões 
mais relevantes eram resolvidas aqui mesmo, pois com as dificuldades 
de transporte e comunicação, tudo que era enviado a Europa demorava 
meses, senão anos para serem resolvidos. 
Era empreendimento perigoso e custoso. Além do risco de perder 
tudo em naufrágios, como ocorreu com várias embarcações 
portuguesas, tinha o risco dos ataques indígenas e os rigores de 
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adaptação aos trópicos e construir uma vila e dar início à colonização. 
Por isso não foi tão bem sucedido. 
 
2. DOCUMENTOS JURÍDICOS. 
Os donatários desembarcavam com dois documentos: A carta 
de doação e o foral. O primeiro, como o próprio nome diz é a carta 
que dá os direitos de exploração da terra. Entre seus direitos estavam 
o de total autonomia política para decisões, recolher os impostos e 
pegar parte para si. Os direitos e obrigações estavam escritos no foral. 
O Principal dever é o de povoar a colônia e consolidar a colonização 
portuguesa. Para o povoamento os donatários deveriam distribuir as 
Sesmarias. Elas eram grandes propriedades que eram doadas para o 
povoamento. Seguiam o seguinte critério: podiam receber sesmarias 
quem fosse católico e plantasse cana de açúcar. Era lei que em todo o 
litoral só fosse cultivada a cana. Com o tempo as fazendas de gado 
conquistaram o interior, principalmente na zona da mata e sertão. 
A estrutura fundiária (distribuição das áreas agricultáveis em 
tipos de propriedade) de Pernambuco é bastante concentrada, 
destacadamente no sertão e na zona da mata. A distribuição de 
sesmarias era a única forma de ter acesso à terra e isso levou a uma 
grande concentração de terras nas mãos de poucos proprietários, 
muitos deles descendentes dos senhores de engenho. As capitanias 
foram extintas e 1759, por marquês de Pombal, mas até a 
independência (1822) as sesmarias eram distribuídas. Em 1850 
durante o império foi lançada a lei de terra que proibia a doação de 
sesmarias e transformava a terra em mercadoria que poderia ser 
comparada e vendia à vista em leilão público. Foi uma forma de manter 
o monopólio dos grandes proprietários sobre a terra, pois é a época da 
extinção do tráfico de escravos e a imigração estrangeira. Pernambuco 
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recebeu muitos imigrantes, e quem entrou no estado depois da lei 
terras teve muita dificuldade de acesso à ela. 
 
Duarte Coelho Albuquerque Pereira: primeiro donatário da 
capitania de Pernambuco. 
Seu filho o sucedeu, veio para expulsar franceses e recebeu uma 
benfeitoria. Empreendeu uma grande luta com os indígenas e os 
combateu profundamente. Principalmente os da costa: caetés e 
tabajaras. Foi o fundador da primeira vila em Olinda e o primeiro 
Engenho. Além do cultivo da cana implantou o de tabaco (usado no 
escambo por africanos) e o de Algodão. Era funcionário português e 
defendeu militarmente a coroa portuguesa em suas colônias na África 
e Ásia antes de vir ao Brasil. A capitania de Pernambuco era chamada 
de Nova Lusitânia. 
 
Implantação dos engenhos de açúcar. 
O primeiro engenho do Brasil foi fundado por Martin Afonso de 
Souza, em São Vicente. Em terras pernambucanas expulsou 
estrangeiros invasores de toda a costa. O donatário Duarte Pereira deu 
início à colonização de Pernambuco e a criação do primeiro engenho do 
estado. Os primeiros engenhos usavam mão de obra escrava africana. 
A única capitania que realmente prosperou. O clima propicio 
(tropical úmido) e o solo de massapê proporcionavam as condições 
ambientais ideais, e a maior proximidade da Europa, fez da capitania 
um local próspero. Junto de Pernambuco tivemos também a capitania 
de São Vicente a prosperar, contudo os vicentinos em menos de 30 
anos já estavam com a economia local do açúcar em decadência. Foidevido ao insucesso de são Vicente que os paulistas passaram a se 
dedicar à atividades sertanistas (bandeirantismo), em que travaram 
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constates conflito com os padres Jesuítas e por que eles protegiam os 
indígenas da escravidão enquanto os paulistas queriam escravizá-los. 
Os bandeirantes tiveram participação ativa na consolidação da 
colonização portuguesa e da capitania de Pernambuco, 
destacadamente no conflito contra os indígenas que estudamos na aula 
anterior, que fora denominada guerra dos bárbaros. De acordo com a 
Professora Dr. Janaina Guimarães, da UFPE: ³Pernambuco possuía, 
no ano da União das Coroas Ibéricas, por volta de 60 engenhos 
responsáveis por mais da metade do açúcar produzido na América 
Portuguesa. Esses 63 engenhos, em 1591, subiram para 78 em 1696, 
e em 1623 a capitania de Pernambuco, juntamente com a Paraíba e 
Itamaracá teria um total de 137 engenhos de açúcar. ´ Também afirma 
que ³A capitania de Pernambuco, a mais rapidamente povoada da 
América Portuguesa, foi também a responsável pela maior 
miscigenação na colônia, posto que muitos homens chegaram 
desacompanhados de suas famílias�� ´ A população brasileira 
caracteriza-se principalmente devido à sua miscigenação, assunto 
profundamente estudado pelo sociólogo, historiador e antropólogo 
Pernambucano, Gilberto Freyre. O maior nome nacional quando o 
assunto é a formação social do brasil. 
A capitania tinha na Vila de Olinda, fundada em 1537, seu centro 
político-administrativo e também comercial. Mesmo que a chegada e o 
escoamento de mercadorias se fizessem pelo porto do Recife, era em 
Olinda que os produtos eram comerciados. Alguns cuidados são 
necessários ao estudarmos as organizações urbanas no período 
colonial. As principais atividades econômicas e grandes oportunidades 
de negócios se davam pelo açúcar, pau-brasil e comercio de escravos. 
Atraiu muitos imigrantes portugueses sobretudo cristãos novos (judeus 
recém convertidos ao cristianismo). 
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Pintura de uma Igreja em Olinda feita pelo holandês Frans Post. 
 
Por que as capitanias não deram certo? 
Eram empreendimentos muito difíceis, que eram muito 
perigosos, havia uma grande resistência dos indígenas e muito 
descentralizado. Não havia comunicação nem contato entre as 
capitanias e os grandes problemas eram resolvidos em Portugal, na 
ausência de uma autoridade local. Para sanar o problema da 
descentralização das capitanias, Portugal criou o governo geral. Ele não 
aboliu o sistema de capitanias, que permaneceu até o século XVIII 
(1759). Foi uma tentativa de centralizar a administração do território. 
 
 
 
 
 
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3. O GOVERNO GERAL. 
Seu objetivo fundamental foi a centralização da Administração 
Colonial. Foi fundada a primeira capital do país, Salvador, e nela foi 
instalada a sede do governo geral. Foram instituídos cargos muito 
poderosos para portugueses virem administrar o território. Os 
principais cargos além do governador geral eram: 
 
Capitão Mor: Responsável pela segurança. 
Ouvidor Mor: Responsável pela Justiça. Assim eram chamados os 
juízes. 
Provedor Mor: Responsável pelas finanças. 
 
4. CÂMARAS MUNICIPAIS E OS HOMENS BONS. 
As câmaras municipais eram o espaço político mais importante 
para a resolução de problemas 
cotidianos e administração local. O 
localismo político como 
predominava, ou seja, as decisões 
dos grandes senhores de engenho. 
As câmaras eram compostas pelos 
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brancos, proprietários e que não 
realizavam trabalho manual, donos de escravos. Na imagem temos a 
câmara de Olinda colonial, a primeira sede administrativa de PE. 
 
 
 
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5. A UNIÃO IBÉRICA E AS INVASÕES HOLANDESAS. 
Em 1578 Portugal passou por uma profunda crise sucessória que 
fará com que seja anexado pela Espanha. 
O rei português D. Sebastião, imbuído de uma grande 
motivação religiosa de expansão do cristianismo, empreendeu uma 
invasão ao Norte da África, no Marrocos, com objetivo de expulsar os 
árabes da região. Morreu na batalha de Alcácer-Quibir. D. Sebastião, 
muito jovem, não deixou herdeiros, e assumiu o trono seu tio-avô, o 
velho cardeal D. Henrique, com mais de 80 anos, que por sua vez 
faleceu em 1580. Com a morte de D. Henrique chega ao fim o domínio 
da Dinastia de Avis. 
Dinastia Borgonha: 1129 ± 1385. 
Dinastia de Avis: 1385 ± 1580. 
 Vários pretendentes se candidataram ao trono vago. O mais 
poderoso pretendente era o rei da Espanha Felipe II, que subornou 
vários nobres portugueses e ocupou militarmente o território 
português, anexando-o. Assim de 1580 até 1640, o rei da Espanha 
passou a ser também rei de Portugal, dando origem ao período 
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II: a preservação da estrutura administrativa de Portugal e do 
exclusivismo comercial com as colônias. 
 
6. &216(48Ç1&,$6�'$�³81,­2�,%e5,&$´�� 
Com a União Ibérica, Portugal passou a ser controlado pela 
Espanha e herda seus inimigos. No mesmo contexto, os holandeses, 
que eram parte do território do império espanhol estavam em guerra 
de independência e se separaram. Fundaram assim em 1581 a União 
Utrecht (primeiro nome da Holanda independente da Espanha). A 
Guerra de Independência da Holanda teve motivações religiosas. É 
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uma região predominantemente composta por protestantes calvinistas 
e o super católico Felipe II, encerrou a era de tolerância religiosa de 
seu país e passaram a ocorrer violentas guerras religiosas. A Espanha 
para punir economicamente os holandeses, que eram antigos parceiros 
econômicos dos portugueses em suas colônias no Brasil, África e Índia, 
os afasta do comércio com o mundo colonial lusitano, principalmente 
do açúcar no nordeste brasileiro. Todos os portos espanhóis, inclusive 
agora os brasileiros, estavam proibidos de comercializar com os 
flamengos (holandeses). 
 
7. A FUNDAÇÃO DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS OCIDENTAIS 
(W.I.C) E A INVASÃO HOLANDESA AO MUNDO COLONIAL 
PORTUGUÊS. 
Diferente das invasões francesas, a Holanda criou uma empresa 
comercial de colonização, a Cia. Das Índias Ocidentais. A existência da 
companhia de comércio teve um significado mais amplo, pois foi o 
mecanismo que garantiu à Holanda quebrar o monopólio do comércio 
oriental mantido pelos portugueses. Invadiram os portos portugueses 
na Índia, África e Brasil. Os holandeses tinham fortes motivos para 
conquistar o Brasil, pois eram responsáveis pelo refino de boa parte do 
açúcar comercializado na Europa. Realizaram duas invasões: a 
primeira na capital Salvador em 1624, e a segunda e duradoura em 
Recife. Lá ficaram até 1654.) 
Invasão na Bahia (1624-1625): Esta tentativa de invasão foifrustrada pois os colonos (inclusive associados aos indígenas) se 
organizaram militarmente em guerrilhas para expulsar os holandeses. 
São expulsos, mas premiados pelo destino: No retorno à Europa foram 
amplamente recompensados em 1628, com a apreensão, nas Antilhas 
(ilhas no Caribe, América Central), de um dos maiores carregamentos 
de prata americana para a Espanha. Os recursos obtidos pela WIC 
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com esse ato de pirataria serviram para financiar uma segunda 
tentativa, dessa vez contra Pernambuco. 
 Invasão em Pernambuco (1630-1654): Em 1630 com uma 
esquadra de setenta navios, os holandeses chegaram a Pernambuco e 
dominaram Recife e Olinda sem maiores dificuldades. A Espanha 
envolvida em outras prioridades militares não mandou grande apoio 
militar para a resistência estabelecida pelos colonos. Aos poucos, com 
as vantagens oferecidas pelos invasores a resistência se enfraqueceu 
e muitos produtores passam para o lado flamengo, pois estes se 
comprometem a respeitar a liberdade religiosa (lembre-se que os 
holandeses eram calvinistas e os portugueses católicos), direito de 
propriedade das terras e engenhos, realizariam financiamentos e 
comprariam a produção. 
 
8. O GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU. 
 Maurício de Nassau foi 
governador geral dos domínios 
holandeses, e aqui permaneceu 
entre 1637 a 1644. Preocupou-se 
com a reorganização da produção 
açucareira (que foi comprometida 
pelas tentativas de resistência dos 
colonos) e com a segurança. 
Procurou conciliar os luso-brasileiros 
(portugueses e descendentes que 
aqui habitavam) que ficaram sob seu 
domínio, e tratou de ampliar 
territorialmente o domínio holandês 
que passou a ocupar territórios entre 
o Maranhão e a Bahia. Nassau devolveu as propriedades aos seus 
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antigo donos, ampliou o crédito e forneceu empréstimos a juros 
controlados. Ainda passou a cobrar impostos mais baixos que os 
cobrados por Portugal e a realizar importantes melhoramentos 
urbanos. Apesar da política conciliadora não conseguiu impedir 
conflitos e contradições. Os senhores de engenho que haviam contraído 
empréstimos com os holandeses não conseguiam saldar suas dívidas, 
e conflitos religiosos (apesar da liberdade religiosa concedida pelos 
holandeses) ocorriam. Os conflitos se tornaram mais intensos quando 
em 1640 Portugal restabelece sua coroa e se liberta da Espanha, pondo 
fim à União Ibérica. 
 
Pintura do holandês Eckhout. Aquarelas eram pintadas para 
serem enviadas à Europa como registro da colônia 
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9. O FIM DO DOMÍNIO HOLANDÊS E A CRISE DO CICLO DA CANA 
DE AÇÚCAR. 
 Com o fim da União Ibérica, Portugal tratou de recuperar seus 
territórios coloniais e propôs uma trégua de 10 anos para a 
desocupação holandesa do Nordeste. 
A partir daí a Cia das Índias Ocidentais resolveu diminuir seus 
efetivos militares a fim de conter os gastos. Nassau foi demitido e o 
novo governo tornou-se extremamente severo, sobretudo em relação 
às dívidas dos senhores de engenho e o prazo para saldá-las. Muitas 
propriedades foram confiscadas e a tolerância religiosa não era mais 
observada com os mesmos cuidados. As tensões se acumularam e 
começaram a se manifestar na forma de rebeliões que se 
generalizaram, até que eclodiu um processo de rebelião que vai 
expulsar os holandeses: A Insurreição Pernambucana. Os colonos 
luso-brasileiros confrontaram os holandeses entre 1945 e 1954, 
quando finalmente são expulsos. Portugal ainda pagou uma pesada 
indenização à Holanda e o comércio e produção de açúcar foram 
profundamente prejudicados, pois flamengos foram se instalar nas 
Antilhas (na ilha de Curaçau, na América central) e se tornaram fortes 
concorrentes do Brasil no mercado açucareiro. A produção de açúcar 
no caribe foi o início da decadência da nossa, pois o açúcar era de 
melhor qualidade e muito mais próximo a Europa, barateando frete. 
Os holandeses passaram a fornecer um açúcar melhor e mais barato. 
 
 
 
 
 
 
 
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10. INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645 ± 1654). 
Os colonos foram os grandes responsáveis pela expulsão dos 
holandeses. Maurício de Nassau permaneceu no país até 1644. Foi 
substituído por uma junta de comerciantes que revogou muitas 
medidas que proporcionaram a estabilidade como a tolerância religiosa 
e o tratamento de igualdade entre brasileiros e holandeses, agem com 
grande violência e cobram as dívidas contraídas pelos colonos 
confiscando vários engenhos. Os principais líderes foram os 
fazendeiros João Fernandes, André Vidal, Henrique Dias e o indígena 
cristianizado Antônio Felipe Camarão, mais conhecido como índio Poti. 
Obtiveram grandes vitórias contra os holandeses nas Batalhas do 
Monte Tabocas e dos Guararapes. Na Europa os holandeses assinaram 
o Tratado de Paz de Haia (1661) em que a Holanda admite a derrota e 
devolução das terras. 
 
 
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11. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. 
1. Observe o mapa. 
 
 
 
O mapa faz alusão 
a) ao Tratado de Madri, que dividiu as terras americanas entre Portugal 
e Espanha, colocando fim a décadas de disputas. 
b) à estratégia imaginada pelos portugueses para enfrentar o avanço 
dos franceses sobre suas terras na América. 
c) ao Tratado de Tordesilhas e ao sistema de capitanias, doação 
hereditária feita pela coroa a colonos portugueses. 
d) à ação de Martim Afonso de Souza, encarregado de iniciar a 
colonização efetiva das terras brasileiras. 
e) ao sistema de sesmarias, utilizado pelos portugueses para garantir 
a posse da terra contra ameaças estrangeiras. 
 
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Resposta: 
 
[C] 
 
O processo de expansão marítima europeia, no decorrer 
do século XV, contrapôs interesses econômicos e políticos de 
portugueses e espanhóis. Em junho de 1494, Portugal e 
Espanha assinam o Tratado de Tordesilhas, a partir de um 
meridiano localizado a 370 léguas a oeste do arquipélago de 
Cabo Verde, demarcando as possessões portuguesas e 
espanholas no Novo Mundo. O sistema de Capitanias 
Hereditárias foi criado em 1534 pelo rei de Portugal, D. João 
III, visando a colonização efetiva do território brasileiro. O 
tratado de Madri a que o texto se refere foi assinado em 1750 
pelo marques de pombal, e estabeleceu os limites atuais do 
Brasil (exceto o Acre que foi incorporado em 1903).As 
sesmarias eram fazendas doadas pelos capitães donatários. 
 
 
2. Em 1534, a Coroa portuguesa estabeleceu o regime de capitanias 
hereditárias no Brasil Colônia. Entre as funções dos donatários, 
podemos citar 
a) a nomeação de funcionários e a representação diplomática. 
b) a erradicação de epidemias e o estímulo ao crescimento 
demográfico. 
c) a interação com os povos nativos e a repressão ao trabalho escravo. 
d) a organização de entradas e bandeiras e o extermínio dos indígenas. 
e) a fundação de vilas e cidades e a cobrança de impostos. 
 
 
Resposta: 
 
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[E] 
 
Somente a proposição [E] está correta. Cabral chegou ao 
Brasil em Abril de 1500. Não encontrando riqueza fácil (metais 
e especiarias), o Brasil ficou em segundo plano entre 1500 até 
1530. Em 1530, Portugal está diante de um dilema: colonizar 
ou perder o Brasil. A coroa portuguesa enviou para o Brasil 
Martim Afonso de Souza visando à colonização. Em 1534, o 
Brasil foi dividido em capitanias hereditárias, lotes de terras 
entre o litoral e a linha de Tordesilhas. Estas terras foram 
doadas aos donatários que eram nobres portugueses 
incumbidos de iniciar o processo de colonização. Havia dois 
GRFXPHQWRV� UHODWLYRV� DV� FDSLWDQLDV� KHUHGLWiULDV�� D� ³&DUWD� GH�
'RDomR´�TXH�FRQVLVWLD�HP�XP�GRFXPHQWR�TXH�GDYD�GLUHLWR�DR�
GRQDWiULR� GH� H[SORUDU� D� VXD� FDSLWDQLD� H� R� ³)RUDO´� TXH�
estabelecia os direitos e deveres dos donatários. Cabia aos 
donatários, entre outros, a fundação de vilas e cidades, a 
cobrança de impostos e a doação de sesmarias (para estimular 
o povoamento). As demais alternativas estão incorretas. 
 
3. Entre as causas da Criação das Capitanias Hereditárias no Brasil, 
podemos apontar 
a) a necessidade de apoio do governo português aos comerciantes de 
pau-brasil; 
b) a necessidade de organizar a exploração do ouro; 
c) o fracasso do governo geral; 
d) o interesse de Portugal no comércio de escravos indígenas; 
e) a falta de recursos do governo português que transferiu aos 
donatários a responsabilidade da colonização. 
 
Resposta: 
 
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[E] 
A coroa portuguesa sem recursos, transferiu os custos da 
colonização para iniciativa privada através das capitanias. O 
pau-brasil era armazenado em feitorias (armazéns litorâneos) 
e não gerou colonização e povoamento, então excluímos a 
alternativa (A). 
 O ouro só foi encontrado no século XVIII, então podemos 
eliminar a (B). 
O governo geral foi criado para centralizar as capitanias, 
então eliminamos a (C). 
A alternativa (D) está errada pois Portugal não estimulava 
a escravidão de indígenas, que também eram protegidos pelos 
padres jesuítas. 
 
4. Leia o texto. 
 
"Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do 
administrador. Seu período é o mais brilhante de presença estrangeira. 
Nassau renovou a administração (...) Foi relativamente tolerante com 
os católicos, permitindo-lhes o livre exercício do culto. Como também 
com os judeus (depois dele não houve a mesma tolerância, nem com 
os católicos e nem com os judeus - fato estranhável, pois a Companhia 
das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos 
eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as 
condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, 
parques botânicos e zoológicos, observatórios astronômicos". 
 
(Francisco lglésias) 
 
Esse texto refere-se 
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a) à chegada e instalação dos puritanos ingleses na Nova lnglaterra, 
em busca de liberdade religiosa. 
b) à invasão holandesa no Brasil, no período de União lbérica, e à 
fundação da Nova Holanda no nordeste açucareiro. 
c) às invasões francesas no litoral fluminense e à instalação de uma 
sociedade cosmopolita no Rio de Janeiro. 
d) ao domínio flamengo nas Antilhas e à criação de uma sociedade 
moderna, influenciada pelo Renascimento. 
e) ao estabelecimento dos sefardins, expulsos na Guerra da 
Reconquista lbérica, nos Países Baixos e à fundação da Companhia 
das Índias Ocidentais. 
 
Resposta: 
 
[B] 
Maurício de Nassau foi o administrador holandês que 
fundou a colônia da Nova Holanda. Marcamos diretamente a 
alternativa (B). As outras alternativas estão todas muito 
erradas. 
 
5. Durante o período colonial, o Brasil sofreu diversas invasões 
estrangeiras. Nessas invasões: 
a) a francesa, na Baía da Guanabara, resultou na criação de uma 
colônia, a França Antártica, formada principalmente por católicos 
interessados no cultivo da cana-de-açúcar e no trabalho de 
conversão dos índios. 
b) a holandesa foi motivada pelo embargo espanhol que, por 
representar uma ameaça à sua economia, levou o país a decidir-se 
pela invasão do Brasil, inicialmente pela região do Rio Grande do 
Norte, onde encontrou forte resistência. 
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c) a holandesa, em Pernambuco, foi favorecida pelo constante reforço 
vindo da Holanda, o auxílio de cristãos-novos residentes na região e 
por estarem seus soldados mais bem armados e mais experientes. 
d) a resistência luso-brasileira à invasão pernambucana foi organizada 
em grupos de guerrilha e contou com a liderança de Domingos 
Fernandes Calabar, morto lutando contra os holandeses. 
e) embora a resistência luso-brasileira em Pernambuco contasse com 
a vantagem do fator surpresa e melhor conhecimento do terreno, os 
holandeses acabaram por conquistar o Nordeste, onde se 
estenderam desde o Maranhão até a Bahia. 
 
Resposta: 
 
[C] 
 
Não é padrão de questão para o atual vestibular. Possui 
detalhes que enganam os alunos e não são relevantes para 
avaliar Ensino Médio. Ex.: França Antártica católica, Holanda 
invadindo Rio Grande do Norte, Calabar lutando contra 
holandeses, holandeses conquistando Maranhão ± dados que 
levam ao erro e são de menor importância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. EXERCÍCIOS PROPOSTOS. 
1. (Upe 2015) A primeira metade do século XVII em Pernambuco foi 
marcada pela invasão holandesa à capitania. A presença holandesa em 
Pernambuco durou 24 anos, de 1630 a 1654. A invasão foi motivada 
por vários fatores, dos quais podemos destacar 
a) o sucesso da colonização holandesa no sul da América, 
especialmente nas possessões espanholas, e a vontade da Holanda 
em expandir seus domínios no Novo Mundo. 
b) a necessidade do algodão, produto amplamente produzido na 
capitania de Pernambuco, desde o século XVI, por parte das 
indústrias têxteis holandesas. 
c) o bloqueio do acesso holandês pela Coroa Espanhola ao comércio do 
açúcar produzidoem Pernambuco, durante a União Ibérica. 
d) a presença maciça de tropas holandesas na Bahia, desde 1625. 
e) os interesses dos comerciantes e senhores de engenho locais em 
comercializar com os holandeses, em detrimento dos portugueses. 
 
2. (Upe 2014) Observe a imagem a seguir: 
 
 
 
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Ela ilustra um engenho de açúcar, típica unidade de produção do 
nordeste colonial. Com base na imagem e na realidade histórica por 
ela ilustrada, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Esse engenho movido por força hidráulica é uma realidade do século 
XVIII, embora anteriormente fosse utilizada a força humana ou a 
força animal para fazê-lo funcionar. 
b) A presença exclusiva de mão de obra escrava negra, na imagem, 
denota a exclusão dos indígenas como trabalhadores, escravos ou 
livres, da indústria açucareira. 
c) Engenhos de grande porte, como o da ilustração, só foram 
introduzidos na América Portuguesa em meados do século XVII, 
pelos holandeses que ocupavam a capitania de Pernambuco. 
d) A mão de obra utilizada nos engenhos, escrava ou livre, muitas 
vezes, era formada por trabalhadores especializados. 
e) A mão de obra indígena só foi utilizada, no período colonial, em 
regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, não se fazendo presente 
nos engenhos do nordeste colonial. 
 
3. (Ufpe 2008) A expansão marítima colonial europeia provocou 
disputas econômicas e políticas entre nações daquele continente. 
Dentre essas disputas, destaca-se a luta entre Portugal e Holanda, 
que: 
( ) resultou na ocupação, sem dificuldades, pelos holandeses, de 
territórios de várias regiões do Brasil, durante todo o século XVII. 
( ) apesar de tudo, não provocou ruptura nas relações diplomáticas 
entre essas duas nações. 
( ) fez os holandeses limitarem suas ações militares às capitanias 
de Pernambuco e da Bahia. 
( ) resultou em êxito na primeira ocupação militar dos holandeses 
na Bahia, onde conseguiram grandes lucros. 
( ) provocou prejuízos aos portugueses, com os ataques dos 
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holandeses ao Brasil, devido à disputa pelo mercado do açúcar. 
 
4. (Ufpe 2007) A União Ibérica durou 60 anos e teve influência na 
colonização portuguesa do Brasil. Durante o período da união entre 
Portugal e Espanha, o Brasil: 
a) atingiu o auge da sua produção açucareira com ajuda de capitais 
espanhóis. 
b) foi invadido pela Holanda, interessada na produção do açúcar. 
c) conviveu com muitas rebeliões dos colonos contra o domínio 
espanhol. 
d) registrou conflitos entre suas capitanias, insatisfeitas com a 
instabilidade econômica. 
e) conseguiu ficar mais livre da pressão dos colonizadores europeus. 
 
5. (Ufpe 2003) As feitorias portuguesas no Novo Mundo foram formas 
de assegurar, aos conquistadores, as terras descobertas. Sobre essas 
feitorias, é correto afirmar que: 
a) a feitoria foi uma forma de colonização, empregada por portugueses 
na África, na Ásia e no Brasil, com pleno êxito para a atividade 
agrícola. 
b) as feitorias substituíram as capitanias hereditárias durante o 
Governo Geral de Mem de Sá, como proposta mais moderna de 
administração colonial. 
c) as feitorias foram estabelecimentos fundados por portugueses no 
litoral das terras conquistadas e serviam para armazenamento de 
produtos da terra, que deveriam seguir para o mercado europeu. 
d) tanto as feitorias portuguesas fundadas ao longo do litoral brasileiro 
quanto as fundadas nas Índias tinham idêntico caráter: a presença 
do Estado português e a ausência de interesses de particulares. 
e) o êxito das feitorias afastou a presença de corsários franceses e 
estimulou a criação das capitanias hereditárias. 
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6. (G1 - ifba 2016) De 1500 a 1822, o Brasil foi uma das colônias 
portuguesas. Umas das primeiras tentativas de colonização do 
território foi a implantação das Capitanias Hereditárias, sobre as quais 
se pode afirmar que: 
a) todas as Capitanias fracassaram devido às poucas verbas oferecidas 
pela Coroa Portuguesa. 
b) as Capitanias Hereditárias não obtiveram sucesso econômico devido 
às rebeliões indígenas que reivindicaram a posse da terra. 
c) as Capitanias de Pernambuco e de São Vicente tiveram êxito, porque 
os seus respectivos Capitães Donatários não aceitaram as condições 
impostas pela Coroa Portuguesa. 
d) o gigantismo territorial, poucos recursos financeiros e altos tributos 
a serem pagos à Coroa Portuguesa foram alguns dos motivos que 
contribuíram para que as Capitanias Hereditárias não prosperassem. 
e) a Carta Foral e a Carta de Doação davam amplos poderes aos 
Capitães Donatários, sendo este um dos motivos que fizeram com 
que as Capitanias não tivessem o sucesso econômico esperado pela 
Coroa Portuguesa. 
 
7. (Uepb 2014) São aspectos que marcaram o Sistema de Capitanias 
Hereditárias, EXCETO: 
a) O sistema de Capitanias Hereditárias revelou-se um fracasso. Alguns 
donatários nem vieram ao Brasil, e poucas prosperaram como 
ocorreu com Pernambuco e São Vicente. 
b) O rei regulamentava a doação das Capitanias, os privilégios e 
deveres de cada donatário por meio da Carta de Doação, editada 
junto com o Foral. 
c) Seria montado com recursos públicos e não tinha a preocupação de 
garantir a soberania portuguesa sobre o território 
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d) O território pertencente a Portugal, de acordo com o Tratado de 
Tordesilhas, foi dividido em 15 lotes perpendiculares à costa, com 
áreas desiguais. 
e) Os donatários tinham a responsabilidade de arrecadar os principais 
tributos destinados à Coroa, entre eles 20% sobre os lucros obtidos 
com o pau-brasil. 
 
8. (Ufpe 2013) Em 2012, o Brasil vivenciou mais uma vez a experiência 
de eleições municipais. Sobre as Câmaras Municipais no período 
colonial brasileiro, analise as proposições a seguir. 
( ) Eram espaços de poder para os quais podiam ser eleitos 
quaisquer membros das sociedades locais. 
( ) Implantadas no Brasil ao mesmo tempo que o sistema de 
Governo Geral, delas podiam participar apenas elementos das 
elites locais. 
( ) Instituições típicas da organização político-administrativa e 
jurídica portuguesa, para elas só podiam ser eleitos os 
GHQRPLQDGRV�³KRPHQV�ERQV´�� 
( ) Instituídas com o regime de Capitanias Hereditárias, todos os 
seus membros eram nomeados pelo monarca português. 
( ) Espaços de negociação política, sempre foram presididas por 
HOHPHQWRV�FRP�VyOLGD�IRUPDomR�MXUtGLFD��RV�FKDPDGRV�³MXt]HV�GH�
WHUUD´�RX ³RUGLQiULRV´�� 
 
9. (Ufc 2009) Ao contrário da América espanhola, a América 
portuguesa não apresentou, no princípio, abundância de metais 
preciosos. Na falta de riqueza mineral, foi o açúcar que, em termos 
econômicos, tornou viável os primeiros passos da colonização. 
 
Sobre o contexto da produção de açúcar nosengenhos coloniais 
portugueses, no século XVI, assinale a alternativa correta. 
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a) A existência de um solo ideal para o cultivo da cana de açúcar levou 
as capitanias situadas nas atuais regiões Nordeste e Centro-Oeste do 
Brasil a experimentarem um maior desenvolvimento. 
b) A organização da produção açucareira no Brasil estava voltada para 
o atendimento da crescente e rentável demanda do mercado 
europeu, não atendida pelos engenhos da colônia portuguesa dos 
Açores. 
c) A autoridade do senhor de engenho se restringia aos limites de sua 
propriedade, estando fora dela submetida às leis e normas da Coroa 
portuguesa, defendidas na colônia por um forte aparato militar e 
judiciário. 
d) Os senhores de engenho, em comparação com os barões do café, 
tratavam seus escravos com menos violência, pois estes eram tidos 
como mercadorias de alto valor e de difícil reposição. 
e) O alto valor do açúcar no mercado internacional promoveu um 
grande acúmulo de riqueza na colônia, que logo superou, em volume, 
a economia da metrópole. 
 
10. (Uece 2008) "Em 1590, a colônia brasileira já contava com 
150 engenhos espalhados pelas capitanias de Pernambuco, Bahia, 
Espírito Santo e Rio de Janeiro. As duas primeiras, no entanto, 
correspondiam a 80% do total". 
 (Fonte: LOPEZ, Adriana. "Açúcar: esse doce objeto de desejo". 
Revista História Viva: Temas Brasileiros. São Paulo: Duetto Editorial, 
2007, pp.20-23.) 
 
Dentre os incentivos fiscais e privilégios oferecidos pela Coroa aos 
produtores de cana, podemos, corretamente, citar: 
a) Isenção de impostos para engenhos recém construídos e benefícios 
tributários sobre o açúcar. 
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b) Isenção de impostos vitalícios, ou seja, enquanto o proprietário 
fosse vivo não pagaria nenhum tipo de imposto. 
c) Redução de pagamento de taxas na importação de mão de obra 
africana apenas para as capitanias do Nordeste, em virtude de sua 
alta produtividade. 
d) Mão de obra para os engenhos recémconstruídos e situados em 
Manaus e Belém, providenciada, gratuitamente, pela Coroa 
Portuguesa. 
 
11. (Ufpb 2007) Para administrar as suas terras da América, a 
Metrópole Portuguesa organizou um sistema administrativo formado 
por vários níveis de governo. 
Sobre a estrutura administrativa colonial adotada pelo Império 
Português, em suas possessões americanas, leia as afirmativas a 
seguir. 
 
I. As capitanias hereditárias foram criadas em 1534 e constituíram a 
primeira forma de gestão administrativa da América Portuguesa. 
Doadas a particulares - os donatários -, as capitanias visavam garantir 
a posse das terras através da sua colonização. Todavia, como apenas 
as de São Vicente e Pernambuco prosperaram, foi estabelecido, na 
Bahia de Todos os Santos, o Governo Geral, em 1549, que se sobrepôs 
às capitanias existentes. 
II. A Paraíba não constava entre as capitanias hereditárias, sendo 
criada depois, em 1585, época dos Governos-Gerais, portanto, sob 
controle direto da Coroa. Daí a sua designação de real, posto que era 
propriedade do Estado monárquico, encarnado no Rei, como era o 
costume no Antigo Regime. Por esse motivo, nunca houve donatários 
da capitania da Paraíba, mas sim governadores ou capitães-mores. 
III. As Câmaras municipais das vilas e cidades foram instâncias 
administrativas que representavam o poder dos senhores locais. Eram 
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ocupadas pelos homens bons, categoria social de sesmeiros, a nobreza 
da terra, e por comerciantes e seus representantes. Mulheres, gentios 
e homens livres pobres, por serem dependentes, e os escravos, por 
serem propriedade, estavam excluídos da representação. 
 
Está(ão) correta(s): 
a) apenas II 
b) apenas III 
c) apenas I e II 
d) apenas II e III 
e) I, II e III 
 
12. (G1 - cftce 2005) "As instruções revelam o propósito de garantir 
a posse territorial da nova terra, colonizá-la, organizar as rendas da 
Coroa e centralizar a administração. Foram criados alguns cargos para 
o cumprimento dessas finalidades com a intenção de auxiliar a 
autoridade administrativa principal". Este texto refere-se: 
a) aos estancos reais 
b) às Capitanias Hereditárias 
c) ao Governo Geral 
d) à Intendência das Minas 
e) aos juízes ordinários 
 
13. (Ufc 2004) Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de 
terras efetuadas pela Metrópole Portuguesa visaram tanto a ocupação 
e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins 
comerciais. 
 
Assinale a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa Portuguesa 
adotou para atingir esses objetivos. 
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a) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos 
donatários que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a 
homens de posses que as demandaram. 
b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes 
que garantiriam uma produção crescente de açúcar. 
c) Dividiu o território em Governações Vitalícias, cujos governadores 
distribuíram a terra entre os colonos portugueses. 
d) Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o 
território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra 
entre colonos e índios aliados. 
e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e 
criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de 
açúcar durante o ano inteiro. 
 
14. (Ufrn 2001) A história da administração colonial no Brasil foi 
marcada por constantes tensões. Aos usos e mandos da autoridade 
metropolitana, contrapunham-se formas de resistência e confronto do 
poder local, ligadas à influência dos 
a) governadores gerais, que coordenavam as iniciativas de 
povoamento, a fim de garantir a posse do território pela Coroa. 
b) "juízes de fora", que, nomeados pelo Conselho Ultramarino, eram 
responsáveis pela presidência das Câmaras dos principais 
municípios. 
c) "homens bons", que, na condição de proprietários de terras, 
escravos e gado, detinham o direito de voto nas Câmaras Municipais. 
d) capitães-generais, que, encarregados das capitanias da Coroa, 
subordinavam as forças armadas dos respectivos territórios e 
lideravam a administração destes. 
 
15. (Ufal 2000) A administração de negócios públicos ou particulares 
tem sido alvo de pesquisa e estudo de pessoas interessadas em 
ordenar os fatores de produção e incentivar a produtividade, a fim de 
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obter a máxima eficiência das diversas instituições, sejam elas públicas 
ou privadas. Nesse sentido, pode-se dizer que a implantação pelos 
portugueses de um modelo administrativo na Colônia teve, entre 
vários, o objetivo de 
a) favorecer a exploraçãode produtos manufaturados dos nativos no 
intuito de garantir o monopólio do comércio desses produtos à 
burguesia metropolitana. 
b) promover a prosperidade das capitanias que se dedicavam à criação 
de gado porque as carnes eram exportadas para a metrópole. 
c) impulsionar a colonização efetiva na nova terra no intuito de garantir 
o máximo rendimento das atividades econômicas coloniais para a 
metrópole. 
d) estabelecer o pacto colonial entre metrópole e colônia no intuito de 
garantir o desenvolvimento do mercado interno na nova terra. 
e) consolidar o desenvolvimento econômico da nova terra no intuito de 
garantir à burguesia um mercado consumidor de matérias-primas 
europeias. 
 
16. (Ufrn 1999) Sobre as Capitanias Hereditárias, sistema 
administrativo adotado no Brasil por iniciativa de D. João III, é correto 
afirmar: 
a) O sistema já fora experimentado, com êxito, pelos portugueses em 
suas possessões nas ilhas atlânticas e marcou o início efetivo da 
colonização lusa no Brasil. 
b) Os donatários tornavam-se proprietários das capitanias através da 
Carta de Doação, a qual lhes dava o direito de vendê-las, de acordo 
com seus interesses. 
c) A maioria dos donatários era representante da grande nobreza de 
Portugal e demonstrava forte interesse pelo sistema de capitanias. 
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d) O fracasso do sistema é associado às lutas ocorridas na disputa 
pelas terras e aos conflitos com estrangeiros que frequentavam as 
costas brasileiras. 
 
17. (Ufpel 2008) TEXTO 1 
"O abastecimento dependia dos navios da Companhia das Índias, a 
carestia também era corriqueira, o que levou Maurício de Nassau 
(1604-1679) a adotar medidas enérgicas para obrigar os senhores de 
engenho a plantar farinha e hortaliças, tendo sido tais medidas 
consideradas, inclusive as primeiras a combater os efeitos da 
monocultura, pois Pernambuco era tradicionalmente a capitania onde 
os produtos custavam mais caro, em consequência do domínio total da 
lavoura de cana de açúcar. Assim, com breves hiatos, a cozinha e a 
mesa pernambucana padeceram dos mesmos males que as de seus 
companheiros do resto da colônia." 
SOUZA, Laura de Mello e (org.). História da Vida Privada no Brasil: 
cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. Das 
Letras, 1997. 
 
TEXTO 2 
"ONU diz que biocombustíveis são crime contra humanidade. 
A produção em massa de biocombustíveis é crime contra a humanidade 
por seu impacto nos preços dos alimentos. A declaração foi feita ontem 
pelo relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, o suíço Jean 
Ziegler. [...] Ele também acusou a União Europeia de dumping 
agrícola na África. 
- A UE financia exportações de superávits agrícolas europeus à África, 
onde são oferecidos pela metade ou a um terço de seu preço de 
produção, o que arruína a agricultura africana, acrescentou." 
"Diário Popular", 15 de abril de 2008. 
 
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Nos textos, apesar de contextos históricos diferentes, há uma 
preocupação relacionada à (ao): 
a) Deficit no balanço comercial e às políticas econômicas promotoras 
de dumpings agrícolas no Brasil. 
b) Impacto ambiental provocado pela plantação de culturas exóticas - 
iniciadas no período Imperial do Brasil, destinada à exportação. 
c) Perda do monopólio agrícola açucareiro na capitania de Pernambuco, 
por parte de Nassau e à concorrência desleal que a produção agrícola 
africana causa na Europa. 
d) Alimentação pelas camadas pobres da sociedade colonial brasileira, 
defendida por Nassau; e a socialização dos meios de produção na 
economia africana, defendida pelo técnico da ONU. 
e) Escassez e carestia de alimentos (que geram a fome) provocadas 
pela cobiça do capital, nas monoculturas. 
 
18. (Ufu 2006) Por volta da década de 1570, começou-se a substituir 
a mão de obra escrava indígena pela mão de obra escrava africana nos 
engenhos e plantações de cana-de-açúcar no Brasil. Aproximadamente 
em 1585, cerca de 75% da população escrava africana do Brasil vivia 
na Capitania de Pernambuco, onde o número de engenhos 
contabilizava mais da metade do total dos engenhos da colônia. A 
Capitania de São Vicente por sua vez, em 1585, quase não possuía 
habitantes de origem africana e o número de engenhos não passava 
de 3% do total da Colônia, situação bem diferente da do ano de 1549, 
quando cerca de 30% dos engenhos de açúcar localizavam-se naquela 
capitania. 
 Adaptado de: COUTO, Jorge. "A construção do Brasil: 
Ameríndios, Portugueses e Africanos, do início do povoamento a finais 
de Quinhentos", Lisboa: Cosmos, 1995. 
 
A respeito da introdução da escravidão africana no Brasil e com base 
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nas informações do texto, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A mão de obra africana foi incentivada em um momento em que se 
intensificavam as rebeliões, fugas e ataques indígenas contra 
engenhos e povoações portuguesas no litoral brasileiro. 
b) A adoção da mão de obra africana foi um fator decisivo para o 
desenvolvimento das economias das capitanias do norte da colônia e 
colaborou para a diminuição da importância econômica das 
capitanias do sul em relação às do norte. 
c) A adoção da mão de obra africana teve sucesso, pois atendia às 
necessidades lusas de imposição de um controle social mais eficaz e 
de fomento de uma nova atividade comercial lucrativa: o tráfico 
negreiro. 
d) A mão de obra indígena, por conta do adestramento praticado pelos 
jesuítas e de sua passividade em relação à escravidão, era mais 
produtiva que a africana. Porém, foi substituída por essa em função 
da lucratividade do tráfico negreiro. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Observe as figuras 1 e 2. 
 
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19. (Uel 2015) A colonização no Brasil pela coroa portuguesa teve sua 
origem no sistema de Capitanias Hereditárias que definiu a propriedade 
e a posse das terras. No início do século XIX, com a vinda de imigrantes 
europeus para o Brasil, estabeleceu-se a Lei de Terras de 1850, com o 
intuito de normatizar a propriedade e o seu uso. 
 
Sobre o domínio de terras no Brasil, no contexto das Capitanias 
Hereditárias e da Lei de 1850, assinale a alternativa correta. 
a) Os donatários eram impedidos pela Coroa Portuguesa de vender 
suas terras. A Lei de Terras definiu que as terras públicas poderiam 
tornar-se propriedade privada somente pela compra. 
b) Os donatários se isentavam da defesa de suas terras, convocando o 
poder real para fazê-la. Com a vinda dos imigrantes, a Lei de Terras 
possibilitou a apropriação aos desprovidos de recursos. 
c) Os recursos empregados pelos donatários viabilizaram o pleno 
sucesso do modelo das capitanias.Com a Lei de Terras, expandiu-se 
o domínio do setor industrial pelo monopólio do poder econômico. 
d) O sistema de capitanias vigorou até o século XIX quando 
aconteceram as insurreições do Maranhão e da Bahia. A Lei de Terras 
impediu que a mão de obra livre pudesse se locomover para as 
atividades industriais. 
e) A Coroa tinha o direito de confiscar todos os metais preciosos 
extraídos das capitanias. A Lei de Terras facilitou a ocupação ilegal e 
o arrendamento das terras consideradas devolutas. 
 
20. (Ufrgs 2002) Leia o documento a seguir. 
 
CARTA DE DUARTE COELHO AO REI DE PORTUGAL, DOM JOÃO III, 
(Olinda, 27 de abril de 1542.) 
"Senhor: Pelo Capitão dos navios que daqui mandei o mês de setembro 
passado, dei conta a Vossa Alteza de minha viagem e chegada a esta 
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Nova Lusitânia e do que aqui era passado. Depois meti-me, Senhor, a 
dar ordem ao sossego e paz da terra, com dádivas a uns e apaziguando 
a outros, porque tudo é necessário. E assim dei ordem a se fazerem 
engenhos de açúcares que de lá trouxe contratados, fazendo tudo 
quanto me requereram e dando tudo o que me pediram, sem olhar a 
proveito nem interesse algum meu, mas a obra ir avante, como desejo. 
Temos grande soma de canas plantadas, todo o povo, com todo 
trabalho que foi possível, e dando a todos a ajuda que a mim foi 
possível, e cedo acabaremos um engenho muito grande e perfeito, e 
ando ordenando a começar outros. (...). Quanto, Senhor, às coisas do 
ouro, nunca deixo de inquirir e procurar sobre elas, e cada dia se 
esquentam mais as novas; mas, como sejam longe daqui pelo meu 
sertão adentro, e se há de passar por três nações de muito perversa e 
bestial gente, e todas contrárias uma das outras, há de realizar-se esta 
jornada com muito perigo e trabalho, para a qual me parece, e assim 
a toda a minha gente, que se não pode fazer senão indo eu; (... ). Isto, 
Senhor, tenho assentado e mandado aí buscar coisas necessárias para 
a jornada e alguns bons homens, porque é necessário deixar aqui tudo 
provido e a bom recado, por todas as vias, em especial por os 
franceses, os quais, se sentirem não estar eu na terra, começarão a 
fazer suas velhacarias, pois há quatorze dias aqui quiseram fazer o que 
costumavam, mas não puderam. Mando a Vossa Alteza a notícia disso 
para que a veja, se for necessário." 
 
A partir das informações contidas na Carta de Duarte Coelho, torna-se 
possível identificar algumas das principais práticas mercantilistas 
portuguesas na América. Três delas foram 
a) a produção de gêneros tropicais de exportação, o metalismo e a 
manutenção do exclusivo colonial. 
b) a produção de gêneros tropicais de exportação, o metalismo e o 
livre comércio com as nações amigas. 
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c) a produção de gêneros tropicais para o mercado interno, o 
liberalismo e a manutenção do exclusivo colonial. 
d) a produção de gêneros tropicais para o mercado interno, a utilização 
do trabalho compulsório e o livre comércio com as nações amigas. 
e) a produção de gêneros tropicais de exportação, o liberalismo e a 
manutenção do ideal cruzadista. 
 
21. (Faap 1996) "Em 1534, a capitania é doada a Duarte Coelho, que 
funda, em 1537, a vila de Igarassu, ponto de partida de expedições 
para o interior. Inicia-se o cultivo de cana-de-açúcar e algodão e a 
riqueza da região atrai piratas europeus. De 1630 a 1654, vivem sob 
dominação holandesa. Durante o governo holandês de Maurício de 
Nassau registram-se grandes mudanças sociais, econômicas e culturais 
e a região prospera. Em 1811, vive uma série de revoltas separatistas 
e republicanas." 
a) Pernambuco 
b) Piauí 
c) Rio de Janeiro 
d) Rio Grande do Sul 
e) Rondônia 
 
22. (Ufpe 2005) A presença holandesa no Brasil colonial é tema que 
se destaca nos estudos historiográficos. Sobre o governo de Nassau 
(1637-44) e sua época, sempre surgem comentários e debates; 
porém, podemos afirmar que: 
a) a recuperação da autonomia política de Portugal, nesse período, deu 
mais condições para este país desenvolver relações com os 
holandeses no Brasil. 
b) Nassau não teve qualquer conflito com os nativos; apenas se 
desentendeu com o comando europeu da Companhia das Índias. 
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c) a atuação de Nassau em nada modificou as relações dos holandeses 
com os senhores de engenho, fracassando, porém, na expansão 
militar e na exportação de açúcar. 
d) sua administração se restringiu a fazer benefícios à parte central do 
Recife, onde habitava com a sua família e onde construiu as obras 
mais importantes. 
e) não houve na sua administração nenhuma preocupação com as 
conquistas militares; seus interesses se voltavam sobretudo para a 
arte renascentista. 
 
23. (Ufpe 1998) No Brasil, a Companhia de Jesus participou desde o 
século XVI da colonização. Sobre a participação dos jesuítas, neste 
período, é correto afirmar que: 
a) Os jesuítas substituíram os capitães donatários depois da expulsão 
dos holandeses; 
b) A Igreja e a Realeza portuguesa eram inimigas no século XVI, 
portanto a Realeza obliterou a ação dos jesuítas; 
c) Os jesuítas atuaram em duas frentes: o trabalho missionário com os 
índios e a educação com a fundação dos colégios; 
d) Os jesuítas não encontraram espaço para atuação na América 
portuguesa. Por esta razão se radicaram na América espanhola; 
e) As atividades jesuítas foram incrementadas após as reformas 
pombalinas. 
 
24. (Ufsm 2013) Analise o mapa e o texto. 
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Os domínios holandeses da colônia portuguesa estenderam-se desde o 
litoral dos atuais Maranhão até Sergipe. Para administrá-los, foi 
nomeado o conde Maurício de Nassau, que permaneceu no cargo entre 
1637 e 1644. Preocupado em normalizar a rica produção açucareira, o 
conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, 
concedendo- lhes empréstimos que permitiram o aumento da 
produtividade. [...] 
A administração de Nassau destacou-se pelas realizações urbanísticas 
e culturais, saneando e modernizando Recife, que se converteu num 
centro urbano repleto de notáveis obras arquitetônicas, passando a 
chamar-se Mauritzstadt, ou cidade Maurícia. 
 
Fonte: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o 
Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2008. p. 188-189. (adaptado) 
 
A economia colonial portuguesa do nordeste açucareiro constituiu um 
dos núcleos fundamentais do mercado mundial em expansão, nos 
séculos XVI e XVII. As invasões dos holandeses, o domínio das regiões 
produtoras e os investimentos feitos atestam essa importância. 
 
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Integram esse contexto histórico, entre outros, os seguintes 
processos: 
 
,��R�GRPtQLR�GD�(VSDQKD�VREUH�3RUWXJDO�GXUDQWH�D�GHQRPLQDGD�³8QLmR�,EpULFD´� 
II. as rivalidades entre holandeses e espanhóis na Europa, fruto das 
lutas para a formação do Estado Nacional holandês em territórios sob 
o domínio da monarquia espanhola. 
III. a continuidade da produção açucareira, caracterizada como uma 
economia colonial típica, voltada para o exterior, com a função de 
promover a acumulação primitiva do capital. 
IV. o enfraquecimento do controle dos senhores sobre seus escravos 
durante o conflito com os holandeses, facilitando o aumento das 
fugas e a ampliação da população dos quilombos, principalmente o 
de Palmares. 
 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas I, II e III. 
d) apenas III e IV. 
e) I, II, III e IV. 
 
 
25. (Fgv 2013) Sobre a conquista holandesa do Nordeste brasileiro, 
no período colonial, é correto afirmar: 
a) Os conflitos entre portugueses e holandeses devem ser 
compreendidos no contexto da União Ibérica (1580-1640) e da 
separação das Províncias Unidas do Império Habsburgo. 
b) A ocupação das áreas de plantio de cana obrigou os holandeses a 
intensificarem a escravização dos indígenas, uma vez que não 
possuíam bases no continente africano. 
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c) Estabelecidos em Pernambuco, os holandeses empreenderam uma 
forte perseguição aos judeus e católicos ali residentes e fortaleceram 
a difusão do protestantismo no Brasil colonial. 
d) A administração de Maurício de Nassau foi caracterizada pelo 
pragmatismo e pela desmontagem do grande centro de artistas e 
letrados organizado pelas autoridades portuguesas em Olinda. 
e) Os holandeses implementaram uma nova e eficiente estrutura 
produtiva baseada em pequenas e médias propriedades familiares, 
que se diferenciava das antigas plantations escravistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resposta da questão 1: 
 [C] 
 
Durante a União Ibérica, a Holanda, então colônia da Espanha, 
proclamou sua independência. O rei espanhol, então, proibiu a ex-
colônia de fazer comércio com qualquer possessão espanhola, incluindo 
o Brasil. A Holanda, devido à participação que tinha no comércio do 
açúcar brasileiro, invadiu a Capitania de Pernambuco. 
 
Resposta da questão 2: 
 [D] 
 
A proposição [D] está correta. O Engenho Colonial (roça, capela, 
casa grande, senzala, moenda etc.) pode ser comparado com uma 
³HPSUHVD� FRORQLDO´� XPD� YH]� TXH� SDUa produzir o açúcar eram 
necessários muitos trabalhadores especializados ou não, escravos ou 
homens livres. As demais alternativas estão equivocadas. Ocorreu a 
escravidão indígena nos engenhos no Nordeste, embora menor que a 
escravidão negra. Os bandeirantes paulistas aprisionaram índios das 
missões do Sul e venderam como mão de obra escrava para os 
engenhos coloniais do Nordeste. A partir da segunda metade do século 
XVI foram criados engenhos de açúcar no nordeste movido a água e a 
tração animal. 
 
Resposta da questão 3: 
 F F F F V 
 
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Resposta da questão 4: 
 [B] 
 
Resposta da questão 5: 
 [C] 
 
Resposta da questão 6: 
 [D] 
 
A questão remete à criação das Capitanias Hereditárias no Brasil, 
em 1534, durante o reinado de João III. Entre 1500-1530 no chamado 
período Pré-colonial, Portugal deixou o Brasil em segundo plano 
priorizando o comércio das especiarias no Oriente. Assim, ocorreram 
inúmeras invasões inglesas e francesas preocupando a coroa 
portuguesa. Em 1530, Portugal vive um grande dilema: colonizar ou 
perder o Brasil. Diante da queda nos lucros das especiarias no Oriente, 
Portugal optou em colonizar o Brasil. Porém a nação portuguesa não 
possuía recursos para este empreendimento, preferindo dividir o Brasil 
em capitanias hereditárias doando para os donatários. 
 
Resposta da questão 7: 
 [C] 
 
As Capitanias foram montadas com recursos particulares e 
tinham a preocupação de garantir a soberania portuguesa na Colônia. 
 
Resposta da questão 8: 
 F ± F ± V ± F ± F. 
 
Falsa. Elas efetivamente eram espaços de poder, mas para os 
quais só podiam ser eleitores e se elegerem os homens representantes 
GD�HOLWH� ORFDO�H�VHP�³PiFXOD´�GH�VDQJXH��FRQIRUPH�RV�HVWDWXWRV�TXH�
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regiam a sociedade colonial brasileira. 
Falsa. As Câmaras foram implantadas no Brasil junto com o 
sistema de Capitanias Hereditárias. Ao ter início o Governo Geral, em 
1549, elas já estavam funcionando em muitas localidades. 
Verdadeira�� 2V� FKDPDGRV� ³KRPHQV� ERQV´� HUDP� DTXHOHV�
elementos da sociedade que possuíam bens e QmR�WLQKDP�³PiFXOD´�GH�
sangue e, até um determinado período da colonização, denominavam-
se assim aqueles que não desenvolviam atividades de pequeno 
comércio, ou seja, não mexiam com dinheiro. 
Falsa. Os indivíduos que compunham as Câmaras Municipais no 
Brasil eram eleitos pelos membros da elite local, o que se modificou 
DSHQDV�TXDQGR�GD�LQVHUomR�GR�³MXL]�GH�IRUD´��RILFLDO�QRPHDGR�SHOR�5HL�
para presidir a Câmara, o que, para Pernambuco, por exemplo, só 
ocorreu em 1696. 
Falsa. Segundo Evaldo Cabral de Melo, as Câmaras coloniais se 
constituíram, realmente, em espaços de negociação política. Contudo, 
durante muitos anos, foram presididas por juízes ordinários ou da terra 
sem formação jurídica, alguns até analfabetos. 
 
Resposta da questão 9: 
 [B] 
 
Resposta da questão 10: 
 [A] 
 
Resposta da questão 11: 
 [E] 
 
Resposta da questão 12: 
 [C] 
 
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Resposta da questão 13: 
 [A] 
 
Resposta da questão 14: 
 [C] 
 
Resposta da questão 15: 
 [C] 
 
Resposta da questão 16: 
 [A] 
 
Resposta da questão 17: 
 [E] 
 
Resposta da questão 18: 
 [D] 
 
Resposta da questão 19: 
 [A] 
 
Somente a proposição [A] está correta. A questão remete a 
propriedade e posse de terras no Brasil entre 1534 com a criação das 
Capitanias Hereditárias até 1850 com a aprovação da Lei de Terras no 
Brasil. No contexto das Capitanias Hereditárias, os donatários não 
podiam vender as terras, pois estas pertenciam à Coroa Portuguesa. 
Assim, os colonos deveriam ocupar e explorar as terras e pagar 
impostos à Portugal. A partir de meados do século XIX, o Brasil 
começou a receber muitos imigrantes europeus. Desta forma, a elite 
política aprovou a Lei de Terras em 1850 afirmando que a posse de 
terras no Brasil só acontecia através de compra. O objetivo era impedir 
a ocupação de terras por parte de imigrantes e pobres em geral e 
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vincular estes trabalhadores à lavoura cafeeira de exportação. As 
demais alternativas estão incorretas. 
 
Resposta da questão 20: 
 [A] 
 
Resposta da questão 21: 
 [A] 
 
Resposta da questão 22: 
 [A] 
 
Resposta da questão 23: 
 [C] 
 
 
Resposta da questão 24: 
 [E] 
 
As invasões holandesas e o domínio de uma porção do norte do 
Brasil se insere no contexto da União Ibérica ± quando Portugal esteve 
submetido a coroa espanhola ± e as guerras entre Espanha e Holanda, 
uma vez que esta última se rebelou contra o domínio estrangeiro, 
libertou-se e promoveu sua independência, tornando-se um Estado 
livre. No primeiro período de ocupação, antes da administração de 
Nassau, os conflitos prejudicaram os fazendeiros e dentre outras 
consequências, perderam parte de seus escravos, devido às fugas. 
 
Resposta da questão 25: 
 [A] 
 
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 As invasões holandesas no Nordeste ± Bahia e Pernambuco ± 
RFRUUHUDP� QR� FRQWH[WR� GDV� ³*XHUUDV� GR� $o~FDU´� HQWUH� +RODQGD� H�
Espanha. A potência Ibérica controlava Portugal e suas colônias e, 
como forma de retaliar os holandeses foi decretada a proibição do 
comércio de açúcar brasileiro, representando grande prejuízo para os 
investidores holandeses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
Muito bem, querido estudante. Se chegou até aqui é um bom 
sinal: o de que tentou praticar todos os exercícios. Não se esqueça da 
importância de ler a teoria completa e sempre consultá-la. Não esqueça 
dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para alcança-los. 
6RQKH� DOWR�� SRLV� ³TXHP� VHQWH� R� LPSXOVR� GH� YRDU�� QXQFD� PDLV� VH�
FRQWHQWDUi�HP�UDVWHMDU´��%RQV�HVWXGRV��XP�JUDQGH�DEUDoR�H�IRFR�QR�
sucesso. 
 
 Até logo... 
 
 Prof. Sérgio Henrique Lima Reis. 
 
 
 
 
 
 
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