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PROCESSOS PSICOLOGICOS BÁSICOS

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Inteligência:
a) Conceito e Evolução: A inteligência pode ser definida como o conjunto das habilidades cognitivas do indivíduo, a resultante, o vetor final dos diferentes processos intelectivos.
A capacidade mental muito geral que, entre outras coisas, envolve a capacidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar abstratamente, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e aprender com a experiência. Não é apenas a aprendizagem livro, uma habilidade acadêmica estreita, ou smarts fazer o teste. Em vez disso, ele reflete uma capacidade mais ampla e profunda de compreender os nossos arredores- "pegando", "fazer sentido" das coisas, ou "descobrir" o que fazer. [3]
Inteligência é um termo genérico usado para descrever uma propriedade da mente que abrange muitas habilidades relacionadas, tais como as capacidades de razão, para planejar, para resolver problemas, pensar abstratamente, compreender ideias, para usar a linguagem, e para aprender. Para Galton, a inteligência era uma verdadeira faculdade com uma biológica base que poderia ser estudada por medir tempos de reação a certas tarefas cognitivas. 
b) Características e Pressupostos Teóricos: A Inteligência Humana, caracteriza-se por “funções psicológicas ou conjuntos de funções graças à quais o organismo se adapta ao seu meio produzindo combinações originais de condutas, adquire e explora conhecimentos novos e, eventualmente, raciocina e resolve os problemas de uma maneira conforme às regras destacadas pelas formalizações da lógica” (Doron & Parot, 2001).
A teoria mais amplamente aceita de inteligência é baseada em teste psicométricos ou quociente de inteligência (QI). A concepção de inteligência da abordagem psicométrica está sustentada na análise fatorial. A análise fatorial por sua vez baseia-se nas diferenças individuais reveladas por uma centena de testes criados para avaliar as capacidades cognitivas. O propósito da análise fatorial é identificar subgrupos de testes que avaliam uma mesma capacidade cognitiva. A lógica deste procedimento é que, se dois testes requerem uma mesma capacidade cognitiva, então pessoas que tiverem esta capacidade desenvolvida tenderão apresentar escores mais altos nos dois testes simultaneamente. Ao contrário, pessoas com menor desenvolvimento tenderão apresentar escores baixos nos dois testes simultaneamente. Essa Abordagem se originou com Alfred Binet.
Na primeira metade do século passado os estudos fatoriais da inteligência debatiam a estrutura (quantas) e definição (quais) das capacidades intelectuais. Duas posições extremas existiam: a de Spearman (1927) definindo que toda a atividade intelectual se exprime num fator geral (g) e a de Thurstone (1938) chamada Teoria das Aptidões Primárias defendendo a inexistência de um fator geral e, no lugar disso, um conjunto de habilidades básicas ou primárias.
Outra teoria bastante aceita é da “inteligência múltipla”. Howard Gardner, em meados da década de 80, propôs que o homem possui inteligências múltiplas. São elas: musical, corporal-cinestésica, lógico-matemática, linguística, espacial, interpessoal e intrapessoal. Apesar de ter nomeado e separado em sete, Gardner (1980), relata que as inteligências múltiplas são complementos umas das outras e que para desenvolver melhor quaisquer atividades, necessita-se das sete trabalhando juntas. 
Robert Sternberg propôs a Teoria triárquica de inteligência para fornecer uma descrição mais abrangente da competência intelectual do diferencial tradicional ou teorias cognitivas da capacidade humana. [31] A Teoria triárquica descreve três aspectos fundamentais da inteligência. Inteligência analítica compreende os processos mentais através do qual a inteligência é expressa. Inteligência criativa é necessário quando um indivíduo é confrontado com um desafio que é quase, mas não inteiramente, romance ou quando um indivíduo está envolvido em automatizar o desempenho de uma tarefa. Inteligência prática está ligada em um ambiente sociocultural e envolve a adaptação à, seleção de e moldar o ambiente para maximizar o ajuste no contexto. O Teoria triárquica não argumentar contra a validade de um fator de inteligência geral; em vez disso, a teoria postula que a inteligência geral é parte da inteligência analítica, e só por considerar todos os três aspectos da inteligência podem toda a gama de funcionamento intelectual ser plenamente compreendido. 
A teoria triárquica articula três subteorias expressamente referenciadas ao mundo interno (tratamento da informação), ao mundo externo (interação com o meio), e ao protagonismo da inteligência na adaptação a ambos (as experiências individuais mediadoras). Recupera, agora como subteoria, a teoria componencial (Sternberg, 1977) e introduz as subteorias contextual e experiencial.
c) Relações Com os Aspectos Neurobiológicos: A inteligência não é um fator dissociado da personalidade do sujeito, portanto, também se relaciona à hereditariedade, ao temperamento e ao caráter, que é assimilado do meio social. Um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido e Austrália credita de 40% a 50% da inteligência – tomada pelo grau de conhecimento aliado à capacidade de resolver problemas – à herança genética.
A base científica deste caso reside justamente na existência de “genes condicionados”. Estes componentes genéticos, como descrito por biólogos que estudam o assunto a fundo, se comportam de forma distinta de acordo com sua origem, seja em um corpo masculino ou feminino. Aparentemente, estes genes contêm uma espécie de “etiqueta” bioquímica que fornece informações sobre a sua origem e que, inclusive, nos revela se os genes estão ativos ou não nas células da criança. Especificamente, alguns genes condicionados só se ativam se procederem da mãe. Se este mesmo gene for herdado através do pai, não será ativado. Como esperado, existem outros genes que funcionam no sentido inverso: ou seja, apenas se ativam se vierem do pai.
d) Implicações Para O Desenvolvimento Humano E Social: a inteligência ela é muito importante para o desenvolvimento humano, pois devido a espécie pode evoluir, construir para facilitar a vida cotidiana. A inteligência humana, foi responsável pela criação da inteligência artificial. Assim, também, como na produção e criação de redes de informáticas, e todo tipo de tecnologia. A inteligência contribui para um bem estar social, na comunicação com o outro.
e) Curiosidades: Inteligência Emocional- Daniel Goleman e vários outros pesquisadores desenvolveram o conceito de inteligência emocional e afirmam que é pelo menos tão "importante" como os tipos mais tradicionais de inteligência. Essas teorias cresceram a partir de observações de desenvolvimento humano e de vítimas de lesão cerebral que demonstram uma perda aguda de uma função cognitiva particular - por exemplo, a capacidade de pensar numericamente, ou a capacidade de entender a linguagem escrita - sem mostrar qualquer perda em outras áreas cognitivas. Outras Espécies- Cientistas, estão estudando a inteligência, ou melhor, a cognição de outras espécies. Esses pesquisadores estão interessados em estudar tanto a capacidade mental de uma determinada espécie, e comparando as habilidades entre as espécies. Eles estudam várias medidas de resolução de problemas, bem como habilidades matemáticas e linguísticas. Cefalópodes parecem apresentar características de inteligência significativa, mas os seus sistemas nervosos diferem radicalmente daquelas da maioria das outras nomeadamente inteligentes formas de vida (mamíferos e aves).
f) Aplicações Práticas: Fatores que afetam a inteligência- As evidências sugerem que genética variação tem um impacto significativo sobre o QI, correspondendo a três quartos em adultos. Apesar da elevada hereditariedade de QI, alguns genes foram encontrados para ter um efeito substancial sobre IQ, QI sugerindo que é o produto da interação entre múltiplos gene. A evidência sugere que os fatores ambientais da família podem ter um efeito sobre o QI na infância, sendo responsável por cerca de um quartoda variância. Por outro lado, ao final da adolescência essa correlação desaparece, de modo que os irmãos adotivos não são mais semelhantes no QI do que estranhos. Fatores culturais também desempenham um papel na inteligência. Por exemplo, em uma tarefa de classificação para medir a inteligência, os ocidentais tendem a ter uma abordagem taxonômico enquanto as pessoas Kpelle ter uma abordagem mais funcional. Por exemplo, em vez de agrupar alimentos e ferramentas em categorias separadas, uma Kpelle participante afirmou que "a faca vai com a laranja porque corta-lo.
g) Bibliografia:
 http://revistacientifica.facmais.com.br/wp-content/uploads/2013/05/3.-INTELIG%C3%8ANCIA-HUMANA-CONCEP%C3%87%C3%95ES-E-POSSIBILIDADES-Osvaldo-Jos%C3%A9-Sobral.pdf
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-do-esporte/a-pratica-dos-processos-psicologicos-basicos-de-inteligencia-e-emocao-na-psicologia-do-esporte 
http://psychology.wikia.com/wiki/Intelligence
http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0012.PDF
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-identificam-pela-primeira-vez-os-genes-da-inteligencia-18348516#ixzz4NCq0YHNf 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712003000100008&script=sci_arttext&tlng=es
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2002000200003
http://www.psiconlinews.com/2016/04/herdamos-nossa-inteligencia-da-mae-revela-pesquisa.html
Emoção
a) Conceito e Evolução: A emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa toda, a mente e o corpo. É uma reação complexa desencadeada por um estímulo ou pensamento e envolve reações orgânicas e sensações pessoais. É uma resposta que envolve diferentes componentes, nomeadamente uma reação observável, uma excitação fisiológica, uma interpretação cognitiva e uma experiência subjetiva (2001).
Uma definição de emoção, numa simplificação do processo neurobiológico, conforme Damásio diz que consiste numa variação psíquica e física, desencadeada por um estímulo, subjetivamente experimentada e automática e que coloca num estado de resposta ao estímulo, ou seja, as emoções são um meio natural de avaliar o ambiente que nos rodeia e de reagir de forma adaptativa (2000).
Emoções são estados psicológicos e fisiológicos que evocam predispostos sentimentos, pensamentos e comportamentos associados de várias formas pertencentes a cada emoção individual. As emoções são experiências subjetivas, ou experimentado a partir de um ponto de vista individual.
b) Características e Pressupostos Teóricos: Houve um debate considerável a respeito de como as emoções devem ser classificados. Em primeiro lugar, são emoções distintas estados discretos ou elas variam de forma mais suave ao longo de uma ou mais dimensões subjacentes. O modelo circumplex de James Russell (1979) é um exemplo deste último, colocando emoções ao longo dimensões bipolares de valência e excitação. Na classificação das emoções, Antônio Damásio as divide em primárias e secundárias. As primárias são inatas, evolutivas e partilhadas por todos, enquanto as secundárias são sociais e resultam da aprendizagem. Outra opção popular é dividir emoções em categorias básicas e complexas, em que algumas emoções são consideradas fundamentais para a existência de outros (por exemplo, Paul Ekman).
 Robert Plutchik propôs um "modelo circumplex" tridimensional que descreve as relações entre emoções. Este modelo é semelhante a uma roda de cores. A dimensão vertical representa a intensidade, o círculo representa graus de similaridade entre as emoções. Ele postulou oito dimensões emoção primária dispostas como quatro pares de opostos. Alguns também têm defendido a existência de meta-emoções que são emoções sobre emoções. Nos centros de discussão geral em torno do qual as emoções ou dimensões devem ser consideradas fundamentais
Teorias sobre emoções remontam, pelo menos, tanto quanto o grego antigo estoicos, bem como Platão e Aristóteles. Vemos também teorias sofisticadas nos trabalhos de filósofos como René Descartes, Baruch Spinoza [5] e David Hume. Teorias mais recentes de emoções tendem a ser informado pelos avanços na pesquisa empírica. Muitas vezes, as teorias não são mutuamente exclusivas e muitos pesquisadores incorporar múltiplas perspectivas em seu trabalho. 
Teorias somáticas de emoção afirmam que as respostas corporais em vez de julgamentos são essenciais para emoções. A primeira versão moderna de tais teorias vem de William James em 1880. A teoria perdeu favor no século 20, mas recuperou a popularidade, mais recentemente, em grande parte graças aos teóricos, tais como António Damásio, Joseph E. LeDoux e Robert Zajonc que são capazes de apelar para a evidência neurológica.
Teorias neurobiológicas, nessa teoria, com base em descobertas feitas através do mapeamento neural do sistema límbico, a neurobiológica explicação da emoção humana é que a emoção é um estado mental agradável ou desagradável organizado no sistema límbico do cérebro de mamíferos. Se distinguido de respostas reativas de répteis, emoções, então, seria elaborações de mamíferos de gerais vertebrados padrões de excitação, em que neuroquímicos (por exemplo, dopamina, noradrenalina e serotonina) step-up ou step-down nível de atividade do cérebro, tão visível em movimentos corporais, gestos e posturas. Em mamíferos, primatas e seres humanos, os sentimentos são exibidos como sinais de emoção. 
Há uma série de teorias de emoções que argumentam que a atividade cognitiva na forma de julgamentos, avaliações, ou pensamentos são necessárias para que uma emoção para ocorrer. Tal atividade cognitiva pode ser consciente ou inconsciente e pode ou não pode assumir a forma de processamento conceitual. Dentre outras teorias, como a Teoria dos Eventos Afetivos, esta teoria sugere que as emoções são influenciadas e causados por eventos que por sua vez influenciam as atitudes e comportamentos.
c) Relações Com os Aspectos Neurobiológicos: O cérebro regula a emoção que apresenta um substrato neuroanatômico, como o sistema límbico como parte deste substrato, composto pelo telecéfalo, diencéfalo e mesencéfalo, situado nos lobos temporais frontais e com ligação com o tálamo, o hipotálamo e outras áreas do sistema nervoso central. Uma pesquisa mais recente mostrou que algumas destas estruturas límbicas não são tão diretamente relacionados com emoção enquanto outros são, enquanto algumas estruturas não límbicas foram encontradas para ser de maior relevância emocional.
d) Implicações Para O Desenvolvimento Humano E Social: As reações emocionais (medo, alegria, raiva, tristeza, excitação sexual, ansiedade etc.) possuem um valor de sobrevivência à espécie, na medida em que reações fisiológicas nos preparam a reagir de acordo com a situação em que estamos. Essas emoções surgem em contextos específicos, ou seja, estão vinculadas a algum evento ambiental que as ativou, mesmo que esse evento não esteja explícito no momento.
Ciências sociais, muitas vezes examinar emoção para o papel que ela desempenha na cultura humana e as interações sociais. Na sociologia, as emoções são examinadas para o papel que desempenham na sociedade humana, os padrões sociais e interações, e cultura. Em antropologia, o estudo da humanidade, os estudiosos usam a etnografia realizar análises contextuais e comparações interculturais de uma gama de atividades humanas; alguns estudos de antropologia examinar o papel das emoções em atividades humanas.
e) Curiosidades: Estudos indicam que existem diferenças na duração de cada tipo de emoção humana.
Confira alguns tempos de duração das emoções:
1 – Felicidade – Este sentimento de pleno contentamento pode durar, no máximo, 35 horas.
2 – Tristeza – A tristeza pode durar até 5 dias, sendo a emoção mais longa dos seres humanos. São necessárias, em média, 120 horas para esquecer o abatimento causado por um fato triste.
3 – Desespero – Esta emoção passa em 24 horas.
4 – Tédio, Surpresa, Medo, Nojo, Alívio, Vergonha e Irritação – Estas emoções duram poucos minutos.
f) Aplicações Práticas:Emoções que afetam a saúde- Sentimentos como medo, dúvida ou até mágoa podem desencadear sintomas físicos por todo o corpo. É a chamada somatização, uma área que a medicina tem investigado a fundo. Somatização, segundo a psicóloga Marilda Novaes Lipp, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto e diretora do Centro Psicológico de Controle do Stress, em São Paulo, é um termo genérico que significa a representação física de uma dor emocional. Essa dor pode ser gerada por conflito, medo, dúvida, ciúmes, inveja, luto ou até mágoa, mas sempre com repercussões no corpo.
As emoções afetam o aprendizado - As emoções impactam a memória, nossa capacidade de retenção, de tomada de decisões, a qualidade das relações, a saúde, o bem estar físico. As emoções podem mudar os pensamentos, mudar nossos comportamentos.
g) Bibliografia: 
Fonte: https://psicologado.com/psicologia-geral/introducao/as-emocoes 
http://psychology.wikia.com/wiki/Emotions
http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0132.pdf
http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0853.pdf
Fonte: https://psicologado.com/abordagens/comportamental/emocao-e-analise-do-comportamento 
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/quanto-tempo-dura-cada-tipo-de-emocao.html
http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/71/artigo127577-1.asp/
https://ronaldonezo.com/2014/10/08/as-emocoes-afetam-o-aprendizado/
Memória 
a) Conceito e Evolução: Memória é a capacidade do cérebro para armazenar, reter e subsequentemente recordar informação.
A memória é uma das funções cognitivas mais utilizadas pelo ser humano em seu cotidiano. Memória é a capacidade de armazenar informações, lembrar delas e utilizá-las no presente. O bom funcionamento da memória depende inicialmente de do nível de atenção. Para que o bom armazenamento aconteça outras atividades cognitivas como a capacidade de percepção e associação é importante para que as informações possam ser armazenadas com sucesso. 
Em simples palavras, definimos a memória como a faculdade psicológica que nos faz guardar as inúmeras vivências e experiências que temos com as coisas, as situações e as pessoas. Posteriormente nos lembraremos de cada uma delas.
b) Características e Pressupostos Teóricos: Existem várias maneiras de memórias de classificação, baseado na duração, a natureza e recuperação de informação. De uma perspectiva de processamento de informações, existem três principais etapas na formação e recuperação de memória:
- Codificação (processamento e combinação das informações recebidas);
- Armazenamento (criação de um registro permanente da informação codificada);
- Recuperação / Recuperar (chamando de volta a informação armazenada em resposta a alguma sugestão para o uso em algum processo ou atividade).
Classificação por duração - Uma classificação de base e geralmente aceite de memória baseia-se na duração da retenção da memória, e identifica três tipos distintos de memória: memória sensorial, memória de curto prazo, e a memória a longo prazo.
Classificação por tipo de informações- Memória de longo prazo pode ser dividido em declarativas (explícitas) e processuais (implícitas). A memória declarativa pode ser ainda mais subdividida em memória semântica, que diz respeito factos tomados independente do contexto; e memória episódica, que diz respeito informações específicas a um contexto particular, como um tempo e lugar. Em contraste, a memória de procedimento (ou memória implícita) não se baseia na lembrança consciente de informação, mas na implícita aprendizagem.
Classificação por temporais direção- Uma outra forma importante para distinguir funções de memória diferentes é se o conteúdo a ser lembrado é que no passado, a memória retrospectiva, ou se o conteúdo é para ser lembrado no futuro, memória prospectiva.
c) Relações Com os Aspectos Neurobiológicos: A memória é processo neural resultante de mudanças nas forças das interações sinápticas entre neurônios nas redes neurais. As áreas relacionadas do hipocampo, amigdala e córtex frontal. Os processos bioquímicos para a formação da memória de longa duração ocorrem sempre no hipocampo e foram descritas em um estudo recente feito pela equipe do professor Iván Antonio Izquierdo, professor de Neurologia na PUC-RS e especialista no assunto.
 Esses processos envolvem a ativação de numerosas enzimas que regulam a atividade de proteínas preexistentes no cérebro, e a produção por elas de ativação gênica e síntese proteica. Uma dessas proteínas é o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que atua na formação de memórias. Ao ser liberado no hipocampo, essa proteína determina por quanto tempo aquela memória permanecerá no cérebro.
Aliás, a descoberta do GPS do cérebro deu o prêmio Nobel de Medicina de 2014 ao trio de pesquisadores John O’Keefe, Edvard e May-Britt Moser. Eles identificaram um tipo de neurônio chamado de “células de grade”, situado próximo do hipocampo, no córtex entorrinal. Essas células eram ativadas quando os animais repetiam uma trajetória, gerando um sistema de coordenadas que permitiam a localização precisa dos animais, ou seja, formando uma memória de lugares
d) Implicações Para O Desenvolvimento Humano E Social: Memória é o que caracteriza cada indivíduo como um ser único. É o que nos insere dentro da sociedade juntamente com a linguagem, por isso é muito difícil estabelecer fronteiras entre linguagem e memória. Para termos memória é necessário ter linguagem.
Segundo um dos maiores estudiosos da cultura material, o brasileiro Ulpiano Bezerra de Meneses (1984, p. 33), a memória, como suporte fundamental da identidade, “é mecanismo de retenção de informação, conhecimento, experiência individual ou social, constituindo-se em um eixo de atribuições que articula, categoriza os aspectos multiformes de realidade, dando-lhes lógica e inteligibilidade”. Assim, nos conhecemos e reconhecemos por meio dessas percepções e lembranças, dos registros que fazemos de fatos passados, de objetos e coisas que nos sãos caras, que nos identificam socialmente. Portanto, preservar, tornar “bens” sempre presentes e disponíveis, ativa a nossa memória e, consequentemente, nutre a nossa identidade cultural. Segundo Izquierdo (2002), o aprendizado e a memória são propriedades básicas do sistema nervoso. O autor afirma que não existe atividade nervosa que não inclua ou não seja afetada de alguma forma pelo aprendizado e pela memória: “aprendemos a caminhar, pensar, amar, imaginar, criar, fazer atos-motores ou ideativos simples e complexos, etc.; e nossa vida depende de que nos lembremos de tudo isso” (IZQUIERDO, 2002, p. 90).
A memória é o processo mais importante em nossas vidas, já que está envolvida em todos os âmbitos de nosso diário viver e é crucial na cada uma de nossas ações, partindo desde coisas tão simples como por exemplo nosso próprio nome, ou tomar um lápis, até recordar como foi nosso último natal.
e) Curiosidades: Uma pessoa adulta pode lembrar cerca de 20 a 100 mil palavras - A memória é ilimitada, quanto maior seu treinamento, melhor ela vai ser. Praticando, você pode ter uma memória bem melhor do que outras pessoas.
A memória começa a funcionar antes mesmo de você sair da barriga da mamãe - De acordo com estudos, a memória começa a funcionar 20 semanas após o feto humano começar sua formação.
Excesso de açúcar prejudica a memória após os 40 - A memória se deteriora ao decorrer da vida, nossa capacidade de lembrar as coisas começa a falhar conforme vamos ficando mais velhos. Aos 40, o corpo demora mais para metabolizar a glicose também. E o que isso tem a ver com a memória? Um estudo recente aponta que níveis elevados de açúcar prejudicam a função de uma parte do hipocampo chamada giro dentado, que é o principal ponto afetado pelo envelhecimento, de acordo o neurologista Scott Small.
Ninguém é perfeito - Ninguém tem a memória perfeita, cada pessoa tem a memória diferente. Por isso é muito comum você lembrar de um fato e seu amigo lembrar do mesmo fato com detalhes diferentes, sem que nenhum dos dois seja mentiroso.
f) AplicaçõesPráticas: estimular a memória - Fazer exercícios mentais - Especialistas acreditam que a educação pode ajudar a manter a memória forte por levar as pessoas para o hábito de ser mentalmente ativo. Ler e estudar são ótimas opções para manter o cérebro sempre funcionando
Fazer exercícios físicos - Fazer algum esporte aumenta o número de neurônios no hipocampo, região responsável pelo processamento das memórias.
 Ter vida social - de acordo com o estudo MacArthur sobre o envelhecimento e outras pesquisas, manter laços estreitos com outras pessoas pode melhorar o desempenho mental, cuidar da alimentação.
Não fumar - a utilização constante de tabaco afeta a forma como os dados são armazenados no cérebro, além de deixar o usuário mais propenso a desenvolver problemas circulatórios, o que também podem afetar o cérebro.
Dormir bem - sono é essencial para a consolidação da memória, bem como para a saúde em geral. Embora as pessoas variem muito em suas necessidades de sono individuais, pesquisas sugerem que seis a oito horas de sono por noite são ideais. Talvez ainda mais importante do que a quantidade de sono é a qualidade do sono.
g) Bibliografia: 
http://www.plenamente.com.br/artigo/66/neuropsicologia-as-funcoes-cognitivas.php#.WAk9z-ArLIU
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?cognicao-afetividade-lembrancas-autoestima-e-ser-humano-psicologico-algumas-ideias&codigo=AOP0358&area=d3
http://psychology.wikia.com/wiki/Introduction_to_memory
http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=607
http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/memoria-veja-as-recentes-descobertas-da-biologia.htm
http://classroom.orange.com/pt/a-importancia-da-memoria-na-vida-humana.html#document_content
http://www.pearsonclinical.com.br/blog/7-coisas-interessantes-sobre-a-memoria/
http://www.pfizer.com.br/noticias/Doen%C3%A7as-que-afetam-mem%C3%B3ria-e-como-preveni-las
Percepção 
a) Conceito e Evolução: A percepção é uma função cognitiva que se constitui de processos pelos quais o sujeito é capaz de reconhecer, organizar e dar significado a um estímulo vindo do ambiente através dos órgãos sensoriais.
É a organização, identificação e interpretação das informações sensoriais, a fim de representar e compreender o ambiente. A percepção é a capacidade de interpretar essa sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso compor.
Em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos.
b) Características e Pressupostos Teóricos: 
A percepção possui as seguintes características: é o conhecimento sensorial de configurações ou de totalidades organizadas e dotadas de sentido e não uma soma de sensações elementares; sensação e percepção são a mesma coisa; 
é o conhecimento de um sujeito corporal, isto é, uma vivência corporal, de modo que a situação de nosso corpo e as condições de nosso corpo são tão importantes quanto a situação e as condições dos objetos percebidos;  
É sempre uma experiência dotada de significação, isto é, o percebido é dotado de sentido e tem sentido em nossa história de vida, fazendo parte de nosso mundo e de nossas vivências; a percepção não é uma ideia confusa ou inferior, como julgava a tradição, mas uma maneira de ter ideias sensíveis ou significações perceptivas; A percepção está sujeita a uma forma especial de erro: a ilusão, como vimos no exemplo dos versos de Mário de Andrade sobre a garoa de São Paulo, a confusão do branco e do negro, do pobre e do rico.
Teorias cognitivas de percepção supor que há uma pobreza de estímulo. Este (com referência à percepção) é a afirmação de que as sensações são, por si só, incapazes de fornecer uma descrição única do mundo. " [36] Sensações exigem ser" enriquecedora ", que é o papel do modelo mental. Um tipo diferente de teoria é a percepção ecologia abordagem de James J. Gibson. Gibson rejeitou a hipótese de uma pobreza de estímulo ao rejeitar a noção de que a percepção baseia-se em sensações - em vez disso, ele investigou quais informações são realmente apresentados aos sistemas de percepção Sua teoria “pressupõe a existência de estímulo-informações estável, ilimitado e permanente na matriz óptica ambiente. E isso supõe que o sistema visual pode explorar e detectar essas informações. A teoria é baseada na informação, não baseada na sensação.”
Do ponto de vista das teorias do conhecimento, há três concepções principais sobre o papel da percepção: 
1. nas teorias empiristas, a percepção é a única fonte de conhecimento, estando na origem das ideias abstratas formuladas pelo pensamento. Hume, por exemplo, afirma que todo conhecimento é percepção e que existem dois tipos de percepção: as impressões (sensações, emoções e paixões) e as ideias (imagens das impressões); 
2. nas teorias racionalistas intelectualistas, a percepção é considerada não muito confiável para o conhecimento porque depende das condições particulares de quem percebe e está propensa a ilusões, pois frequentemente a imagem percebida não corresponde à realidade do objeto;
3. na teoria fenomenológica do conhecimento, a percepção é considerada originária e parte principal do conhecimento humano, mas com uma estrutura diferente do pensamento abstrato, que opera com ideias. Qual a diferença? A percepção sempre se realiza por perfis ou perspectivas, isto é, nunca podemos perceber de uma só vez um objeto, pois somente percebemos algumas de suas faces de cada vez; no pensamento, nosso intelecto compreende uma ideia de uma só vez e por inteiro, isto é, captamos a totalidade do sentido de umas ideias de uma só vez, sem precisar examinar cada uma de suas "faces".
c) Relações Com os Aspectos Neurobiológicos:
A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos.
O sistema sensorial começa a operar quando um estímulo, via de regra, ambiental, é detectado por um neurônio sensitivo, o primeiro receptor sensorial. Este converte a expressão física do estímulo (luz, som, calor, pressão, paladar, cheiro) em potenciais de ação, que o transformam em sinais elétricos. Daí ele é conduzido a uma área de processamento primário, onde se elaboram as características iniciais da informação: cor, forma, distância, tonalidade, etc., de acordo com a natureza do estímulo original.
Em seguida, a informação, já elaborada, é transmitida aos centros de processamento secundário do tálamo. (Se originada por estímulos olfativos, ela vai ser processada no bulbo olfatório e depois segue para a parte média do lobo temporal). Nos centros talâmicos, à informação se incorporam outras, de origem límbica ou cortical, relacionadas com experiências passadas similares.
Finalmente, bem mais alterada, a informação é enviada ao seu centro cortical específico. A esse nível, a natureza e a importância do que foi detectado são determinados por um processo de identificação consciente a que denominamos percepção.
d) Implicações Para O Desenvolvimento Humano E Social: Através da percepção o ser humano contata com o mundo, ou seja, é graças à percepção que desde pequenos nos é possível saber as cores, as formas, as texturas, os aromas, saber distinguir o frio do calor.
Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria.
Por causa da nossa percepção, interagimos,não com as pessoas ou objetos, mas com a imagem que fazemos deles. Portanto, para compreender o que é visto, é preciso compreender o próprio observador, assim como o que está realmente acontecendo.
A percepção humana é uma ponte de duas vias entre identidades e interações, possuindo, assim, uma característica dinâmica, pois o observador não faz um registro passivo dos acontecimentos externos; ao contrário, ele interfere em todas as fases do processo de percepção, colocando seus próprios dados internos.
e) Curiosidades: Diferenças entre Sensação e Percepção – a Sensação é uns estímulos captados do ambiente por meio dos aparelhos sensoriais que são codificados como sinais neurais já a Percepção é um processo que envolve a seleção, a organização e a interpretação das informações captadas pelos sentidos. Percepção animal - Uma exibição da Universidade de Lincoln, na Grã-Bretanha, explica a evolução e a diversidade da coloração animal - inclusive colorações invisíveis aos olhos do ser humano que podem ser vistas apenas pelos bichos e servem como forma de comunicação. Porém, alguns animais enxergam mais cores que outros. As aves, por exemplo, possuem quatro tipos de fotorreceptores e conseguem enxergar até luz ultravioleta. Os cães têm apenas dois tipos e enxergam praticamente em preto e branco. As imagens produzidas pelos pesquisadores ilustram as diferenças entre esses tipos de visão. Escaravelho-joia emite uma luz que é imperceptível para o olho humano, mas não para outros da mesma espécie. Os cientistas não sabem exatamente para que serve essa luz, mas acreditam que ela ajude os animais a se comunicarem.
f) Aplicações Práticas: Fatores que influenciam a percepção - Os olhos são os órgãos responsáveis pela visão, um dos sentidos que fazem parte da percepção do mundo.
O processo de percepção tem início com a atenção que não é mais do que um processo de observação seletiva, ou seja, das observações por nós efetuadas. Este processo faz com que nós percebamos alguns elementos em desfavor de outros.
- Fatores externos os fatores externos mais importantes da atenção são a intensidade (pois a nossa atenção é particularmente despertada por estímulos que se apresentam com grande intensidade e, é por isso, que as sirenes das ambulâncias possuem um som insistente e alto); o contraste.
- Fatores internos- os fatores internos que mais influenciam a atenção são a motivação (prestamos muito mais atenção a tudo que nos motiva e nos dá prazer do que às coisas que não nos interessam); a experiência anterior ou, por outras palavras, a força do hábito faz com que prestemos mais atenção ao que já conhecemos e entendemos.
g) Bibliografia: 
http://www.plenamente.com.br/artigo/66/neuropsicologia-as-funcoes-cognitivas.php#.WAvhiuArLIV
http://psychology.wikia.com/wiki/Perception
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAHe4AF/trabalho-psicologia-percepcao
http://www.cerebromente.org.br/n04/opiniao/percepcao.htm
http://vanzolini.org.br/weblog/2014/10/08/a-percepcao-humana-e-a-assertividade/
Faculdade De Ciências e Tecnologia do Maranhão
Disciplina: Processos Psicológicos Básico
Docente: Alexandra Santos Leal
Discente: Lucas Fernando Santos Sousa
Curso: Psicologia 1° período; Turno: Vespertino.
Processos Psicológicos Básicos
Relatório de Pesquisa De Aprofundamento
Caxias/MA
Outubro /2016

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