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CESUMAR – Centro Universitário Maringá RESENHA “GUERRA DO FOGO” Resenha elaborada para a matéria de Novas Tecnologias da Comunicação, ministrada pela docente Veridiana de Vasconcelos Duarte, para o curso de Publicidade e Propaganda ao terceiro período noturno. Acadêmico: Aníbal Eler – RA 04.1983-2 Maringá 2006 � GUERRA DO FOGO La Guerre du feu,1981. O filme trata de grupos de hominídios pré-históricos: um deles cultuava o fogo como algo sobrenatural e outro que dominava a tecnologia de fazer o fogo. Em termos de linguagem, emitindo gritos e grunhidos quase na totalidade vocálicos. Já o segundo grupo parece ter uma comunicação mais complexa, com maior número de sons articulados. Há outros elementos culturais, como habitações e ritos, que denotam um maior grau de complexidade do segundo grupo com relação ao primeiro. Existe também o grupo que atacou primeiro e facilitou a perda do fogo, o grupo de canibais, o grupo de anões que se afastou com a chegada dos mamutes, o grupo que atacou apos aprenderem a fazer o fogo e o grupo que sabiam fazer o fogo. Na questão da linguagem, uma possível interpretação seria a seguinte: em um determinado estágio de sua evolução biológica, o homem, já se locomovendo como bípede e tendo suas mãos livres, aprendeu a manipular instrumentos, a interferir no seu meio e a fazer, dentre outras coisas, o fogo. A necessidade de preservação desse conhecimento, dessa tecnologia, levou-o a sofisticar a sua capacidade de comunicação. A princípio, sua linguagem pode ter sido meramente gestual, mas ele descobriu que os sons também poderiam se prestar a essa função. O filme mostra o que estudamos aulas e aulas em sala: a evolução humana não se deu ao acaso; a necessidade é a mãe da invenção. Ao nos depararmos com o filme em questão nos damos conta de um pequeno relato do que provavelmente pode ter ocorrido (tendo como ponto de vista, o darwinismo, ou mais precisamente, ateísmo) A necessidade e o encantamento pelo fogo tornou nossos hominídios mais evoluídos e a cada descoberta, mais “inteligentes”. A carne é mostrada no filme como uma fonte de proteínas, que os faz pensar, e agir. Eu não sou ateu, não acredito que o homem veio do macaco, pelo menos os da minha árvore genealógica e a da minha namorada.
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