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Truques da escrita

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BECKER, Howard. Truques da Escrita: para começar e terminar teses, livros e artigos. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
RESUMO:
Howard Becker é um sociólogo americano que muito contribuiu para a sociologia; aos 23 anos completou o doutorado na Universidade de Chicago, é escritor de livros dente os quais se destaca Truques da Escrita: para começar e terminar teses, livros e artigos, uma obra de linguagem simples voltada para o âmbito acadêmico, todavia, útil para qualquer interessado em desenvolver a escrita. O livro parte da análise da escrita utilizando-se da vasta experiência do autor. Dividido em dez capítulos a obra propõe algumas estratégias para melhorar a escrita acadêmica e/ou profissional seja de livros, teses ou artigos, enfim, é um manual simples e prático de auxílio a escrita, tendo em vista a dificuldade que emana o mundo acadêmico.
1. “INTRODUÇÃO A REDAÇÃO” PARA ESTUDANTES DE PÓS GRADUAÇÃO
Os estudantes da pós também redigem trabalhos mais longos do que o pessoal da graduação. Os habituados ao trabalho semestral não têm a mesma facilidade para guardar na cabeça um trabalho mais extenso. É aí que começam a perder a facilidade na escrita. Não conseguem redigir o texto de uma tacada só sem sentir medo de despertar críticas e zombarias. Então, não escrevem. (p. 21)
PARECER:
O autor traça com fiel maestria um apanhado da sua experiência como ministrante de cursos de revisão e reelaboração de textos, o mesmo revela os medos que assombram os alunos, não permitindo a estes a organização do pensamento para construção de textos, estes rotulam o que é certo ou errado de forma a tratar seus próprios textos como ruins, o que constrange e perde a facilidade, a noção do que escrever.
2. PERSONA E AUTORIDADE
“Tal como a pronúncia britânica indica aos ouvintes o estrato social a que pertence o falante, a prosa de um acadêmico indica aos leitores o tipo de pessoa que está redigindo.” (p. 37)
PARECER:
O intuito do autor neste capítulo está em exibir que em alguns casos os autores de textos assumem uma persona, um personagem dotado de autoridade no campo da escrita, de maneira que uma escrita difícil adquire para o escritor uma personalidade intelectual, inspira credibilidade para o leitor, ao passo que distingue os leigos de conhecedores da linguagem escrita.
3. A ÚNICA MANEIRA CERTA
Os escritores acadêmicos têm de organizar seu material e expor um argumento com clareza suficiente para que os leitores possam acompanhar o raciocínio e aceitar as conclusões. Dificultam a tarefa mais do que o necessário quando pensam que existe uma Única Maneira Certa de fazer, quando pensam que cada artigo que escrevem tem uma estrutura predeterminada que precisam encontrar. (p. 46)
PARECER:
O autor expõe a cerca da resistência que os estudantes manifestam quando são interpelados a reescrever seus textos, os alunos fazem parte de uma cultura sem sentido, hierárquica de maneira que seus superiores sabem redigir perfeitamente na primeira tentativa, estes acreditam não ser diferente com eles mesmos, ao passo que buscam por uma maneira única e correta de redigir textos, uma maneira que não necessite posteriormente ser revisada por um superior, acreditando que para tudo há uma estrutura padrão que moldará seu texto.
4. EDITANDO DE OUVIDO
“[...]a maioria dos cientistas sociais dispõe de poucos recursos heurísticos formulados de modo consciente. Em geral baseiam-se nos juízos falíveis e não examinados do próprio ouvido.” (p. 67)
PARECER:
Este capítulo se encarrega de demonstrar que a escrita não é desenvolvida simplesmente com o auxilio de manuais que ditam regras e/ou diretrizes e sim requer boas leituras, criatividade, entre outros aspectos relevantes. Para escrever bem é necessário desenvolver seus próprios mecanismos que o estimulam e o faz criar e recriar frases, trechos e textos.
5. APRENDENDO A ESCREVER COMO PROFISSIONAL
“Quando você sabe que está essencialmente certo, uma boa parcela da pressão sobre sua escrita desaparece, pois aí você não precisa tentar resolver problemas sociológicos encontrando a maneira certa de formulá-los.” (p. 86)
PARECER:
Este capítulo chama a atenção para o fato de que a maneira como escrevemos é reflexo do que foi aplicado na escola, nas redações acadêmicas, ressalta ainda que esta tende a piorar no decorrer da vida profissional. Em suma o autor expõe que aprender a escrever faz parte do cotidiano acadêmico embasadas nas experiências e no mundo que lhes rodeia. A prática e a leitura permite ao acadêmico uma percepção do mundo ao seu redor e conscientemente torna-se certo daquilo que escreve.
6. RISCOS
“Em alguns aspectos, quanto mais você escreve, mais fácil fica, porque com a prática você aprende que não é tão arriscado quanto temia.” (p. 105)
PARECER:
Este capítulo trata da insegurança a qual acomete o autor quando este se propõe a redigir um texto que virá a público, no âmbito acadêmico há seus riscos ao passo que a competição faz com que muitos colegas venham a querer queimar a sua escrita de forma a rotular seu texto como ruim, mal feito, coisas deste tipo que tornam o autor vulnerável a julgamentos, todavia, salienta-se que a crítica também é construtiva o que consideravelmente reflete numa melhora.
7. SOLTANDO O TEXTO
Você não conseguirá vencer o medo se não fizer a coisa que o atemoriza, e só então descobrirá que não era tão perigosa quanto você imaginava. Assim, a solução para escrever algo que não vai dominar o caos plenamente, de modo lógico e exaustivo, é escrever mesmo assim e, ao terminar, descobrir que o mundo não se acabou. [...] A única maneira de começar a nadar é entrando na água. (p. 117/118)
PARECER:
O autor com maestria descreve que desenvolver e finalizar um trabalho é uma tarefa tensa, que requer equilíbrio, atenção e coragem. O mesmo revela que depois do caso passado tomaremos consciência de que não foi tão ruim ou tão difícil assim, no campo acadêmico o tempo de aprimoramento e finalização dá margem para interpretações, de maneira que alguns são tachados como perfeccionistas.
8. APAVORADO COM A BIBLIOGRAFIA
A ciência e o conhecimento no campo das humanidades são empreendimentos cumulativos, tanto na prática quanto na teoria. Ninguém parte do zero quando se senta para escrever. Dependemos de nossos predecessores. Não conseguiríamos fazer nosso trabalho se não usássemos seus métodos, seus resultados e suas ideias. Poucos se interessariam em nossos resultados se não indicássemos alguma relação entre nosso trabalho e as coisas que outros disseram e fizeram antes de nós. (p. 123)
PARECER:
Neste capítulo o autor expõe a importância de referenciar um texto, o mesmo revela que a escrita sempre parte de um predecessor, contudo, salienta-se a ideia de ser original, de maneira que o autor tenha consciência que a bibliografia é uma maneira de nortear, de conduzir um trabalho e não uma ferramenta utilizada para copiar e colar o pensamento de teóricos, dentro de um trabalho que deve ser seu, com características suas.
9. USANDO O COMPUTADOR PARA ESCREVER
“A grande qualidade do computador é vencer o desgaste físico de escrever. Reescrever deixa de ser uma tarefa de riscar uma expressão ou uma frase e escrever outra nova. Em vez disso, você apaga, “deleta” o que não quer e “insere” a substituição.” (p. 136)
PARECER:
Este capítulo apresenta em tons reais o quão é desgastante a tarefa de escrever e reescrever, ao mesmo tempo que aponta a praticidade proveniente do avanço tecnológico. Em uma era totalmente digital o computador vem sendo o grande agente auxiliar nos processos de escrita, as artimanhas da tecnologia nos mostra quanto estamos avançando rumo ao progresso. O mesmo revela o desgaste físico que é o ato de escrever, de maneira que o trabalho intelectual facilitou esta tarefa, com a penas um ou dois cliques várias mudanças ocorrem com incrível precisão.
10. UMA PALAVRA FINAL
“Entenda que seus eventuais problemas não foram criados exclusivamente por você, não resultam de algum terrível defeito pessoal, mas estãoembutidos na organização da vida acadêmica.” (p. 153)
PARECER:
Este último capítulo o autor traz a mensagem de que os problemas envoltos na nossa escrita não foram criados por nós, é uma consequência da organização da nossa vida acadêmica, salienta-se ainda que não é a leitura deste livro, nem tão pouco de outro que irão solucioná-los, e sim nós mesmos. Cada um de nós é que podemos tomar as rédeas da nossa vida e buscar sanar nossos problemas, seja este intelectual ou qualquer outro.
PARECER CRÍTICO GERAL:
	A obra supracitada é uma referência para o mundo acadêmico, ao passo que neste universo a escrita é a chave para o sucesso, com fiel maestria o autor expõe todo seu conhecimento que alicerçam o mundo da escrita em meio a experiências reais vivenciadas em sua trajetória, expondo os medos e incertezas que cercam os acadêmicos quando o assunto é escrever textos, redações, artigos, enfim, a escrita em geral é aterrorizante para quem não está habitualmente acostumada a lhe dar com os entraves desta forma de expressão.
	Salienta-se que o princípio básico da escrita está em expressar-se, todavia, há sempre alguém que tem dificuldades de desenvolvê-la, o intuito desta obra é revelar estas dificuldades de maneira a estabelecer regras ou maneiras de auxiliar o leitor a sanar tais dificuldades. O autor evidencia que os problemas da escrita acadêmica são provenientes da organização social na qual estamos inseridos, a cultura praticada.
	O mundo atual, a contemporaneidade requer alunos engajados com o processo de ensino aprendizagem, emana por melhores resultados acadêmicos, resultados estes que são construídos a base de uma boa leitura que significativamente desencadeará no desenvolvimento de uma boa escrita, sem dificuldades aparentes, sem medo de expressar-se. Em meio a dez capítulos, o autor tece dicas essenciais ao bom escritor, são propostas e reflexões que de imediato nos revela a grandeza de saber expressar-se bem, não só verbalmente, mas também escrita, a palavra tem poder, o poder criador da linguagem.
	Não há uma única maneira correta de escrever um texto, o autor salienta que é preciso ir descobrindo, escrevendo e reescrevendo quantas vezes for necessário, de forma descontraída o autor transmite uma gama de conhecimentos essenciais para o dia a dia acadêmico e profissional de qualquer indivíduo, seja este do campo da licenciatura ou bacharelado.
	 A obra mostra-se uma leitura essencial ao passo que contribui para a nossa formação pessoal e profissional tornando sua leitura indispensável, até mesmo por que como o próprio autor coloca, nos deparamos muitas vezes com dificuldades simples de serem resolvidas, como o uso em excesso de clichês, rodeios desnecessários, redundância, enfim, pequenos deslizes que uma boa leitura como esta nos auxilia.
COLEGIADO DE DIREITO
	ALUNO:
	TURMA:
	TURNO:
NOT ( ) CAL ( )
	DISCIPLINA:
	PROFESSOR:
FICHAMENTO
“TRUQUES DA ESCRITA: para começar e terminar teses, livros e artigos”
	Itens avaliados
	Nota Máxima
	Nota obtida
	Nota de Recurso
	Não atende*
	-
	
	
	Metodologia e Estrutura
	1,0
	
	
	Resumo
	1,0
	
	
	Citações representativas por capítulo
	1,0
	
	
	Parecer por capítulo
	2,0
	
	
	Parecer Crítico
	5,0
	
	
	Total
	10,0
	
	
* Plágio; somente citações; somente resumo; somente resumo e citações; ausência de relação com o Relatório do Projeto Integrador.
	Nota
	Recurso
	
	
Observações do professor:
	
	
	
	
	
	
	
	
PARIPIRANGA/2016-2

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