Buscar

O problema da Justiça

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
KELSEN, Hans. O problema da Justiça. 4ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2003.
RESUMO:
Hans Kelsen jurista e filósofo austríaco é atualmente considerado um dos mais importantes e influentes estudiosos dos direito. Nasceu em Praga, República Checa no ano de 1881,por volta de 1906 formou-se em Direito pela Universidade de Viena, assumindo o cargo de 1921 a 1930 de Juiz da Corte Constitucional da Áustria. Em meados de 1940 mudou-se para os Estados Unidos, onde atuou como professor de Ciência Política da Universidade de Berkeley até morrer em Abril de 1973. Dentre as suas obras destaca-se O problema da justiça, um livro voltado a elucidar a justiça sob a ótica da teoria pura do Direito, em uma abordagem que exige conhecimento da ciência do Direito Kelsen tenta evidenciar a ideia de que não existe uma justiça universal e uniforme, apontando que o conceito de justiça é relativo, retrata a inexistência do valor absoluto ao passo que considera as teorias anteriores ao seu pensamento como inacabadas a serem ainda reconstruídas.
I – AS NORMAS DA JUSTIÇA
“A justiça de um indivíduo é a justiça da sua conduta social; e a justiça da sua conduta social consiste em ela corresponder a uma norma que constitui o valor justiça e, neste sentido, ser justa.” (p. 3)
“Como ciência, não tem de decidir o que é justo, isto é, prescrever como devemos tratar os seres humanos, mas descrever aquilo que de fato é valorado como justo, sem se identificar a si própria com um destes juízos de valor.” (p.16)
O princípio da retribuição estatui que a uma determinada ação – a conduta boa ou má de um homem – se deve seguir uma determinada reação – o premio ou a pena. Poder-se-ia ser tentado a reconhecer a ideia da igualdade retributiva postula o mal para o mal, o bem para o bem – portanto igual para igual. (p. 33)
Os homens (assim como as circunstancias externas) apenas podem ser considerados como iguais, ou, por outras palavras, apenas há homens iguais (ou circunstâncias externas iguais), na medida em que as desigualdades que de fato entre eles existem não são tomadas em consideração. (p. 51)
“[...] temos de nos contentar na terra com uma justiça simplesmente relativa, que pode ser vislumbrada em cada ordem jurídica positiva e na situação de paz e segurança por esta mais ou menos assegurada.” (p. 66)
PARECER:
O pensamento do autor revela que a Justiça não é algo pertencente a Ciência Jurídica, a justiça refere-se a um juízo de valor relativo, refere-se a moral, ao passo que revela não existir apenas resposta. O autor atenta para o fato de que não é manifestada a igualdade entre os homens e somente quando as desigualdades deixarem de existir é que a Justiça será igual para igual, salientando por fim que temos que nos contentar com uma justiça relativa, relativa a sua conduta social.
II – A DOUTRINA DO DIREITO NATURAL
A norma da justiça indica como deve ser elaborado o direito quanto ao seu conteúdo, isto é, como deve ser elaborado um sistema de normas que regulam a conduta humana, normas estas postas por atos humanos e que são global e regularmente eficazes – ou seja, o direito positivo. (p. 67)
“Assim como na natureza, sob determinadas condições, se comporta – em regra – determinada maneira, assim também o homem se conduz – em geral –, sob determinadas condições, de determinada maneira.” (p. 83)
“A teoria do direito natural é uma teoria jurídica dualista, pois, segundo ela, ao lado do direito positivo há um direito natural.” (p. 117)
PARECER:
Neste capítulo o autor atenta por abordar a Doutrina do direito Natural, parte inicialmente das normas jurídicas, tendo em vista que estas são essenciais para a sobrevivência em sociedade, todavia, salienta-se que a adoção da mesma parte de uma escolha pessoal, contudo é por meio da norma jurídica que se obtém reparação do dano sofrido permitindo ao lesado que seja assegurado do dano sofrido. Em sentido amplo é evidenciado que o direito natural é uma espécie de doutrina que prevê o direito positivo como um objeto de valor baseado num sistema de normas ou de princípios que lhe condicionam validade.
PARECER CRÍTICO GERAL:
	A referida obra é uma referência para profissionais do Direito, bem como para aqueles que de alguma forma se ocupam em estudar tal ciência. Embora a mesma não ofereça um conteúdo de fácil entendimento, seu conteúdo é relevante para toda a sociedade, visto que as relações jurídicas é algo a ser estudado, assim como a compreensão das normas jurídicas são essenciais para que direitos e deveres caminhem juntos.
	Nota-se por meio da leitura que Hans Kelsen por muito tempo exerceu influencia em meio a no meio jurídico, ao passo que o mundo do direito ainda se defronta em meio aos seus pensamentos, todavia, há quem se contraponha contra as suas ideias. 
O autor coloca em evidência que moral e direito positivo pertencem a esferas opostas, ao passo que entrelaça em toda obra questões de cunho justiça/Direito/Moral. A proposta de toda obra é colocar em destaque o relativismo da Justiça, todavia, entende-se que mesmo sendo a justiça relativa ela é essencial para a existência humana. 
Ao que tange o problema da justiça é inerente ressaltar que a Kelsen determina o direito apoiado na valoração da ética, ao passo que revela como dever do jurista aplicar o direito de forma neutra, em meio ao exame da existência de normas, bem como da constatação do seu conteúdo, de maneira que quando esta existir se faz válida para aplicação.
O autor coloca em evidencia que o Direito revela-se mais importante de que a própria Justiça, ao passo que esta segunda, é passível de erros ou ainda ser corrompida por interesses falsos, alheio a outrem. Todavia é notório ressaltar que o Direito assim como evidencia Kelsen pode apresentar-se injusto para que em contrapartida apresente-se justo, vale ainda lembrar que para cada nação é colocado um sistema Jurídico diferente, o que provém dos valores manifestados por aquela sociedade, o que traz uma ideia de que o direito positivo também tem características que podem apresentar como justa ou injusta a depender de onde você esteja sendo avaliado.
Ressalta-se que a obra é de suma importância para o mundo do Direito, sendo indispensável sua leitura para qualquer indivíduo em processo de formação acadêmica e profissional desta Ciência, se configurando em uma ferramenta de auxílio para o decorrer de sua vida acadêmica fornecendo suporte para um maior desempenho das atividades em sala de aula, bem como posteriormente no seu dia a dia profissional, tendo em vista a gama de informações contidas na obra que se entrelaça com disciplinas comuns ao Direito, podendo assim ser posta em discussão sua validade e significado em meio ao mundo da Justiça.
COLEGIADO DE DIREITO
	ALUNO:
	TURMA:
	TURNO:
NOT ( ) CAL ( )
	DISCIPLINA:
	PROFESSOR:
FICHAMENTO
“O Problema da Justiça”
	Itens avaliados
	Nota Máxima
	Nota obtida
	Nota de Recurso
	Não atende*
	-
	
	
	Metodologia e Estrutura
	1,0
	
	
	Resumo
	1,0
	
	
	Citações representativas por capítulo
	1,0
	
	
	Parecer por capítulo
	2,0
	
	
	Parecer Crítico
	5,0
	
	
	Total
	10,0
	
	
* Plágio; somente citações; somente resumo; somente resumo e citações; ausência de relação com o Relatório do Projeto Integrador.
	Nota
	Recurso
	
	
Observações do professor:
	
	
	
	
	
	
	
	
PARIPIRANGA/2016-2

Outros materiais