Portfólio 1° semestre Introdução à economia

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	Introdução à Econômia	�
42.1	Escassez de Insumos, Oferta e Demanda e o Efeito Substituição de Produtos no Preço de Mercado.	�
63	História Economica Geral	�
74 	Homem, Cultura e Sociedade	�
95	Matemática Comercial e Financeira.	�
16	Elementos de apoio ao texto	�1
16.1	Oferta e Demanda	�1
16.2	Gráfico Equilíbrio de Mercado	�1
6.3 Fluxograma oferta e demanda do dinheiro ..................................................... 12
17	CONCLUSÃO	�3
1REFERÊNCIAS	�4
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INTRODUÇÃO
Em um mundo no qual a população só vem crescendo, os bens de consumo e serviços são escassos, de modo que o consumo humano é ilimitado e os insumos para produção são limitados.
No sentido simplificado, a economia surge para intermediar esses dois aspectos e equilibra-los, para poder satisfazer o bem estar tanto das famílias, tanto das empresas. Por meio de fatores culturais, sociais, políticos e monetários, onde o Estado tem que atuar para alcançar suas metas e objetivos em curto, médio e longo prazo, para satisfazer ambas as partes e o interesse do Governo.
Está produção textual, irá nos mostrar como é necessário cada dia mais o profissional em economia para manter o equilíbrio das partes em um mundo bastante competitivo.
Vamos abordar aspectos básicos da economia, pois, se trata de conceitos introdutórios para economistas ou estudantes da área.
 	
INtrodução à Econômia
ESCASSEZ DE INSUMOS, Oferta e Demanda E O EFEITO SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTOS NO PREÇO DE MERCADO.
O homem, por natureza, é um ser que nunca está satisfeito com o que possui e está sempre buscando por algo a mais para se satisfazer. Já as empresas estão sempre buscando os lucros e o meios de produção para obtê-los e vender os seus produtos no mercado. 
As empresas para produzirem, necessitam dos fatores de produção, são eles: terra, capital e trabalho. Com esses fatores desenvolverão seus produtos para ofertarem no mercado e suprir as necessidades de consumo das famílias que são ilimitados. Porém esses fatores são escassos, de modo que faltando um deles ou mais haverá falta de produção dos produtos, ocasionando a escassez dos bens no mercado, e, consequentemente, o aumento dos preços.
A escassez de um bem, todavia, depende da sua utilidade. Por utilidade entende-se a capacidade que um bem tem para satisfazer uma necessidade. 
Suponhamos, por exemplo, o mercado de moveis em uma determinada cidade, onde a economia regional está ligada à extração de madeira. Com a escassez da madeira no mercado, as empresas ficarão com uma quantidade menor da matéria-prima principal para a fabricação de moveis, onde acarretará a diminuição de produção dos bens no mercado ofertado. Com essa diminuição o mercado perderá seu equilíbrio, os preços dos produtos que levam a madeira como matéria-prima, aumentarão substancialmente a medida que aumenta a escassez da madeira, levando à alta dos preços.
Nesse exemplo, vemos que se há escassez do insumo de produção de um produto os preços tendem a subir, e com isso haverá uma queda na economia das empresas regionais, alterando o equilíbrio de mercado. No entanto essa subida de preços acontece para que diminua a demanda do produto, visando equilibrar a quantidade da demanda com a atual oferta do produto até que os bens de produção (matéria-prima) voltem ao normal e o mercado se alto regule. Com isso temos a lei de oferta e demanda de mercado. Se o preço do produto sobe, a demanda tende a diminuir e inversamente, mantendo o equilíbrio do mercado. Conforme figura 3.1 e gráfico 3.2 Pág. 6
Por outro lado, com a escassez de madeira para a produção dos móveis e a alta dos preços, o mercado local se abre para empresas do mesmo ramo que usam matéria-prima diferente, como: madeira reciclável, moveis de vidro e metal e etc., produzindo bens parecidos e os ofertando a preços mais baixos, fazendo com que o mercado de móveis fique mais competitivo. Teremos então os bens substitutos, os quais são bens que suprem a mesma necessidade, exemplo: a carne de boi e a carne de frango, se aumenta o preço da carne de boi, o consumidor irá comprar mais carne de frango, pois, o preço estará mais baixo que o da carne de boi, sendo mais econômico para a renda do consumidor, temos o efeito substituição do produto.
Tal efeito no mercado de móveis, irá gerar a competição entre as empresas. Estas que se iniciaram no mercado, forçarão as atuais mesmo estando com a falta de insumos, a baixarem seus preços para continuarem ativas no mercado, pois, a demanda das empresas que usam madeira irá cair a medida que bens substitutos entram no mercado com preços mais atraentes. 
Teremos uma competividade de mercado nos bens móveis, por conseguinte, sendo bom para os consumidores tendo maior variação de preços e opções de produtos.
HIstória economica geral
Ao fazer uma análise sobre o vídeo, (Economia Descomplicada – parte 2. Produção: IBL, 6’22”. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=YUcX2wmf1BI >). O vídeo nos mostra como o mercado se alto regula pela a Lei da Oferta e Demanda e os fatores de equilíbrio de mercado, onde se encontra a medida certa entre preço do produto e a quantidade demandada. Vimos também os fatores substituição e complementares dos produtos, e o gosto dos consumidores, requisitos esses que influenciam na hora da compra. 
Todavia os fatores do vídeo citado acima, se comparam as ideias liberalistas do filósofo e economista, Adam Smith (1723 – 1790). Smith dizia que ao buscar o interesse próprio, o indivíduo promoveria o interesse da sociedade de modo mais eficiente de quando realmente tinha o interesse a promove-lo e por meio da mão invisível (Laissez-feire), o qual o mercado deveria ser livre, sem interferência do Estado onde este só interferiria em regulamentos suficientes para proteger os direitos da propriedade, manter a ordem, cuidar da educação e construir obras de infraestrutura.
 Abordava também que, se há um produto em abundância o preço abaixaria, e se o produto for muito procurado o preço subiria, desse modo podemos comparar com a lei da oferta e demanda. E com um ambiente concorrencial o preço de mercado tende a se aproximar do preço natural, mantendo o equilíbrio de mercado. 
Já as empresas ao se depararem com a valorização de certos produtos e o aumento de seus preços, produziriam mais para obterem melhores lucros, da mesma forma da lei da Oferta. Vale dizer que para as empresas vencerem a concorrência deveriam investir não só pelo o menor preço, mas também pela criatividade e tecnologia onde se diferenciariam umas das outras. 
Portando as ideias de Adam Smith são usadas até hoje por meio do que foi explicado, pois, ele já pensava no que viria a ser a oferta e demanda e o equilíbrio de mercado, mesmo em tempos passados, tendo assim grande relação com os estudos atuais da economia nesse ramo.
– Homem, Cultura e Sociedade
	Todas os meios de estudos têm sua base histórica o qual se deu o fundamento do que as tornaram o que são hoje. Por meio de pensamentos de grandes filósofos da antiguidade grega (dos pré-socráticos aos pós-socráticos) que tiveram e ainda tem grande influência em vastas áreas de ensino até os dias atuais, e com o passar dos tempos se modificaram e aprimoraram para o bem estar de todos.
	A filosofia grega não era voltava para a economia em si, mas para solucionar as perguntas e problemas existentes naquela época sobre a sociedade, o modo de viver e pensar do homem, onde surgiram vários pensamentos diferentes para se obter respostas das várias dúvidas existentes daquela época. A partir dessas questões começou a se fundamentar a origem da economia, do que Aristóteles chamou de Oikosnomos, Oikos (casa) e Nomos (organização) “organização da casa” que derivou a palavra economia. 
	Já existiam pensamentos de filósofos que já indicavam a presença do que se baseia a economiano mundo atual. Conforme Hesíodo indicava em seus poemas, que a escassez sempre esteve presente na natureza humana e que deveriam se alocar melhor os recursos disponíveis, assim como a economia sempre está à procura da melhor forma de usar os recursos escassos disponíveis para produzir bens e serviços, a fim de melhor atender o bem estar das necessidades humanas.
	 Outros filósofos como os sofistas, que não foram bem vistos com suas ideias por outros filósofos da época, buscavam o entendimento por meio do método empírico e cobravam para ensinar o que aprendiam no decorrer de suas experiências vividas. Podemos ver que os sofistas já pensavam economicamente, pois queriam ser remunerados por tal ensinamento e visavam o lucro, igual as empresas que visam os lucros por meio do que vendem ou prestam serviços na economia atual. Porém Sócrates, Aristóteles e Platão, se irritavam ao saber que os sofistas cobravam para ensinar, e estes ensinavam que a riqueza era algo ruim para sociedade e atrapalhava o bem estar das pessoas, pois visavam o bem social do homem e que só através do conhecimento poderia reger melhor a cidade e o bem estar para todos. Platão e Aristóteles intitulavam que a economia era parte da filosofia assim como as demais áreas e defendiam que os aspectos econômicos deveriam ser regidos pelo o Estado e que este seria acima do indivíduo. Podemos dizer que tiveram influência na base da construção de um governo socialista – comunista, que embasaria futuramente a teoria de Karl Marx e Engels (filósofos, economista), onde o Estado mantivesse a igualdade entre todos e obtivesse o poder de tudo, inclusive a economia, embora Aristóteles não fosse tão extremo quanto Platão, pois, ele ainda defendia o direito à propriedade privada. 
	Os filósofos gregos, portanto, buscavam constantemente soluções para os problemas externos e internos do convívio da sociedade, tentando achar as melhores maneiras da divisão de bens, convívio e trabalho para o benefício do homem. Da mesma forma, a economia busca soluções para os problemas dos bens de consumos que são escassos e as necessidades humanas que são ilimitadas, tentando manter o equilíbrio e o bem estar de todos. Os gregos tiveram grande influência no início da economia, mas quem intitulou a palavra com uma ciência individual e não parte da filosofia, foi Adam Smith, já citado no item 3.
– Matemática Comercial e Financeira.
	O dinheiro no mercado financeiro e comercial, é o que rege o poder de compra dos produtos, remuneração dos funcionários e compras de insumos para a produção. Porém este, no mercado financeiro, também é usado para empréstimos pessoais ou para empréstimos as empresas e dentre outros mercados que ele atua. 
	Existem instituições financeiras que captam o dinheiro dos superavitários e emprestam para os deficitários, exemplificando: as pessoas que tem dinheiro de sobra, emprestam seu dinheiro aos bancos e instituições financeiras e estes lhe pagam juros pelo empréstimo, ao passo que os bancos emprestam esse dinheiro captado para as pessoas físicas e jurídicas para financiarem seu consumo em modo geral, e os bancos para emprestarem esses recursos cobram juros dos tomadores de empréstimos como meio de remuneração. Conforme fluxograma na Pág. 12 item 6.3. 
Quando a oferta do dinheiro é mantida e a demanda cresce, os bancos terão que aumentar a taxa de juros dos empréstimos para poder ter o equilíbrio do dinheiro, pois, o mesmo é escasso, e não há uma demanda grande de agentes superavitários para cobrir os deficitários, por conseguinte haverá o aumento dos superavitários, já que ficará atrativo investir com a alta dos juros para se obter mais lucros, enquanto que quando a demanda é mantida e a oferta é maior, as taxas de juros tendem a cair e assim ficam mais atrativos a tomar recursos emprestados da instituições financeiras, porém esse também faz com que o investidores apliquem menos recursos nos bancos e procuram captar dinheiro por outro meio. 
O gráfico a seguir tem um exemplo de quando a demanda sobe tende a oferta subir junto por ficar atrativo investir.
Vejamos que o ponto em que a oferta e a procura se cruzam é o ponto de equilíbrio (PE). Onde (ie) é o custo do dinheiro e (M) a quantidade de recursos demandada e ofertada. Quando a procura aumenta, a curva da demanda tende-se a deslocar para a direita e para cima, com o aumento da procura os recursos se deslocam para (M1), para se chegar a um novo ponto de equilíbrio o custo do dinheiro deve ser elevado para cobrir a demanda, sendo assim aumentando os juros para se tornar mais atrativos os investimentos, e (ie) se desloca para cima chegando a (ie1) onde se encontra um novo ponto de equilíbrio (PE1) da oferta e demanda do dinheiro.
Elementos de apoio ao texto
oferta e demanda
	OFERTA
	PREÇO
	DEMANDA
	Oferta baixa
	Preço sobe
	Demanda cai
	Oferta Alta
	Preço cai 
	Demanda sobe
	Oferta normal
	Preço equilibrado
	Demanda normal
 
Gráfico Equilíbrio de mercado
 
FLUXOGRAMA oferta e demanda dinheiro
	
 
CONCLUSÃO
Observamos que, se há escassez da matéria-prima, os preços tendem a subir desregulando o mercado, por sua vez o mercado se abre para empresas que buscam outros meios de produção e com a concorrência o mercado fica competitivo e os preços tendem a se equilibrar e ficarem mais atrativos e com isso surge o efeito de substituição dos produtos. 
Vimos que a economia surgiu desde a antiguidade com os pensamentos gregos, que influenciaram outros pensadores, como Adam Smith, considerado o pai da economia, e mostrando como o pensamento humano se evolui ao longo do tempo para poder melhor se adaptar as novas coisas e a economia se ver necessária para estudar várias áreas e saber estratégias e recursos para melhor obter a decisão equilibrada para os momentos certos e promover o bem estar de todos.
Notamos que a taxa de juros influência diretamente no valor do dinheiro e que isso influência em nosso dia a dia de forma boa ou ruim.
Concluímos neste trabalho que a economia está presente em toda história da humanidade e que por meio dela conseguimos obter melhores resultados no emprego dos recursos escassos, como o mercado se alto regula e o poder do dinheiro no nosso convívio diário. Não abordamos todos os quesitos de uma economia ampla, porém mostramos o básico para entender alguns aspectos, que com pesquisas mais aprofundadas o leitor terá um visão maior do que se foi abordado. 
REFERÊNCIAS
(Economia Descomplicada – parte 2. Produção: IBL, 6’22”. 27 de fev. 2011. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=YUcX2wmf1BI > Acesso em: 12 de out. 2016
http://educacao.uol.com.br/biografias/adam-smith.htm Acesso em: 12 de out. 2016
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1418 - O pensamento econômico na Grécia antiga – Acesso 02 de nov. 2016.
Luiz Fernando Cortelini Meister - A Evolução do Pensamento Econômico - 24 de abril de 2009 ( em http://www.webartigos.com/artigos/a-evolucao-do-pensamento-economico/17175/ )
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciências economicas (economia)	
edno alves de souza	
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II
Aimorés
2016
EDNO ALVES DE SOUZA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II
Trabalho de Produção Textual Individual II apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Econômicas (ECONOMIA)	
Orientadores: Alexander Luis Montini, Claudiane Balan, Reinaldo Nishikawa, Valdeci da Silva Araújo, Leuter C. Duarte
Aimorés
2016