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Depreciação de Ativos: Conceito e Métodos

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA
 CURSO:CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 DISCIPLINA: CONTABILIADE INTRODUTORIA II 
 PROFESSOR: GORTHON TURMAS:03N1A
 ALUNO: CRISTIAN CARLOS DA SILVA COELHO
DEPRECIAÇÃO
INTRODUÇÃO
A depreciação, elemento deste estudo, tem valor indispensável quando há análise de um balanço patrimonial, pois está relacionada nas operações de produção ou de serviços da empresa. Segundo Martins (1992, p. 256) “a depreciação tem provocado inúmeras discussões e colocações provenientes de diferentes entendimentos”.
Existem vários métodos de depreciação, o objetivo desse estudo é comentar os métodos existentes evidenciando seus aspectos conceituais e características.
CONCEITO
 Depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste natural. A taxa anual de depreciação de um bem, será fixada em função do prazo, durante o qual se possa esperar utilização econômica.
A quota de depreciação a ser registrada na escrituração contábil da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional, será determinada mediante aplicação da taxa de depreciação sobre o valor do bem em reais.
Observe-se que o limite de depreciação é o valor do próprio bem. Desta forma, deve-se manter um controle individualizado, por bem, do tipo “ficha do imobilizado” ou “planilha de item do imobilizado” para que o valor contabilizado da depreciação, somado ás quotas já registradas anteriormente, não ultrapasse o valor contábil do respectivo bem.
 FATOR GERADOR
A depreciação de um ativo começa quando o item está em condições de operar na forma pretendida pela administração, e cessa quando o ativo é baixado ou transferido do imobilizado.
 A depreciação não cessa quando o ativo torna-se obsoleto ou é retirado temporariamente de operação a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado.
 BENS NOVOS
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil, ou seja, o registro da redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
 A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação gera encargos que serão registrados periodicamente em contas de custo ou despesa.
BENS USADOS
A taxa de depreciação de bens usados, para fins de apuração do custo ou despesa operacional das empresas tributadas pelo lucro real, tem parâmetros fixados pela IN 103/1984 da SRF, podendo a mesma ser calculada considerando como prazo de vida útil o maior dentre:
1. Metade do prazo de vida útil admissível para o bem adquirido novo;
2. Restante da vida útil do bem, considerada esta em relação á primeira instalação para utilização.
Assim, por exemplo, um caminhão de carga, cuja vida útil é de 4 anos, se adquirido após 3 anos de fabricação, poderá ser depreciado em 2 anos, aplicando-se a taxa de 50% ao ano (ao invés de 25% a.a., que seria a taxa para o caminhão novo).
TURNOS DE TRABALHO
A depreciação acelerada diz respeito à diminuição acelerada do valor dos bens móveis de uma empresa, resultante do desgaste destes bens em razão do uso operacional superior ao normal.
De acordo com o RIR/99 a depreciação acelerada é aquela reconhecida e registrada contabilmente, relativa à diminuição acelerada do valor dos bens móveis, resultante do desgaste pelo uso em regime de operação superior ao normal, calculada com base no número de horas diárias de operação e para a qual a legislação fiscal igualmente acata sua dedutibilidade.
No que concerne aos bens móveis poderão ser adotados, em função do número de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação acelerada sobre as taxas normalmente utilizáveis (RIR/1999, art. 312):
a) 1,0 - para um turno de 8 horas de operação
b) 1,5 - para dois turnos de 8 horas de operação
c) 2,0 - para três turnos de 8 horas de operação
Nessas condições, um bem, cuja taxa normal de depreciação é de 10% ao ano, poderá ser depreciado em 15% ao ano se operar 16 horas por dia ou 20% ao ano operando 24 horas por dia.
Para efetuar o cálculo e contabilização da depreciação acumulada, a empresa não necessita autorização prévia da autoridade competente. Entretanto, quando a empresa utiliza este recurso, o fisco reserva-se o direito de solicitar, a qualquer momento, a prestação de contas, na qual o contribuinte deve oferecer uma comprovação convincente que justifique o uso da depreciação acelerada, sob pena de glosar o excesso do uso, cobrando-se, assim, os tributos com os acréscimos cabíveis.
Com esta rotina, a empresa poderá utilizar o bem em um período determinado do mês, aplicando uma taxa específica de 15% (bem operante por 16 horas), que corresponderá à depreciação acelerada, justificada pelo excesso de utilização deste bem neste período e para o restante do mês utilizará a taxa normal de depreciação de 10%, calculada pela rotina Cálculo mensal.
Somente poderá se executar a depreciação acelerada dentro do mês do próximo cálculo de depreciação. O sistema utiliza a data-base como referência para registrar tanto o movimento da depreciação acelerada como para atualizar os saldos das contas.
No último dia do mês, o usuário gerará pela rotina de Cálculo Mensal o cálculo correspondente à depreciação mensal. Se neste período também acontecer o cálculo de depreciação acelerada para alguns bens, este valor será subtraído do valor total da depreciação para obtenção do valor da depreciação contábil do mês.
Na contabilização, a depreciação acelerada utiliza o lançamento padronizado 840.
Exemplo:
Máquina com custo de aquisição de R$ 100.000,00
Período de atividade: 2 turnos de 8 horas
Taxa anual de depreciação: 10%
Cálculo:
	Custo de aquisição R$
	100.000,00
	Taxa de depreciação anual (1 turno)
	10%
	Quota anual de depreciação R$
	10.000,00
	Coeficiente de aceleração
	1,5
	Depreciação contábil acelerada anual R$
	15.000,00
Pequenos cuidados contábeis muitas vezes representam significativas vantagens tributárias, sem a necessidade de planejamentos e procedimentos complexos.
Considerando o assunto abordado neste artigo, recomendamos aos empresários e contadores que reflitam sobre como está sendo tratada a depreciação em sua empresa.
Para maiores detalhamentos técnicos e algumas idéias adicionais recomendamos as obras eletrônicas atualizáveis: Contabilidade Tributária, 100 Idéias Práticas de Economia Tributária, Manual do IRPJ - Lucro Real, entre outras. 
CONCLUSÃO
Mediante tudo que foi visto, a depreciação é um procedimento de apropriação dos custos dos ativos tangíveis a exercícios sucessivos, relacionados a produtos ou serviços. Sua definição pode ser apresentada pelo modo que se registra contabilmente a perda do valor de bens do ativo imobilizado, ocorrido pelo desgaste de uso, ação da natureza ou obsolescência. 
A depreciação é um dos aspectos mais importantes na vida financeira e econômica das empresas. Participa, entre outras decisões importantes, do processo de financiamento, investimento, orçamento e previsões. Ademais, pode decretar, quando não devidamente considerada, a descapitalização das empresas. 
E também, podemos observar que muitas vezes as unidades econômicas não dedicam atenção maior à depreciação, e só irá atribuir o devido valor a posterior, ou seja, quando identificarem uma escassez de recursos para a reposição de seus bens fixos.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
ARAUJO, Adriana Maria Procópio; ASSAF, Alexandre. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2004.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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