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Aulas 5 e 6: análise da demanda 1 Demanda individual e demanda de mercado Bibliografia: Pindyck & Rubinfeld (2010), cap.4 AULAS 5 e 6 Aulas 5 e 6: análise da demanda 2 1. A curva de demanda individual - I • Curva de preço-consumo (CPC): une os pontos de equilíbrio obtidos quando varia o preço de um bem, cet.par.. •Da CPC derivamos a curva de demanda individual: o conjunto de escolhas do consumidor do bem X, aos diferentes preços possíveis do bem X, cet.par. • Curva de renda-consumo (CRC): é o conjunto de escolhas de cestas de bens por parte do consumidor quando varia sua renda, cet.par. •Da CRC derivamos as Curvas de Engel (CE), que são relações entre o consumo dos diversos bens e a renda do consumidor. • Podemos classificar os bens, de acordo com a inclinação da curva de Engel, em bens normais (inclinação positiva) e inferiores (negativa). Aulas 5 e 6: análise da demanda 3 2. Efeito renda e efeito substituição - I • Efeito renda e efeito substituição: quando cai o preço de um bem, cet.par., passamos a comprar mais dele, por uma mistura de duas tendências: • Passamos a comprar mais desse bem pois ele fica relativamente mais barato (efeito substituição – ES). • Nosso poder aquisitivo aumentou, portanto podemos comprar mais coisas em geral (efeito renda (ER). • A variação na quantidade consumida de um bem como consequência da queda do seu preço (o efeito total, ET), se explica pela soma dos outros dois. • Obs.: obviamente, isto também se aplica aos aumentos do preço de um bem. •O ET pode ser observado simplesmente pela mudança do ponto de equilíbrio do consumidor (ele consumia Q1 de X, e passa a consumir Q2). Aulas 5 e 6: análise da demanda 4 2. Efeito renda e efeito substituição - II • Para calcular a parcela de ES e a de ER, calculamos qual teria sido a escolha do consumidor com os novos preços relativos, sendo a cesta inicial acessível. A quantidade do bem X que corresponde a esse equilíbrio imaginário é Q3. A diferença entre Q1 e Q3 corresponde ao ES. Entre Q3 e Q2 corresponde ao ER. •De acordo com isso, classificamos os bens como normais (ER tem o mesmo sentido de ES) ou inferiores (ER tem sentido oposto ao ES). •Quando o ER tem sentido oposto ao ES e o módulo do ER é maior que o do ET, temos o caso especial de um Bem de Giffen. • Um bem de Giffen é o caso (teórico?) de um bem tão inferior que sua demanda é positivamente inclinada. Aulas 5 e 6: análise da demanda 5 3. Demanda do mercado - I • Curva de demanda de mercado: é a soma das demandas individuais dos consumidores nesse mercado. • Obs.: supõe-se para isto que as demandas sejam independentes; minha demanda de X não depende de que os outros consumidores gostem ou não de X. • Excedente do consumidor (EC): representa a diferença entre o que o consumidor estaria disposto a pagar por uma certa quantidade de bens, e aquilo que ele efetivamente paga. Aulas 5 e 6: análise da demanda 6 3. Demanda do mercado - II • Externalidades de difusão (ou de rede): ocorrem nas situações em que a demanda dos consumidores por um bem é interdependente. a) Efeito cumulativo: as pessoas querem mais do bem se os outros também o consomem (ex. moda). A demanda do mercado é mais elástica que as demandas condicionais. b) Efeito de diferenciação: as pessoas querem menos do bem se os outros também o consomem (ex.: esnobismo). A demanda do mercado é mais inelástica que as demandas condicionais.
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