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Jaerton Santini

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
 
Filtro de mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
material particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
URSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Jaerton Santini 
Filtro de mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
granitos. 
Passo Fundo, 2011. 
 
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO 
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA 
URSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 
Filtro de mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
 
 
Filtro de mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
material particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
Jaerton Santini 
Filtro de mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
material particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
granitos. 
Trabalho de conclusão de 
curso de Engenharia Ambiental, como parte 
dos requisitos exigidos para obtenção do título 
de Engenheiro Ambiental.
Orientador: Prof. Vandré Barbosa Brião,
Doutor. 
Passo Fundo, 2011. 
 
Filtro de mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
material particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao 
curso de Engenharia Ambiental, como parte 
dos requisitos exigidos para obtenção do título 
de Engenheiro Ambiental. 
Vandré Barbosa Brião, 
 
 
 
Filtro de mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
material particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
Trabalho de Conclusão de Curso como requisito parcial para a obtenção do título de 
Engenheiro Ambiental –
Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Aprovado pela banca examinadora:
Orientador:_________________________
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
___________________________________
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
___________________________________
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF
TERMO DE APROVAÇÃO 
Jaerton Santini 
mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
material particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
granitos. 
Trabalho de Conclusão de Curso como requisito parcial para a obtenção do título de 
– Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Engenharia e 
Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Aprovado pela banca examinadora:
Orientador:_________________________ 
Vandré Barbosa Brião, Dr. Eng. 
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF 
 
___________________________________ 
Marcelo Henkemeier, Dr. Eng. 
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF 
 
___________________________________ 
Ricardo Salami Debastiani, Eng. 
Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF 
 
 
Passo Fundo, 30 de novembro de 2011. 
 
mangas para o controle de emissões atmosféricas de 
material particulado gerados no beneficiamento de mármore e 
Trabalho de Conclusão de Curso como requisito parcial para a obtenção do título de 
da Faculdade de Engenharia e 
Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Aprovado pela banca examinadora: 
 
 
DEDICATÓRIAS 
Dedico este Trabalho:
A Deus pela vida e pelas pessoas 
maravilhosas que Ele permitiu que cruzassem o 
meu caminho. 
Aos meus pais, Jaime e Leony que 
compartilharam os meus ideais e os alimentaram, 
que incomparavelmente compreenderam meus 
anseios e me incentivaram para que, com 
coragem, eu atingisse meus objetivos, fossem 
quais fossem os obstáculos; aos meus irmãos e 
minha sobrinha, pelo apoio dado 
momento; e à minha namorada que mesmo 
distante sempre se manteve ao meu lado, dedico 
essa minha conquista com a mais profunda
admiração e respeito. 
 
Dedico este Trabalho: 
A Deus pela vida e pelas pessoas 
maravilhosas que Ele permitiu que cruzassem o 
Aos meus pais, Jaime e Leony que 
compartilharam os meus ideais e os alimentaram, 
que incomparavelmente compreenderam meus 
anseios e me incentivaram para que, com 
oragem, eu atingisse meus objetivos, fossem 
quais fossem os obstáculos; aos meus irmãos e 
minha sobrinha, pelo apoio dado a todo o 
; e à minha namorada que mesmo 
ve ao meu lado, dedico 
essa minha conquista com a mais profunda 
 
 
 
 
“Eu sou dono do meu 
destino, capitão da minha 
alma.” 
 
Eu sou dono do meu 
destino, capitão da minha 
 
Nelson Mandela 
 
 
AGRADECIMENTOS
Ao Professor orientador Vandré Barbosa Brião, 
desenvolvimento de todo o meu trabalho, pelos ensinamentos, e pela amizade 
Aos Professores Marcelo He
Aos meus pais pelo grande apoio, ao longo de todo o curso.
Aos meus familiares que de uma forma ou de outra contribuíram com e
Aos Professores, funcionários e secretários da UPF.
A Universidade de Passo Fundo, pela disponibilidade da infra
Aos colegas e amigos, que de alguma forma ou de outra contribuíram para a 
AGRADECIMENTOS 
 
Ao Professor orientador Vandré Barbosa Brião, pelo incentivo durante o 
desenvolvimento de todo o meu trabalho, pelos ensinamentos, e pela amizade 
longo do curso. 
Marcelo Hemkemeier e Ricardo Salami Debastiani
participar da banca. 
Aos meus pais pelo grande apoio, ao longo de todo o curso.
Aos meus familiares que de uma forma ou de outra contribuíram com e
Aos Professores, funcionários e secretários da UPF.
A Universidade de Passo Fundo, pela disponibilidade da infra
Aos colegas e amigos, que de alguma forma ou de outra contribuíram para a 
realização deste trabalho. 
 
pelo incentivo durante o 
desenvolvimento de todo o meu trabalho, pelos ensinamentos, e pela amizade conquistada ao 
kemeier e Ricardo Salami Debastiani, por aceitarem 
Aos meus pais pelo grande apoio, ao longo de todo o curso. 
Aos meus familiares que de uma forma ou de outra contribuíram com esta conquista. 
Aos Professores, funcionários e secretários da UPF. 
A Universidade de Passo Fundo, pela disponibilidade da infra-estrutra. 
Aos colegas e amigos, que de alguma forma ou de outra contribuíram para a 
 
 
 
O Brasil é um dos cinco maiores produtores de rochas do mundo, sendo 80% da sua produção 
exportada em matéria-prima bruta e com o desenvolvimento tecnológico na exploração de 
rochas, o mercado está aquecido e tende a se expandir. Estima
de 10.000 empresas do setor de rochas, sendo aproximadamente 6.500 marmorarias, 
responsáveis pelo acabamento final das rochas. As exportações no 1° trimestre de 2011 
alcançaram um faturamento de U$$ 474,85 milhões no País.
de rochas é a principal causadora da silicose, com exposição dos trabalhadores a ambientes de 
trabalho sem os cuidados mínimos de segurança para a exposição ocupacional à sílica, 
presente nos mármores e granitos. Assim, o objetivo deste trabalho foi cara
particulado (M.P.) gerado em uma marmoraria, avaliar a eficiência de um filtro de mangas 
piloto para controle do M.P
controle do M.P. Com a realização dos ensaios foi determinado
partículas respiráveis é de 2,92 µm. Estando situadas numa faixa de diâmetro considerada 
crítica para a saúde do homem, pois as mesmas são inaladas pelo trato respiratório. A 
avaliação do equipamento piloto apresentou uma eficiênci
ainda foi possível determinar o momento ideal para realização da limpeza do meio filtrante 
com a análise da perda de carga e da variação da velocidade de filtração. Ao final realizou
o dimensionamento do equipamento em escala industrial
Palavras-chave: Material Particulado, Filtro de Mangas, Emissão Atmosférica, Pó de 
mármore, Rochas ornamentais, Silicose.
RESUMO 
é um dos cinco maiores produtores de rochas do mundo, sendo 80% da sua produção 
prima bruta e com o desenvolvimento tecnológico na exploração de 
rochas, o mercado estáaquecido e tende a se expandir. Estima-se que hoje o país possua c
de 10.000 empresas do setor de rochas, sendo aproximadamente 6.500 marmorarias, 
responsáveis pelo acabamento final das rochas. As exportações no 1° trimestre de 2011 
alcançaram um faturamento de U$$ 474,85 milhões no País. A exploração e beneficiament
de rochas é a principal causadora da silicose, com exposição dos trabalhadores a ambientes de 
trabalho sem os cuidados mínimos de segurança para a exposição ocupacional à sílica, 
presente nos mármores e granitos. Assim, o objetivo deste trabalho foi cara
particulado (M.P.) gerado em uma marmoraria, avaliar a eficiência de um filtro de mangas 
piloto para controle do M.P. e realizar o dimensionamento de um filtro de mangas para 
controle do M.P. Com a realização dos ensaios foi determinado que o tamanho médio das 
partículas respiráveis é de 2,92 µm. Estando situadas numa faixa de diâmetro considerada 
crítica para a saúde do homem, pois as mesmas são inaladas pelo trato respiratório. A 
avaliação do equipamento piloto apresentou uma eficiência de 99,9% no controle deste M.P
ainda foi possível determinar o momento ideal para realização da limpeza do meio filtrante 
com a análise da perda de carga e da variação da velocidade de filtração. Ao final realizou
o dimensionamento do equipamento em escala industrial. 
ve: Material Particulado, Filtro de Mangas, Emissão Atmosférica, Pó de 
mármore, Rochas ornamentais, Silicose. 
 
é um dos cinco maiores produtores de rochas do mundo, sendo 80% da sua produção 
prima bruta e com o desenvolvimento tecnológico na exploração de 
se que hoje o país possua cerca 
de 10.000 empresas do setor de rochas, sendo aproximadamente 6.500 marmorarias, 
responsáveis pelo acabamento final das rochas. As exportações no 1° trimestre de 2011 
A exploração e beneficiamento 
de rochas é a principal causadora da silicose, com exposição dos trabalhadores a ambientes de 
trabalho sem os cuidados mínimos de segurança para a exposição ocupacional à sílica, 
presente nos mármores e granitos. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o material 
particulado (M.P.) gerado em uma marmoraria, avaliar a eficiência de um filtro de mangas 
e realizar o dimensionamento de um filtro de mangas para 
que o tamanho médio das 
partículas respiráveis é de 2,92 µm. Estando situadas numa faixa de diâmetro considerada 
crítica para a saúde do homem, pois as mesmas são inaladas pelo trato respiratório. A 
a de 99,9% no controle deste M.P. e 
ainda foi possível determinar o momento ideal para realização da limpeza do meio filtrante 
com a análise da perda de carga e da variação da velocidade de filtração. Ao final realizou-se 
ve: Material Particulado, Filtro de Mangas, Emissão Atmosférica, Pó de 
 
 
 
Brazil is one of the five largest producers of stones in the world, with 80% of its production 
exported as raw. With the technological 
growing and tends to expand. It is estimated that the country hás about 10,000 companies in 
the Stone sector, with approximately 6,500 quarries, responsible for finishing the stones. 
Exports in the first quarter of 2011 reached about U$$ 474.85 million. The exploitation and 
processing of stone is the main cause of silicosis, with exposure of workers to workplaces 
without safety care for occupational exposure to silica, present in marble and granite. The 
objective of this study was to characterize the particulate matter (PM) generated in a marble 
quarrying, evaluate the efficiency of a bag filter pilot to control the PM and design a bag filter 
to control PM. It was determined that the average size of aerosol 
in diameter range considered critical to health, because they are inhaled through the 
respiratory system. The evaluation of the bag filter pilot had an efficiency of 99.9% in the 
control of the MP and still was possible to det
the filter with the analysis of pressure drop and variation of the rate of filtration. Then, with 
the design of equipment on industrial scale, all of the objectives of this work were achieved. 
The evaluation of the pilot team had an efficiency of 99.9% in the control of the MP and still 
was possible to determine the ideal time to perform the cleaning of the filter medium with the 
analysis of pressure drop and variation of the rate of filtration. At the end we
design of the equipment on an industrial scale
Keywords: Particulate Matter, Bag Filter, Air Emissions, marble powder, Ornamental
Silicosis. 
ABSTRACT 
Brazil is one of the five largest producers of stones in the world, with 80% of its production 
exported as raw. With the technological development in the exploration of stones, trade is 
growing and tends to expand. It is estimated that the country hás about 10,000 companies in 
the Stone sector, with approximately 6,500 quarries, responsible for finishing the stones. 
uarter of 2011 reached about U$$ 474.85 million. The exploitation and 
processing of stone is the main cause of silicosis, with exposure of workers to workplaces 
without safety care for occupational exposure to silica, present in marble and granite. The 
ective of this study was to characterize the particulate matter (PM) generated in a marble 
quarrying, evaluate the efficiency of a bag filter pilot to control the PM and design a bag filter 
to control PM. It was determined that the average size of aerosol particles is 2.92 micrometres 
in diameter range considered critical to health, because they are inhaled through the 
The evaluation of the bag filter pilot had an efficiency of 99.9% in the 
control of the MP and still was possible to determine the ideal time to perform the cleaning of 
the filter with the analysis of pressure drop and variation of the rate of filtration. Then, with 
the design of equipment on industrial scale, all of the objectives of this work were achieved. 
of the pilot team had an efficiency of 99.9% in the control of the MP and still 
was possible to determine the ideal time to perform the cleaning of the filter medium with the 
analysis of pressure drop and variation of the rate of filtration. At the end we
design of the equipment on an industrial scale. 
Keywords: Particulate Matter, Bag Filter, Air Emissions, marble powder, Ornamental
 
Brazil is one of the five largest producers of stones in the world, with 80% of its production 
development in the exploration of stones, trade is 
growing and tends to expand. It is estimated that the country hás about 10,000 companies in 
the Stone sector, with approximately 6,500 quarries, responsible for finishing the stones. 
uarter of 2011 reached about U$$ 474.85 million. The exploitation and 
processing of stone is the main cause of silicosis, with exposure of workers to workplaces 
without safety care for occupational exposure to silica, present in marble and granite. The 
ective of this study was to characterize the particulate matter (PM) generated in a marble 
quarrying, evaluate the efficiency of a bag filter pilot to control the PM and design a bag filter 
particles is 2.92 micrometres 
in diameter range considered critical to health, because they are inhaled through the 
The evaluation of the bag filter pilot had an efficiency of 99.9% in the 
ermine the ideal time to perform the cleaning of 
the filter with the analysis of pressure drop and variation of the rate of filtration. Then, with 
the design of equipment on industrial scale, all of the objectives of this work were achieved. 
of the pilot team had an efficiency of 99.9% in the control of the MP and still 
was possible to determine the ideal time to perform the cleaning of the filter medium with the 
analysis of pressure drop and variation of the rate of filtration. At the end we carried out the 
Keywords: Particulate Matter, Bag Filter, Air Emissions, marble powder, Ornamental Stones, 
 
 
 
Figura 1: Transformações técnicase principais produtos da indústria de rochas
Figura 2: Evolução e projeção da produção e do intercâmbio mundial de rochas ornamentais e 
de revestimento ................................
Figura 3: Empresas do Setor de Rochas Operantes no Brasil
Figura 4: Perfil da Produção Brasileira por tipo de Rocha
Figura 5: Distribuição Regional da Produção Bruta de Rochas Ornamentais no Brasil
Figura 6: Distribuição do Consumo Interno Aparente por Estados e Regiões
Figura 7: Exportações Mensais do Setor de Rochas Ornamentais Brasi
Figura 8: Exportações Mensais do Setor de Rochas Ornamentais Brasileiro 
Figura 9: Importações acumuladas do setor de rochas 
Figura 10: Tempo de deposição de partículas no solo partindo de uma altura de 1,65 m
Figura 11: Representação das principais regiões do trato respiratório
Figura 12: Filtro de mangas com sistema de limpeza por sacudimento (entr
 ................................................................
Figura 13: Filtro de mangas com sistema de limpeza por jato pulsante
Figura 14: Filtro de mangas com entrada externa de ar poluído
Figura 15: Comparação genérica entre mangas bem e mal dimensionadas
Figura 16: Preços relativos e aproximados entre os materiais das mangas
Figura 17: Peneiras utilizadas para o ensaio de granulometria
Figura 18: Filtro de mangas piloto utilizado nos testes laboratoriais
Figura 19: Leiaute do filtro de mangas utilizado
Figura 20: Microfotografia do M.P coletado no setor de polimento da marmoraria
Figura 21: Régua utilizada para caracterização do M.P, ampliação de 20 x
Figura 22: Histograma de distribuição de frequência do M.P
Figura 23: Histograma de distribuição do M.P (pó de mármore)
Figura 24: Perda de carga ao longo da alimentação no filtro de mangas.
Figura 25: Velocidade do ar ao longo do processo de filtração
Figura 26: Ciclos de limpeza das mangas de filtração
Figura 27: Sistema de exaustão da marmoraria no setor de polimento
Figura 28: Vista superior do filtro de mangas
Figura 29: Vista lateral do filtro de mangas
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
ura 1: Transformações técnicas e principais produtos da indústria de rochas
Figura 2: Evolução e projeção da produção e do intercâmbio mundial de rochas ornamentais e 
................................................................................................
Figura 3: Empresas do Setor de Rochas Operantes no Brasil ................................
Figura 4: Perfil da Produção Brasileira por tipo de Rocha ................................
Figura 5: Distribuição Regional da Produção Bruta de Rochas Ornamentais no Brasil
Distribuição do Consumo Interno Aparente por Estados e Regiões
Figura 7: Exportações Mensais do Setor de Rochas Ornamentais Brasileiro 
Figura 8: Exportações Mensais do Setor de Rochas Ornamentais Brasileiro 
Figura 9: Importações acumuladas do setor de rochas – ton ................................
Figura 10: Tempo de deposição de partículas no solo partindo de uma altura de 1,65 m
resentação das principais regiões do trato respiratório ................................
Figura 12: Filtro de mangas com sistema de limpeza por sacudimento (entr
................................................................................................
Figura 13: Filtro de mangas com sistema de limpeza por jato pulsante ................................
Figura 14: Filtro de mangas com entrada externa de ar poluído ................................
Figura 15: Comparação genérica entre mangas bem e mal dimensionadas
Figura 16: Preços relativos e aproximados entre os materiais das mangas
utilizadas para o ensaio de granulometria ................................
Figura 18: Filtro de mangas piloto utilizado nos testes laboratoriais ................................
Figura 19: Leiaute do filtro de mangas utilizado ................................................................
Figura 20: Microfotografia do M.P coletado no setor de polimento da marmoraria
gura 21: Régua utilizada para caracterização do M.P, ampliação de 20 x
Figura 22: Histograma de distribuição de frequência do M.P respirável ................................
Figura 23: Histograma de distribuição do M.P (pó de mármore) ................................
Figura 24: Perda de carga ao longo da alimentação no filtro de mangas. ................................
Figura 25: Velocidade do ar ao longo do processo de filtração ................................
Figura 26: Ciclos de limpeza das mangas de filtração ................................
Figura 27: Sistema de exaustão da marmoraria no setor de polimento ................................
Figura 28: Vista superior do filtro de mangas ................................................................
lateral do filtro de mangas ................................................................
 
ura 1: Transformações técnicas e principais produtos da indústria de rochas ...................... 5 
Figura 2: Evolução e projeção da produção e do intercâmbio mundial de rochas ornamentais e 
.................................................... 8 
.................................................. 11 
....................................................... 12 
Figura 5: Distribuição Regional da Produção Bruta de Rochas Ornamentais no Brasil .......... 13 
Distribuição do Consumo Interno Aparente por Estados e Regiões ......................... 14 
leiro – US$ ............... 15 
Figura 8: Exportações Mensais do Setor de Rochas Ornamentais Brasileiro – ton ................. 15 
.................................................... 16 
Figura 10: Tempo de deposição de partículas no solo partindo de uma altura de 1,65 m ....... 19 
..................................... 21 
Figura 12: Filtro de mangas com sistema de limpeza por sacudimento (entrada interna de ar)
........................................... 26 
................................... 27 
.............................................. 27 
Figura 15: Comparação genérica entre mangas bem e mal dimensionadas ............................. 30 
Figura 16: Preços relativos e aproximados entre os materiais das mangas .............................. 31 
................................................ 39 
....................................... 40 
...................................... 41 
Figura 20: Microfotografia do M.P coletado no setor de polimento da marmoraria................ 43 
gura 21: Régua utilizada para caracterização do M.P, ampliação de 20 x ............................ 43 
................................. 44 
............................................. 45 
................................ 47 
............................................... 48 
............................................................. 49 
.................................... 51 
.......................................... 52 
............................................. 53 
 
 
 
Tabela 1: Principais Produtores Mundiais de 
Tabela 2: Principais Países Exportadores de Rochas Ornamentais
Tabela 3: Principais Importadores Mundiais de Rochas Ornamentais
Tabela 4: Eficiência fracionada de coletores de material particulado em função da distribuição 
de tamanho das partículas (em porcentagens).
Tabela 5: Limitações e vantagens dos principais tipos de coletores de pó
Tabela 6: Temperatura de trabalho e agentes químicos agressivos ao material das mangas
Tabela 7: Diâmetro das peneiras utilizadas para o ensaio d
Tabela 8: Tamanho médio do M.P
Tabela 9: Resultados do experimento de avaliação da eficiência do filtro de mangas piloto
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1: Principais Produtores Mundiais de Rochas Ornamentais ................................
Tabela 2: Principais Países Exportadores de Rochas Ornamentais ................................
Tabela 3: Principais Importadores Mundiais de Rochas Ornamentais ................................
Tabela 4: Eficiência fracionada de coletores de materialparticulado em função da distribuição 
de tamanho das partículas (em porcentagens). ................................................................
Tabela 5: Limitações e vantagens dos principais tipos de coletores de pó
atura de trabalho e agentes químicos agressivos ao material das mangas
Tabela 7: Diâmetro das peneiras utilizadas para o ensaio de granulometria.
Tabela 8: Tamanho médio do M.P ................................................................
Tabela 9: Resultados do experimento de avaliação da eficiência do filtro de mangas piloto
 
........................................... 9 
............................................ 9 
..................................... 10 
Tabela 4: Eficiência fracionada de coletores de material particulado em função da distribuição 
.................................. 24 
Tabela 5: Limitações e vantagens dos principais tipos de coletores de pó .............................. 28 
atura de trabalho e agentes químicos agressivos ao material das mangas ... 32 
e granulometria. ........................... 38 
........................................................... 44 
Tabela 9: Resultados do experimento de avaliação da eficiência do filtro de mangas piloto .. 46 
 
 
 
Quadro 1: Equipamentos para controle de material particulado.
Quadro 2: Velocidade recomendada para filtração com pulso de ar reverso
 
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1: Equipamentos para controle de material particulado. ................................
Quadro 2: Velocidade recomendada para filtração com pulso de ar reverso
 
 
............................................. 23 
Quadro 2: Velocidade recomendada para filtração com pulso de ar reverso ........................... 50 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Características gerais dos produtos e processos
2.2 Evolução da Produção Mundial e do Mercado Internacional
2.3 Produção Mundial
2.3.1 Principais Exportadores
2.3.2 Principais Importadores
2.4 O Setor de Rochas no Brasil
2.5 Balanço das Exportações e Importações 
Revestimentos Situação Atual
2.5.1 Exportações ................................
2.5.2 Importações ................................
2.6 Marmorarias ................................
2.7 Materiais Particulados
2.7.1 Poeiras ................................
2.7.2 Tamanho das Partículas
2.7.3 Mecanismos de deposição das partículas
2.7.4 Penetração e deposição das partículas no trato respiratório humano
2.7.5 Poeira contendo sílica livre cristaliz
2.7.6 Limites de exposição ocupacional
2.8 Equipamentos de controle de poluição atmosférica
2.8.1 Seleção de Equipamentos de Controle de Poluição de Ar
2.8.2 Fatores envolvidos
2.9 Filtros de Mangas
2.10 Velocidade de Filtração
2.11 Escolha do Meio Filtrante
2.11.1 Parâmetros de qualidade
3 Materiais e Métodos
3.1 Seleção da Marmoraria
3.1.1 Descrição do ambiente de trabalho da marmoraria
3.1.2 Fontes geradoras de poeira e localização dos pontos de trabalho
3.2 Coleta das Amostras de Poeira
SUMÁRIO 
................................................................................................
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................
cas gerais dos produtos e processos................................
Evolução da Produção Mundial e do Mercado Internacional ................................
Produção Mundial ................................................................................................
Principais Exportadores ................................................................
Principais Importadores ................................................................
O Setor de Rochas no Brasil ................................................................
Balanço das Exportações e Importações Brasileira de Rochas Ornamentais e de 
Revestimentos Situação Atual ................................................................
................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
Particulados ................................................................................................
................................................................................................
Tamanho das Partículas ................................................................
Mecanismos de deposição das partículas ................................
Penetração e deposição das partículas no trato respiratório humano
Poeira contendo sílica livre cristalizada ................................
Limites de exposição ocupacional ................................................................
Equipamentos de controle de poluição atmosférica................................
Seleção de Equipamentos de Controle de Poluição de Ar ................................
Fatores envolvidos ................................................................
Filtros de Mangas ................................................................................................
Velocidade de Filtração ................................................................
Escolha do Meio Filtrante ................................................................
Parâmetros de qualidade ................................................................
Materiais e Métodos ................................................................................................
Seleção da Marmoraria ................................................................
Descrição do ambiente de trabalho da marmoraria ................................
Fontes geradoras de poeira e localização dos pontos de trabalho
Coleta das Amostras de Poeira ................................................................
 
............................................... 1 
.................................. 4 
........................................................... 4 
...................................... 7 
........................................ 8 
........................................................ 9 
........................................................ 9 
...................................................... 10 
Brasileira de Rochas Ornamentais e de 
............................................................... 14 
........................................ 14 
........................................ 16 
............................................... 16 
................................ 17 
................................................ 18 
...................................................... 18 
........................................................... 19 
Penetração e deposição das partículas no trato respiratório humano ................. 20 
............................................................. 21 
...................................... 22 
................................................... 22 
................................. 23 
.............................................................. 24 
....................................... 24 
............................................................. 28 
.......................................................... 29 
..................................................... 32 
...................................... 36 
.............................................................. 36 
............................................ 36 
Fontes geradoras de poeira e localização dos pontos de trabalho ...................... 36 
.................................................. 37 
 
 
3.2.1 Coletas para medição dos tamanhos das partículas
3.3 Caracterização do materialparticulado
3.3.1 Microfotografia
3.3.2 Peneiramento
3.4 Avaliação da eficiência do filtro de mangas piloto para o M.P
3.4.1 Descrição do equipamento utilizado
3.5 Dimensionamento do filtro de mangas
4 Resultados e discussões
4.1 Caracterização do material particulado
4.1.1 Microfotografia
4.1.2 Peneiramento
4.2 Avaliação da eficiência do filtro de mangas piloto
4.3 Dimensionamento do filtro de mangas
4.3.1 Escolha do tipo de limpeza
4.3.2 Escolha do meio filtrante
4.3.3 Velocidade de Filtração
4.3.4 Cálculo da área de filtração
4.3.5 Dimensionamento das mangas
5 CONCLUSÃO ................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICE A/ANEXO A................................
Coletas para medição dos tamanhos das partículas ................................
Caracterização do material particulado ................................................................
Microfotografia ................................................................................................
Peneiramento ................................................................................................
da eficiência do filtro de mangas piloto para o M.P ................................
Descrição do equipamento utilizado................................................................
Dimensionamento do filtro de mangas ................................................................
Resultados e discussões ................................................................................................
Caracterização do material particulado ................................................................
Microfotografia ................................................................................................
Peneiramento ................................................................................................
Avaliação da eficiência do filtro de mangas piloto ................................
Dimensionamento do filtro de mangas ................................................................
Escolha do tipo de limpeza ................................................................
Escolha do meio filtrante ................................................................
Velocidade de Filtração ................................................................
Cálculo da área de filtração ................................................................
Dimensionamento das mangas ................................................................
................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................
................................................................................................
 
............................................ 37 
...................................... 37 
................................... 38 
...................................... 38 
................................. 39 
................................... 40 
...................................... 42 
................................. 43 
...................................... 43 
................................... 43 
...................................... 44 
.................................................... 45 
...................................... 49 
................................................. 49 
.................................................... 50 
...................................................... 50 
................................................ 50 
........................................... 52 
............................................... 54 
..................................................... 55 
........................................ 58 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, as atividades
ornamentais tiveram início na década de 40 quando as importações, especialmente de 
mármores, foram suspensas por ocasião da Segunda Guerra Mundial, propiciando o 
surgimento e o desenvolvimento de 
Com participação de cerca de 5% da produção mundial de blocos de mármores e 
granitos e com aproximadamente 6% do volume total das exportações mundiais, o Brasil esta 
entre os cinco maiores produtores mundiais de 
como exportador, sendo 80% de suas exportações em matéria
O segmento possui registradas 300 empresas mineradoras e 25 empresas de 
beneficiamento de blocos de mármore e granito com quase 1.600 teares e, 
marmorarias responsáveis pelo trabalho de acabamento final e aplicação. Além dessas, 
de 510 empresas processam exportações. A mão de obra estimada é de 105.000 empregados 
diretos em aproximadamente 10.000 empresas. O país conta com uma e
desdobramento de rochas ornamentais equivalente a uma capacidade instalada da ordem de 
2,3 milhões de toneladas por ano, sendo que a região sudeste detém cerca de 80% dessa 
capacidade. Estima-se que a 
considerando as atividades de comercialização do mercado interno e 
2011) 
Segundo a ABIROCHAS (2011), as exportações brasileiras de rochas ornamentais 
alcançaram faturamento de US$ 474,85 milhões no 1
de 2010, registrou variação positiva de 3,78%. Poré
ornamentais apresenta divers
geração de poeiras e contaminação da água, dando ênfase para o 
particulado (poeiras). 
O material particulado é um dos problemas da poluição atmosférica, pois não apenas 
pode causar desequilíbrio como também pode vir
à substâncias tóxicas que podem ter em 
composto presente nas rochas ornamentais, 
doenças do pulmão. A silicose 
de silício cristalino, que é um
 A silicose pode ser gerada por diversas atividades na indústria da construção. No 
entanto, seus riscos podem ser reduzidos ou até mesmo eliminados/neutralizados por medidas 
atividades de exploração, beneficiamento e comercialização de rochas 
ornamentais tiveram início na década de 40 quando as importações, especialmente de 
mármores, foram suspensas por ocasião da Segunda Guerra Mundial, propiciando o 
surgimento e o desenvolvimento de polos extrativistas e industriais pelo país.
Com participação de cerca de 5% da produção mundial de blocos de mármores e 
granitos e com aproximadamente 6% do volume total das exportações mundiais, o Brasil esta 
entre os cinco maiores produtores mundiais de rochas ornamentais e vem se consolidando 
como exportador, sendo 80% de suas exportações em matéria-prima bruta
O segmento possui registradas 300 empresas mineradoras e 25 empresas de 
beneficiamento de blocos de mármore e granito com quase 1.600 teares e, 
marmorarias responsáveis pelo trabalho de acabamento final e aplicação. Além dessas, 
empresas processam exportações. A mão de obra estimada é de 105.000 empregados 
diretos em aproximadamente 10.000 empresas. O país conta com uma e
desdobramento de rochas ornamentais equivalente a uma capacidade instalada da ordem de 
2,3 milhões de toneladas por ano, sendo que a região sudeste detém cerca de 80% dessa 
se que a atividade, movimenta cerca de US$ 2,1 bilhõ
considerando as atividades de comercialização do mercado interno e externo. 
a ABIROCHAS (2011), as exportações brasileiras de rochas ornamentais 
alcançaram faturamento de US$ 474,85 milhões no 1˚ semestre de 2011, fren
variação positiva de 3,78%. Porém o processo de exploração das rochas 
ornamentais apresenta diversos problemas do ponto de vista ambiental. Podemos citar a 
geração de poeiras e contaminação da água, dando ênfase para o 
O material particulado é um dos problemas da poluição atmosférica, pois não apenas 
sequilíbrio como também pode vir a causar graves problemas de saúde, devido 
ncias tóxicas que podem ter em sua composição. Identifica-
composto presente nas rochas ornamentais, sendo um dos principais agentes
doenças do pulmão. A silicose é uma doença causada pela inalação de partículas de dióxido 
de silício cristalino, que é um elemento encontrado amplamente nasrochas da crosta terrestre.
A silicose pode ser gerada por diversas atividades na indústria da construção. No 
entanto, seus riscos podem ser reduzidos ou até mesmo eliminados/neutralizados por medidas 
1 
de exploração, beneficiamento e comercialização de rochas 
ornamentais tiveram início na década de 40 quando as importações, especialmente de 
mármores, foram suspensas por ocasião da Segunda Guerra Mundial, propiciando o 
extrativistas e industriais pelo país. 
Com participação de cerca de 5% da produção mundial de blocos de mármores e 
granitos e com aproximadamente 6% do volume total das exportações mundiais, o Brasil esta 
rochas ornamentais e vem se consolidando 
prima bruta. 
O segmento possui registradas 300 empresas mineradoras e 25 empresas de 
beneficiamento de blocos de mármore e granito com quase 1.600 teares e, ainda, 6.500 
marmorarias responsáveis pelo trabalho de acabamento final e aplicação. Além dessas, cerca 
empresas processam exportações. A mão de obra estimada é de 105.000 empregados 
diretos em aproximadamente 10.000 empresas. O país conta com uma estrutura de 
desdobramento de rochas ornamentais equivalente a uma capacidade instalada da ordem de 
2,3 milhões de toneladas por ano, sendo que a região sudeste detém cerca de 80% dessa 
movimenta cerca de US$ 2,1 bilhões por ano, 
externo. (ABIROCHAS, 
a ABIROCHAS (2011), as exportações brasileiras de rochas ornamentais 
˚ semestre de 2011, frente ao 1˚ semestre 
m o processo de exploração das rochas 
do ponto de vista ambiental. Podemos citar a 
geração de poeiras e contaminação da água, dando ênfase para o controle do material 
O material particulado é um dos problemas da poluição atmosférica, pois não apenas 
blemas de saúde, devido 
-se a sílica como um 
s principais agentes causadores de 
é uma doença causada pela inalação de partículas de dióxido 
elemento encontrado amplamente nas rochas da crosta terrestre. 
A silicose pode ser gerada por diversas atividades na indústria da construção. No 
entanto, seus riscos podem ser reduzidos ou até mesmo eliminados/neutralizados por medidas 
 
 
de controle no ambiente e no homem, 
coletiva e/ou individuais. De acordo com as normas brasileiras 
devem identificar, quantificar e controlar estes agentes dentro de níveis considerados salubres.
A poeira pode ser definida como um grupo de partículas sólidas dispersas no ar 
medindo de 0,1 a 25 micrômetros de diâmetro, liberadas durante os processos de trituração, 
manejo, pulverização ou decomposição de materiais sólidos. As poeiras com diâmetr
a 10 micrômetros penetram facilmente no organismo através da respiração, podendo 
permanecer nos alvéolos e bronquíolos após sua deposição no local.
As indústrias de rochas ornamentais em sua maioria são empresas de pequeno porte, o 
que dificulta o investimento em sistemas de controle de emissão de material particulado. 
Além disso, grande parte das 
que faz com que a população
quantidade de poeiras geradas.
Com o avanço tecnológico 
equipamentos para a remoção de materiais particulados do ar. Os filtros de manga são um 
exemplo desses tipos de tecnologias. Outros equipamentos que também podem s
são os ciclones, multiciclones, lavadores, precipitadores el
cada um possui uma maneira diferente de trabalho e utilização. A eficiência de coleta varia 
muito de um equipamento para o outro conforme o tamanho 
chegar a 99,9% como é o caso dos filtros de manga.
 O ciclone por não possuir uma alta eficiência de remoção de material particulado com 
diâmetro inferior a 20 µm vem sendo utilizado principalmente como pré
ciclone não consegue atingir as legislações mais exigentes, necessitando de um segundo 
sistema que coleta material com diâmetro inferior a 20 µm com eficiência. Geralmente o 
segundo sistema de coleta é o filtro de manga, por ser relativamente barato, pou
flutuação de vazão e possuir alta eficiência podendo chegar a 99,9% quando bem projetados.
Os filtros de manga possuem fácil operação, instalação e manutenção, possuem ainda 
uma vida útil relativamente longa quando devidamente operado e inspe
manga por estes motivos são um dos equipamentos mais utilizados para a remoção de 
materiais particulados do ar em indústrias. Devido a sua alta eficiência em coletar 
praticamente todos os tamanhos de partículas
Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência de remoção de material 
particulado proveniente da indústria de mármores e granitos, de uma empresa situada na 
região norte do Rio Grande do Sul, através do uso de filtro manga construído em escala de 
iente e no homem, ou seja, a utilização de equipamentos de proteção 
coletiva e/ou individuais. De acordo com as normas brasileiras – NR’s 9 e 15, as empresas 
identificar, quantificar e controlar estes agentes dentro de níveis considerados salubres.
poeira pode ser definida como um grupo de partículas sólidas dispersas no ar 
medindo de 0,1 a 25 micrômetros de diâmetro, liberadas durante os processos de trituração, 
manejo, pulverização ou decomposição de materiais sólidos. As poeiras com diâmetr
micrômetros penetram facilmente no organismo através da respiração, podendo 
permanecer nos alvéolos e bronquíolos após sua deposição no local. 
de rochas ornamentais em sua maioria são empresas de pequeno porte, o 
timento em sistemas de controle de emissão de material particulado. 
grande parte das indústrias se localizam em áreas urbanas ou muito próximas, o 
que faz com que a população realize queixas a promotoria pública, devido a grande 
oeiras geradas. 
Com o avanço tecnológico atualmente é possível encontrar no mercado diversos 
equipamentos para a remoção de materiais particulados do ar. Os filtros de manga são um 
exemplo desses tipos de tecnologias. Outros equipamentos que também podem s
são os ciclones, multiciclones, lavadores, precipitadores eletrostáticos, entre outros. Poré
cada um possui uma maneira diferente de trabalho e utilização. A eficiência de coleta varia 
muito de um equipamento para o outro conforme o tamanho das partículas, em alguns pode 
chegar a 99,9% como é o caso dos filtros de manga. 
O ciclone por não possuir uma alta eficiência de remoção de material particulado com 
diâmetro inferior a 20 µm vem sendo utilizado principalmente como pré
ciclone não consegue atingir as legislações mais exigentes, necessitando de um segundo 
material com diâmetro inferior a 20 µm com eficiência. Geralmente o 
segundo sistema de coleta é o filtro de manga, por ser relativamente barato, pou
flutuação de vazão e possuir alta eficiência podendo chegar a 99,9% quando bem projetados.
Os filtros de manga possuem fácil operação, instalação e manutenção, possuem ainda 
uma vida útil relativamente longa quando devidamente operado e inspe
manga por estes motivos são um dos equipamentos mais utilizados para a remoção de 
materiais particulados do ar em indústrias. Devido a sua alta eficiência em coletar 
tamanhos de partículas, pode ser utilizado sozinho.
Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência de remoção de material 
particulado proveniente da indústria de mármores e granitos, de uma empresa situada na 
região norte do Rio Grande do Sul, através do uso de filtro manga construído em escala de 
2 
a utilização de equipamentos de proteção 
NR’s 9 e 15, as empresas 
identificar, quantificar e controlar estes agentes dentro de níveis considerados salubres. 
poeira pode ser definida como um grupo de partículas sólidas dispersas no ar 
medindo de 0,1 a 25 micrômetros de diâmetro, liberadas durante os processos de trituração, 
manejo, pulverização ou decomposição de materiais sólidos. As poeiras com diâmetro de 0,5 
micrômetros penetram facilmente no organismo através da respiração, podendo 
de rochas ornamentais em sua maioria são empresas de pequeno porte, o 
timento em sistemas de controle de emissão de material particulado. 
selocalizam em áreas urbanas ou muito próximas, o 
blica, devido a grande 
é possível encontrar no mercado diversos 
equipamentos para a remoção de materiais particulados do ar. Os filtros de manga são um 
exemplo desses tipos de tecnologias. Outros equipamentos que também podem ser utilizados 
etrostáticos, entre outros. Porém 
cada um possui uma maneira diferente de trabalho e utilização. A eficiência de coleta varia 
das partículas, em alguns pode 
O ciclone por não possuir uma alta eficiência de remoção de material particulado com 
diâmetro inferior a 20 µm vem sendo utilizado principalmente como pré-coletor. Com isso o 
ciclone não consegue atingir as legislações mais exigentes, necessitando de um segundo 
material com diâmetro inferior a 20 µm com eficiência. Geralmente o 
segundo sistema de coleta é o filtro de manga, por ser relativamente barato, pouco sensível a 
flutuação de vazão e possuir alta eficiência podendo chegar a 99,9% quando bem projetados. 
Os filtros de manga possuem fácil operação, instalação e manutenção, possuem ainda 
uma vida útil relativamente longa quando devidamente operado e inspecionado. Os filtros de 
manga por estes motivos são um dos equipamentos mais utilizados para a remoção de 
materiais particulados do ar em indústrias. Devido a sua alta eficiência em coletar 
zinho. 
Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência de remoção de material 
particulado proveniente da indústria de mármores e granitos, de uma empresa situada na 
região norte do Rio Grande do Sul, através do uso de filtro manga construído em escala de 
 
 
laboratório na Universidade de Passo Fundo. Busca
velocidade de filtração, a caracterização do material, a perda de carga ao longo do processo de 
filtração. Será realizado ainda,
empresa em estudo. 
oratório na Universidade de Passo Fundo. Busca-se também avaliar a influência da 
velocidade de filtração, a caracterização do material, a perda de carga ao longo do processo de 
ainda, o dimensionamento de um sistema de filtro de m
3 
se também avaliar a influência da 
velocidade de filtração, a caracterização do material, a perda de carga ao longo do processo de 
o dimensionamento de um sistema de filtro de mangas para a 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO
 
2.1 Características gerais dos produtos e processos
O setor de rochas ornamentais tem características inerentes a uma 
Trata-se de uma atividade extrativa cujos traços mais marcantes são o
recursos naturais; a baixa intensidade tecnológica; a reduzida exigência em termos de escala 
mínima de produção; o caráter exógeno da inovação tecnológica, pois ela costuma vir 
incorporada nos equipamentos; e o fato da capacidade empreend
fator crítico para a competiti
As rochas ornamentais e de revestimento, também chamadas de pedras naturais, 
rochas lapídeas e rochas dimensionais, do ponto de vista comercial, são basicamente 
classificadas em mármores e gra
mundial. Os demais tipos de rochas são quartzitos, serpentinitos, ardósias, pedra sabão e 
basalto. (PEITER et al, 2001)
Os granitos são classificados como rochas sílicaticas e os mármores 
carbonáticas. Na categoria de rocha carbonática metamorfizada, o mármore tem quase a 
mesma aplicação que o granito. Possui como característica
nobreza, e apresenta como ponto fraco a baixa resistência a riscos e sensibilidade ao ataque 
químico. Pela sua constituição geológica, os mármores dos países mediterrâneos são mais 
nobres, e possuem uma massa fina e apresenta padrões cr
As rochas ornamentais são utilizadas na 
revestimentos de pisos, paredes, colunas, pilares e soleiras. Fazem parte também de peças 
isoladas, como tampos, bancadas, lápides e balcões, alem 
passar por um processo de torneamento para revestimentos em colunas. A utilização do 
granito na construção civil em substituição a outros produtos vem crescendo ao longo dos 
anos, devido a suas características apresentarem vant
além, da facilidade de limpeza e estética. Na
técnicas pelas quais passam as rochas ornamentais até o produto final. 
DESENVOLVIMENTO 
Características gerais dos produtos e processos 
O setor de rochas ornamentais tem características inerentes a uma 
se de uma atividade extrativa cujos traços mais marcantes são o
recursos naturais; a baixa intensidade tecnológica; a reduzida exigência em termos de escala 
mínima de produção; o caráter exógeno da inovação tecnológica, pois ela costuma vir 
incorporada nos equipamentos; e o fato da capacidade empreendedora do dirigente ser um 
tividade. 
As rochas ornamentais e de revestimento, também chamadas de pedras naturais, 
rochas lapídeas e rochas dimensionais, do ponto de vista comercial, são basicamente 
classificadas em mármores e granitos. Estas duas categorias respondem por 90% da produção 
mundial. Os demais tipos de rochas são quartzitos, serpentinitos, ardósias, pedra sabão e 
2001) 
classificados como rochas sílicaticas e os mármores 
Na categoria de rocha carbonática metamorfizada, o mármore tem quase a 
mesma aplicação que o granito. Possui como característica principal
nobreza, e apresenta como ponto fraco a baixa resistência a riscos e sensibilidade ao ataque 
químico. Pela sua constituição geológica, os mármores dos países mediterrâneos são mais 
nobres, e possuem uma massa fina e apresenta padrões cromáticos variados
As rochas ornamentais são utilizadas na indústria da construção civil como 
revestimentos de pisos, paredes, colunas, pilares e soleiras. Fazem parte também de peças 
isoladas, como tampos, bancadas, lápides e balcões, alem de edificações. 
passar por um processo de torneamento para revestimentos em colunas. A utilização do 
granito na construção civil em substituição a outros produtos vem crescendo ao longo dos 
anos, devido a suas características apresentarem vantagens de uso, durabilidade e resistência 
da facilidade de limpeza e estética. Na Figura 1, apresentam-
técnicas pelas quais passam as rochas ornamentais até o produto final. 
4 
O setor de rochas ornamentais tem características inerentes a uma indústria tradicional. 
se de uma atividade extrativa cujos traços mais marcantes são o processamento de 
recursos naturais; a baixa intensidade tecnológica; a reduzida exigência em termos de escala 
mínima de produção; o caráter exógeno da inovação tecnológica, pois ela costuma vir 
ra do dirigente ser um 
As rochas ornamentais e de revestimento, também chamadas de pedras naturais, 
rochas lapídeas e rochas dimensionais, do ponto de vista comercial, são basicamente 
nitos. Estas duas categorias respondem por 90% da produção 
mundial. Os demais tipos de rochas são quartzitos, serpentinitos, ardósias, pedra sabão e 
classificados como rochas sílicaticas e os mármores como rochas 
Na categoria de rocha carbonática metamorfizada, o mármore tem quase a 
principal a durabilidade e a 
nobreza, e apresenta como ponto fraco a baixa resistência a riscos e sensibilidade ao ataque 
químico. Pela sua constituição geológica, os mármores dos países mediterrâneos são mais 
omáticos variados. (CHIODI, 2008) 
da construção civil como 
revestimentos de pisos, paredes, colunas, pilares e soleiras. Fazem parte também de peças 
de edificações. Também podem 
passar por um processo de torneamento para revestimentos em colunas. A utilização do 
granito na construção civil em substituição a outros produtos vem crescendo ao longo dos 
, durabilidade e resistência 
-se as transformações 
 
 
Figura 1: Transformações t
Fonte: Spínola(2003) 
 
O primeiro estágio da cadeia pr
blocos a céu aberto. O beneficiamento primário é f
blocos em chapas com a utilização 
para cada metro cúbico de pedra bruta seja gerado 30 m² de chapas, variando de acordo com a 
espessura da chapa, tipo e qualidade do material. O ú
nas marmorarias, que para atender a demanda do consumidor final, as marmorarias situam
na fase de corte quedá dimensões e detalhes de acordo com as especificações requeridas. 
(Spínola, 2003) 
Transformações técnicas e principais produtos da indústria de 
rimeiro estágio da cadeia produtiva das rochas ornamentais é
blocos a céu aberto. O beneficiamento primário é feito nas serrarias, compreende 
blocos em chapas com a utilização de equipamentos denominados como teares. Estima
para cada metro cúbico de pedra bruta seja gerado 30 m² de chapas, variando de acordo com a 
ipo e qualidade do material. O último processo de transformação ocorre 
que para atender a demanda do consumidor final, as marmorarias situam
na fase de corte que dá dimensões e detalhes de acordo com as especificações requeridas. 
 
5 
 
de rochas 
odutiva das rochas ornamentais é a extração da lavra de 
eito nas serrarias, compreende o corte dos 
de equipamentos denominados como teares. Estima-se que 
para cada metro cúbico de pedra bruta seja gerado 30 m² de chapas, variando de acordo com a 
ltimo processo de transformação ocorre 
que para atender a demanda do consumidor final, as marmorarias situam-se 
na fase de corte que dá dimensões e detalhes de acordo com as especificações requeridas. 
 
 
O equipamento mais comum na serragem de granitos é a tear convencional, 
constituído por multi lâminas. No entanto este modelo de tear vem sendo 
de lâminas diamantadas, sobretudo na serragem do mármore bege. Segundo 
apud Spínola (2003), enquanto um tear convencional leva cem horas para serrar um bl
6 m³, o de laminas diamantadas leva dez horas. Na mé
m² de chapas de mármore e o de lâminas diamantadas, de 6.000 a 8.000 m².
As chapas de mármores e as de granito, na maioria dos casos são polidas após a 
serragem. No caso do mármore que apresenta uma superfície mais irregular se comparada 
com os granitos, ocorre primeiramente o estucamento, processo no qual tem a função de 
fechar os poros existentes na superfície com a utilização de resinas especiais. Após far
polimento para dar brilho e lustre ao material.
Encontra-se no Brasil, 
de granito de altíssima produtividade, com maquinário de origem italiana. Sua produção 
atinge um patamar de 1,1 mil m² de chapas por dia, e a 
automática. 
2.1.1 Rochas Silicáticas (Granitos
Para o setor de rochas ornamentais e de re
amplo conjunto de rochas silicáticas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charmockitos
sienitos, dioritos, diabásios/basalto e os próprios granitos, geradas p
de materiais crustais preexistentes.
A composição mineralógica desses granitos é definida por associações muito variáveis 
de quartzo, feldspato, micas (biotita e muscovita), anfibólios, piroxênios e olivina. Alguns 
desses constituintes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, 
anotando-se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais reduzidas. Quartzo, 
feldspatos, micas, e anfibólios são os minerais dominantes nas rochas graníticas e granitoides.
A textura das rochas silica
e a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição, textura e estrutura 
representam, assim, parâmetros de muito interesse para a caracterização de g
distinção dos mármores. (CHIODI, 2009)
2.1.2 Rochas Carbonáticas (Mármores, Travertinos e Calcários)
As principais rochas carbonáticas abrangem calcários e dolomitos, sendo os mármores 
seus correspondentes metamórficos. Os calcários são rochas sedi
principalmente de calcita (CaCO
formadas, sobretudo, por dolomita (CaCO
O equipamento mais comum na serragem de granitos é a tear convencional, 
minas. No entanto este modelo de tear vem sendo 
minas diamantadas, sobretudo na serragem do mármore bege. Segundo 
enquanto um tear convencional leva cem horas para serrar um bl
iamantadas leva dez horas. Na média, um tear convencional produz 1500 
m² de chapas de mármore e o de lâminas diamantadas, de 6.000 a 8.000 m².
As chapas de mármores e as de granito, na maioria dos casos são polidas após a 
m. No caso do mármore que apresenta uma superfície mais irregular se comparada 
com os granitos, ocorre primeiramente o estucamento, processo no qual tem a função de 
fechar os poros existentes na superfície com a utilização de resinas especiais. Após far
polimento para dar brilho e lustre ao material. 
se no Brasil, especificamente no Espírito Santo, unidades de beneficiamento 
de granito de altíssima produtividade, com maquinário de origem italiana. Sua produção 
atinge um patamar de 1,1 mil m² de chapas por dia, e a sequência 
Rochas Silicáticas (Granitos e Similares) 
r de rochas ornamentais e de revestimento, o termo granito designa um 
amplo conjunto de rochas silicáticas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charmockitos
sienitos, dioritos, diabásios/basalto e os próprios granitos, geradas por fusão parcial ou total 
de materiais crustais preexistentes. 
A composição mineralógica desses granitos é definida por associações muito variáveis 
de quartzo, feldspato, micas (biotita e muscovita), anfibólios, piroxênios e olivina. Alguns 
intes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, 
se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais reduzidas. Quartzo, 
feldspatos, micas, e anfibólios são os minerais dominantes nas rochas graníticas e granitoides.
A textura das rochas silicaticas é determinada pela granulometria e hábito dos cristais, 
e a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição, textura e estrutura 
representam, assim, parâmetros de muito interesse para a caracterização de g
distinção dos mármores. (CHIODI, 2009) 
Rochas Carbonáticas (Mármores, Travertinos e Calcários) 
As principais rochas carbonáticas abrangem calcários e dolomitos, sendo os mármores 
seus correspondentes metamórficos. Os calcários são rochas sedi
principalmente de calcita (CaCO3), enquanto dolomitos são também rochas sedimentares 
formadas, sobretudo, por dolomita (CaCO3,Mg CO3). 
6 
O equipamento mais comum na serragem de granitos é a tear convencional, 
minas. No entanto este modelo de tear vem sendo substituído pelo tear 
minas diamantadas, sobretudo na serragem do mármore bege. Segundo Kurt Menchen 
enquanto um tear convencional leva cem horas para serrar um bloco de 
, um tear convencional produz 1500 
m² de chapas de mármore e o de lâminas diamantadas, de 6.000 a 8.000 m². 
As chapas de mármores e as de granito, na maioria dos casos são polidas após a 
m. No caso do mármore que apresenta uma superfície mais irregular se comparada 
com os granitos, ocorre primeiramente o estucamento, processo no qual tem a função de 
fechar os poros existentes na superfície com a utilização de resinas especiais. Após far-se-á o 
Espírito Santo, unidades de beneficiamento 
de granito de altíssima produtividade, com maquinário de origem italiana. Sua produção 
 de maquinário é toda 
vestimento, o termo granito designa um 
amplo conjunto de rochas silicáticas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charmockitos, 
or fusão parcial ou total 
A composição mineralógica desses granitos é definida por associações muito variáveis 
de quartzo, feldspato, micas (biotita e muscovita), anfibólios, piroxênios e olivina. Alguns 
intes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, 
se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais reduzidas. Quartzo, 
feldspatos, micas, e anfibólios são os minerais dominantes nas rochas graníticas e granitoides. 
ticas é determinada pela granulometria e hábito dos cristais, 
e a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição, textura e estrutura 
representam, assim, parâmetros de muito interesse para a caracterização de granitos e sua 
As principais rochas carbonáticas abrangem calcários e dolomitos, sendo os mármores 
seus correspondentes metamórficos. Os calcários são rochas sedimentares compostas 
), enquanto dolomitos são também rochas sedimentares 
 
 
Algunsoutros minerais carbonáticos, notadamente a siderita (FeCO
(Ca,MgFe(CO3)4) e a Magn
dolomitos, mas em geral em pequenas proporções. Os mármores são caracterizados pela 
presença de minerais carbonáticos com graus variados de recristalização metamórfica. Argilo 
minerais, (caulinita, illita, clorita, smectita, etc.) e seus produtos metamórficos (sericita, 
muscovita, flogopita, biotita, tremolita, actinolita, diopsídio, etc) constituem impurezas 
comuns, tanto disseminadas quanto laminadas, nas rochas carbonaticas. (CHIODI, 2009)
Processos deposicionais, conduzidos por precipitação 
carbonatos em ambientes de água doce, determinam 
bastante heterogêneas do tipo travertino e marga.
No setor de rochas ornamentais e de
designar todas as rochas carboná
lustro, o crescimento recente da participação relativa dos granitos foi, pelo menos em parte, 
estéticos não tradicionais e possibilidades de paginação em pisos e fachadas. 
 
2.2 Evolução da Produção Mundial e do Mercado Internacional
A produção mundial de rochas ornamentais e revestimento
de 1,8 milhões de toneladas, para um patamar atual de 100 mil
t de rochas brutas e beneficiadas
destacando-se que o notável crescimento do intercambio mundial caracterizou
de 1980 e 1990 como a “nova idade da pedra” 
importantes áreas emergentes de negócios minero
mundial o setor de rochas esteja movimentando atualmente o valor de US$ 80 a 100 
bilhões/ano. (CHIODI, 2009)
A década de 2000
internacionais, pela modernização das tecnologias, beneficiamento e acabamento, e pela 
grande diversidade de produtos comerciais
instalação da crise econômica mundia
corte no setor de crédito, e o aumento da concorrência entre os grandes exportadores, seguido 
do aumento pela oferta, que devem favorecer o estabelecimento de barreiras comerciais.
Outra perspectiva i
ambiental das atividades produtivas, determinando a conservação da energia utilizada e a 
otimização das matérias primas. Diante deste cenário
de tecnologias limpas para as atividades extrativistas e industriais. 
outros minerais carbonáticos, notadamente a siderita (FeCO
) e a Magnesita (MgCO3), estão frequentemente associados com calcários e 
dolomitos, mas em geral em pequenas proporções. Os mármores são caracterizados pela 
presença de minerais carbonáticos com graus variados de recristalização metamórfica. Argilo 
ita, illita, clorita, smectita, etc.) e seus produtos metamórficos (sericita, 
muscovita, flogopita, biotita, tremolita, actinolita, diopsídio, etc) constituem impurezas 
comuns, tanto disseminadas quanto laminadas, nas rochas carbonaticas. (CHIODI, 2009)
ocessos deposicionais, conduzidos por precipitação química e bioquímica direta de 
carbonatos em ambientes de água doce, determinam a formação de rochas não fossilí
do tipo travertino e marga. 
No setor de rochas ornamentais e de revestimento, o termo mármore é empregado para 
designar todas as rochas carbonáticas, metamórficas ou não, capazes de receber polimento e 
lustro, o crescimento recente da participação relativa dos granitos foi, pelo menos em parte, 
ais e possibilidades de paginação em pisos e fachadas. 
Evolução da Produção Mundial e do Mercado Internacional 
A produção mundial de rochas ornamentais e revestimento passou da década de 1920, 
de 1,8 milhões de toneladas, para um patamar atual de 100 milhões t/ano. Cerca de 46 
rochas brutas e beneficiadas foram comercializadas no mercado internacional em 2007, 
se que o notável crescimento do intercambio mundial caracterizou
de 1980 e 1990 como a “nova idade da pedra” e, o setor de rochas como umas das mais 
ergentes de negócios minero-indústriais. Estima
mundial o setor de rochas esteja movimentando atualmente o valor de US$ 80 a 100 
bilhões/ano. (CHIODI, 2009) 
de 2000, foi marcada pelo crescente numero de feiras setoriais 
internacionais, pela modernização das tecnologias, beneficiamento e acabamento, e pela 
grande diversidade de produtos comerciais. Com o estouro imobiliário americano e a 
instalação da crise econômica mundial, em 2008, nasceu um novo cenário, delineado 
corte no setor de crédito, e o aumento da concorrência entre os grandes exportadores, seguido 
do aumento pela oferta, que devem favorecer o estabelecimento de barreiras comerciais.
Outra perspectiva interessante está sendo orientada pela forte cobrança no setor 
ambiental das atividades produtivas, determinando a conservação da energia utilizada e a 
otimização das matérias primas. Diante deste cenário verifica-se a crescente oferta e demanda 
ias limpas para as atividades extrativistas e industriais. Montani (2007)
7 
outros minerais carbonáticos, notadamente a siderita (FeCO3), ankerita 
), estão frequentemente associados com calcários e 
dolomitos, mas em geral em pequenas proporções. Os mármores são caracterizados pela 
presença de minerais carbonáticos com graus variados de recristalização metamórfica. Argilo 
ita, illita, clorita, smectita, etc.) e seus produtos metamórficos (sericita, 
muscovita, flogopita, biotita, tremolita, actinolita, diopsídio, etc) constituem impurezas 
comuns, tanto disseminadas quanto laminadas, nas rochas carbonaticas. (CHIODI, 2009) 
e bioquímica direta de 
a formação de rochas não fossilíferas e 
o termo mármore é empregado para 
ticas, metamórficas ou não, capazes de receber polimento e 
lustro, o crescimento recente da participação relativa dos granitos foi, pelo menos em parte, 
ais e possibilidades de paginação em pisos e fachadas. 
passou da década de 1920, 
hões t/ano. Cerca de 46 milhões 
foram comercializadas no mercado internacional em 2007, 
se que o notável crescimento do intercambio mundial caracterizou-se as décadas 
e, o setor de rochas como umas das mais 
striais. Estima-se que em âmbito 
mundial o setor de rochas esteja movimentando atualmente o valor de US$ 80 a 100 
marcada pelo crescente numero de feiras setoriais 
internacionais, pela modernização das tecnologias, beneficiamento e acabamento, e pela 
. Com o estouro imobiliário americano e a 
l, em 2008, nasceu um novo cenário, delineado pelo alto 
corte no setor de crédito, e o aumento da concorrência entre os grandes exportadores, seguido 
do aumento pela oferta, que devem favorecer o estabelecimento de barreiras comerciais. 
nteressante está sendo orientada pela forte cobrança no setor 
ambiental das atividades produtivas, determinando a conservação da energia utilizada e a 
se a crescente oferta e demanda 
Montani (2007) estimou 
 
 
que, no ano de 2025, a produção mundial de rochas ornamentais ultrapassará 
milhões t, correspondentes a quase 5 bilhões m² equivalentes/ano. (
 
Figura 2: Evolução e projeção da produção e do intercâmbio mundial de rochas ornamentais e 
de revestimento 
Fonte: Montani (2007) 
 
2.3 Produção Mundial 
Segundo Montani (2008), a produção mundial estimada de rochas ornamentais, no ano 
de 2007, totalizou 103,5 milhões t, correspondendo a cerca de 1,13 bilhões de m² de chapas 
com 2 cm de espessura. Está produção envolveu 60,5 milhões t de rochas carbonáticas, 37,5 
milhões t de rochas silicáticas e 5,5 milhões t de ardósias e outras rochas xistosas. Como 
resultado do desenvolvimento de tecnologias mais adequadas para a lavra e beneficiamento de 
materiais duros, a participação das rochas silicáticas no total da produção evoluiu de 10%, na 
década de 1920, para cerca de 40% atualmente. Um dos principais respo
crescimento foi sem dúvida o Brasil que a partir da década de 1980 colocou centenas de 
novos granitos no mercado internacional.
Conforme observado na
com 26,5 milhões t. Além de prin
a China tornou-se a maior exportadora de rochas 
brutas. O segundo maior produtor mundial é a Índia, com 13,0 milhões t em 2007. Seguem, 
com uma produção ao redor de 8,0 milhões t, o Brasil, a Turquia e a Itália.
 
que, no ano de 2025, a produção mundial de rochas ornamentais ultrapassarámilhões t, correspondentes a quase 5 bilhões m² equivalentes/ano. (Figura 2
volução e projeção da produção e do intercâmbio mundial de rochas ornamentais e 
 
Segundo Montani (2008), a produção mundial estimada de rochas ornamentais, no ano 
ou 103,5 milhões t, correspondendo a cerca de 1,13 bilhões de m² de chapas 
com 2 cm de espessura. Está produção envolveu 60,5 milhões t de rochas carbonáticas, 37,5 
milhões t de rochas silicáticas e 5,5 milhões t de ardósias e outras rochas xistosas. Como 
resultado do desenvolvimento de tecnologias mais adequadas para a lavra e beneficiamento de 
materiais duros, a participação das rochas silicáticas no total da produção evoluiu de 10%, na 
década de 1920, para cerca de 40% atualmente. Um dos principais respo
crescimento foi sem dúvida o Brasil que a partir da década de 1980 colocou centenas de 
novos granitos no mercado internacional. 
Conforme observado na Tabela 1, a china foi a maior produtora mundial em 2007, 
com 26,5 milhões t. Além de principal produtora mundial, já desde o final da década de 1990 
se a maior exportadora de rochas processada e maior importadora de rochas 
. O segundo maior produtor mundial é a Índia, com 13,0 milhões t em 2007. Seguem, 
redor de 8,0 milhões t, o Brasil, a Turquia e a Itália.
 
8 
que, no ano de 2025, a produção mundial de rochas ornamentais ultrapassará a casa dos 400 
Figura 2) 
volução e projeção da produção e do intercâmbio mundial de rochas ornamentais e 
Segundo Montani (2008), a produção mundial estimada de rochas ornamentais, no ano 
ou 103,5 milhões t, correspondendo a cerca de 1,13 bilhões de m² de chapas 
com 2 cm de espessura. Está produção envolveu 60,5 milhões t de rochas carbonáticas, 37,5 
milhões t de rochas silicáticas e 5,5 milhões t de ardósias e outras rochas xistosas. Como 
resultado do desenvolvimento de tecnologias mais adequadas para a lavra e beneficiamento de 
materiais duros, a participação das rochas silicáticas no total da produção evoluiu de 10%, na 
década de 1920, para cerca de 40% atualmente. Um dos principais responsáveis por esse 
crescimento foi sem dúvida o Brasil que a partir da década de 1980 colocou centenas de 
, a china foi a maior produtora mundial em 2007, 
cipal produtora mundial, já desde o final da década de 1990 
processada e maior importadora de rochas 
. O segundo maior produtor mundial é a Índia, com 13,0 milhões t em 2007. Seguem, 
redor de 8,0 milhões t, o Brasil, a Turquia e a Itália. 
 
 
Tabela 1: Principais Produtores Mundiais de Rochas Ornamentais
 
2.3.1 Principais Exportadores
A china foi responsável por 25 % do total do volume físico das exportações mundiais 
de rochas ornamentais em 2007 
(7,2%), Espanha (5,7%) e Brasil (5,4%). Percebe
Tabela 2, apenas o Brasil e a África do Sul apresentaram redução no volume físico de suas 
exportações em 2007. 
Tabela 2: Principais Países Exportadores de Rochas Ornamentais
Fonte: (adaptado) Montani (2008)
 
2.3.2 Principais Importadores
Na Tabela 3, são apresentados os principais países importadores, responsáveis por 
60% do volume total físico das importações efetuadas em 2007. Nota
Mt % Mt
China 14,00 20,80 17,50
Itália 8,00 11,90 7,85
Indía 6,50 9,60 8,50
Espanha 5,35 7,90 5,75
Irã 4,25 6,30 4,85
Brasil 2,75 4,10 3,20
Portugal 2,30 3,40 2,25
Turquia 2,50 3,70 3,25
EUA 2,00 3,00 2,25
Grécia 1,50 2,20 1,45
Egito
Outros 17,85 26,50 18,15
Total 67,50 100,00 75,00
Mt = milhões de toneladas. Fonte: (adaptado) Montani (2008)
Países
2002 2003
Principais Produtores Mundiais de Rochas Ornamentais 
Principais Exportadores 
A china foi responsável por 25 % do total do volume físico das exportações mundiais 
de rochas ornamentais em 2007 (9) e, em sequência, a Índia (12,1%), Turquia (10,2%), Itália 
(7,2%), Espanha (5,7%) e Brasil (5,4%). Percebe-se que entre todos os países apresentados na
, apenas o Brasil e a África do Sul apresentaram redução no volume físico de suas 
ses Exportadores de Rochas Ornamentais 
Fonte: (adaptado) Montani (2008) 
Principais Importadores 
são apresentados os principais países importadores, responsáveis por 
60% do volume total físico das importações efetuadas em 2007. Nota-se que os 10 primeiros 
% Mt % Mt % Mt
17,50 23,30 18,00 22,20 20,00 23,50 22,50
7,85 11,00 7,65 9,40 7,50 8,80 7,65
8,50 11,30 9,50 11,70 10,00 11,70 11,50
5,75 7,70 6,25 7,70 6,30 7,40 6,00
4,85 6,50 5,25 6,50 5,50 6,50 6,45
3,20 4,30 4,00 4,90 4,50 5,30 5,50
2,25 3,00 2,45 3,00 2,50 2,90 2,75
3,25 4,30 4,20 5,20 4,75 5,60 6,20
2,25 3,00 2,30 2,80 2,40 2,80 2,25
1,45 1,90 1,40 1,70 1,35 1,60 1,40
3,20 3,90 3,25 3,80 3,50
18,15 24,20 17,05 20,10 17,20 20,20 9,55
75,00 100,00 81,28 100,00 85,25 100,00 92,75
Mt = milhões de toneladas. Fonte: (adaptado) Montani (2008)
2003 2004 2005 2006
9 
 
A china foi responsável por 25 % do total do volume físico das exportações mundiais 
, Turquia (10,2%), Itália 
se que entre todos os países apresentados na 
, apenas o Brasil e a África do Sul apresentaram redução no volume físico de suas 
 
são apresentados os principais países importadores, responsáveis por 
se que os 10 primeiros 
% Mt %
24,20 26,50 25,60
8,20 7,75 7,50
12,40 13,00 12,60
6,50 6,00 5,80
6,90 6,50 6,30
5,90 5,75 5,60
3,00 2,95 2,90
6,70 8,00 7,70
2,40 2,00 1,90
1,50 1,25 1,20
3,80 3,80 3,70
10,30 17,75 17,10
100,00 103,50 100,00
2007
 
 
foram responsáveis por cerca de 50% do total das importações, o que revela a grande 
concentração de vendas em apenas poucos mercados.
Existem três perfis de mercados ou países importadores:
• Países importadores de rochas bruta
mercado doméstico e para exportação, como a China e Itália.
• Países importadores de r
atendimento do mercado doméstico, como 
Taiwan e Alemanha.
• Países principalmente importadores de rochas processadas, para atendimento 
do mercado doméstico, como 
Tabela 3: Principais Importadores Mundiais de Rochas Ornamentais
Fonte: Montani (2008) 
 
A China foi a maior importadora mundial em 2007, praticamente só adquirindo rochas 
brutas, figurando em 2° lugar, os EUA, que quase só importam rochas processadas. Esses dois 
países são também destacados pelo contínuo incremento de suas importações no perí
considerado (2002 a 2007). 
2.4 O Setor de Rochas no Brasil
Entre negócios relativos aos mercados interno e externo, o setor de rochas brasileiro já 
está movimentando transações comerciais de US$ 4,1 bilhões/ano. Cerca de 11.300 empresas 
integradas à cadeia produtiva do setor, no Brasil, são responsáveis pela geração de 
por cerca de 50% do total das importações, o que revela a grande 
de vendas em apenas poucos mercados. 
Existem três perfis de mercados ou países importadores: 
Países importadores de rochas brutas, que as beneficiam para o atendimento do 
mercado doméstico e para exportação, como a China e Itália.
Países importadores de rochas brutas e processadas, basicamente para 
atendimento do mercado doméstico, como por exemplo,
Taiwan e Alemanha. 
Países principalmente importadores de rochas processadas, para atendimento 
do mercado doméstico, como por exemplo, Japão, EUA e Coréia do Sul.
Principais Importadores Mundiais de Rochas Ornamentais 
A China foi a maior importadora mundial em 2007, praticamente só adquirindo rochas 
brutas, figurando em 2° lugar, os EUA, que quase só importam rochas processadas. Esses dois 
países são também destacados pelo contínuo incremento de suas importações no perí
considerado (2002 a 2007). 
O Setor de Rochas no Brasil 
Entre negócios relativos aos mercados interno e externo, o setor de rochas brasileiro já 
está movimentando transações comerciais de US$ 4,1 bilhões/ano. Cerca de 11.300 empresas 
a produtiva do setor, no Brasil, são responsáveis pela geração de

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