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4ª aula

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1
Reprodução de Peixes de 
Água Doce
Dra. Ligia Uribe Gonçalves
• Peixes correspondem a ~50% dos 
vertebrados
– 24.000 espécies de peixes
– 23.400 (96%) teleósteos
– 9360 (41%) são espécies de água doce
Grande Variedade = diferentes
estratégias de reprodução
INTRODUÇÃO
Mecanismos Reprodutivos
• Bissexuado: desenvolvimento de gametas 
separados nos machos e fêmeas
• Hermafrodita: gametas masculinos e 
femininos no mesmo indivíduo
Mecanismos Reprodutivos
Hermafrodita
• Simultâneo: gônadas apresentam porções femininas e 
masculinas (Serranus sp)
• Sequencial:
– Protândrico: as gônadas funcionam antes como 
masculinas (peixe palhaço)
– Protogínico: as gônadas funcionam antes como femininas 
(garoupa, badejo)
• Ovoviviparidade – fecundação e desenvolvimento interno, 
o ovo é liberado com o embrião já desenvolvido, ainda 
dentro da casca (Sebastes marinus)
• Viviparidade – fecundação e desenvolvimento internos 
(Poecilia reticulata)
Mecanismos Reprodutivos 
Bissexuado
2
Mecanismos Reprodutivos 
Bissexuado
• Oviparidade – fecundação interna e desenvolvimento 
externo (raias)
• Ovuliparidade: fecundação e desenvolvimento externo 
(curimbatá, dourado, pintado)
Aparelho Reprodutor
• Peixes apresentam aparelho reprodutor 
simples:
– Fêmeas: ovários
– Machos: testículos
Testículos
• Estruturas pares (exceção: pirarucu)
• Localização - Longitudinalmente no corpo, abaixo da 
bexiga natatória
• Tamanho, peso e cor – variáveis conforme o estádio de 
maturação
• Espermatozóides: 2 a 130µm
– sobrevivência na água: 23 segundos a 5 minutos
Repouso
Maturação Intermediária
Maturação final
Regressão
Andrade, 2007
Pintado
imaturo
Maturação
inicial
Maturação
intermed.
Maturação
final
Regressão
parcial
Regressão
total
(Reidel et al., 
2010)
Jundiá
Ovários
• Estruturas pares (exceção: pirarucu)
• Localização: Longitudinalmente no corpo (sob a bexiga 
natatória, paralelamente aos rins)
• Tamanho, peso, coloração: variáveis com o estádio de 
maturação sexual e espécie
3
Ovários
Britto, 2005
Britto, 2005 Gonçalves, 2007
Gonçalves, 2008
Andrade, 2007
Repouso
Maturação intermediária
Maturação avançada
Regressão intermediária
Regressão final
imaturo Maturação inicial Maturação intermediária
Maturação final Regressão parcial Regressão total
Reidel et al., 2010
Jundiá
Ovário de Pirarucu
Amaral, 2009
• Ovócitos: variam com a espécie
• Número : ao redor 500-1000 ovócitos/g
•Tamanho: de 0,8 a 21 mm
Ovócitos
O que acontece?
Crepaldi et al., 2006
Oogênese da Perca Branca (Morone americana)
• Pré-vitelogênico: acúmulo
de lipídios neutros
armanezados no 
citoplasma como gotículas
lipídicas
• Vitelogênico: deposição
lipídica continua e o ovócito
acumula proteínas
estocadas nos grânulos de 
vitelo (Reading and Sullivan, 2011)
4
Desenvolvimento do Ovócito
• Sincrônico: todos os ovócitos desenvolvem e 
ovulam no mesmo momento (alguns tipos de 
salmão)
• Sincrônico em grupo: apresenta dois lotes de 
ovócitos, sendo um dos não vitelogênicos 
(tambaqui)
• Assincrônico: ovócitos em todas as fases de 
desenvolvimento (tilápia)
• Desova total (sincrônico em grupo)
– Ovócitos maturam todos de uma vez e são liberados em um
período do ano
– Estações de desova bem definidas, numerosos ovócitos
pequenos
– Longas migrações
– Geralmente sem cuidado parental
– Exemplos: Pacu, pintado, dourado
TIPOS DE DESOVA
• Desova parcelada (assincrônico)
– Maturação dos ovócitos em lotes distintos eliminados em
intervalos
– Estações menos definidas, curtos deslocamentos geralmente
fazem ninhos e protegem os ovos
– Ex: tilápia - 3 a 4 vezes, nos 6 meses mais quentes do ano e
carpa - 3 vezes, na primavera
1 – ovócito maduro; 2 – fase de vitelogênese; 3- fase
alvéolo-cortical; 4 – fase perinuclear e 5-ovócito na
fase cromatina-nucléolo
1- folículo vazio; 2– ovócito maduro ou 
óvulo; 3- ovócito imaturo
estádio maduro esgotado
• Maturidade Sexual
– Varia entre espécies, exemplos:
• Tilápia: 3 a 5 meses de idade
• Matrinxã: 1 a 2 anos
• Dourado: 3 anos
• Pacu: 2 a 3 anos
• Curimbatá: 2 anos
• Pintado: 2 a 3 anos
Preparação dos reprodutores
Alimentação
RESTRIÇÃO ALIMENTAR???
Clima Temperado
Inverno rigoroso: compensação do
déficit alimentar no início da
primavera
Dieta nutritiva e abundante na fase
de maturação final
Energia e nutrientes para 
desenvolvimento dos gametas
Clima Tropical
Grandes depósitos de gordura
intramuscular e intraperitonial
quando se inicia o
desenvolvimento gonadal
Natureza: gradativa redução na
ingestão de alimentos
Utilização das reservas de 
nutrientes para desenvolvimento 
dos gametas
• Alimentação
– Reprodutores com bom estado nutricional = melhor
desempenho reprodutivo
– Dieta mais protéica e energética do que engorda
– Limitação na quantidade ou qualidade de alimento
pode induzir a reabsorção de ovócitos vitelogênicos
– Deficiências nutricionais = problemas no
desenvolvimento embrionário e larvicultura
5
Ferroli, 2008
• Estocagem/densidade
– Qualidade da água
– Disponibilidade de alimento
– Estresse
– Altas densidades: inibem territorialistas ou 
favorecem as espécies que desovam em 
cadurme
• Cuidados!
– Reduzir população ao passar rede
– Devolver peixe cuidadosamente ao tanque
– Sempre molhar mãos, equipamentos
• Minimizar retirada de muco e perdas de escamas
– Cobrir olhos do peixe com pano úmido durante o manejo
– Reduzir barulho
Lembre-se: Reprodutores = alto custo = alto valor
DESOVA 
natural
DESOVA
extrusão e 
semi-natural
DESOVA 
artificial
Reprodução de peixes de água doce
Reprodução induzida
DESOVA NATURAL
Reprodução 
• Desovas parceladas , temp. ideal: > 24°C
• Ninhos construídos pelos machos são utilizados para a fecundação
em viveiros
• Maior controle da reprodução: tanques ou hapas (2 a 3
fêmeas/macho)
Kubitza, 2000
6
Tilapicultura 
sem controle reprodutivo
Kubitza, 2000
Produção de monosexo
• Produção de machos
– Atingem o peso de abate mais rápido que as fêmeas
• Fêmeas
– Maturidade sexual precoce (4 a 6 meses)
– Desviam energia para a reprodução
– Cuidado parental: não se alimentam
Produção de Monosexo
• SEXAGEM
– Observação da papila urogenital
– Pigmentação mais intensa dos machos
• DESVANTAGENS
– Juvenis com ~2 meses de idade
– Mão-de-obra treinada 
– Grande margem de erro
– Mortalidade após manejo
– Descarte da fêmea (gasto insumo, espaço)
Produção de Monosexo
• HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS
– Tilápia do Nilo: fêmeas XX e machos XY
– Tilápia de Zanzibar: fêmeas ZW e machos ZZ
– Híbridos machos XZ
• DESVANTAGENS: 
– Desempenho
– Incompatibilidade comportamental entre as espécies
– Dificuldade de obtenção de linhagens puras
– Necessidade de mais espaço para estoque das linhagens
Produção de Monosexo
• Masculinização “Reversão Sexual”
– Método mais utilizado
– Fornecimento de ração com 17 metiltestosterona (MT)
– Solução 1g de MT/L de álcool
– 60 ml da solução + 400ml de álcool/kg de ração
– Armazenamento por 30 dias
Retirada dos ovos da boca da fêmea
Etapas da Masculinização
Transferência dos ovos para incubadora
Ahn, 2007
7
Incubação em laboratório
Larvas eclodem
Ahn, 2007
Alimentação exógena
Ahn, 2007
Ahn, 2007
Etapas da Masculinização
• Fornecimento de ração com MT por 21 a 28 dias
• 5 a 6 refeições/dia
Fornecimento de ração 
(laboratório)
Fornecimento de ração
(hapas)
Metiltestosterona
• 2008: Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) autuou diversos produtores
de alevinos no Brasil
• MT não estava (não está?) registrada para o uso em
Aquicultura
Masculinizaçãox temperatura
• 32 a 36°C
• 28 dias
• ~80% machos
• Taxas de sobrevivência menores que
RS 
Produção de Monosexo
Supermacho (YY) 1.FEMINIZAÇÃO
etinilestradiol
Fêmeas
XX
Machos
XY
“Fêmeas”
“XY”
Machos
XY
+
X2. ACASALAMENTO
1/4 XX 1/4 YY2/4 XY+ +
TESTE DE PROGÊNIE DE MACHOS (XY E YY) COM FÊMEAS XX
Selecionar Supermachos YY
8
Produção de supermachos
• Pessoas especializadas
• Grande n°de instalações
• Bom sistema de marcação de peixes
• Custos elevados!!!
DESOVAS extrusão ou 
semi-natural
REPRODUÇÃO INDUZIDA
Peixes Reofílicos
• Peixes reofílicos (migradores, “peixes de piracema”)
são as espécies que migram longas distâncias contra a
correnteza dos rios para poderem se reproduzir
• Desova Total (1x/ano)
• NÃO se reproduzem naturalmente em cativeiro
• Década 30: primeiros trabalhos sobre hipofisação da
equipe de Rodolpho Von Ihering
• Hipofisação: indução a maturação final e
desova/espermiação pela aplicação de hormônios
naturais presentes na hipófise de peixes maduros
Watanabe, 2003 Watanabe, 2003
Retirada da Hipófise
peixe maduro
Aplicação da Hipófise 
em 
peixe reprodutor
DOADOR RECEPTOR
Estímulos 
do ambiente
Hipotálamo
Hormônio liberador
da gonadotropina
Hipófise
Hormônio
gonadotrópico
Gônadas
Hormônios
sexuais
Gametas
Maturação final
e liberação
Figura 1. Produção de hormônios e sua atuação nas diferentes estruturas reprodutivas 
de peixes migradores brasileiros.
local de atuação do hormônio ou estímulo
produção de hormônio
desova
Zaniboni-Filho et. al., 2004
Hipofisação
Desenvolvimento Gonadal Etapas da Reprodução 
Induzida
- Seleção de reprodutores
- Conhecimento do estádio de maturação 
gonadal
- Dose hormonal
- Intervalo entre aplicações
- Desova (Extrusão ou Natural)
9
Seleção de Reprodutores
• Fêmeas: ventre abaulado, papila genital saliente e 
avermelhada.
• Machos: liberação de sêmen sob leve compressão na 
região abdominal
Seleção de Reprodutores
• Os reprodutores são transportados para o
laboratório e permanecem em pequenos
tanques ou caixas para a realização do
manejo reprodutivo - hipofisação
Preparo da Solução 
Hormonal
• Solução: extrato de hipófise diluída em 
soro fisiológico.
– Fêmeas: 5-6 mg.kg-1
• 2 doses.
– Machos: 2-3 mg.kg-1
• 1 dose.
Preparo da solução 
hormonal
10
Aplicação Hormonal
intramuscular
intrabdominal
intracaudal
intraperitonial
Aplicação Hormonal
Seleção dos reprodutores nos tanques
LABORATÓRIO
Fêmeas Machos
1a aplicação (10%)
2a aplicação (90%) Única aplicação
12 horas
DESOVA
EXTRUSÃO ou NATURAL 1ª dose hormonal:
Preparatória
2ª dose hormonal:
Decisiva
Desova
• Hora-Grau: somatória da temperatura da água onde 
estão os reprodutores, estima o momento da 
desova.
Espécie Hora-Grau 
Pacu 240-320 
Matrinxã 140-160 
Dourado 140-180 
Surubins 255 
Tambaqui 290 
 
Exemplo - Tambaqui
Medição Temperatura 
Média (°C) 
Graus-Hora 
Acumulado 
1° hora 26,0 26,0 
2° hora 26,0 52,0 
3° hora 26,3 78,3 
4° hora 26,8 105,1 
5° hora 26,7 131,8 
6° hora 27,0 158,8 
7° hora 27,3 186,1 
8° hora 28,0 214,1 
9° hora 28,2 242,3 
10° hora 28,5 270,8 
11° hora 28,0 298,8 
 
11
Desova - Extrusão Extrusão - sêmen
Fertilização e Hidratação
Micrópila
Rizzo e Godinho, 2003
Desovas de diferentes 
espécies
Desova bem sucedida Desova mal sucedida
12
Desova bem sucedida
Seleção dos reprodutores nos tanques
LABORATÓRIO
Fêmeas Machos
1a aplicação (10%)
2a aplicação (90%) Única aplicação
12 horas
DESOVA
EXTRUSÃO ou NATURAL
Desova Natural
Desova Natural Desova Natural
13
Incubação Ovos
Blastodisco
Mórula
GástrulaBlástula
Desenvolvimento 
embrionário do Pacu
Tomiita et al., 2008
Fechamento do blastóporo
Tomiita et al., 2008
Eclosão após 17 horas e
30 min., temperatura média
de 27°C
Momento da eclosão
DESOVA 
ARTIFICIAL FORÇADA
14
Trutas
• Natureza: migram para as nascentes
– Águas limpas
– Proteção contra predadores
• Cativeiro: não desovam naturalmente
• Época de reprodução: maio a agosto
– Menor fotoperíodo
– Temperaturas mais baixas (10°C)
Trutas
• Triagem semanal das fêmeas
– Abdômen volumoso e macio
– Eliminam ovos com leve compressão
– 2000 ovos/kg de fêmea
• Machos
– Coleta de sêmen por massagem abdominal
– 1mL/1000 ovos
Trutas Truta - incubação
• Incubação total: 300°dias
• Fecundação até visualização dos olhos do 
embrião “ovos olhados” (± 180°dias), 15 a 20 dias
• Ovos resistentes � comercialização
• Eclosão até primeira alimentação: 240°dias
Ovos olhados
Feminização
“Reversão sexual”
• Machos:
– Maturação sexual precoce (< 1ano)
– Diminuição no ganho de peso
• Produção de monosexo
– 100% fêmeas (maturação sexual após 2 anos)
– Hormônio (17ß-estradiol) na ração
• Diferenciação sexual (18 a 28 dias)
15
Larvas de peixes 
Dia 
Dia
Dia
(Godinho et al., 2003) 
Dourado
Piau
Rima bucal
Boca e dentes
Dia 1 
Dia 2 
Dia 3 
Dia 4 
Dia 5 
Mácula cefálica
Fosseta olfatória
Rima bucal
Boca subterminal
Boca terminal
Canibalismo em larvas de piracanjuba
G: 48h após a eclosão
H: 60 horas após a eclosão
Parra, 2003
Zooplâncton
• Vantagens
– Alimento natural
– Baixo custo
• Desvantagens
– Tamanho heterogêneo
– Doenças
Artêmias
• Micro crustáceo marinho
• Produção de artêmias é determinada pela
condição do ambiente:
• Baixa Salinidade e muito alimento:
– Viviparidade � náuplios livres
• Salinidade Alta e carência de alimento:
– Oviparidade � cistos
Artêmia: Alimento na 
Aqüicultura
• Alto teor protéico
• Tamanho adequado
• Mobilidade
• Facilidade de armazenamento do cisto
• Facilidade no manejo
• Uniformidade dos animais
• Alto custo!!!
(Artemia World, 2010)
16
Ciclo de Vida
cistos
náuplios
Adulto
Metanáuplio
Descapsulação
• 2,5g de cisto/L
• 10,0g de sal/L
• Oxigenação
• Aquecedor: ~27°C
• Luz (24h)
Cascas
Náuplios
Cistos que não 
eclodiram
Descapsulação Treinamento de carnívoros para consumir ração
• Alimento deve ser oferecido vagarosamente, várias
vezes ao dia
• Alimento deve afundar lentamente pela coluna d’água,
possibilitando que os peixes possam ir de encontro ao
alimento
• Transição gradual dos ingredientes contidos na ração,
até atingir 100% de alimento seco
Treinamento alimentar de carnívoros
• 20% ração seca + 80% alimento úmido
• 40% ração seca + 60% alimento úmido 
• 60% ração seca + 40% alimento úmido
• 80% ração seca + 20% alimento úmido
• 100% ração seca
• O condicionamento alimentar é iniciado com peixes de
3 a 5 cm e se estende por 20 a 30 dias
• Arraçoamento: 8 a 14 vezes ao dia, a exposição
freqüente às partículas de alimento aumenta a chance
dos peixes aprenderem a aceitar a ração seca
• 60 a 80% dos peixes que iniciam o treino alimentar
aceitam rações comerciais
• Após treinamento alimentar: fornecimento de ração
comercial para peixes carnívoros (42% de PB) com
grânulos flutuantes de 2 mm
(Moura, 1998)
17
Obrigada
ligia.uribe@usp.br

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