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APOSENTADORIAS DO SERVIDOR PUBLICO

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APOSENTADORIAS DO 
SERVIDOR PÚBLICOBruno Sá Freire Martins
SEGURIDADE SOCIAL
SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO
TRABALHADORES 
DO SETOR 
PRIVADO E 
SERVIDORES 
PÚBLICOS 
COMISSIONADOS, 
TEMPORÁRIOS E 
CELETISTAS
QUALQUER CIDADÃO 
NOS FUNDOS 
ABERTOS E PÚBLICO 
DELIMITADO NOS 
FUNDOS FECHADOS
ESTATUTÁRIOS e
ESTABILIZADOS
MILITARES 
FEDERAIS, 
ESTADUAIS E 
DISTRITAIS
Administrado pelo 
INSS
RGPS – REGIME 
GERAL DE 
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL
Administrado pelos respectivos governos
Fiscalizado pelo MPS 
(fundos fechados) e 
pelo MF (fundos 
abertos)
RPPS – REGIMES PRÓPRIOS DE 
PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR
Benefício de prestação continuada 
destinado aos segurados que, 
voluntaria ou compulsoriamente, 
cumpriram os requisitos para sua 
inativação ou tenha se tornado 
incapaz definitivamente para o 
exercício das atribuições do cargo.
CONCEITO
- Servidor latu sensu até o advento da EC n.º 
20/98.
- Após a edição da Emenda:
a) Efetivos.
b) Vitalícios.
c) Estabilizados.
d) Militares.
SEGURADOS
1 – Compulsória
2 – Invalidez
3 - Voluntária
MODALIDADES
1 – Constituição Federal:
● Exigia-se apenas o requisito de tempo de 
serviço ou a idade para a concessão de 
aposentadoria;
● Possibilidade de contagem fictícia de tempo 
de serviço;
HISTÓRICO
● A aposentadoria poderia ocorrer com valores 
superiores à última remuneração;
● Paridade entre ativos e inativos;
HISTÓRICO
2 – Emenda Constitucional n. 03/93:
● Introduziu a obrigatoriedade de contribuição 
previdenciária somente para os servidores públicos 
da União.
3 – Emenda Constitucional n. 20/98:
● Introduziu o conceito de tempo de contribuição.
● Vedou a contagem fictícia.
HISTÓRICO
● Requisitos: Tempo de Contribuição e/ou Idade 
(aposentadoria por tempo de contribuição 
e/ou idade).
● Carência do RPPS (tempo de exercício no 
serviço público e no cargo).
● São criadas regras de transição.
HISTÓRICO
● Proventos correspondentes à última 
remuneração do cargo efetivo;
● Ampliação da paridade entre ativos e inativos;
HISTÓRICO
4 – Emenda Constitucional n. 41/03:
● Proventos calculados pela média contributiva, 
em regra.
● Limitados à última remuneração do cargo 
efetivo;
● Reajuste para recuperar o poder de compra do 
benefício.
HISTÓRICO
● Regras de transição com proventos calculados 
pela média (com redução percentual) e reajuste 
para recuperar o poder de compra.
● Introduz regra de transição que exige tempo 
mínimo na carreira e autoriza a aposentadoria 
integral e com paridade.
● Surge o Abono de Permanência
HISTÓRICO
5 – Emenda Constitucional n. 47/05:
● Surge a regra de transição 85/95 com 
paridade e integralidade;
● Estabelece contribuição previdenciária 
diferenciada para aposentados e pensionistas 
portadores de doenças incapacitantes;
HISTÓRICO
● Permitiu a instituição de um limite 
remuneratório único para os Entes Federados
● Excluiu as verbas indenizatórias fixadas em 
lei do limite remuneratório.
HISTÓRICO
HISTÓRICO
6 – Emenda Constitucional n. 70/12:
● Altera a forma de cálculo e do reajuste dos 
proventos decorrentes da aposentadoria por 
invalidez do servidor que ingressou no RPPS 
até 31/12/2003.
HISTÓRICO
7 – Emenda Constitucional n. 88/15:
● Altera a idade para a aposentadoria 
compulsória dos servidores, estabelecendo 
regra de transição para os magistrados de 
Tribunais Superiores e do TCU.
Aposentadorias
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
● Benefício de natureza obrigatória.
● Benefício sob condição.
● Exige a incapacidade laboral permanente.
● A incapacidade refere-se às atribuições do cargo 
ou de outro compatível.
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
Readaptação
x
Desvio de Função
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
● Os proventos são em regra proporcionais ao 
tempo de contribuição.
● Nos casos de moléstia profissional, acidente 
do trabalho e doença grave, contagiosa ou 
incurável a proporcionalidade é afastada.
...1. Na linha da orientação que atualmente predomina 
na jurisprudência deste Tribunal Superior, para fins 
de recebimento de proventos integrais por servidor 
público aposentado por invalidez permanente, não 
há como considerar taxativo o rol inscrito no § 1º do 
art. 186 da Lei nº 8.112/1990, uma vez que deve-se 
levar em conta a impossibilidade de a norma 
alcançar todas as doenças consideradas pela 
medicina como graves, contagiosas e incuráveis... 
(STJ. AgRg no AgRg no Ag 1150262/SC)
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
...1. O art. 40, § 1º, I, da Constituição Federal assegura aos 
servidores públicos abrangidos pelo regime de previdência nele 
estabelecido o direito a aposentadoria por invalidez com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. O benefício 
será devido com proventos integrais quando a invalidez for 
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou 
doença grave, contagiosa ou incurável, “na forma da lei”.
2. Pertence, portanto, ao domínio normativo ordinário a definição 
das doenças e moléstias que ensejam aposentadoria por 
invalidez com proventos integrais, cujo rol, segundo a 
jurisprudência assentada pelo STF, tem natureza taxativa. (STF. 
RE 656860/MT)
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
EC n.º 20/98:
 I - por invalidez permanente, sendo os 
proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, exceto se decorrente de 
acidente em serviço, moléstia profissional 
ou doença grave, contagiosa ou incurável, 
especificadas em lei;
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
EC n.º 41/03
I - por invalidez permanente, sendo os 
proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, exceto se decorrente de 
acidente em serviço, moléstia profissional 
ou doença grave, contagiosa ou incurável, 
na forma da lei;
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
EC n.º 70/12:
Base de cálculo dos proventos 
correspondente à última remuneração do 
cargo efetivo para quem ingressou no 
serviço público até 31/12/2003.
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
Integralidade dos 
Proventos
x
Proventos Integrais
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
Retroatividade da EC n.º 70/12:
ARE n.º 791.475
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
● O laudo pericial vincula a Administração 
Pública.
● O § 12 do artigo 40 da Constituição Federal 
autoriza a aplicação do conceito de doença do 
trabalho/moléstia profissional.
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
● Convalidação do Benefício (Lei n. 8.213/91):
Art. 101...
§ 1º O aposentado por invalidez e o pensionista inválido estarão isentos do 
exame de que trata o caput após completarem 60 (sessenta) anos de 
idade.
§ 2o A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame tem as 
seguintes finalidades:
...
II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação 
do aposentado ou pensionista que se julgar apto;
...
Retorno à Atividade
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
● Reversão.
● Exercício de Atividades Diversas.
● Mandato Eletivo
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
● Reversão:  retorno à atividade de servidor 
aposentado quando a perícia médica oficial 
declarar que não mais existem os motivos da 
aposentadoria.
... 1. É possível a percepção conjunta do subsídio 
decorrente do exercício de mandato eletivo 
(vereador), por tempo determinado, com o 
provento de aposentadoria por invalidez, por se 
tratarem de vínculos de natureza diversa, uma 
vez que a incapacidade para o trabalho não 
significa, necessariamente, invalidez para os 
atos da vida política... (STJ. REsp 1377728/CE)
Por Invalidez (art. 40,§ 1º, I)
● Os proventos serão reajustados:
a) Pelo princípio da isonomia para quem está 
abarcado pela EC n.º 70/12.
b) Para os demais aplica-se o princípio da 
preservação do valor real.
Por Invalidez (art. 40, § 1º, I)
Compulsória (art. 40, § 1º, II)
- Requisito: 75 anos de idade independente de 
sexo.
- Exceção aos agentes diplomáticos, onde há uma 
progressividade prevista na LC n.º 152/15.
- Proventos: calculados pela média e proporcionais 
ao tempo de contribuição.
Compulsória (art. 40, § 1º, II)
● Nenhum direito adquirido ou o tempo de 
contribuição posterior ao aniversário pode ser 
incorporado aos proventos.
● O reajuste dos proventos toma por base o 
princípio da preservação do valor real.
Por Idade (art. 40, § 1º, III, b)
● Benefício de natureza voluntária.
● Requisitos:
 Requisitos HOMEM MULHER
Idade 65 60
Serviço Público 10 10
Cargo Efetivo 5 5
Por Idade (art. 40, § 1º, III, b)
Efetivo Exercício no Serviço Público: o tempo de 
exercício de cargo, função ou emprego público, 
ainda que descontínuo, na Administração 
direta, indireta, autárquica, ou fundacional de 
qualquer dos entes federativos.
Por Idade (art. 40, § 1º, III, b)
Cargo Efetivo: o conjunto de atribuições, 
deveres e responsabilidades específicas 
definidas em estatutos dos entes federativos 
cometidas a um servidor aprovado por meio de 
concurso público de provas ou de provas e 
títulos.
Por Idade (art. 40, § 1º, III, b)
Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. 
Direito Administrativo. 3. Servidor público. 
Aposentadoria. 4. A Constituição Federal não exige que 
os cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se 
dará a aposentadoria sejam ininterruptos. 5. Agravo 
regimental a que se nega provimento.
(STF. RE 591467 AgR, Relator(a):  Min. GILMAR 
MENDES, Segunda Turma, julgado em 10/04/2012, 
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-080 DIVULG 24-04-2012 
PUBLIC 25-04-2012)
Por Idade (art. 40, § 1º, III, b)
● Proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição do (a) servidor(a).
● A base de cálculo da proporcionalidade é a 
média contributiva ou a última remuneração do 
cargo efetivo?
● O reajuste toma por base o princípio da 
preservação do valor real.
Por Idade (art. 40, § 1º, III, b)
SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM PROVENTOS 
PROPORCIONAIS. CÁLCULO. MÉDIA ARITMÉTICA DAS MAIORES REMUNERAÇÕES 
UTILIZADAS COMO BASE PARA AS CONTRIBUIÇÕES DO SERVIDOR. ART. 1º, CAPUT, 
DA LEI N. 10.887/2004. RESULTADO SOBRE O QUAL DEVE INCIDIR O PERCENTUAL 
DE PROPORCIONALIDADE. POSTERIOR CONFRONTAÇÃO COM A ÚLTIMA 
REMUNERAÇÃO PARA FINS DE OBSERVÂNCIA DO LIMITADOR CONSTITUCIONAL 
(ART. 40, § 2º). SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. "Para fins de 
cumprimento da limitação salarial prevista no § 2º do art. 40 da Constituição 
Federal, no cálculo da aposentadoria do servidor público, o resultado da média 
aritmética das maiores remunerações deve ser previamente ajustado com o 
respectivo percentual proporcional para depois sofrer a confrontação com a 
última remuneração do servidor" (TJSC. Apelação Cível n. 2012.038080-2, da 
Capital, Relator: Des. Luiz Cézar Medeiros, julgada em 13/7/2013)
Por Idade (art. 40, § 1º, III, b)
...1. Os proventos da aposentadoria proporcional de 
professores públicos, que exerçam função exclusiva de 
magistério, deverão ser calculados com base no tempo 
exigido para a aposentadoria dessa categoria 
profissional. Precedentes: RE 717.701-ED, Rel. Min. 
Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 
11/3/2013, e RE 214.852, Rel. Min. Ilmar Galvão, 
Primeira Turma, DJ 26/5/2000”... (STF. ARE 738222 
AgR)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
● Benefício de natureza voluntária.
● Requisitos:
 
Requisitos HOMEM MULHER
Idade 60 55
Tempo de Contribuição 35 30
Serviço Público 10 10
Cargo Efetivo 5 5
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
● Proventos calculados pela média contributiva.
● O reajuste toma por base o princípio da 
preservação do valor real.
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
● Conceito de Tempo de Contribuição.
● A legislação local pode trazer seu próprio 
conceito e autorizar a contribuição no período 
de licença sem vencimento.
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
● O servidor cedido mantém seu vínculo 
com o RPPS de origem.
● As contribuições devem ser recolhidas e 
repassadas aos Institutos.
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
EMENTA Ação civil originária. Distrito Federal. Servidora cedida para a União, com ônus 
para o órgão cessionário. Ausência de repasse dos valores referentes às remunerações e 
demais encargos sociais. Procedência da ação. 1. Previsão expressa no ato da Presidência 
da Câmara Legislativa do Distrito Federal de que a cessão da servidora distrital à União se 
deu com ônus para o órgão cessionário. Atuação do ente federativo pautada no art. 93, 
inciso I e parágrafo único, da Lei federal nº 8.112/90, cujas disposições se aplicam aos 
servidores do Distrito Federal, por força do art. 5º da Lei distrital nº 197/91. 2. Não é 
condizente com a Constituição da República a interpretação restritiva dada pela 
Administração Federal quanto à impossibilidade de custeio dos ônus remuneratórios da 
servidora cedida em face da ausência de norma federal que previsse tal responsabilidade 
até o advento da Medida Provisória nº 1.573-9/97. 3. Sendo a cessão de servidores parte do 
arco maior da cooperação federativa, caberia à União, como regra de isonomia, ressarcir 
os valores desembolsados pelo Distrito Federal com a servidora cedida. 4. Ação julgada 
procedente. (STF. ACO 555, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 
23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-108 DIVULG 05-06-2015 PUBLIC 08-06-2015)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
● O servidor pode se licenciar sem 
remuneração.
● Não havendo autorização o servidor pode 
contribuir como segurado obrigatório (art.12, 
Lei n. 8.213/91) ou facultativo (art. 11, § 2º, 
Decreto n. 3.048/99).
● O § 9º autoriza a contagem recíproca.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDOR PÚBLICO 
MUNICIPAL. AFASTAMENTO SEM VENCIMENTOS. CONTINUIDADE DO 
VÍNCULO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. SISTEMA PREVIDENCIÁRIO. 
COBRANÇA DA PARCELA PATRONAL. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA 
SOLIDARIEDADE. VIOLAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. I. O servidor público 
legalmente licenciado, ainda que sem vencimentos, não perde o vínculo 
funcional estabelecido com a Administração Pública. II. Inviável que se exija 
do servidor, durante o afastamento, o pagamento da contribuição 
previdenciária patronal, nos moldes dos comandos contidos no art. 72, § 2º c/c 
art. 77 da Lei Municipal nº 10.362/11. III. Segundo o Órgão Especial deste 
egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a disposição que obriga o 
servidor afastado sem remuneração a recolher a contribuição 
previdenciária patronal é inconstitucional, porque transfere 
responsabilidade do ente público e fere o princípio da solidariedade. (TJ-MG 
- AI: 10024141523472002 MG , Relator: Washington Ferreira, Data de 
Julgamento: 30/06/2015, Câmaras Cíveis / 7ª CÂMARA CÍVEL, Data de 
Publicação: 02/07/2015)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
TEMPO RURAL E ALUNO APRENDIZ
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. 
APOSENTADORIA. REGISTRO NO TCU. ATO COMPLEXO. 
DECADÊNCIA NÃO CONFIGURADA. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO 
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INOCORRÊNCIA. A 
CONTAGEM RECÍPROCA DO TEMPO DE SERVIÇO PRESSUPÕE A 
COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES. 
AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (STF. MS 
26734 AgR, Relator(a):  Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 
07/04/2015, ACÓRDÃOELETRÔNICO DJe-074 DIVULG 20-04-2015 
PUBLIC 22-04-2015)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
Restrição
.. 2. A imposição de restrições, por legislação local, à contagem 
recíproca do tempo de contribuição na administração 
pública e na atividade privada para fins de concessão de 
aposentadoria viola o art. 202, § 2º, da Constituição Federal, 
com redação anterior à EC 20/98. Precedentes. A Lei n. 
1.109/81 do Município de Franco da Rocha/SP não foi 
recepcionada pela Constituição Federal de 1988... (STF. RE 
650851 QO, Relator(a):  Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, 
julgado em 01/10/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO 
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-244 DIVULG 11-12-2014 
PUBLIC 12-12-2014)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
● Pode haver tempo excedente:
...2. O abono de permanência é um direito patrimonial disponível, 
circunstância que possibilita a sua renúncia. Assim, nada impede a 
desaverbação do tempo de serviço averbado para fins de viabilizar 
o seu deferimento, após a impetrante ter manifestado o seu desejo 
de renúncia ao abono de permanência, com o consequente 
devolução dos valores recebidos a este título.
 3. Não há prejuízo ao erário, em face do ressarcimento dos valores 
recebidos, ou violação da normas legais, pois o tempo de serviço 
não será utilizado em duplicidade, mas apenas para fins de 
aposentadoria junto ao RGPS... (TRF 5)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
APOSENTADORIA. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA 
SOCIAL/ESTATUTÁRIO. CONTAGEM RECÍPROCA. EXCESSO DE 
TEMPO. APROVEITAMENTO NO CÁLCULO. ART. 98 DA LEI Nº 8.213 
/91. INTERPRETAÇÃO FAVORÁVEL AO SEGURADO. 1. Eventual 
excesso de tempo que restar após contagem recíproca para a 
concessão de aposentadoria no regime estatutário pode ser 
considerado, como na hipótese, para efeito de aposentadoria por 
tempo de serviço no Regime Geral de Previdência Social. 2. Recurso 
especial provido em parte. (STJ. REsp 674708/RS , Rel. Ministro 
NILSON NAVES, SEXTA TURMA, julgado em 18.10.2007, DJ 17.12.2007 
p. 353)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
● Até 1998, regra geral, a exigência era de tempo 
de serviço.
● A legislação local autorizava que as 
licenças-prêmio e as férias não gozadas fossem 
contadas em dobro para efeitos de 
aposentadoria.
● Aqueles que completaram o período aquisitivo 
antes da EC n. 20/18 tem direito à contagem em 
dobro.
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
 EMENTA: - CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. 
SERVIDOR PÚBLICO. CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO 
NÃO GOZADA EM TEMPO DE SERVIÇO. DIREITO 
ADQUIRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA EMENDA 
CONSTITUCIONAL 20/98. I. - Conversão de 
licença-prêmio em tempo de serviço: direito 
adquirido na forma da lei vigente ao tempo da reunião 
dos requisitos necessários para a conversão. 
Precedentes do STF. II. - Agravo não provido. (STF. RE 
394661 AgR / RS)
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, a)
RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. 
ADMINISTRATIVO. SERVIDORA ESTADUAL. FÉRIAS-PRÊMIO. 
CONTAGEM EM DOBRO PARA EFEITOS DE 
APOSENTADORIA. AQUISIÇÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA EC 
20/98.O direito à contagem em dobro das férias-prêmio 
para fins de aposentadoria já se teria incorporado ao 
patrimônio jurídico da impetrante antes do advento da 
Emenda Constitucional 20/98.Recurso parcialmente 
provido. (STJ. RMS 18023 / MG. 5ª T. Rel. Min. José Arnaldo 
da Fonseca. DJ 09/05/2005)
Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03)
● Benefício voluntário.
● Aplica-se somente àqueles que ingressaram 
em cargo efetivo até 16/12/1998.
Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03)
● Requisitos: 
Requisitos HOMEM MULHER
Idade 53 48
Tempo de Contribuição 35 30
Pedágio 20% 20%
Cargo Efetivo 5 5
Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03)
● Pedágio: corresponde a 20% do tempo de 
contribuição que faltava para o servidor se 
aposentar em 16/12/1998.
Exemplo:
Mulher com 20 anos em 16/12/1998.
Faltavam 10 anos
Pedágio 2 anos (10 x 20%)
Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03)
● No caso dos magistrados, membros do 
Ministério Público e do Tribunal de Contas, 
homens, o tempo exercido até 16/12/1998 é 
acrescido de 17% antes do cálculo do pedágio.
Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03)
● Os proventos são calculados pela média e reajustados 
com observância do princípio da preservação do valor 
real, sofrendo redução de:
a) 3,5% por ano de idade antecipado para aquele que 
completar os requisitos até 31/12/2005.
b) 5% por ano de idade antecipado para aquele que 
completar os requisitos a partir de 01/01/2006.
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
● Benefício voluntário.
● Aplica-se somente àqueles que ingressaram 
no serviço público até 31/12/2003.
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço 
público, para fins de verificação do direito de opção 
pelas regras de que tratam os arts. 68 e 69, quando o 
servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos 
cargos na Administração Pública direta, autárquica e 
fundacional, em qualquer dos entes federativos, será 
considerada a data da investidura mais remota dentre as 
ininterruptas. (ON n. 02/09)
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
...b) Na sucessão ininterrupta de cargos públicos vinculados à 
Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em 
qualquer dos entes federativos, considera-se como termo de 
ingresso no serviço público a data de investidura mais remota, 
inclusive para efeito de aplicação das regras introduzidas pela 
Emenda Constitucional nº 70/2012. c) No caso de interrupção na 
sucessão de cargos públicos que trata o item acima, inferior ou até 
12 (doze) meses, aplica-se o dispositivo do artigo 15, §§ 2º e 3º, da 
Lei nº 8.213/1991, para assegurar o direito às regras de transição de 
aposentadoria... (Resolução 18/12 TCE;/MT)
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
No contexto das aludidas reformas previdenciárias, esta Secretaria 
considera correta a interpretação que limita o âmbito de aplicação 
do requisito relacionado à época de ingresso no serviço público tão 
somente aos servidores estatutários, titulares de cargo efetivo, 
porquanto os servidores celetistas, ocupantes de emprego público 
da Administração direta, autárquica ou fundacional do ente 
político foram excluídos, desde a promulgação da Emenda 
Constitucional nº 20, da proteção dos regimes próprios de 
previdência social, o que também importou a extinção do vínculo 
acaso existente com este regime previdenciário (NT n.º 03/13)
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
● Requisitos: 
Requisitos HOMEM MULHER
Idade 60 55
Tempo de Contribuição 35 30
Tempo de Serviço Público 20 20
Carreira 10 10
Cargo Efetivo 5 5
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
Os proventos são integrais e reajustados com 
base no princípio da isonomia.
Regra de Transição (art. 3º, EC n.º 47/05)
● Benefício voluntário.
● Aplica-se somente àqueles que ingressaram 
no serviço público até 16/12/1998.
Regra de Transição (art. 3º, EC n.º 47/05)
● Requisitos: 
Requisitos HOMEM MULHER
Idade 60* 55*
Tempo de Contribuição 35 30
Tempo de Serviço Público 25 25
Carreira 15 15
Cargo Efetivo 5 5
Regra de Transição (art. 3º, EC n.º 47/05)
* A idade é reduzida em razão do número de 
anos de contribuição a mais do que o mínimo 
exigido.
Os proventos são integrais e reajustados com 
base no princípio da isonomia.
Aposentadoria dos 
Professores
a) Exercício da Docência;
b) Coordenação Pedagógica;
c) Direção Escolar;
d) Assessoramento Pedagógico.
Efetivo Exercício do Magistério
Servidora Pública Estadual – Diretora de escola – 
Tempo de serviço/contribuição para fins deaposentadoria especial – Possibilidade - Artigos 40, §5.
º e 201, §8.º da Constituição Federal – Artigo 67, §2º 
da Lei n.º 9394/1996 - Cômputo dos períodos de licença 
saúde e faltas médicas – Admissibilidade - Art. 91, 
parágrafo único, do Estatuto do Magistério Paulista e 
art. 78, X, do Estatuto dos Funcionários Públicos do 
Estado – Recursos oficial e voluntário 
desprovidos.(TJSP. Relator(a): Luciana 
Bresciani; Comarca: Piracicaba; Órgão julgador: 2ª 
Câmara de Direito Público; Data do julgamento: 
07/07/2015; Data de registro: 07/07/2015)
Efetivo Exercício do Magistério
- Decreto n.º 3.048/99:
Art. 188-F.  Aplica-se o disposto no § 2o do art. 56 aos pedidos 
de benefícios requeridos a partir de 11 de maio de 2006, 
levando-se em consideração todo o período de exercício 
nas atividades citadas. 
- No RE 611954 o STF reconheceu a possibilidade de aplicação 
da Lei n.º 11.301/96 para o tempo de contribuição em 
período anterior a sua publicação.
Efetivo Exercício do Magistério
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, b, § 5º)
● Benefício de natureza voluntária.
● Requisitos:
 
Requisitos HOMEM MULHER
Idade 55 50
Tempo de Contribuição 30 25
Serviço Público 10 10
Cargo Efetivo 5 5
Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, 
III, b, § 5º)
● Proventos calculados pela média contributiva.
● O reajuste toma por base o princípio da 
preservação do valor real.
Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 
41/03)
● Benefício voluntário.
● Aplica-se somente àqueles que ingressaram 
em cargo efetivo até 16/12/1998.
Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 
41/03)
● Requisitos: 
Requisitos HOMEM MULHER
Idade 53 48
Tempo de Contribuição 35 30
Pedágio 20% 20%
Cargo Efetivo 5 5
Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 
41/03)
● Pedágio: corresponde a 20% do tempo de 
contribuição que faltava para o servidor se 
aposentar em 16/12/1998.
● Caso o tempo de contribuição tenha se dada em 
efetivo exercício do magistério haverá um 
acréscimo no tempo exercido até 16/12/1998 de 
17% para o homem e 20% para a mulher.
Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 
41/03)
Exemplo:
Mulher Professora com 20 anos em 16/12/1998.
Acréscimo 4 anos (20 x 20%)
Tempo faltante – 6 anos
Pedágio 6x20%= 1a e 2m
Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 
41/03)
● Os proventos são calculados pela média e reajustados 
com observância do princípio da preservação do valor 
real, sofrendo redução de:
a) 3,5% por ano de idade antecipado para aquele que 
completar os requisitos até 31/12/2005.
b) 5% por ano de idade antecipado para aquele que 
completar os requisitos a partir de 01/01/2006.
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
● Benefício voluntário.
● Aplica-se somente àqueles que ingressaram 
no serviço público até 31/12/2003.
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
● Requisitos: 
Requisitos HOMEM MULHER
Idade 55 50
Tempo de Contribuição 30 25
Tempo de Serviço Público 20 20
Carreira 10 10
Cargo Efetivo 5 5
Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03)
Os proventos são integrais e reajustados com 
base no princípio da isonomia.
Aposentadoria Especial
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados 
para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo 
regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos 
definidos em leis complementares, os casos de servidores: 
I portadores de deficiência; 
II que exerçam atividades de risco; 
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
Portador de Deficiência
E M E N T A: MANDADO DE INJUNÇÃO 
– SERVIDOR PÚBLICO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA – DIREITO PÚBLICO 
SUBJETIVO À APOSENTADORIA ESPECIAL (CF, ART. 40, § 4º, N. I) – 
RECONHECIMENTO DESSE DIREITO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – 
SUPERVENIÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR Nº 142/2013 – APLICAÇÃO 
ANALÓGICA DE SUAS REGRAS À APOSENTADORIA ESPECIAL 
DO SERVIDOR PÚBLICO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA– POSSIBILIDADE – 
PRECEDENTES – PRETENSÃO RECURSAL DA UNIÃO FEDERAL QUE 
CONFLITA COM DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL PREVALECENTE NESTA 
SUPREMA CORTE – LEGITIMIDADE DA DECISÃO DO RELATOR QUE 
EXTINGUE O PROCEDIMENTO RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO 
IMPROVIDO. (STF. MI 3322)
Portador de Deficiência
Pessoa com deficiência aquela que tem 
impedimentos de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, 
em interação com diversas barreiras, podem 
obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas.
Portador de Deficiência
Gravidade Homem Mulher
Grave 25 20
Moderada 29 24
Leve 33 28
Portador de Deficiência
HOMEM - 60 (sessenta) anos de idade
MULHER - 55 (cinquenta e cinco) anos de idade
●É preciso cumprir pelo menos 15 anos de 
contribuição com deficiência. 
Portador de Deficiência
- A IN impõe, também, o cumprimento de:
a)10 anos de serviço público
b)5 anos no cargo efetivo em que se dará a 
aposentadoria.
- Proventos calculados pela média e reajustados com 
base na preservação do valor real.
Periculosidade
● Somente existe previsão nos casos de policiais.
● Lei Complementar n.º 51/85.
● A Lei fala em proventos integrais.
● Reajuste pela preservação do valor real.
● Acórdão nº 7891/2014 – TCU – 1ª Câmara.
Periculosidade
REQUISITOS:
Compulsória: 75 anos (LC n. 152/15)
Voluntária:
HOMEM: 30 anos de contribuição, sendo 20 em 
atividade policial.
MULHER: 25 anos de contribuição, sendo 15 em 
atividade policial.
Insalubridade
Súmula Vinculante 33
APLICAM-SE AO SERVIDOR PÚBLICO, NO QUE 
COUBER, AS REGRAS DO REGIME GERAL DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL SOBRE APOSENTADORIA 
ESPECIAL DE QUE TRATA O ARTIGO 40, § 4º, INCISO 
III DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ATÉ A EDIÇÃO DE 
LEI COMPLEMENTAR ESPECÍFICA.
Insalubridade
● O MPS editou a IN n. 01/10 para regular a aplicação 
dos Mis e da Súmula Vinculante.
● Trouxe várias regras do RGPS.
● Exigiu o cumprimento de:
a) 10 anos de serviço público
b) 5 anos no cargo efetivo em que se dará a 
aposentadoria.
Insalubridade
REQUISITOS:
15 anos de contribuição.
20 anos de contribuição.
25 anos de contribuição.
Insalubridade
● A comprovação da exposição se dá:
a) Até Abril de 1995 pelo cargo exercido.
b) Até Maio de 1999 pela exposição aos agentes 
nocivos.
c) A partir dessa data é preciso elaborar LTCAT e 
PPP.
Insalubridade
A IN permite a emissão de laudo posterior.
O Laudo deve ser emitido preferencialmente 
pela Administração Pública (art. 9º).
O artigo 10 versa sobre os requisitos para a 
emissão de laudo individual.
Insalubridade
A perícia médica deve ratificar o laudo.
Os proventos são calculados pela média e 
reajustados com base no princípio da 
preservação do valor real.
Insalubridade
Art. 13. Consideram-se tempo de serviço sob condições 
especiais, para os fins desta Instrução Normativa, 
desde que o servidor estivesse exercendo atividade 
considerada especial ao tempo das seguintes 
ocorrências: 
I - períodos de descanso determinados pela legislação 
do regime estatutário respectivo, inclusive férias; 
II - licença/afastamento por motivo de acidente, 
doença profissional ou doença do trabalho; 
Insalubridade
III - aposentadoria por invalidez acidentária; 
IV - licença gestante, adotante e paternidade; 
V - ausência por motivo de doação de sangue, 
alistamento como eleitor, participação em júri, 
casamento e falecimento de pessoa da família; 
Insalubridade
SÚMULA n.º 49 TNU
Para reconhecimento de condição especial de 
trabalho antes de 29/4/1995, a exposição a 
agentes nocivos à saúde ou à integridade física 
não precisa ocorrer de forma permanente”.
InsalubridadeSÚMULA n.º 68 TNU
O laudo pericial não contemporâneo ao período 
trabalhado é apto à comprovação de atividade 
especial do segurado
Insalubridade
... 10. Consectariamente, a primeira tese objetiva que se firma é: o direito 
à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a 
agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o EPI for realmente capaz de 
neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional à 
aposentadoria especial. 11. A Administração poderá, no exercício da 
fiscalização, aferir as informações prestadas pela empresa, sem prejuízo 
do inafastável judicial review. Em caso de divergência ou dúvida sobre a 
real eficácia do Equipamento de Proteção Individual, a premissa a 
nortear a Administração e o Judiciário é pelo reconhecimento do direito 
ao benefício da aposentadoria especial. Isto porque o uso de EPI, no caso 
concreto, pode não se afigurar suficiente para descaracterizar 
completamente a relação nociva a que o empregado se submete...
Insalubridade
... 14. Desse modo, a segunda tese fixada neste Recurso 
Extraordinário é a seguinte: na hipótese de exposição do 
trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a 
declaração do empregador, no âmbito do Perfil 
Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia 
do Equipamento de Proteção Individual - EPI, não 
descaracteriza o tempo de serviço especial para 
aposentadoria. (STF. ARE 664335, Relator(a):  Min. LUIZ FUX, 
Tribunal Pleno, julgado em 04/12/2014, ACÓRDÃO 
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-029 
DIVULG 11-02-2015 PUBLIC 12-02-2015)
Insalubridade
● Conversão de Tempo:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Direito Constitucional 
e Administrativo. Tempo de serviço prestado em condições especiais sob 
regime celetista. Conversão em tempo de atividade comum. 
Transformação do vínculo em estatutário. Averbação. Aposentadoria. 
Contagem recíproca. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência da 
Corte é no sentido de que o servidor que laborou em condições 
insalubres, quando regido pelo regime celetista, pode somar esse 
período, ainda que convertido em tempo de atividade comum, com a 
incidência dos acréscimos legais, ao tempo trabalhado posteriormente 
sob o regime estatutário, inclusive para fins de aposentadoria e 
contagem recíproca entre regimes previdenciários distintos. 2. Agravo 
regimental não provido.(STF. RE 603581 AgR)
Insalubridade
- Entendimentos atuais do STF sobre a conversão:
a)É inconstitucional ante a vedação de contagem 
fictícia de tempo de contribuição.
b)O MI não é a via adequada para tratar do assunto.
c)A Súmula Vinculante n. 33 não autoriza sua 
aplicação.
Insalubridade
● Conversão de Tempo:
Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO.MANDADO DE 
INJUNÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO. ATIVIDADE EXERCIDA EM CONDIÇÕES 
PREJUDICIAIS À SAÚDE OU À INTEGRIDADE FÍSICA. CONTAGEM 
DIFERENCIADA DE TEMPO ESPECIAL.
1. No regime próprio de previdência dos servidores públicos, a conversão de 
tempo especial em comum por um fator multiplicador decorre 
diretamente do direito constitucional à aposentadoria especial (CF, art. 
40, § 4º) e não incide na proibição de cômputo de tempo ficto (CF, art. 
40, § 10).
2. Direito previsto no regime geral (Lei nº 8.213/1991, art. 57, § 5º) que a 
Constituição garante no regime próprio (CF, art. 40, § 12).
Insalubridade
3. Consequentemente, a omissão legislativa em 
assegurar esse direito pode ser reconhecida na 
via do mandado de injunção. Revisão da 
jurisprudência do STF.
4. Voto pela concessão parcial da ordem. (STF. 
MI 4204)
Insalubridade
O servidor aposentado de forma especial pode 
continuar atuando em atividade onde há 
exposição ao mesmo agente?
Abono de 
Permanência
Conceito: gratificação de natureza 
remuneratória (STJ. REsp 1287295/DF) 
concedida ao servidor que tendo alcançado 
todos os requisitos para se aposentar, opte 
por permanecer em atividade
- aposentadoria por tempo de contribuição (art. 
40, § 1˚, III, a, CF); 
- aposentadoria com redutor (art. 2˚, § 5˚, EC n. 
41/03); 
- aposentadorias com direito adquirido, desde 
que conte com no mínimo 25 anos de 
contribuição, se mulher, e 30 anos de 
contribuição, se homem. (art. 3˚, § 1˚, EC n. 
41/03).
Acórdão n.º 1.482/12 TCU
9.1. conhecer da presente consulta, uma vez preenchidos os requisitos de 
admissibilidade previstos nos arts. 264 e 265 do Regimento Interno do TCU;
9.2. responder ao nobre Presidente do Conselho Superior da Justiça do 
Trabalho que é lícita a concessão de abono de permanência, de que trata o 
art. 3º, § 1º, da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, nas 
hipóteses em que sejam implementados, por servidores ou magistrados, os 
requisitos para aposentadoria com base na regra do art. 3º da Emenda 
Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005, no caso de opção por permanecer 
em atividade, sendo aplicável ao caso, por analogia, o disposto no art. 86 da 
Orientação Normativa MPS/SPS nº 2, de 2009;
....
O TJMG entende ser cabível abono na regra da 
Emenda Constitucional n.º 47/05 
TJ-MG - AC: 10024120313226001
Art. 86...
§ 4º O pagamento do abono de permanência é 
de responsabilidade do respectivo ente 
federativo e será devido a partir do 
cumprimento dos requisitos para obtenção do 
benefício conforme disposto no caput e § 1º, 
mediante opção expressa do servidor pela 
permanência em atividade. (ON n. 02/09)
Data de Início
APELAÇÃO CIVEL. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO 
CAÍ. ABONO PERMANÊNCIA. PAGAMENTO DEVIDO A PARTIR DA DATA EM QUE 
PREENCHIDOS OS REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA OU DA 
DATA DE ENTRADA EM VIGOR DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. O 
direito ao recebimento do abono permanência decorre de normas 
constitucionais de eficácia plena, ou seja, que possuem aplicabilidade 
direta, imediata, não dependendo de regulamentação por norma 
infraconstitucional, sendo necessário, tão-somente, que o servidor 
preenchia os requisitos impostos pela Constituição Federal. Negaram 
provimento ao apelo e confirmaram a sentença em reexame necessário. 
Unânime. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70052740164, Quarta Câmara 
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alexandre Mussoi Moreira, Julgado 
em 07/05/2014).
Data de Início
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ABONO DE 
PERMANÊNCIA. Tratando-se de verdadeiro reembolso 
da contribuição previdenciária pela permanência na 
atividade ao completar os requisitos para 
aposentaria, é imperativo reconhecer que o servidor 
possui direito às parcelas do abono desde a data em 
que implementou os aludidos requisitos.    (TRF4, 
APELREEX 5000182-48.2012.404.7107, Terceira Turma, 
Relatora p/ Acórdão Marga Inge Barth Tessler, juntado 
aos autos em 24/07/2014).
Data de Início
...Se o artigo 97, parágrafo 19, da Constituição do Estado de Goiás, que é norma de 
repetição obrigatória do artigo 40, parágrafo 19, da Constituição da República, 
dispõe que a fruição do abono de permanência não está condicionada à 
formalização de qualquer requerimento prévio administrativo, mas tão somente à 
implementação dos requisitos para a aposentadoria voluntária, de modo que a 
opção do servidor público por permanecer em atividade seria manifestada de 
forma tácita, pela simples omissão do interessado em requerer a aposentadoria, 
declara-se a inconstitucionalidade material do segmento textual “a ser concedido 
com efeito a partir da data da opção expressa formalizada por meio do próprio 
requerimento de abono”, presente na parte final do artigo 139 da Lei 
Complementar Estadual 77/2010, com a redação conferida pela Lei Complementar 
Estadual 88/2011, porque impõe requisito não exigido no Texto Constitucional 
para o usufruto do benefício pelo servidor público que atende às condições para a 
aposentadoriavoluntária. (TJGO. ADIN n. 313987-19.2014.8.09.0000) 
Data de Início
Cessação
O abono será pago até que o servidor venha a se 
aposentar ou complete setenta ou setenta e 
cinco anos (idade para a aposentadoria 
compulsória)
Abono na Aposentadoria Especial
... A Constituição Federal não restringe a 
concessão da vantagem apenas aos servidores 
que cumprirem os requisitos necessários para a 
aposentadoria voluntária comum, tampouco 
veda tal benefício aos que se aposentam com 
fundamento no art. 40, § 4º, da CF. Agravo 
regimental a que se nega provimento. (STF. ARE 
782834 AgR)
Abono e Regra Geral de Professor
5. A Orientação Normativa nº. 6, de 13 de outubro de 2008, do Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão corresponde a um ato administrativo normativo que não pode afastar a 
essência de um instituto constitucionalmente assentado.
6. Nessa linha comungo do mesmo entendimento manifestado pelo Procurador Regional da 
República, no sentido de que: "Adotar a previsão da Orientação Normativa nº. 6 do Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão (art. 4º) defendida pelo apelante é medida por demais 
rigorosa e desvirtua o próprio sentido do abono de permanência que é 'incentivar o servidor que 
implementou os requisitos para aposentar-se a permanecer na ativa, pelo menos até a 
aposentadoria compulsória; e promover maior economia para o Estado que, com a permanência 
do servidor na ativa, consegue postergar no tempo a dupla despesa de pagar proventos a este e 
remuneração ao que o substituirá' (TRF5. AGTR112833/PE. Dês. Rel. Nilcéa Maria Barbosa Maggi 
(substituta). Quarta Turma. Data do Julgamento: 22/03/2011".
7. Destarte, tendo o impetrante preenchido os requisitos para a obtenção da aposentadoria 
voluntária, não há como lhe negar o direito ao abono de permanência. (TRF5. PROCESSO: 
00069514120104058000, APELREEX19826/AL)
Incidência de IR
 Ementa: AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE 
INDÉBITO. Possibilidade de prover parcialmente, por decisão monocrática, recurso que 
ataca decisão proferida em parcial confronto com jurisprudência dominante deste 
Tribunal e de Tribunais Superiores, nos termos do art. 557, §1º-A, do Código de Processo 
Civil. Ratificação da decisão pelo Colegiado. ABONO DE 
PERMANÊNCIA. IMPOSTO DE RENDA. NÃO INCIDÊNCIA. EQUIVALÊNCIA COM O VALOR 
DEVIDO A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. O abono de permanência a que 
tem direito o servidor público - estímulo à atividade - deve corresponder ao exato 
valor da contribuição previdenciária, conforme expressa previsão constitucional (§ 19 do 
art. 40, da CRFB). A incidência de imposto de renda sobre as parcelas 
de abono desconfiguraria tal equivalência. Condenação do ente estatal à repetição dos 
valores indevidamente retidos, devidamente corrigidos pela taxa SELIC, desde a data do 
desembolso de cada parcela, nos termos da Súmula 162 do STJ, e acrescidos de juros de 
mora de 1% ao mês, incidentes a partir do trânsito em julgado da presente decisão, 
ressalvada a prescrição quinquenal. AGRAVO DESPROVIDO. (TJRS. Agravo Nº 
70064927056, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: 
Denise Oliveira Cezar, Julgado em 11/06/2015)
Remuneração de 
Contribuição
Compreende todas as parcelas da remuneração 
que compõem a base de cálculo da contribuição 
previdenciária devida ao RPPS pelos segurados 
e pelo ente federativo, na forma estabelecida 
em lei do ente federativo, nos termos do art. 4º, 
caput da Portaria MPS nº 402/2008, acima 
referido. (Nota Técnica n.º 
04/2012/CGNAL-CGACI/DRPSP/SPPS/MPS) 
Consequentemente, todas as parcelas de 
natureza permanente e geral, extensíveis aos 
benefícios revistos pela paridade, são 
componentes da remuneração do cargo 
efetivo correspondente. Por isso, também 
passarão a integrar o valor dos proventos a 
serem concedidos com fundamento nas regras 
de transição que preveem aplicação da 
paridade, independentemente do tempo em 
que houve contribuição sobre tal parcela. NOTA 
TÉCNICA Nº 77/2014 CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS
Quanto aos benefícios calculados pela média das 
remunerações de contribuição, a parcela 
considerada geral, componente da remuneração 
do cargo efetivo, além de elevar o valor da média, 
conforme a quantidade de competências em que 
houve contribuição sobre seu valor, ampliará o 
limite máximo desses benefícios, estabelecido no § 
5° do art. 1° da Lei n° 10.887, de 2004. 
NOTA TÉCNICA Nº 77/2014 CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS 
Cálculo da Média
● Média aritmética simples das 80% maiores 
remunerações de contribuição do servidor, desde 
julho de 1994 ou de sua data de ingresso.
● As remunerações devem ser atualizadas 
mensalmente.
● Não havendo contribuição a base de cálculo é a 
remuneração do cargo efetivo.
● A remuneração não pode ser:
a) inferior ao salário mínimo;
b) superior ao salário de contribuição no período em 
que o servidor esteve vinculado ao RGPS; 
● Havendo lacuna no período contributivo do 
servidor, esse período será desprezado para 
efeito do cálculo;
Reajuste dos 
Proventos
● Permite que todos os aumentos concedidos 
àqueles que estão em atividade sejam 
estendidos aos aposentados e pensionistas;
Isonomia
● Alcança as modificações decorrentes de 
transformação ou reclassificação do cargo ou 
função.
● Permite a extensão de quaisquer benefícios ou 
vantagens posteriormente concedidos aos 
servidores em atividade.
Isonomia
● Aplica-se às aposentadorias concedidas com 
base nos artigos 3˚ e 6˚, da EC n. 41/03 e 3˚, da 
EC n. 47/05, bem como na EC n.º 70/12;
Isonomia
Art. 83. A partir de janeiro de 2008, os benefícios de 
aposentadoria de que tratam os arts. 56, 57, 58, 59, 60 e 
67 e de pensão previstas no art. 66, concedidos a partir 
de 20 de fevereiro de 2004, devem ser reajustados para 
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, nas 
mesmas datas e índices utilizados para fins de reajustes 
dos benefícios do RGPS, excetuadas as pensões 
derivadas dos proventos de servidores falecidos que 
tenham se aposentado em conformidade com o art. 69. 
(ON n. 02/09)
Isonomia
...1. Segundo a jurisprudência firmada em ambas as Turmas do STF, não há 
direito adquirido a regime jurídico. Assim, desde que mantida a 
irredutibilidade, não tem o servidor inativo, embora aposentado na última 
classe da carreira anterior, o direito de perceber proventos correspondentes 
aos da última classe da nova carreira, reestruturada por lei superveniente. 
Precedentes.
2. Todavia, relativamente à reestruturação da carreira disciplinada pela Lei 
13.666/02, do Estado do Paraná, assegura-se aos servidores inativos, com 
base no artigo 40, § 8º, da Constituição Federal (redação anterior à da EC 
41/03), o direito de ter seus proventos ajustados, em condições semelhantes 
aos servidores da ativa, com base nos requisitos objetivos decorrentes do 
tempo de serviço e da titulação, aferíveis até a data da inativação.
3. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento. (STF. RE n. 
606.199/PR)
Isonomia
...I) as vantagens remuneratórias legítimas e de 
caráter geral conferidas a determinada 
categoria, carreira ou, indistintamente, a 
servidores públicos, por serem vantagens 
genéricas, são extensíveis aos servidores 
inativos e pensionistas;... (STF. RE 596962/MT)
Isonomia
Consequentemente, todas as parcelas de natureza 
permanente e geral, extensíveis aos benefícios 
revistos pela paridade, são componentes da 
remuneração do cargo efetivo correspondente... 
Por isso, também passarão a integrar o valor dos 
proventos a serem concedidos com fundamento 
nas regras de transição que preveem aplicação da 
paridade, independentemente do tempo em que 
houve contribuição sobre tal parcela. 
NOTA TÉCNICA Nº 77/2014 
CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS
IsonomiaSúmula Vinculante n.° 34
A Gratificação de Desempenho de Atividade de 
Seguridade Social e do Trabalho - GDASST, instituída 
pela Lei 10.483/2002, deve ser estendida aos inativos 
no valor correspondente a 60 (sessenta) pontos, desde 
o advento da Medida Provisória 198/2004, convertida 
na Lei 10.971/2004, quando tais inativos façam jus à 
paridade constitucional (EC 20, 41 e 47).
Isonomia
Preservação do Valor Real
● Tem por objetivo restabelecer as perdas 
inflacionárias do período
● Deve ocorrer a fixação anual de índices de 
reajustes para os proventos;
● Na omissão aplica-se o fixado para o INSS 
(INPC).
Direito Adquirido
EC n.º 41/03
Art. 3º É assegurada a concessão, a qualquer 
tempo, de aposentadoria aos servidores públicos, 
bem como pensão aos seus dependentes, que, até 
a data de publicação desta Emenda, tenham 
cumprido todos os requisitos para obtenção desses 
benefícios, com base nos critérios da legislação 
então vigente.
Constitui-se com o preenchimento de todos os 
requisitos exigidos para a concessão do benefício.
Súmula 359 STF:  Ressalvada a revisão prevista em 
lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei 
vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor 
civil, reuniu os requisitos necessários.
APOSENTADORIA – PROVENTOS – CÁLCULO. Cumpre observar o 
quadro mais favorável ao beneficiário, pouco importando o 
decesso remuneratório ocorrido em data posterior ao 
implemento das condições legais. Considerações sobre o 
instituto do direito adquirido, na voz abalizada da relatora – 
ministra Ellen Gracie –, subscritas pela maioria.
(STF. RE 630501, Relator(a):  Min. ELLEN GRACIE, Relator(a) p/ 
Acórdão:  Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 
21/02/2013, DJe-166 DIVULG 23-08-2013 PUBLIC 26-08-2013 
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO EMENT VOL-02700-01 
PP-00057)
Cumulação de Benefícios
● Permite-se a cumulação de aposentadorias 
nos casos em que a CF autoriza a cumulação 
de cargos.
● Pode-se cumular aposentadoria no RPPS e no 
RGPS.
● As aposentadorias podem ser cumuladas com 
remuneração de cargo efetivo, de cargo 
comissionado e de mandato eletivo.
● Nos casos de cumulação no RPPS 
observar-se-á os limites remuneratórios
Limites Remuneratórios
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e 
empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos 
membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais 
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, 
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de 
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como 
limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito 
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o 
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo 
e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa 
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, 
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, 
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e 
aos Defensores Públicos;
1 – Entes Federados:
a) União – Ministro do STF
b) Poder Executivo Estadual – Governador;
c) Poder Legislativo Estadual – Deputado;
d) Poder Judiciário Estadual – Desembargador;
e) Município – Prefeito.
Obs.: O subsídio do Desembargador é limitado a 
90,25% do subsídio do Ministro do STF, 
estando os Procuradores do Estados, os 
membros do Ministério Público e os 
Defensores Públicos atrelados ao limite do 
Poder Judiciário Estadual.
- Excluem-se as verbas de natureza 
indenizatória,definidas em lei, para 
efeito do cômputo dos limites 
remuneratórios;
- Os Estados podem fixar como limite 
único, excluindo-se o subsídio dos 
Deputados, o subsídio do 
Desembargador.
-TIPOS DE CUMULAÇÃO:
a)Voluntária.
b)Obrigatória.
c)Involuntária.
... 1. "Tratando-se de cumulação legítima de 
cargos, a remuneração do servidor público não 
se submete ao teto constitucional, devendo os 
cargos, para este fim, ser considerados 
isoladamente".
(Precedentes: AgRg no RMS 33.100/DF, Rel. 
Ministra ELIANA CALMON, DJe 15/05/2013 e 
RMS 38.682/ES, Rel. Ministro HERMAN 
BENJAMIN, DJe 05/11/2012).
2. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 
provido. (STJ. RMS n.º 33134/DF) 
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. 
REMUNERAÇÃO. PROFESSORA EM ATIVIDADE. 
CUMULATIVIDADE COM PENSÃO POR MORTE. 
POSSIBILIDADE. ABATE-TETO.
1.  A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de 
que "para aplicação do limite remuneratório constitucional 
do art. 37, XI da Carta Política, os respectivos benefícios 
devem ser considerados isoladamente, pois se trata de 
proventos distintos e cumuláveis legalmente".
2. Apelação provida. (TRF4. APELAÇÃO CÍVEL Nº 
5044871-33.2014.4.04.7100/RS)
Obrigado!!brunosafreiremartins@hotmail.com
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