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APOSENTADORIAS DO SERVIDOR PÚBLICOBruno Sá Freire Martins SEGURIDADE SOCIAL SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO TRABALHADORES DO SETOR PRIVADO E SERVIDORES PÚBLICOS COMISSIONADOS, TEMPORÁRIOS E CELETISTAS QUALQUER CIDADÃO NOS FUNDOS ABERTOS E PÚBLICO DELIMITADO NOS FUNDOS FECHADOS ESTATUTÁRIOS e ESTABILIZADOS MILITARES FEDERAIS, ESTADUAIS E DISTRITAIS Administrado pelo INSS RGPS – REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Administrado pelos respectivos governos Fiscalizado pelo MPS (fundos fechados) e pelo MF (fundos abertos) RPPS – REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Benefício de prestação continuada destinado aos segurados que, voluntaria ou compulsoriamente, cumpriram os requisitos para sua inativação ou tenha se tornado incapaz definitivamente para o exercício das atribuições do cargo. CONCEITO - Servidor latu sensu até o advento da EC n.º 20/98. - Após a edição da Emenda: a) Efetivos. b) Vitalícios. c) Estabilizados. d) Militares. SEGURADOS 1 – Compulsória 2 – Invalidez 3 - Voluntária MODALIDADES 1 – Constituição Federal: ● Exigia-se apenas o requisito de tempo de serviço ou a idade para a concessão de aposentadoria; ● Possibilidade de contagem fictícia de tempo de serviço; HISTÓRICO ● A aposentadoria poderia ocorrer com valores superiores à última remuneração; ● Paridade entre ativos e inativos; HISTÓRICO 2 – Emenda Constitucional n. 03/93: ● Introduziu a obrigatoriedade de contribuição previdenciária somente para os servidores públicos da União. 3 – Emenda Constitucional n. 20/98: ● Introduziu o conceito de tempo de contribuição. ● Vedou a contagem fictícia. HISTÓRICO ● Requisitos: Tempo de Contribuição e/ou Idade (aposentadoria por tempo de contribuição e/ou idade). ● Carência do RPPS (tempo de exercício no serviço público e no cargo). ● São criadas regras de transição. HISTÓRICO ● Proventos correspondentes à última remuneração do cargo efetivo; ● Ampliação da paridade entre ativos e inativos; HISTÓRICO 4 – Emenda Constitucional n. 41/03: ● Proventos calculados pela média contributiva, em regra. ● Limitados à última remuneração do cargo efetivo; ● Reajuste para recuperar o poder de compra do benefício. HISTÓRICO ● Regras de transição com proventos calculados pela média (com redução percentual) e reajuste para recuperar o poder de compra. ● Introduz regra de transição que exige tempo mínimo na carreira e autoriza a aposentadoria integral e com paridade. ● Surge o Abono de Permanência HISTÓRICO 5 – Emenda Constitucional n. 47/05: ● Surge a regra de transição 85/95 com paridade e integralidade; ● Estabelece contribuição previdenciária diferenciada para aposentados e pensionistas portadores de doenças incapacitantes; HISTÓRICO ● Permitiu a instituição de um limite remuneratório único para os Entes Federados ● Excluiu as verbas indenizatórias fixadas em lei do limite remuneratório. HISTÓRICO HISTÓRICO 6 – Emenda Constitucional n. 70/12: ● Altera a forma de cálculo e do reajuste dos proventos decorrentes da aposentadoria por invalidez do servidor que ingressou no RPPS até 31/12/2003. HISTÓRICO 7 – Emenda Constitucional n. 88/15: ● Altera a idade para a aposentadoria compulsória dos servidores, estabelecendo regra de transição para os magistrados de Tribunais Superiores e do TCU. Aposentadorias Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) ● Benefício de natureza obrigatória. ● Benefício sob condição. ● Exige a incapacidade laboral permanente. ● A incapacidade refere-se às atribuições do cargo ou de outro compatível. Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) Readaptação x Desvio de Função Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) ● Os proventos são em regra proporcionais ao tempo de contribuição. ● Nos casos de moléstia profissional, acidente do trabalho e doença grave, contagiosa ou incurável a proporcionalidade é afastada. ...1. Na linha da orientação que atualmente predomina na jurisprudência deste Tribunal Superior, para fins de recebimento de proventos integrais por servidor público aposentado por invalidez permanente, não há como considerar taxativo o rol inscrito no § 1º do art. 186 da Lei nº 8.112/1990, uma vez que deve-se levar em conta a impossibilidade de a norma alcançar todas as doenças consideradas pela medicina como graves, contagiosas e incuráveis... (STJ. AgRg no AgRg no Ag 1150262/SC) Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) ...1. O art. 40, § 1º, I, da Constituição Federal assegura aos servidores públicos abrangidos pelo regime de previdência nele estabelecido o direito a aposentadoria por invalidez com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. O benefício será devido com proventos integrais quando a invalidez for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, “na forma da lei”. 2. Pertence, portanto, ao domínio normativo ordinário a definição das doenças e moléstias que ensejam aposentadoria por invalidez com proventos integrais, cujo rol, segundo a jurisprudência assentada pelo STF, tem natureza taxativa. (STF. RE 656860/MT) Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) EC n.º 20/98: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei; Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) EC n.º 41/03 I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) EC n.º 70/12: Base de cálculo dos proventos correspondente à última remuneração do cargo efetivo para quem ingressou no serviço público até 31/12/2003. Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) Integralidade dos Proventos x Proventos Integrais Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) Retroatividade da EC n.º 70/12: ARE n.º 791.475 Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) ● O laudo pericial vincula a Administração Pública. ● O § 12 do artigo 40 da Constituição Federal autoriza a aplicação do conceito de doença do trabalho/moléstia profissional. Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) ● Convalidação do Benefício (Lei n. 8.213/91): Art. 101... § 1º O aposentado por invalidez e o pensionista inválido estarão isentos do exame de que trata o caput após completarem 60 (sessenta) anos de idade. § 2o A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades: ... II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposentado ou pensionista que se julgar apto; ... Retorno à Atividade Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) ● Reversão. ● Exercício de Atividades Diversas. ● Mandato Eletivo Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) ● Reversão: retorno à atividade de servidor aposentado quando a perícia médica oficial declarar que não mais existem os motivos da aposentadoria. ... 1. É possível a percepção conjunta do subsídio decorrente do exercício de mandato eletivo (vereador), por tempo determinado, com o provento de aposentadoria por invalidez, por se tratarem de vínculos de natureza diversa, uma vez que a incapacidade para o trabalho não significa, necessariamente, invalidez para os atos da vida política... (STJ. REsp 1377728/CE) Por Invalidez (art. 40,§ 1º, I) ● Os proventos serão reajustados: a) Pelo princípio da isonomia para quem está abarcado pela EC n.º 70/12. b) Para os demais aplica-se o princípio da preservação do valor real. Por Invalidez (art. 40, § 1º, I) Compulsória (art. 40, § 1º, II) - Requisito: 75 anos de idade independente de sexo. - Exceção aos agentes diplomáticos, onde há uma progressividade prevista na LC n.º 152/15. - Proventos: calculados pela média e proporcionais ao tempo de contribuição. Compulsória (art. 40, § 1º, II) ● Nenhum direito adquirido ou o tempo de contribuição posterior ao aniversário pode ser incorporado aos proventos. ● O reajuste dos proventos toma por base o princípio da preservação do valor real. Por Idade (art. 40, § 1º, III, b) ● Benefício de natureza voluntária. ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 65 60 Serviço Público 10 10 Cargo Efetivo 5 5 Por Idade (art. 40, § 1º, III, b) Efetivo Exercício no Serviço Público: o tempo de exercício de cargo, função ou emprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou fundacional de qualquer dos entes federativos. Por Idade (art. 40, § 1º, III, b) Cargo Efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades específicas definidas em estatutos dos entes federativos cometidas a um servidor aprovado por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos. Por Idade (art. 40, § 1º, III, b) Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Administrativo. 3. Servidor público. Aposentadoria. 4. A Constituição Federal não exige que os cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria sejam ininterruptos. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF. RE 591467 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 10/04/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-080 DIVULG 24-04-2012 PUBLIC 25-04-2012) Por Idade (art. 40, § 1º, III, b) ● Proventos proporcionais ao tempo de contribuição do (a) servidor(a). ● A base de cálculo da proporcionalidade é a média contributiva ou a última remuneração do cargo efetivo? ● O reajuste toma por base o princípio da preservação do valor real. Por Idade (art. 40, § 1º, III, b) SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM PROVENTOS PROPORCIONAIS. CÁLCULO. MÉDIA ARITMÉTICA DAS MAIORES REMUNERAÇÕES UTILIZADAS COMO BASE PARA AS CONTRIBUIÇÕES DO SERVIDOR. ART. 1º, CAPUT, DA LEI N. 10.887/2004. RESULTADO SOBRE O QUAL DEVE INCIDIR O PERCENTUAL DE PROPORCIONALIDADE. POSTERIOR CONFRONTAÇÃO COM A ÚLTIMA REMUNERAÇÃO PARA FINS DE OBSERVÂNCIA DO LIMITADOR CONSTITUCIONAL (ART. 40, § 2º). SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. "Para fins de cumprimento da limitação salarial prevista no § 2º do art. 40 da Constituição Federal, no cálculo da aposentadoria do servidor público, o resultado da média aritmética das maiores remunerações deve ser previamente ajustado com o respectivo percentual proporcional para depois sofrer a confrontação com a última remuneração do servidor" (TJSC. Apelação Cível n. 2012.038080-2, da Capital, Relator: Des. Luiz Cézar Medeiros, julgada em 13/7/2013) Por Idade (art. 40, § 1º, III, b) ...1. Os proventos da aposentadoria proporcional de professores públicos, que exerçam função exclusiva de magistério, deverão ser calculados com base no tempo exigido para a aposentadoria dessa categoria profissional. Precedentes: RE 717.701-ED, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 11/3/2013, e RE 214.852, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 26/5/2000”... (STF. ARE 738222 AgR) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) ● Benefício de natureza voluntária. ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 60 55 Tempo de Contribuição 35 30 Serviço Público 10 10 Cargo Efetivo 5 5 Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) ● Proventos calculados pela média contributiva. ● O reajuste toma por base o princípio da preservação do valor real. Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) ● Conceito de Tempo de Contribuição. ● A legislação local pode trazer seu próprio conceito e autorizar a contribuição no período de licença sem vencimento. Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) ● O servidor cedido mantém seu vínculo com o RPPS de origem. ● As contribuições devem ser recolhidas e repassadas aos Institutos. Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) EMENTA Ação civil originária. Distrito Federal. Servidora cedida para a União, com ônus para o órgão cessionário. Ausência de repasse dos valores referentes às remunerações e demais encargos sociais. Procedência da ação. 1. Previsão expressa no ato da Presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal de que a cessão da servidora distrital à União se deu com ônus para o órgão cessionário. Atuação do ente federativo pautada no art. 93, inciso I e parágrafo único, da Lei federal nº 8.112/90, cujas disposições se aplicam aos servidores do Distrito Federal, por força do art. 5º da Lei distrital nº 197/91. 2. Não é condizente com a Constituição da República a interpretação restritiva dada pela Administração Federal quanto à impossibilidade de custeio dos ônus remuneratórios da servidora cedida em face da ausência de norma federal que previsse tal responsabilidade até o advento da Medida Provisória nº 1.573-9/97. 3. Sendo a cessão de servidores parte do arco maior da cooperação federativa, caberia à União, como regra de isonomia, ressarcir os valores desembolsados pelo Distrito Federal com a servidora cedida. 4. Ação julgada procedente. (STF. ACO 555, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-108 DIVULG 05-06-2015 PUBLIC 08-06-2015) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) ● O servidor pode se licenciar sem remuneração. ● Não havendo autorização o servidor pode contribuir como segurado obrigatório (art.12, Lei n. 8.213/91) ou facultativo (art. 11, § 2º, Decreto n. 3.048/99). ● O § 9º autoriza a contagem recíproca. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. AFASTAMENTO SEM VENCIMENTOS. CONTINUIDADE DO VÍNCULO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. SISTEMA PREVIDENCIÁRIO. COBRANÇA DA PARCELA PATRONAL. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE. VIOLAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. I. O servidor público legalmente licenciado, ainda que sem vencimentos, não perde o vínculo funcional estabelecido com a Administração Pública. II. Inviável que se exija do servidor, durante o afastamento, o pagamento da contribuição previdenciária patronal, nos moldes dos comandos contidos no art. 72, § 2º c/c art. 77 da Lei Municipal nº 10.362/11. III. Segundo o Órgão Especial deste egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a disposição que obriga o servidor afastado sem remuneração a recolher a contribuição previdenciária patronal é inconstitucional, porque transfere responsabilidade do ente público e fere o princípio da solidariedade. (TJ-MG - AI: 10024141523472002 MG , Relator: Washington Ferreira, Data de Julgamento: 30/06/2015, Câmaras Cíveis / 7ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 02/07/2015) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) TEMPO RURAL E ALUNO APRENDIZ Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. APOSENTADORIA. REGISTRO NO TCU. ATO COMPLEXO. DECADÊNCIA NÃO CONFIGURADA. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INOCORRÊNCIA. A CONTAGEM RECÍPROCA DO TEMPO DE SERVIÇO PRESSUPÕE A COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (STF. MS 26734 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 07/04/2015, ACÓRDÃOELETRÔNICO DJe-074 DIVULG 20-04-2015 PUBLIC 22-04-2015) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) Restrição .. 2. A imposição de restrições, por legislação local, à contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada para fins de concessão de aposentadoria viola o art. 202, § 2º, da Constituição Federal, com redação anterior à EC 20/98. Precedentes. A Lei n. 1.109/81 do Município de Franco da Rocha/SP não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988... (STF. RE 650851 QO, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 01/10/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-244 DIVULG 11-12-2014 PUBLIC 12-12-2014) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) ● Pode haver tempo excedente: ...2. O abono de permanência é um direito patrimonial disponível, circunstância que possibilita a sua renúncia. Assim, nada impede a desaverbação do tempo de serviço averbado para fins de viabilizar o seu deferimento, após a impetrante ter manifestado o seu desejo de renúncia ao abono de permanência, com o consequente devolução dos valores recebidos a este título. 3. Não há prejuízo ao erário, em face do ressarcimento dos valores recebidos, ou violação da normas legais, pois o tempo de serviço não será utilizado em duplicidade, mas apenas para fins de aposentadoria junto ao RGPS... (TRF 5) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) APOSENTADORIA. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL/ESTATUTÁRIO. CONTAGEM RECÍPROCA. EXCESSO DE TEMPO. APROVEITAMENTO NO CÁLCULO. ART. 98 DA LEI Nº 8.213 /91. INTERPRETAÇÃO FAVORÁVEL AO SEGURADO. 1. Eventual excesso de tempo que restar após contagem recíproca para a concessão de aposentadoria no regime estatutário pode ser considerado, como na hipótese, para efeito de aposentadoria por tempo de serviço no Regime Geral de Previdência Social. 2. Recurso especial provido em parte. (STJ. REsp 674708/RS , Rel. Ministro NILSON NAVES, SEXTA TURMA, julgado em 18.10.2007, DJ 17.12.2007 p. 353) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) ● Até 1998, regra geral, a exigência era de tempo de serviço. ● A legislação local autorizava que as licenças-prêmio e as férias não gozadas fossem contadas em dobro para efeitos de aposentadoria. ● Aqueles que completaram o período aquisitivo antes da EC n. 20/18 tem direito à contagem em dobro. Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) EMENTA: - CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA EM TEMPO DE SERVIÇO. DIREITO ADQUIRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA EMENDA CONSTITUCIONAL 20/98. I. - Conversão de licença-prêmio em tempo de serviço: direito adquirido na forma da lei vigente ao tempo da reunião dos requisitos necessários para a conversão. Precedentes do STF. II. - Agravo não provido. (STF. RE 394661 AgR / RS) Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, a) RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDORA ESTADUAL. FÉRIAS-PRÊMIO. CONTAGEM EM DOBRO PARA EFEITOS DE APOSENTADORIA. AQUISIÇÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA EC 20/98.O direito à contagem em dobro das férias-prêmio para fins de aposentadoria já se teria incorporado ao patrimônio jurídico da impetrante antes do advento da Emenda Constitucional 20/98.Recurso parcialmente provido. (STJ. RMS 18023 / MG. 5ª T. Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca. DJ 09/05/2005) Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03) ● Benefício voluntário. ● Aplica-se somente àqueles que ingressaram em cargo efetivo até 16/12/1998. Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03) ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 53 48 Tempo de Contribuição 35 30 Pedágio 20% 20% Cargo Efetivo 5 5 Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03) ● Pedágio: corresponde a 20% do tempo de contribuição que faltava para o servidor se aposentar em 16/12/1998. Exemplo: Mulher com 20 anos em 16/12/1998. Faltavam 10 anos Pedágio 2 anos (10 x 20%) Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03) ● No caso dos magistrados, membros do Ministério Público e do Tribunal de Contas, homens, o tempo exercido até 16/12/1998 é acrescido de 17% antes do cálculo do pedágio. Regra de Transição (art. 2º, EC n.º 41/03) ● Os proventos são calculados pela média e reajustados com observância do princípio da preservação do valor real, sofrendo redução de: a) 3,5% por ano de idade antecipado para aquele que completar os requisitos até 31/12/2005. b) 5% por ano de idade antecipado para aquele que completar os requisitos a partir de 01/01/2006. Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) ● Benefício voluntário. ● Aplica-se somente àqueles que ingressaram no serviço público até 31/12/2003. Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço público, para fins de verificação do direito de opção pelas regras de que tratam os arts. 68 e 69, quando o servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em qualquer dos entes federativos, será considerada a data da investidura mais remota dentre as ininterruptas. (ON n. 02/09) Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) ...b) Na sucessão ininterrupta de cargos públicos vinculados à Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em qualquer dos entes federativos, considera-se como termo de ingresso no serviço público a data de investidura mais remota, inclusive para efeito de aplicação das regras introduzidas pela Emenda Constitucional nº 70/2012. c) No caso de interrupção na sucessão de cargos públicos que trata o item acima, inferior ou até 12 (doze) meses, aplica-se o dispositivo do artigo 15, §§ 2º e 3º, da Lei nº 8.213/1991, para assegurar o direito às regras de transição de aposentadoria... (Resolução 18/12 TCE;/MT) Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) No contexto das aludidas reformas previdenciárias, esta Secretaria considera correta a interpretação que limita o âmbito de aplicação do requisito relacionado à época de ingresso no serviço público tão somente aos servidores estatutários, titulares de cargo efetivo, porquanto os servidores celetistas, ocupantes de emprego público da Administração direta, autárquica ou fundacional do ente político foram excluídos, desde a promulgação da Emenda Constitucional nº 20, da proteção dos regimes próprios de previdência social, o que também importou a extinção do vínculo acaso existente com este regime previdenciário (NT n.º 03/13) Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 60 55 Tempo de Contribuição 35 30 Tempo de Serviço Público 20 20 Carreira 10 10 Cargo Efetivo 5 5 Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) Os proventos são integrais e reajustados com base no princípio da isonomia. Regra de Transição (art. 3º, EC n.º 47/05) ● Benefício voluntário. ● Aplica-se somente àqueles que ingressaram no serviço público até 16/12/1998. Regra de Transição (art. 3º, EC n.º 47/05) ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 60* 55* Tempo de Contribuição 35 30 Tempo de Serviço Público 25 25 Carreira 15 15 Cargo Efetivo 5 5 Regra de Transição (art. 3º, EC n.º 47/05) * A idade é reduzida em razão do número de anos de contribuição a mais do que o mínimo exigido. Os proventos são integrais e reajustados com base no princípio da isonomia. Aposentadoria dos Professores a) Exercício da Docência; b) Coordenação Pedagógica; c) Direção Escolar; d) Assessoramento Pedagógico. Efetivo Exercício do Magistério Servidora Pública Estadual – Diretora de escola – Tempo de serviço/contribuição para fins deaposentadoria especial – Possibilidade - Artigos 40, §5. º e 201, §8.º da Constituição Federal – Artigo 67, §2º da Lei n.º 9394/1996 - Cômputo dos períodos de licença saúde e faltas médicas – Admissibilidade - Art. 91, parágrafo único, do Estatuto do Magistério Paulista e art. 78, X, do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado – Recursos oficial e voluntário desprovidos.(TJSP. Relator(a): Luciana Bresciani; Comarca: Piracicaba; Órgão julgador: 2ª Câmara de Direito Público; Data do julgamento: 07/07/2015; Data de registro: 07/07/2015) Efetivo Exercício do Magistério - Decreto n.º 3.048/99: Art. 188-F. Aplica-se o disposto no § 2o do art. 56 aos pedidos de benefícios requeridos a partir de 11 de maio de 2006, levando-se em consideração todo o período de exercício nas atividades citadas. - No RE 611954 o STF reconheceu a possibilidade de aplicação da Lei n.º 11.301/96 para o tempo de contribuição em período anterior a sua publicação. Efetivo Exercício do Magistério Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, b, § 5º) ● Benefício de natureza voluntária. ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 55 50 Tempo de Contribuição 30 25 Serviço Público 10 10 Cargo Efetivo 5 5 Por Tempo de Contribuição (art. 40, § 1º, III, b, § 5º) ● Proventos calculados pela média contributiva. ● O reajuste toma por base o princípio da preservação do valor real. Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 41/03) ● Benefício voluntário. ● Aplica-se somente àqueles que ingressaram em cargo efetivo até 16/12/1998. Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 41/03) ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 53 48 Tempo de Contribuição 35 30 Pedágio 20% 20% Cargo Efetivo 5 5 Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 41/03) ● Pedágio: corresponde a 20% do tempo de contribuição que faltava para o servidor se aposentar em 16/12/1998. ● Caso o tempo de contribuição tenha se dada em efetivo exercício do magistério haverá um acréscimo no tempo exercido até 16/12/1998 de 17% para o homem e 20% para a mulher. Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 41/03) Exemplo: Mulher Professora com 20 anos em 16/12/1998. Acréscimo 4 anos (20 x 20%) Tempo faltante – 6 anos Pedágio 6x20%= 1a e 2m Regra de Transição (art. 2º, § 4º, EC n.º 41/03) ● Os proventos são calculados pela média e reajustados com observância do princípio da preservação do valor real, sofrendo redução de: a) 3,5% por ano de idade antecipado para aquele que completar os requisitos até 31/12/2005. b) 5% por ano de idade antecipado para aquele que completar os requisitos a partir de 01/01/2006. Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) ● Benefício voluntário. ● Aplica-se somente àqueles que ingressaram no serviço público até 31/12/2003. Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) ● Requisitos: Requisitos HOMEM MULHER Idade 55 50 Tempo de Contribuição 30 25 Tempo de Serviço Público 20 20 Carreira 10 10 Cargo Efetivo 5 5 Regra de Transição (art. 6º, EC n.º 41/03) Os proventos são integrais e reajustados com base no princípio da isonomia. Aposentadoria Especial § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: I portadores de deficiência; II que exerçam atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Portador de Deficiência E M E N T A: MANDADO DE INJUNÇÃO – SERVIDOR PÚBLICO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA – DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO À APOSENTADORIA ESPECIAL (CF, ART. 40, § 4º, N. I) – RECONHECIMENTO DESSE DIREITO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – SUPERVENIÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR Nº 142/2013 – APLICAÇÃO ANALÓGICA DE SUAS REGRAS À APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA– POSSIBILIDADE – PRECEDENTES – PRETENSÃO RECURSAL DA UNIÃO FEDERAL QUE CONFLITA COM DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL PREVALECENTE NESTA SUPREMA CORTE – LEGITIMIDADE DA DECISÃO DO RELATOR QUE EXTINGUE O PROCEDIMENTO RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. (STF. MI 3322) Portador de Deficiência Pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Portador de Deficiência Gravidade Homem Mulher Grave 25 20 Moderada 29 24 Leve 33 28 Portador de Deficiência HOMEM - 60 (sessenta) anos de idade MULHER - 55 (cinquenta e cinco) anos de idade ●É preciso cumprir pelo menos 15 anos de contribuição com deficiência. Portador de Deficiência - A IN impõe, também, o cumprimento de: a)10 anos de serviço público b)5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. - Proventos calculados pela média e reajustados com base na preservação do valor real. Periculosidade ● Somente existe previsão nos casos de policiais. ● Lei Complementar n.º 51/85. ● A Lei fala em proventos integrais. ● Reajuste pela preservação do valor real. ● Acórdão nº 7891/2014 – TCU – 1ª Câmara. Periculosidade REQUISITOS: Compulsória: 75 anos (LC n. 152/15) Voluntária: HOMEM: 30 anos de contribuição, sendo 20 em atividade policial. MULHER: 25 anos de contribuição, sendo 15 em atividade policial. Insalubridade Súmula Vinculante 33 APLICAM-SE AO SERVIDOR PÚBLICO, NO QUE COUBER, AS REGRAS DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SOBRE APOSENTADORIA ESPECIAL DE QUE TRATA O ARTIGO 40, § 4º, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ATÉ A EDIÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR ESPECÍFICA. Insalubridade ● O MPS editou a IN n. 01/10 para regular a aplicação dos Mis e da Súmula Vinculante. ● Trouxe várias regras do RGPS. ● Exigiu o cumprimento de: a) 10 anos de serviço público b) 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. Insalubridade REQUISITOS: 15 anos de contribuição. 20 anos de contribuição. 25 anos de contribuição. Insalubridade ● A comprovação da exposição se dá: a) Até Abril de 1995 pelo cargo exercido. b) Até Maio de 1999 pela exposição aos agentes nocivos. c) A partir dessa data é preciso elaborar LTCAT e PPP. Insalubridade A IN permite a emissão de laudo posterior. O Laudo deve ser emitido preferencialmente pela Administração Pública (art. 9º). O artigo 10 versa sobre os requisitos para a emissão de laudo individual. Insalubridade A perícia médica deve ratificar o laudo. Os proventos são calculados pela média e reajustados com base no princípio da preservação do valor real. Insalubridade Art. 13. Consideram-se tempo de serviço sob condições especiais, para os fins desta Instrução Normativa, desde que o servidor estivesse exercendo atividade considerada especial ao tempo das seguintes ocorrências: I - períodos de descanso determinados pela legislação do regime estatutário respectivo, inclusive férias; II - licença/afastamento por motivo de acidente, doença profissional ou doença do trabalho; Insalubridade III - aposentadoria por invalidez acidentária; IV - licença gestante, adotante e paternidade; V - ausência por motivo de doação de sangue, alistamento como eleitor, participação em júri, casamento e falecimento de pessoa da família; Insalubridade SÚMULA n.º 49 TNU Para reconhecimento de condição especial de trabalho antes de 29/4/1995, a exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física não precisa ocorrer de forma permanente”. InsalubridadeSÚMULA n.º 68 TNU O laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é apto à comprovação de atividade especial do segurado Insalubridade ... 10. Consectariamente, a primeira tese objetiva que se firma é: o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o EPI for realmente capaz de neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial. 11. A Administração poderá, no exercício da fiscalização, aferir as informações prestadas pela empresa, sem prejuízo do inafastável judicial review. Em caso de divergência ou dúvida sobre a real eficácia do Equipamento de Proteção Individual, a premissa a nortear a Administração e o Judiciário é pelo reconhecimento do direito ao benefício da aposentadoria especial. Isto porque o uso de EPI, no caso concreto, pode não se afigurar suficiente para descaracterizar completamente a relação nociva a que o empregado se submete... Insalubridade ... 14. Desse modo, a segunda tese fixada neste Recurso Extraordinário é a seguinte: na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual - EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. (STF. ARE 664335, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 04/12/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-029 DIVULG 11-02-2015 PUBLIC 12-02-2015) Insalubridade ● Conversão de Tempo: EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Direito Constitucional e Administrativo. Tempo de serviço prestado em condições especiais sob regime celetista. Conversão em tempo de atividade comum. Transformação do vínculo em estatutário. Averbação. Aposentadoria. Contagem recíproca. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência da Corte é no sentido de que o servidor que laborou em condições insalubres, quando regido pelo regime celetista, pode somar esse período, ainda que convertido em tempo de atividade comum, com a incidência dos acréscimos legais, ao tempo trabalhado posteriormente sob o regime estatutário, inclusive para fins de aposentadoria e contagem recíproca entre regimes previdenciários distintos. 2. Agravo regimental não provido.(STF. RE 603581 AgR) Insalubridade - Entendimentos atuais do STF sobre a conversão: a)É inconstitucional ante a vedação de contagem fictícia de tempo de contribuição. b)O MI não é a via adequada para tratar do assunto. c)A Súmula Vinculante n. 33 não autoriza sua aplicação. Insalubridade ● Conversão de Tempo: Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO.MANDADO DE INJUNÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO. ATIVIDADE EXERCIDA EM CONDIÇÕES PREJUDICIAIS À SAÚDE OU À INTEGRIDADE FÍSICA. CONTAGEM DIFERENCIADA DE TEMPO ESPECIAL. 1. No regime próprio de previdência dos servidores públicos, a conversão de tempo especial em comum por um fator multiplicador decorre diretamente do direito constitucional à aposentadoria especial (CF, art. 40, § 4º) e não incide na proibição de cômputo de tempo ficto (CF, art. 40, § 10). 2. Direito previsto no regime geral (Lei nº 8.213/1991, art. 57, § 5º) que a Constituição garante no regime próprio (CF, art. 40, § 12). Insalubridade 3. Consequentemente, a omissão legislativa em assegurar esse direito pode ser reconhecida na via do mandado de injunção. Revisão da jurisprudência do STF. 4. Voto pela concessão parcial da ordem. (STF. MI 4204) Insalubridade O servidor aposentado de forma especial pode continuar atuando em atividade onde há exposição ao mesmo agente? Abono de Permanência Conceito: gratificação de natureza remuneratória (STJ. REsp 1287295/DF) concedida ao servidor que tendo alcançado todos os requisitos para se aposentar, opte por permanecer em atividade - aposentadoria por tempo de contribuição (art. 40, § 1˚, III, a, CF); - aposentadoria com redutor (art. 2˚, § 5˚, EC n. 41/03); - aposentadorias com direito adquirido, desde que conte com no mínimo 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 anos de contribuição, se homem. (art. 3˚, § 1˚, EC n. 41/03). Acórdão n.º 1.482/12 TCU 9.1. conhecer da presente consulta, uma vez preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos nos arts. 264 e 265 do Regimento Interno do TCU; 9.2. responder ao nobre Presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho que é lícita a concessão de abono de permanência, de que trata o art. 3º, § 1º, da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, nas hipóteses em que sejam implementados, por servidores ou magistrados, os requisitos para aposentadoria com base na regra do art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005, no caso de opção por permanecer em atividade, sendo aplicável ao caso, por analogia, o disposto no art. 86 da Orientação Normativa MPS/SPS nº 2, de 2009; .... O TJMG entende ser cabível abono na regra da Emenda Constitucional n.º 47/05 TJ-MG - AC: 10024120313226001 Art. 86... § 4º O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do respectivo ente federativo e será devido a partir do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício conforme disposto no caput e § 1º, mediante opção expressa do servidor pela permanência em atividade. (ON n. 02/09) Data de Início APELAÇÃO CIVEL. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ. ABONO PERMANÊNCIA. PAGAMENTO DEVIDO A PARTIR DA DATA EM QUE PREENCHIDOS OS REQUISITOS PARA A APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA OU DA DATA DE ENTRADA EM VIGOR DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. O direito ao recebimento do abono permanência decorre de normas constitucionais de eficácia plena, ou seja, que possuem aplicabilidade direta, imediata, não dependendo de regulamentação por norma infraconstitucional, sendo necessário, tão-somente, que o servidor preenchia os requisitos impostos pela Constituição Federal. Negaram provimento ao apelo e confirmaram a sentença em reexame necessário. Unânime. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70052740164, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alexandre Mussoi Moreira, Julgado em 07/05/2014). Data de Início ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ABONO DE PERMANÊNCIA. Tratando-se de verdadeiro reembolso da contribuição previdenciária pela permanência na atividade ao completar os requisitos para aposentaria, é imperativo reconhecer que o servidor possui direito às parcelas do abono desde a data em que implementou os aludidos requisitos. (TRF4, APELREEX 5000182-48.2012.404.7107, Terceira Turma, Relatora p/ Acórdão Marga Inge Barth Tessler, juntado aos autos em 24/07/2014). Data de Início ...Se o artigo 97, parágrafo 19, da Constituição do Estado de Goiás, que é norma de repetição obrigatória do artigo 40, parágrafo 19, da Constituição da República, dispõe que a fruição do abono de permanência não está condicionada à formalização de qualquer requerimento prévio administrativo, mas tão somente à implementação dos requisitos para a aposentadoria voluntária, de modo que a opção do servidor público por permanecer em atividade seria manifestada de forma tácita, pela simples omissão do interessado em requerer a aposentadoria, declara-se a inconstitucionalidade material do segmento textual “a ser concedido com efeito a partir da data da opção expressa formalizada por meio do próprio requerimento de abono”, presente na parte final do artigo 139 da Lei Complementar Estadual 77/2010, com a redação conferida pela Lei Complementar Estadual 88/2011, porque impõe requisito não exigido no Texto Constitucional para o usufruto do benefício pelo servidor público que atende às condições para a aposentadoriavoluntária. (TJGO. ADIN n. 313987-19.2014.8.09.0000) Data de Início Cessação O abono será pago até que o servidor venha a se aposentar ou complete setenta ou setenta e cinco anos (idade para a aposentadoria compulsória) Abono na Aposentadoria Especial ... A Constituição Federal não restringe a concessão da vantagem apenas aos servidores que cumprirem os requisitos necessários para a aposentadoria voluntária comum, tampouco veda tal benefício aos que se aposentam com fundamento no art. 40, § 4º, da CF. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF. ARE 782834 AgR) Abono e Regra Geral de Professor 5. A Orientação Normativa nº. 6, de 13 de outubro de 2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão corresponde a um ato administrativo normativo que não pode afastar a essência de um instituto constitucionalmente assentado. 6. Nessa linha comungo do mesmo entendimento manifestado pelo Procurador Regional da República, no sentido de que: "Adotar a previsão da Orientação Normativa nº. 6 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (art. 4º) defendida pelo apelante é medida por demais rigorosa e desvirtua o próprio sentido do abono de permanência que é 'incentivar o servidor que implementou os requisitos para aposentar-se a permanecer na ativa, pelo menos até a aposentadoria compulsória; e promover maior economia para o Estado que, com a permanência do servidor na ativa, consegue postergar no tempo a dupla despesa de pagar proventos a este e remuneração ao que o substituirá' (TRF5. AGTR112833/PE. Dês. Rel. Nilcéa Maria Barbosa Maggi (substituta). Quarta Turma. Data do Julgamento: 22/03/2011". 7. Destarte, tendo o impetrante preenchido os requisitos para a obtenção da aposentadoria voluntária, não há como lhe negar o direito ao abono de permanência. (TRF5. PROCESSO: 00069514120104058000, APELREEX19826/AL) Incidência de IR Ementa: AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. Possibilidade de prover parcialmente, por decisão monocrática, recurso que ataca decisão proferida em parcial confronto com jurisprudência dominante deste Tribunal e de Tribunais Superiores, nos termos do art. 557, §1º-A, do Código de Processo Civil. Ratificação da decisão pelo Colegiado. ABONO DE PERMANÊNCIA. IMPOSTO DE RENDA. NÃO INCIDÊNCIA. EQUIVALÊNCIA COM O VALOR DEVIDO A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. O abono de permanência a que tem direito o servidor público - estímulo à atividade - deve corresponder ao exato valor da contribuição previdenciária, conforme expressa previsão constitucional (§ 19 do art. 40, da CRFB). A incidência de imposto de renda sobre as parcelas de abono desconfiguraria tal equivalência. Condenação do ente estatal à repetição dos valores indevidamente retidos, devidamente corrigidos pela taxa SELIC, desde a data do desembolso de cada parcela, nos termos da Súmula 162 do STJ, e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, incidentes a partir do trânsito em julgado da presente decisão, ressalvada a prescrição quinquenal. AGRAVO DESPROVIDO. (TJRS. Agravo Nº 70064927056, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Denise Oliveira Cezar, Julgado em 11/06/2015) Remuneração de Contribuição Compreende todas as parcelas da remuneração que compõem a base de cálculo da contribuição previdenciária devida ao RPPS pelos segurados e pelo ente federativo, na forma estabelecida em lei do ente federativo, nos termos do art. 4º, caput da Portaria MPS nº 402/2008, acima referido. (Nota Técnica n.º 04/2012/CGNAL-CGACI/DRPSP/SPPS/MPS) Consequentemente, todas as parcelas de natureza permanente e geral, extensíveis aos benefícios revistos pela paridade, são componentes da remuneração do cargo efetivo correspondente. Por isso, também passarão a integrar o valor dos proventos a serem concedidos com fundamento nas regras de transição que preveem aplicação da paridade, independentemente do tempo em que houve contribuição sobre tal parcela. NOTA TÉCNICA Nº 77/2014 CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS Quanto aos benefícios calculados pela média das remunerações de contribuição, a parcela considerada geral, componente da remuneração do cargo efetivo, além de elevar o valor da média, conforme a quantidade de competências em que houve contribuição sobre seu valor, ampliará o limite máximo desses benefícios, estabelecido no § 5° do art. 1° da Lei n° 10.887, de 2004. NOTA TÉCNICA Nº 77/2014 CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS Cálculo da Média ● Média aritmética simples das 80% maiores remunerações de contribuição do servidor, desde julho de 1994 ou de sua data de ingresso. ● As remunerações devem ser atualizadas mensalmente. ● Não havendo contribuição a base de cálculo é a remuneração do cargo efetivo. ● A remuneração não pode ser: a) inferior ao salário mínimo; b) superior ao salário de contribuição no período em que o servidor esteve vinculado ao RGPS; ● Havendo lacuna no período contributivo do servidor, esse período será desprezado para efeito do cálculo; Reajuste dos Proventos ● Permite que todos os aumentos concedidos àqueles que estão em atividade sejam estendidos aos aposentados e pensionistas; Isonomia ● Alcança as modificações decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função. ● Permite a extensão de quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade. Isonomia ● Aplica-se às aposentadorias concedidas com base nos artigos 3˚ e 6˚, da EC n. 41/03 e 3˚, da EC n. 47/05, bem como na EC n.º 70/12; Isonomia Art. 83. A partir de janeiro de 2008, os benefícios de aposentadoria de que tratam os arts. 56, 57, 58, 59, 60 e 67 e de pensão previstas no art. 66, concedidos a partir de 20 de fevereiro de 2004, devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, nas mesmas datas e índices utilizados para fins de reajustes dos benefícios do RGPS, excetuadas as pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com o art. 69. (ON n. 02/09) Isonomia ...1. Segundo a jurisprudência firmada em ambas as Turmas do STF, não há direito adquirido a regime jurídico. Assim, desde que mantida a irredutibilidade, não tem o servidor inativo, embora aposentado na última classe da carreira anterior, o direito de perceber proventos correspondentes aos da última classe da nova carreira, reestruturada por lei superveniente. Precedentes. 2. Todavia, relativamente à reestruturação da carreira disciplinada pela Lei 13.666/02, do Estado do Paraná, assegura-se aos servidores inativos, com base no artigo 40, § 8º, da Constituição Federal (redação anterior à da EC 41/03), o direito de ter seus proventos ajustados, em condições semelhantes aos servidores da ativa, com base nos requisitos objetivos decorrentes do tempo de serviço e da titulação, aferíveis até a data da inativação. 3. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento. (STF. RE n. 606.199/PR) Isonomia ...I) as vantagens remuneratórias legítimas e de caráter geral conferidas a determinada categoria, carreira ou, indistintamente, a servidores públicos, por serem vantagens genéricas, são extensíveis aos servidores inativos e pensionistas;... (STF. RE 596962/MT) Isonomia Consequentemente, todas as parcelas de natureza permanente e geral, extensíveis aos benefícios revistos pela paridade, são componentes da remuneração do cargo efetivo correspondente... Por isso, também passarão a integrar o valor dos proventos a serem concedidos com fundamento nas regras de transição que preveem aplicação da paridade, independentemente do tempo em que houve contribuição sobre tal parcela. NOTA TÉCNICA Nº 77/2014 CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS IsonomiaSúmula Vinculante n.° 34 A Gratificação de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho - GDASST, instituída pela Lei 10.483/2002, deve ser estendida aos inativos no valor correspondente a 60 (sessenta) pontos, desde o advento da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, quando tais inativos façam jus à paridade constitucional (EC 20, 41 e 47). Isonomia Preservação do Valor Real ● Tem por objetivo restabelecer as perdas inflacionárias do período ● Deve ocorrer a fixação anual de índices de reajustes para os proventos; ● Na omissão aplica-se o fixado para o INSS (INPC). Direito Adquirido EC n.º 41/03 Art. 3º É assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores públicos, bem como pensão aos seus dependentes, que, até a data de publicação desta Emenda, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente. Constitui-se com o preenchimento de todos os requisitos exigidos para a concessão do benefício. Súmula 359 STF: Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários. APOSENTADORIA – PROVENTOS – CÁLCULO. Cumpre observar o quadro mais favorável ao beneficiário, pouco importando o decesso remuneratório ocorrido em data posterior ao implemento das condições legais. Considerações sobre o instituto do direito adquirido, na voz abalizada da relatora – ministra Ellen Gracie –, subscritas pela maioria. (STF. RE 630501, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 21/02/2013, DJe-166 DIVULG 23-08-2013 PUBLIC 26-08-2013 REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO EMENT VOL-02700-01 PP-00057) Cumulação de Benefícios ● Permite-se a cumulação de aposentadorias nos casos em que a CF autoriza a cumulação de cargos. ● Pode-se cumular aposentadoria no RPPS e no RGPS. ● As aposentadorias podem ser cumuladas com remuneração de cargo efetivo, de cargo comissionado e de mandato eletivo. ● Nos casos de cumulação no RPPS observar-se-á os limites remuneratórios Limites Remuneratórios XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 1 – Entes Federados: a) União – Ministro do STF b) Poder Executivo Estadual – Governador; c) Poder Legislativo Estadual – Deputado; d) Poder Judiciário Estadual – Desembargador; e) Município – Prefeito. Obs.: O subsídio do Desembargador é limitado a 90,25% do subsídio do Ministro do STF, estando os Procuradores do Estados, os membros do Ministério Público e os Defensores Públicos atrelados ao limite do Poder Judiciário Estadual. - Excluem-se as verbas de natureza indenizatória,definidas em lei, para efeito do cômputo dos limites remuneratórios; - Os Estados podem fixar como limite único, excluindo-se o subsídio dos Deputados, o subsídio do Desembargador. -TIPOS DE CUMULAÇÃO: a)Voluntária. b)Obrigatória. c)Involuntária. ... 1. "Tratando-se de cumulação legítima de cargos, a remuneração do servidor público não se submete ao teto constitucional, devendo os cargos, para este fim, ser considerados isoladamente". (Precedentes: AgRg no RMS 33.100/DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, DJe 15/05/2013 e RMS 38.682/ES, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, DJe 05/11/2012). 2. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança provido. (STJ. RMS n.º 33134/DF) ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. REMUNERAÇÃO. PROFESSORA EM ATIVIDADE. CUMULATIVIDADE COM PENSÃO POR MORTE. POSSIBILIDADE. ABATE-TETO. 1. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que "para aplicação do limite remuneratório constitucional do art. 37, XI da Carta Política, os respectivos benefícios devem ser considerados isoladamente, pois se trata de proventos distintos e cumuláveis legalmente". 2. Apelação provida. (TRF4. APELAÇÃO CÍVEL Nº 5044871-33.2014.4.04.7100/RS) Obrigado!!brunosafreiremartins@hotmail.com bmprofprev@gmail.com facebook.com/previdenciadoservidor
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