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CCJ0019-WL-D-AMMA-07-Poder Constituinte-01

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1
DIREITO CONSTITUCIONAL I
AULA 7
DIREITO CONSTITUCIONAL I
AULA 7
TEMA: DIREITOS INDIVIDUAIS E
COLETIVOS.
AULA 7
Pela importância do tema em provas e para o exercício da
cidadania destacaremos alguns direitos estabelecidos no rol do
art. 5o da CRFB/88.
isonomia jurídica – o legislador, o Juiz e o administrador público
na elaboração da lei ou em sua aplicação não pode dispensar
distinções entre os indivíduos;
princípio da legalidade – somente a lei pode obrigar a conduta
dos indivíduos, todos podem fazer tudo aquilo que a lei não
proíbe;
AULA 7
direito à vida – a Constituição proíbe qualquer conduta que vise
à extinção da vida humana, como a pena de morte e o aborto;
direito à opinião – a Constituição estabelece a regra da
manifestação do livre pensamento;
direito à expressão – é assegurado a manifestação dos valores
e sentimentos artísticos;
direito à informação – assegura a garantia de se receber e
buscar informações;
direito à resposta – garantia de manifestação às ofensas e
agravos recebidos;
AULA 7
direito à informação pública – dever do Estado e direito do cidadão de se
manter ciente das atividades públicas;
direito à intimidade – direito a ver respeitado os seus espaços privados, ou
seja, suas atividades e segredos de cunho pessoal;
direito à privacidade – garantia de manter afastado do público em geral as
suas relações privadas;
direito à honra – divide-se em duas espécies: honra subjetiva, que significa o
auto reconhecimento do indivíduo e, honra objetiva, o reconhecimento do
indivíduo perante a sociedade;
direito à imagem – desdobra-se em duas espécies: imagem atributo, que são
os conceitos que a sociedade reúne desse indivíduo e, imagem retrato, que
significa a reprodução em meios midiáticos da figura física do indivíduo;
AULA 7
AULA 7 
inviolabilidade de domicílio – espaço físico de exercício da privacidade e
da intimidade, entende o Supremo Tribunal Federal que este espaço
estende-se aos locais de trabalho, como consultórios e escritórios;
liberdade de locomoção – direito de ir e vir do indivíduo que impossibilita
o Estado de incomodá-lo;
direito de reunião – direito de congregação de indivíduos para trocar
interesses comuns;
direito de associação – direito de reunião de caráter permanente com o
objetivo de realizar finalidades em comum;
direito de propriedade e sua função social – direito de monopólio de um
indivíduo sobre bens que deverá dar-lhes uma função que se converta
como útil ao bem geral;
AULA 7 
princípio da inafastabilidade da jurisdição – direito de monopólio de
jurisdição pelo Estado e de ação pelo indivíduo;
limites à retroatividade da lei – princípio que visa a segurança jurídica
das relações não autorizando o desrespeito ao ato jurídico perfeito, ao
direito adquirido e a coisa julgada material;
princípio do juiz natural – proibição a Juízos de Exceção, ou seja,
para cada situação a ser julgada deverá existir previamente um juízo
competente predeterminado;
princípio do devido processo legal – o Judiciário deverá respeitar em
todos os casos as formalidades legais. No seu sentido material refere-
se a necessidade da observância da igualdade na lei. Já em seu
sentido processual engloba a necessidade ao respeito ao contraditório
e a ampla defesa, ao Juiz natural e a prévia citação;
AULA 7
princípio da presunção de inocência – ninguém será
considerado culpado até o trânsito em julgado de uma sentença
condenatória;
Tribunal do Júri – direito a ser julgado pelo povo quando do
cometimento de crimes dolosos contra a vida;
Extradição - na verdade é a garantia de não extradição de
brasileiros natos e de não naturalizados, caso não tenham
cometido crimes antes do processo de naturalização e não
estiverem envolvidos em crimes de tráfico entorpecente. A
extradição é instituto jurídico de medida compulsória de retirada
de estrangeiro que tenha cometido crime em outro Estado e este
o requisita ao Estado no qual este indivíduo se encontra, para
que o prenda e o entregue;
AULA 7 
Proibição da prisão civil – não existirá prisão por inobservância
de leis civis, salvo nas questões do depositário infiel (ver súmula
vinculante nº 25) e dívida de obrigação alimentar.
REMÉDIOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
Os remédios são instrumentos processuais que visam assegurar
o exercício dos direitos fundamentais quando violados. São eles:
Habeas Corpus - significa tomes o corpo do delito. É uma ação
gratuita que visa proteger a liberdade de locomoção, e dispensa a
necessidade de advogado. Ela pode ser proposta a seu favor ou
de terceiro, preventiva (quando se há ameaça à liberdade) ou
repressivamente – art. 5o , inciso LXVIII da CRFB/88;
AULA 7 
Mandado de Segurança – ação que pode ser individual ou coletiva
que visa proteger direito líquido e certo, ou seja, aquele que pode ser
provado de plano, ou seja, só pode ser provado por provas
documentais irrefutáveis e apto a ser exercido no momento da
impetração, que não seja protegido por habeas corpus ou habeas
data quando se sofre um ilegalidade de poder por uma autoridade
pública. (art. 5o, incisos LXIX e LXX da CRFB/88 e Lei 12016/09);
Habeas Data – significa tomes a informação. Segundo José Afonso
da Silva “tem por objeto proteger a esfera intima dos indivíduos
contra: a) usos abusivos de registro de dados pessoais coletados por
meios fraudulentos, desleais ou ilícitos; b) introdução nesse registro
de dados sensíveis; c) conservação de dados falsos ou com fins
diversos autorizados em lei”. É uma ação gratuita. (art. 5o , inciso
LXXII da CRFB/88, Lei 9507/97 e súmula 2 do STJ);
AULA 7
Mandado de Injunção - remédio que objetiva garantir a toda
pessoa a eficácia plena de direitos fundamentais assegurados
pela Constituição de forma que busque obrigar o Poder Público a
estabelecer norma regulamentadora – art. 5o, inciso LXXI da
CRFB/88 e art. 24 da Lei 8038/90;
Ação Popular – ação gratuita própria de cidadão em sentido
estrito que visa proteger atos lesivos ao patrimônio público ou de
entidades que o Estado participe, a moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico – art. 5o , inciso LXXIII
da CRFB/88 e lei 4717/65 e súmula 35 do STF;
AULA 1AULA 
Ação Civil Pública – remédio cabível para defesa do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de interesses difusos e
coletivos e tem a sua única previsão constitucional no art. 129,
inciso III. (Lei 7347/85).
Caso 1 – A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro abriu edital
para concurso público para o provimento de vagas para Primeiro-
Tenente, médico e dentista, do seu quadro de oficiais de saúde.
De acordo com as regras do edital seriam admitidos apenas
candidatos do sexo masculino, uma vez que a Polícia Militar, por
sua natureza de ser uma polícia de confronto, poderia diferenciar
quanto ao gênero na contratação de seus oficiais.
AULA 7 
Inconformada com a restrição do edital, Alethéia Maria, dentista
regularmente inscrita no CRO (Conselho Regional de
Odontologia) e com mais de dez anos de experiência na área de
saúde, procura seu escritório de advocacia em busca de uma
orientação jurídica quanto à legalidade do edital da PMERJ.
É constitucional a restrição imposta pelo edital do concurso?
Caso 2 – Num sábado à noite um cidadão recebe a visita de um
Oficial de Justiça que havia se dirigido até sua residência com o
fim de citar sua esposa, que se encontrava enferma e acamada.
Preocupado com o estado de saúde de sua mulher, o cidadão
não permitiu a entrada do Oficial de Justiça em sua casa, e
quando este tentou ingressar forçosamente, foi repelido com um
empurrão.
AULA 7
Foi o cidadão então indiciado pelo crime de desobediência (art.
330, Código Penal). O Juiz de primeira instância o absolveu,
entendendo ter o agente agido com inexigibilidade de conduta
diversa, em facedo exposto no art. 5º, XI da Constituição da
República.
No entanto, provendo apelo do Ministério Público, o Tribunal de
Justiça reformou a decisão de primeiro grau, entendendo que o
autor atuou com violência contra agente público competente que
executava ordem com amparo legal. Ressaltou o Tribunal que o
Oficial de Justiça encontrava-se de posse de mandado de citação
que continha autorização expressa para cumprimento em
domingo ou em dia útil, em horário diverso do estabelecido no
caput do art. 172 do Código de Processo Civil, nos termos do § 2º
deste mesmo artigo, condenando-o assim nas penas do crime de
desobediência.
AULA 7
Dessa decisão do Tribunal de Justiça o advogado interpôs
Recurso Extraordinário, pedindo a reforma da decisão do TJ com
o restabelecimento da sentença de 1º grau. Analise tecnicamente
as possibilidades de sucesso desse recurso, conforme a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
Sugestão de gabarito do caso 1: A exigência imposta pelo edital é
inconstitucional. A discriminação aqui apresentada viola
claramente os princípios da razoabilidade e da igualdade entre os
sexos. O docente poderá apresentar aos alunos o quão irrazoável
é exigir que os médicos e dentistas de uma instituição pública
sejam apenas indivíduos do sexo masculino.
AULA 7 
Sugestão de gabarito do caso 2: Houve inegável violação ao
preceito do art. 5º, XI da Carta da República. Tal dispositivo
constitucional é claro ao afirmar que só se pode entrar
forçosamente na casa de uma pessoa com ordem judicial durante
o dia. Assim, se o mandado judicial possibilitava ao oficial efetuar
a citação da ré na sua casa em qualquer horário é claro que isto
não poderia se dar durante o horário noturno, sob pena de
nulidade do ato por inconstitucionalidade. Desta forma não houve
crime de desobediência e o Recurso Extraordinário deve
prosperar. Este é o posicionamento de nossa Suprema Corte
explicitado no julgamento do RE 460.880-4.

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