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ISSN 21774080 62 Investigação, 14(6):62-66, 2015 RESUMO A qualidade do leite está diretamente relacionada à saúde da glândula mamária e os fatores relacionados a essa sanidade são limitantes para a exploração da atividade leiteira. Sabe-se que o leite é altamente susceptível a contaminações por diversos microorganismos, que podem ser oriundos de processos infecciosos na glândula mamária ou pela ordenha, estocagem ou processamento inadequado do mesmo. Diante disso, o objetivo desta presente revisão é apontar as principais afecções que acometem a glândula mamária dos animais de produção, bem como seus prejuízos para a produção leiteira. Palavras-chave: bovinos, mastite, leite. Renata Sitta G. Mariano1, Priscila Chediek Dall’ Acqua1, Felipe Farias Pereira da Camara Barros1, Ricardo Andres Ramirez Uscategui1, Mariana Rodriguez Kako1, Wilter Ricardo Russiano Vicente1, Pedro Paulo Maia Teixeira1,2 PRINCIPAIS AFECÇÕES DA GLÂNDULA MAMÁRIA DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO Main disorders of mammary gland of livestock ABSTRACT Milk quality is directly related to the health of the mammary gland and factors related to this sanity are limiting for the exploitation of dairy farming. It is known that milk is highly susceptible to contamination by various microorganisms, which may be derived from infectious processes in the mammary gland or the milking, stocking or unsuited same processing. Also, the aim of this review is to appoint the main diseases that aff ect the mammary gland of farm animals as well as their losses for dairy production. Keywords: bovine, mastits, milk. 1UNESP-Univ Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil. 2Pós-graduação em Ciência Animal pela Universidade de Franca - UNIFRAN, Franca, São Paulo, Brasil. Av. Dr Armando Sales Oliveira, 201, CEP: 14.404-600, Pq. Universitário, Franca – SP. E-mail: p_paulomt@yahoo.com.br Investigação, 14(6):62-66, 2015 REVISÃO DE LITERATURA | PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO ANIMAL ISSN 21774080 63 Investigação, 14(6):62-66, 2015 INTRODUÇÃO O Brasil é quarto produtor mundial de leite (FAO, 2014), demonstrando a importância econômica desse produto. A qualidade do leite está diretamente relacionada à saúde da glândula mamária e os fatores relacionados a essa sanidade são limitantes para a exploração da atividade leiteira. O leite é susceptível a contaminações por microorganismos que podem ser oriundos de processos infecciosos na glândula mamária ou pela ordenha, estocagem ou processamento (TRONCO, 1997), sendo a mastite a afecção mais comum que pode causar perdas de 20% do potencial de produção (BECK et al., 1992). Tais perdas estão relacionadas ao leite descartado (2%), aos animais descartados (2%), à diminuição da produção devido à mastite subclínica (60%) e clínica (15%), perdas correspondentes aos quartos funcionais (12%), gastos com medicamentos para o tratamento (2%), bem como serviços veterinários e mão de obra necessária para medidas profi láticas e curativas (4%) (HOLANDA JUNIOR et al., 2005). Visto que as afecções que acometem a glândula mamária dos animais de produção ocasionam queda na produção de leite ou o tornam impróprio para o consumo com consequente perda econômica, o estudo dessas afecções e principalmente a prevenção é justifi cado. MAMITE OU MASTITE Conceito O termo mamite ou mastite é utilizado para alterações infl amatórias, geralmente de natureza infecciosa, que acometem a glândula mamária (BRADLEY, 2002). A mastite é uma enfermidade multifatorial que tem nas inter-relações entre o hospedeiro, o ambiente e os agentes infecciosos os fatores determinantes para sua ocorrência (LEBLANK et al., 2006). É a enfermidade mais comum das vacas leiteiras adultas e também acomete equinos, ovinos e caprinos (TYLER e CULLOR, 2006), sendo caracterizada por alterações físicas, químicas e microbiológicas no leite e por alterações patológicas no tecido glandular (RADOSTITS et al., 1994). Etiologia Embora as mastites possam ter origem em causas físicas, químicas, fi siológicas ou microbiológicas, a sua origem é considerada multifatorial. A mastite bovina é um processo infl amatório complexo da glândula mamária, decorrente da interação entre animal, agente microbiano e meio ambiente (WEDDERKOPP, 1997;RADOSTITS et al., 1994; WATTS, 1988). Os microrganismos envolvidos nesta enfermidade se mantêm no ambiente e as infecções ocorrem, normalmente, no intervalo entre ordenhas. Tais microorganismos podem ser classifi cados em patógenos contagiosos, como os Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Mycoplasma spp., Corynebacterium bovis, os quais a transmissão se dá geralmente durante a ordenha; e em agentes ambientais, como Pseudomonas aeruginosa, Arcanobacterium pyogenes, Streptococcus uberis, Enterococcus spp., Escheria coli., coliformes, fungos, dentre outros (BRITO et al., 1998; SANTOS E FONSECA, 2007). Patogenia Sendo resultante da infecção por microorganismos o curso clinico da doença depende da capacidade da bactéria colonizar e se desenvolver nas secreções da glândula mamária, além da virulência, tipo magnitude e duração da resposta do hospedeiro frente à infecção (TYLER E CULLOR, 2006). A transmissão pode ocorrer na ordenha ou entre ordenhas em ambiente contaminado por contato direto da glândula mamária com as bactérias (FONSECA e SANTOS, 2000). A mastite caracteriza-se como consequência da penetração de microrganismos patogênicos pelo canal do teto em direção ao interior da glândula mamária. Quando o ambiente interno da glândula for favorável para o estabelecimento e multiplicação dos microrganismos invasores, os produtos oriundos do crescimento bacteriano e de seu metabolismo promovem uma resposta infl amatória que representa a defesa da glândula. (SCHALM et al., 1971). Podem ocorrer quadros de mastites por via sistêmica (hematógena) em animais com brucelose, tuberculose, leptospirose, entre outras. O resultado fi nal da invasão da glândula mamária por um microrganismo pode ser o aumento da celularidade no leite e nos tecidos, involução, fi brose, necrose ou gangrena (PATTISON, 1958). Formas de apresentação Clínica A mastite clínica é caracterizada pela presença dos sinais cardinais da infl amação no quarto acometido, grumos no leite identifi cados pelo teste de Tamis e teste da caneca de fundo preto, e nos casos mais graves com alterações macroscópicas do leite. Nos casos crônicos pode haver fi brose com ou sem atrofi a do quarto acometido (SANTOS e FONSECA, 2007). As alterações associadas à mastite clínica são facilmente identifi cadas clinicamente pelo edema e sensibilidade da ISSN 21774080 64 Investigação, 14(6):62-66, 2015 glândula mamária e pela presença de grumos, pus ou sangue no leite (DELLA LIBERA et al., 2011). Subclínica A mastite subclínica apresenta maior prevalência quando comparada com a forma clínica e caracteriza-se pela ausência de sinais de infl amação e pela presença de alterações na composição do leite, como o aumento no número de células somáticas e o aumento dos teores de cloro e sódio, além da diminuição dos níveis de caseína, lactose e gordura (FONSECA & SANTOS, 2000). Ela é mais importante economicamente por ser difícil de identifi car e por alterar a qualidade do leite e também a produção no animal acometido (BRITO et al, 1998; SANTOS e FONSECA, 2007). É mais frequente que a mastite clínica, correspondendo a 90-95% dos casos (FONSECA e SANTOS, 2000) e diagnosticada pela contagem de células somáticas (CCS) e pelo California Mastitis test (CMT) que ajudam a reduzir os casos e produzir um leite de melhor qualidade (OLIVEIRA et al., 2011). Diagnóstico O diagnóstico das mastites é feito através dos sinais clínicos, e alterações na glândula mamária e no leite. Nos casosclínicos o exame bacteriológico do leite e o antibiograma podem ser úteis para escolher o melhor tratamento. Nos casos de mastite subclínica o diagnóstico deve ser feito pela contagem total de células somáticas no leite e cultura bacteriológica deste. Os testes práticos mais utilizados para diagnóstico das mastites são o CMT ou o Whiteside, sendo o primeiro mais corriqueiro. Ao misturar- se o detergente com o leite forma-se um gel cuja viscosidade é proporcional ao número de células, e os resultados são dados em uma escala de 1 a 5 (negativo, suspeito, fracamente positivo, positivo e fortemente positivo), sendo os escores 3, 4 e 5 devem ser considerados positivos para mastite subclínica. As amostras de leite que apresentarem positividade nos testes acima devem ser colhidas e remetidas ao laboratório para a identifi cação do agente causador da mastite (RIET-CORREA et al., 2001). Apesar de existirem diversos métodos de diagnóstico, a cultura microbiológica da amostra de leite é considerada análise padrão para defi nir a presença de infecção intra-mamária, sendo que a cultura pode distinguir o tipo de patógeno que está causando a mastite (RODRIGUES, 2008). Outros métodos diagnósticos devem citados, tais como: 1) Medição da condutividade elétrica: baseia-se no princípio em que o aumento da condutividade elétrica do leite é diretamente proporcional ao aumento da infl amação do úbere e da CCS. O aumento do ions sódio e cloro e a diminuição do cálcio e outros constituintes do leite são características do leite mamítico; N-acetil-b-D-glucosaminidase (NAgase): a NAgase é uma enzima lisossomal cuja concentração no leite está aumentada na presença de uma mamite. Apesar de ser uma prova bastante fi ável está pouco difundida; 2) Detecção de anticorpos no leite: este método consiste numa prova de ELISA: detecta anticorpos no leite; 3) TMT- Teor microbiano total: medida de avaliação da qualidade do leite e da incidência de mamites na exploração. Associado aos dados provenientes de outros testes, podemos aferir sobre a higiene da ordenha e estado higiênico-sanitário dos animais (TEIXEIRA et al., 2006) Prognóstico Se não tratada a mastite pode agredir o bem-estar animal, resultando no abate ou morte dos animais afetados (WELLENBERG et al., 2002). Tratamento A terapia antimicrobiana tem como objetivo prevenir a mortalidade no caso de infecção hiperaguda, restabelecer a composição e produção normal de leite, eliminar as fontes de contaminação e prevenir novas infecções durante o período seco. Preferencialmente utiliza-se a via intramamária para a administração de antibióticos e esses são escolhidos de acordo com a farmacocinética e o pH do leite. Para vacas lactantes são tratadas com antibióticos de rápida metabolização e baixo período de carência, já as vacas secas podem ser tratadas com doses maiores com ação prolongada (TYLER E CULLOR, 2006). Novas opções de tratamento têm surgido devido à preocupação crescente com resíduos de antibiótico no leite e com resistência de estirpes bacterianas, elas são baseadas em medicamentos fi toterápicos e homeopáticos, com destaque para os a base de extrato de própolis (PINTO et al., 2001). Profi laxia A utilização de máquinas de ordenha, tem levado ao aumento da frequência de mastites subclínicas, em consequência, principalmente, de erros na sua utilização e conservação (RIET- CORREA et al., 2001). A adoção de medidas preventivas no rebanho busca disseminar práticas de higiene (ambiental e de equipamentos) em uma grande região e não somente em um rebanho (BRADLEY, 2002). O procedimento mais importante é a imersão dos tetos em solução desinfetante antes e após a ordenha (TYLER E CULLOR, 2006). Essa solução desinfetante deve ter boa ação germicida e ativa na presença de matéria orgânica, não deve ser irritativa e ISSN 21774080 65 Investigação, 14(6):62-66, 2015 nem tóxica; também não pode ser absorvida pelo tecido e nem eliminada no leite (BODDIE et al., 1997). A mastite decorrente de microorganismos de origem ambiental ressalta medidas profi láticas de higiene no ambiente, recomenda-se retirar os dejetos do ambiente de ordenha diariamente, reduzir a umidade e retirar o material orgânico do local onde os animais permanecem antes e após a ordenha, realizar o pré-dipping, fornecer alimento após a ordenha, além de cuidados de antissepsia na terapia intramamária (MABONI et al., 2008). As vacas com mastite subclínica e as que apresentam episódios de mastite clínica devem ser ordenhadas por último. Em casos de mastites crônicas, ou vacas que tiveram episódios repetidos de mastite clínica e as que se mantiveram com mastite subclínica mesmo após sucessivos tratamentos, devem ser eliminadas do rebanho (LADERA, 2001; RIET-CORREA et al., 2001) Cabe comentar, que uma correta abordagem ao problema, bons métodos de diagnóstico, uma avaliação global, mas ao mesmo tempo particular da exploração leiteira e de todas as atividades e logística inerentes a esta, deverão ser pontos comuns em qualquer programa de controle e prevenção. OUTRAS AFECÇÕES Ectima contagioso A doença afeta primariamente ovinos e caprinos (SALLES et al., 1992). Casos esporádicos foram relatados em bovinos (BARROS; RIET-CORREA, 2001). A forma mamária do ectima contagioso afeta a pele dos mamilos e a glândula mamária. É comum se apresentar em fêmeas lactantes, coincidindo com a presença de lesões faciais em suas crias (HOWARTH, 1929). Com isso, supõe-se que há transmissão direta da prole para a mãe, porém podem ser constatadas lesões iniciais nas mães e depois nas crias (TORRES et al., 1985). Não há tratamento específi co. As lesões podem ser tratadas com uso tópico de soluções de sulfato de cobre a 5%, de iodo a 7% ou de vaselina com fenol a 3% , e quando houver infecções secundárias podem ser tratadas com antibióticos. Quando os surtos ocorrem em épocas de miíases, é recomendável o uso de repelentes. A profi laxia é realizada através de vacinação anual dos animais (BARROS; RIET-CORREA, 2001). Edema patológico O edema patológico é decorrente de infecção intramamária e deve ser diferenciado do edema fi siológico que acontece em vacas e éguas no período pré-parto (TYLER E CULLOR, 2006). Ele ocorre em um período crítico do ciclo da lactação: pouco antes do parto, após o parto ou no período periparto (THAKUR et al., 1989), com maior incidência em animais jovens do que em adultos (GILBERT; SCHWARK, 1992). As causas podem ser multifatoriais (SCHULTZ, 1978), porém alguns autores relatam não haver ainda causas certas para tal enfermidade (SANDERS E SANDERS, 1982). Os fatores envolvidos estão ligados a herdabilidade, distúrbios circulatórios, relacionados à dieta, idade do animal, além de fatores hormonais (MARÇAL, 2006). Ele é caracterizado por um acúmulo excessivo de fl uido no espaço intercelular (VESTWEBER et al., 1989). O tratamento só é indicado em casos graves, quando o desenvolvimento excessivo do úbere prejudica o aparelho suspensório da glândula mamária. Nesse caso são utilizados diuréticos, aumenta-se a frequência de ordenha e é indicado realizar massagem e hidroterapia no local. Em éguas, caminhadas associadas à privação de sais e administração de diuréticos são efetivos para diminuir o edema (TYLER E CULLOR, 2006). Hemolactia A hemolactia ou leite sanguinolento é a contaminação das secreções oriundas da glândula mamária com sangue (leite rosado). É ocasionada principalmente por traumatismos, mas pode ser decorrente de edema de úbere ou por ruptura de vasos de pequeno calibre, ou por rompimento de vasos de pequeno calibre /diapedese dos eritrócitos (HEIDRICH e HENK, 1967). O quadro geralmente normaliza-se em uma semana, mas a ordenha manual é necessária devido à obstrução do ducto papilar por coágulos(TYLER E CULLOR, 2006). O tratamento quando instituído, constitui-se na administração de cálcio intravenoso, coagulantes parenterais e locais, vasoconstritores locais e parenterais, administração de antioxidantes e vitamina C (MUHAMMAD et al., 1997). CONSIDERAÇÕES FINAIS As afecções da glândula mamária se mostraram importantes quanto à sanidade do animal e também na saúde humana devido aos riscos de contaminação do leite, por isso, é de extrema importância o conhecimento dessas enfermidades para o diagnóstico e tratamento dos animais acometidos e especialmente um bom programa de profi laxia, garantindo maior produção e um leite de qualidade. ISSN 21774080 66 Investigação, 14(6):62-66, 2015 REFERÊNCIAS Barros CSL. Doenças virais – Ectima contagioso. 2001. In: Riet-Correa F, Schild AL, Méndez MDC and Lemos RAA. Doenças de Ruminantes e Eqüinos. 1(2):72-76 Beck HS, Wise WS, Dodd FH. 1992. Costs benefi t analysis of bovine mastitis in the UK. Journal of Dairy Research, 59:449-460. Boddie RL, Nickerson SC, Adkinson RW. 1997. Effi cacies of teat germicides containing 0.5% chlorexidine and 1% iodine during experimental challenge with Staphylococcus aureus and Streptococus agalactie. Journal of Dairy Sciences. 80:(11):2809-2814. 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