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MASTITE BOVINA
Discentes: 
 Aline Viana
Ana Clara Piacentini
Clayton Primo
Jaqueline Bastos
Lara Cristina
Matheus Duarte
Definição e conceitos
A palavra mastite, derivada do grego mastos, ou mamite, do latim mammae.
Considerada como a inflamação ou infecção da glândula mamária caracterizada por alterações físico-químicas, bacteriológicas do leite e patológicos da mama, evidenciada pelo aumento de células somáticas do leite e alterações do tecido glandular mamário. 
Principal patologia da indústria leiteira mundial sendo responsável por um grande impacto econômico, gerando consideráveis perdas financeiras, por causar uma significativa queda na produção, além de gastos com o tratamento. 
Mastite clinica 
A mastite clínica caracteriza-se pelo aparecimento de:
Edemas;
Aumento de temperatura, 
Endurecimento e dor na glândula mamária ou aparecimento de grumos, pus ou qualquer alteração nas características do leite.
Consequentemente quebra na produção.
Mastite subclínica
Mastite subclínica, não possui sinais evidentes nas glândulas mamária, podendo não ser percebida pelo produtor. Com isso, exige exames complementares para sua percepção ( ex: Contagem das Células Somáticas).
Mastite ambiental x contagiosa: 
Conforme a origem do patógeno a doença pode ser dividida em contagiosa e ambiental. 
Os patógenos contagiosos são aqueles adaptados a sobreviver no interior da glândula mamária sendo os ambientais invasores oportunistas do úbere sendo mais comum apresentarem de forma clínica. 
Mastite aguda x crônica
Crônica: caracteriza por infecção persistente do úbere, que pode durar de dias até meses, podendo levar a fibrose dos quartos acometidos  e até mesmo atrofia dos mesmos.
Aguda: Além das alterações no leite e na mama, observa-se febre e outros sinais de distúrbio sistêmico como depressão acentuada, pulsação fraca, olhos fundos, fraqueza e anorexia. Ocorre geralmente no período pós parto até o pico de lactação. 
Principais Agentes 
Agentes contagiosos :Streptococcus agalactiae, Staphylococcus aureus e Corynebacterium bovis. 
 Agentes ambientais: bactérias gram-negativas e espécies de Streptococcus que não S. agalactiae, e bactérias gram-negativas mais comumente associadas às mastites bovinas são os coliformes: Escherichia coli, Klebsiella e Enterobacter. (Os Streptococcus do ambiente incluem diversas espécies, tais como Streptococcus uberis e Streptococcus dysgalactiae).
Prevenção e controle
Prevenção:
Pré-dipping 
Pós-dipping 
Terapia da Vaca Seca 
Tratamento da mastite durante a lactação e estratégias de descarte; 
Manutenção adequada dos sistemas de ordenha 
Estratégias de aumento de resistência da vaca 
Alimentar os animais após a ordenha 
VACINAÇÃO.
Controle
-Manter a máxima higiene durante a ordenha (mãos e equipamentos limpos e desinfetados); 
- Retirar os primeiros jatos de cada teta em uma caneca de fundo escuro, e colocar para o final da ordenha as vacas cujo leite apresente grumos, filamentos, pus ou sangue; 
- Imergir as tetas em solução bactericida antes da ordenha; 
- Acoplar as teteiras em tetos limpos e secos; 
- Ordenhar primeiro as vacas saudáveis (baixas CCS) e, separadamente, as vacas com mastite clínica e as tratadas com antimicrobianos; 
- Imergir imediatamente os tetos em solução bactericida após a ordenha. 
Tratamento 
O tratamento da mastite subclínica pode ser feito durante a lactação ou no período de secagem. 
Para o tratamento nos casos de animais acometidos por S. aureus o mais indicado é que seja feito no período seco, já quando ocorre a infecção por S. agalactiae é recomendado o tratamento durante o período de lactação, pois aumenta a chance de cura.
O método via intramamária de agentes antimicrobianos para o tratamento de mastite clínica ou subclínica é a preferida, pela indústria do leite, permitindo aplicações de pequenas quantidades de agentes antimicrobianos diretamente no local da infecção. Os produtos usados em vacas lactantes são geralmente projetados para a rápida eliminação e para a redução das restrições de suspensão do uso do leite.
Protocolo de secagem
É imprescindível que as vacas leiteiras passem por uma fase de descanso entre cada lactação, chamada de período seco. Esse momento é uma necessidade fisiológica do animal e possui relação direta com a saúde do úbere e com a produção de leite.Estudos sugerem que a duração desse período pode variar de 45 a 60 dias, onde intervalos abaixo ou acima disso implicam em alteração da capacidade produtiva do animal na lactação subsequente.
O protocolo de secagem utilizando antimicrobiano intramamário específico e selante de tetos mostra-se como estratégia eficaz para o controle da mastite.
Imagem radiográfica após aplicação de selante de tetos Sellat, evidenciando a mimetização do tampão de queratina (Ourofino Saúde Animal, Brasil). 
Principais testes
Contagem de células somáticas;
Cultivo de bactérias;
Teste da caneca de fundo preto
 para verificação da presença de 
grumos,pus ou mudanças na coloração;
California Mastitis Test (CMT), 
que também indica 
a quantidade de células somáticas.
Diagnóstico 
 diagnóstico clínico de mastite é extremamente simples, qualquer vaca que apresente mama inflamada, difusa ou focalmente, dolorosa em um ou mais quartos, não querendo deixar ordenhar, e ainda sem alterações anatômicas, mas secretando leite com sangue, pus, flocos, e até mesmo dessorando, possivelmente será mastite. 
Entretanto mastites subclínicas são necessárias realização de exames complementares.
Efeitos na produção e composição do leite
A mastite ocasiona modificações patológicas no tecido glandular e uma série de alterações físicas e químicas do leite, ocorre diminuição da vida produtiva dos animais, comprometendo os quartos mamários, o que determina comprometimento da qualidade dos produtos lácteos. Responsável por prejuízos financeiros ligados a diminuição na produção do leite.
Os efeitos na composição a lactose pode diminuir em 5 a 20%, enquanto a principal proteína do leite, a caseína, pode diminuir em 6 a 18% e os sólidos totais podem decrescer entre 3 e 12%. É possível observar também a redução de cálcio, fósforo e potássio, enquanto que as concentrações de sódio e cloro aumentam. 
Efeito na reprodução e saúde da vaca
O efeito negativo da mastite sobre desempenho reprodutivo varia de acordo com as condições dos sistemas de produção e do tipo de agente causador da mastite.
No estudo em questão, as vacas com mastite por Streptococcus spp. tiveram maior efeito negativo sobre o desempenho reprodutivo do que as vacas com mastite causada E. coli. Isso foi demonstrado pela maior porcentagem de vacas com mastite por Streptococcus spp. vazias ao final da lactação devido a falhas reprodutivas.
Portanto, este estudo indica que a mastite crônica causada por Streptococcus spp. afeta mais intensamente a fertilidade das vacas leiteiras do que a mastite aguda causada por E. coli. Assim, um bom controle de mastite além de auxiliar na melhoria da qualidade do leite também contribui com manter bons índices reprodutivos das fazendas. (Publicado em 17 de novembro de 2021, em O presente Rural).
Cultura microbiana 
O tratamento para os casos de mastite clínica (de leve a moderad) varia de acordo com o patógeno, que somente pode ser identificado após a realização da cultura microbiológica do leite. Nestes casos, os sistemas de diagnóstico microbiológico na fazenda possibilitam a tomada de decisão adequada quanto à utilização ou não de terapia antimicrobiana. 
Se as amostras forem coletadas e processadas de forma estéril, independentemente do método utilizado (Minnesota ou por Petrifilm), a cultura microbiológica na fazenda apresenta boa acurácia e é uma ferramenta para a elaboração de uma terapia adequada para cada caso de mastite. 
É importante submeter rotineiramente amostras de leite para diagnóstico microbiológico em laboratórios especializados, para o controle de qualidade da técnica utilizada na propriedade. A adoção de uma terapiadiferenciada para cada caso de mastite diminui os custos com antibióticos e com o descarte do leite e eleva a eficácia do tratamento.
 A interpretação da cultura de leite deve estar associada aos fatores de risco, como idade e histórico de mastite da vaca, para que seja possível recomendar a melhor alternativa para cada caso: tratar ou não com antimicrobianos, segregar, secar ou descartar.
Prejuízos econômicos 
Descarte do leite, redução da produção de curto e longo prazo, custo de medicamentos e riscos de resíduos de antibióticos. 
As estimativas das perdas de produção associadas a mastite podem variar de 10 a 30% da produção leiteira por lactação, sendo que a extensão das perdas é influenciada por  fatores como: gravidade  e duração da infecção,  microrganismo causador, idade do animal, época do ano, estado nutricional e potencial genético. Diversos fatores podem afetar o custo final da mastite, uma vez que estes itens podem sofrer variações ao longo do tempo: preço do leite, custos de alimentação, custos de reposição de descartes e custos de medicamentos.
Perguntas:
1- oque é possível monitorar através da contagem das células somáticas?
R-Através da contagem das células somáticas (CCS) é possível monitorar a possibilidade da mastite em nível individual, de rebanhos e ainda avaliar a qualidade do leite.
2- Qual valor máximo de células/mL de leite que indica uma boa saúde mamária?
R-Vacas sadias e com boa saúde da glândula mamária possuem valores de CCS de até 200.000 células/mL de leite.
3- Quais os prejuízos causados pela Mastite?
R- A Mastite Bovina gera perdas na produção leiteira, com redução da quantidade do leite produzido;queda da qualidade do leite produzido;alterações no leite (físicas, químicas e bacteriológicas)aumento da contagem de Células Somáticas no Leite (CCS). Também causa danos à saúde dos animais afetados, com gastos de tratamentos, descartes de animais, de leite, entre outros.
4- Como tratar e Prevenir a Mastite ou Mamite Bovina?
R- O mais comum é o uso de antibiótico, o que tem gerado o aumento na resistência de microrganismos, além da presença de resíduos de antibióticos no leite, com descartes. Medidas de terapias antimicrobianas para vacas secas, limpeza e manejo adequado, tem auxiliado no Controle e Prevenção.
Referências:
SANTOS, Isaac Pereira dos. Mastite bovina: diagnóstico e prevenção. 2016. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2016.
AMARAL, L.A.; ISA, H.; DIAS, L.T.; ROSSI, O.D.; NADER, F.A. Avaliação da eficiência da desinfecção de teteiras e dos tetos no processo de ordenha mecânica de vacas. Pesquisa Veterinária Brasileira, São Paulo, v.24, n.4, p.173-177, 2004.
SILVA, Marcos Vinícius Mendes¹. MASTITE: CONTROLE E PROFILAXIA NO REBANHO BOVINO. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF. Editora FAEF. São Paulo, SP, Brasil. Ano VIII – Número 15. Julho de 2010. 
TOZZETTI, Danilo Soares BATAIER, Miguel Bataier Neto ALMEIDA, Leandro Rafael de. PREVENÇÃO, CONTROLE E TRATAMENTO DAS MASTITES BOVINAS – REVISÃO DE LITERATURA PREVENÇÃO. Ano VI – Número 10 – Janeiro de 2008 – Periódicos Semestral.
Rodrigues1, Tatiana P. Coelho2,Marta G. de A. P. Érica B. Santos2 rica B. Costa3 , Ivone S. Cortez4,da Marco A. S. Mastite Bovina – Influência na Produção, Composição e Rendimento Industrial do Leite e Derivados. Arquivos de Pesquisa Animal, v.1, n.1, p.14 - 36, 2018 
 Obrigado,

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