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Resumo Anatomia I - Neuro

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RESUMO ANATOMIA I – NEUROLOGIA / 2013-2
Meninges
- Membranas que envolvem o SNC (encéfalo e medula espinhal)
- Proteção traumática.
Mais externa para a mais interna: Dura-máter Aracnóide Pia-máter.
DURA-MÁTER:
- Formada de tecido conjuntivo fibroso.
- Cor: madrepérola.
- No forame magno, divide-se em dura-mater cerebral (envolve o cérebro) e dura-mater espinhal (envolve a medula).
	Dura-máter cerebral:
- Dupla-lâmina de tecido conj. fibroso.
- Comporta-se como periósteo, mas não tem capacidade osteogênica. Não permite a formação de calo ósseo.
- Insere-se às cristas petrosa, galli e parietal interna, na protuberância occipital interna e na base do forame magno.
- Superfície interna: umedecida por fluido semelhante à linfa, revestida de endotélio. Forma o limite externo do espaço subdural.
- A lâmina interna projeta-se no interior das fissuras longitudinal (forma a foice do cérebro) e transversa (forma a tenda do cerebelo).
Foice do cérebro:
- Adentra à fissura longitudinal e separa os hemisférios cerebrais, em toda a extensão longitudinal.
- Não se comunica com o corpo caloso.
Limites:
DORSAL: crista parietal interna.
ROSTRAL: crista galli
CAUDAL: protuberância occipital interna.
Tenda do cerebelo
- Ocupa o interior da fissura transversa, entre o cerebelo e os hemisférios.
DORSAL à protuberância occipital interna e LATERAL às cristas petrosas temporais.
Seios da Dura-máter:
- Espaços entre as duas lâminas, revestidas por endotélio e recebem drenagem venosa do encéfalo.
Seio longitudinal:
DORSAL à fissura longitudinal e à foice do cérebro, indo desembocar nos seios transversos.
	Dura-máter Espinhal:
- Em torno da medula espinhal. Inicia no forame magno até o 2º ou 3º segmento sacral.
- Separada do periósteo do canal medular pelo espaço epidural, preenchido por gordura.
Espaço Subdural: espaço existente entre a dura-máter e a aracnoide, sendo um espaço virtual preenchido por uma “linfa”, para a lubrificação.
ARACNÓIDE:
- Membrana delicada e transparente.
- Parede externa revestida por endotélio e forma o espaço subdural interno.
	
	Aracnoide Cerebral:
- Acompanha a dura-máter. Porém não penetra nos sulcos e giros cerebrais com a pia-máter.
	Aracnoide Espinhal:
- Envolve a medula espinhal a partir do forame magno.
- Forma com a pia-máter um espaço subaracnóideo (repleto de líquido cefalorraquidiano) e é envolta pela dura-máter.
Pia-Máter:
- Adere-se em toda a superfície do encéfalo e da medula.
	Pia-Máter cerebral:
- Em todas as desigualdades da superfície do cérebro. Sua superfície externa é forrada por endotélio e forma a parede interna do espaço subaracnóideo.
Projeções Internas Importantes:
- Penetra na fissura transversa (entre o cerebelo e os hemisférios), indo formar a tela e o plexo corióideo do III ventrículo (o teto).
- Vai para o interior dos ventrículos laterais, através dos forames interventriculares, formando o plexo corioide do IV ventrículo.
- Os plexos corióideos tem a função de produzir o líquido cefalorraquidiano.
	Pia-máter Espinhal:
- Apresenta uma capa de tecido conjuntivo fibroso.
Ligamento denticulado: Projeção da pia-máter que atravessa a aracnoide e fixa-se na dura-máter. Aparece no intervalo entre as raízes dos nervos espinhais.
MEDULA ESPINHAL:
- Parte do SNC situada dentro do canal vertebral, desde o forame magno até o 2º ou 3º segmento sacral. Ela afila rapidamente formando o cone medular. Na região caudal, ela chega como filamento terminal.
- Quando embrião, as regiões da medula e os espaços intervertebrais são paralelos. Com o crescimento desuniforme, a medula permanece mais curta, obrigando os nervos espinhais a descerem caudalmente, percorrendo a mesma distância dos primórdios.
- Os nervos sacrais e caudais formam a cauda equina.
- A medula é formada por tantos segmentos quantos pares de nervos apresenta, pois o espaço compreendido entre duas origens nervosas e a seguinte é um segmento.
- Os segmentos (torácicos e pélvicos) apresentam uma dilatação chamada intumescência cervical e lombar.
Intumescência Cervical: Da c5 até t2.
Intumescência Lombar: L4 e L5.
Após a int. Lombar, a medula afila-se rapidamente formando o cone medular. O cone se continua pelo filamento terminal que está envolvido pela pia-máter e aracnoide.
ENCÉFALO OU CÉREBRO:
- Parte do SNC situado dentro da cavidade craniana.
ENCÉFALO OU CÉREBRO 
FORMA O ROMBOENCÉFALO (IV ventrículo) – MESENCÉFALO – PROSENCÉFALO
ROMBOENCÉFALO: Mielencéfalo (medula oblonga) e o Metencéfalo (cerebelo e ponte).
MESENCÉFALO: Técto Mesencefálico (colículos rostral e caudal) e Pedúnculos Cerebrais.
PROSENCÉFALO: 
Diencéfalo (III ventrículo) – Tálamo óptico, tegmento hipotalâmico, Hipotálamo com a Hipófise e o Corpo Pineal.
Telencéfalo
 – Hemisférios Cerebrais
		- Rinencéfalo (Arquipálio e Páleo-pálio)
		- Isocórtex ou Neopálio (pálio, córtex ou manto)
		- Núcleos da Base.
- Formações Inter-Hemisferais (Corpo caloso e o Fórnix).
				ROMBOENCÉFALO
Mielencéfalo:
	- MEDULA OBLONGA:
- Parte do cérebro que se continua da medula espinhal.
- Sobre o processo basilar do occipital.
- FACE VENTRAL: É dividida pela fissura mediana ventral.
- As pirâmides integram a via motora. Cordões que se exteriorizam a partir da ponte, dirigindo-se caudalmente , onde pouco antes de alcançarem a medula espinhal, mergulham na fissura mediana ventral, desaparecendo.
- A maioria das fibras cruzam o antímero indo se incorporar ao funículo lateral, descendo por esse até alcançar o segmento da medula espinhal específico, e irão fazer sinapse com o motoneurônio do corno ventral. Estas formam a VIA PIRAMIDAL CRUZADA.
- O restante das fibras formam a VIA PIRAMIDAL DIRETA, incorporando-se ao funículo ventral, descendo a medula espinhal, desembocando no segmento específico da medula, onde irão fazer sinapse com os neurônios motores do corno ventral do antímero oposto.
	A VIA PIRAMIDAL – DIRETA E CRUZADA – TEM SEUS CORPOS DE NEURÔNIOS LOCALIZADOS NO CÓRTEX MOTOR DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS.
- Os nervos cranianos de VI ao XII tem suas origens aparentes nas faces ventral e lateral da medula oblonga.
- FACE DORSAL: encoberta pelo cerebelo e forma a parte mais caudal do assoalho do quarto ventrículo.
Corpos Restiformes: são vias que interligam a medula oblonga ao cerebelo. E formam a parte mais lateral do IV ventrículo.
- O canal central da medula abre-se no IV ventrículo caudalmente, junto ao óbex.
Porção fechada da m.o.: onde passa o canal central.
// aberta da m.o: no IV ventrículo.
- O espaço lateral existente entre o cerebelo, a medula oblonga e o IV ventrículo é ocupada pelo plexo corióide do IV ventrículo.
- O plexo corióide é formado por repregas de pia-máter envolvendo tufos de capilares sanguíneos.
- A medula oblonga apresenta inúmeros núcleos bulbares onde estão os núcleos reais de origem dos nervos cranianos.
O complexo olivar é o responsável pela aprendizagem motora, ou seja, os movimentos repetitivos tornam-se cada vez mais precisos e rápidos quanto maior for a repetição.
Está interligado ao cerebelo por fibras olivocerebelares que chegam ao cerebelo através do pedúnculo cerebelar caudal.
				METENCÉFALO
	PONTE:
- Parte do encéfalo que fica entre a medula oblonga e os pedúnculos cerebrais, estando separada destes por sulcos pontinhos rostral e caudal. 
- LATERAL à ponte há uma projeção chamada pedúnculo cerebelar médio que a liga ao cerebelo.
- LATERO-VENTRALMENTE há os nervos trigêmeos (IV par craniano).
- DORSAL liga-se aos braços conjuntivos que interligam o cerebelo ao mesencéfalo.
- CENTRAL: forma a parte rostral do IV ventrículo.
Os braços conjuntivos formam a parte mais rostral das paredes laterais do IV ventrículo.
- A ponte faz a ligação entre os dois hemisférios cerebelares laterais. E apresenta núcleos pontinos de pares cranianos e a parte pontina da formação reticular.
Ponte e Hemisférios cerebelares laterais só surgem nos mamíferos.
	CEREBELO:
- Na Fossa do Crânio.
- Se separa dos hemisférios pelafissura transversa do cérebro (contém a tenda do cerebelo e no centro a protuberância occipital interna).
Limites:
ROSTRAL: encoberta pela tenda do cerebelo.
VENTRAL/BASE: teto do IV ventrículo e conecta-se com a medula oblonga, ponte e mesencéfalo por 3 pares de pedúnculos cerebelares.
Divisão: Vérmis (lobo médio) – 2 hemisférios cerebelares laterais (separados por cisuras paramedianas).
		VÉRMIS (lobo médio)
- Separada pelo nicho dorsal do IV ventrículo (neste nicho, atravessa o plexo corióide do IV ventrículo; aparece nas laterais).
- Divide-se em nove lóbulos.
Lóbulos:
1. LÍNGULA
2. LÓBULO CENTRAL
3. LÓBULO ASCENDENTE
4. LÓBULO CULMINAL
5. LOBUS CLIVI
6. TÚBER VÉRMIS
7. PIRÂMIDDE
8. ÚVULA
9. NÓDULO
		PEDÚNCULOS CEREBELARES
- São 3 pares de vias, de substância branca, que fixam o cerebelo através da massa basal da medula oblonga, ponte e colículos (mesencéfalo).
	1. Pedúnculo cerebelar caudal: formado pelos corpos restiformes da medula oblonga ao penetrar no cerebelo.
	2. Pedúnculo cerebelar médio: formado pelo braço da ponte.
	3. Pedúnculo cerebelar rostral: formado pelo braço conjuntivo que liga o cerebelo aos mesencéfalos
- Na base da susbtância medular, nas laterais, encontramos os núcleos cerebelares.
a) Mais medial: chamado do tecto, do fastígio.
b) Mais lateral: chamado de denteado.
c) Intermédio: chamado de interpósito.
Nas aves, antropoides (macacos) e no homem o núcleo intermédio se divide em dois, ou seja, 4 pares de n. cerebelares.
Isso ocorreu devido ao desenvolvimento do voo e pela maior precisão motora na utilização dos membros.
Animais inferiores a partir dos peixes tem dois pares de núcleos.
Cavalos e animais domésticos apresentam três pares de núcleos.
Função do CEREBELO:
- Supervisiona e regula os movimentos voluntários. 
- Determina a extensão e coordenação dos movimentos.
- Também supervisiona e influencia os movimentos involuntários que são necessários para estabelecer e manter o equilíbrio.
- Mantém o tônus muscular normal.
	IV VENTRÍCULO:
- É a cavidade do romboencéfalo.
CAUDAL: comunica-se com o central da medula.
ROSTRAL: comunica-se com o aqueduto cerebral (mesencéfalo) e, através deste, com o III ventrículo.
- Contém uma pequena quantidade de líquido cefalorraquidiano.
Assoalho: 
ROSTRAL: dorso da ponte.
CAUDAL: medula oblonga.
Paredes laterais:
ROSTRAL: braço conjuntivo.
CAUDAL: corpos restiformes.
Teto:
Porção mediana do vérmis – Porção rostral do véu medular rostral – porção caudal pelo véu medular caudal + plexo corióide do IV ventrículo.
Tudo é forrado ou revestido pela tela corióidea (prega de pia-máter).
Os véus medulares são vias nervosas compostas por axônios.
				MESENCÉFALO
- Conecta o romboencéfalo com o cérebro anterior.
- Encoberto pelos Hemisférios.
- É atravessado longitudinalmente pelo aqueduto cerebral que interliga o IV com o III ventrículo.
Divisão:
TECTO MESENCEFÁLICO – colículos rostrais e caudais.
PEDÚNCULOS CEREBRAIS 
	- São visíveis na base do encéfalo.
	TECTO MESENCEFÁLICO
- Para visualizar, é necessário retirar o cerebelo e os hemisférios.
ROSTRAL: limitam-se dos tálamos ópticos por um sulco.
CAUDAL: limitam-se por um sulco transversal onde se origina o IV par de nervos cranianos (troclear).
- O tamanho dos colículos nas espécies depende do desenvolvimento ou da atrofia funcional. Ex. Cão que utiliza muito a audição ou toupeira que não utiliza a visão.
Função dos Colículos:
- Rostrais: relacionados com a via óptica. Via reflexa visual (somatovisual). Golpe de vista.
Ex.: salto de ataque do tigre a uma presa.
		- Caudais: Integram a via reflexa auditiva.
	Ex.: saltar instintivamente para longe de um estrondo.
Os C. Rostrais são derivados dos lobos ópticos dos répteis. As aves e os répteis têm, até hoje, esses colículos como centro terminal da visão, pois aí chegam todas as fibras do nervo óptico.
Nos mamíferos, o córtex visual do lobo occipital é o centro terminal da visão. Com isso, os lobos ópticos transformaram os colículos rostrais em um centro reflexo visual.
	PEDÚNCULOS CEREBRAIS:
- Na base do encéfalo.
- Emergem juntos da ponte e, à medida que vão se tornando rostrais, sofrem um afastamento da linha mediana originando a fossa interpeduncular, onde se continuam no diencéfalo, após mergulharem nos tratos ópticos.
- No terço médio da fossa interpeduncular, existe um trato que interliga os dois pedúnculos e, caudalmente a estes, encontramos a origem do nervo oculomotor, III par craniano.
CAUDAL da fossa, há orifícios onde penetram vasos sanguíneos, chamados de substância perfurada caudal.
LATERAL: dividida pelo sulco lateral longitudinal em: tegmento (dorsal) e base do pedúnculo (ventral).
Substância Negra: é um núcleo de corpos de neurônios com grande concentração de grânulos de melanina, no sulco lateral longitudinal.
- Se projeta medialmente para o interior do pedúnculo cerebral.
SEUS NEURÔNIOS INTERAGEM EM FEED BACK COM O ESTRIADO ATRAVÉS DAS FIBRAS NIGRO ESTRIATAIS, QUE SÃO DOPAMINÉRGICAS. A FALTA DE NEUROTRANSMISSOR CAUSA PERTURBAÇÕES MOTORAS CONHECIDAS COMO SÍNDROME DE PAKINSON.
Lemnisco lateral: Se projeta para o braço conjuntivo e é o tegmento da área dorsal. É um importante trato que põe em conexão os núcleos de recepção sensorial da medula oblonga com o tálamo e os colículos do antímero oposto.
	AQUEDUTO CEREBRAL
- É o canal que perfura o mesencéfalo interligando o IV com o III ventrículo.
- Circundado por uma capa de subst. cinzenta, em cuja parte VENTRAL encontramos os núcleos de origem das raízes dos nervos oculomotor (III par) e troclear (IV par) e, LATERALMENTE, o núcleo da raiz mesencefálica do nervo trigêmeo (V par).
	TRONCO ENCEFÁLICO:
Núcleos de origem dos pares de nervos cranianos:
I – olfatório: no fundo da mucosa nasal.
II – óptico: na retina.
III – oculomotor: mesencéfalo.
IV – troclear: mesencéfalo
V – trigêmeo: mesencéfalo, ponte e medula oblonga.
VI – abducente: ponte.
VII – facial: ponte.
VIII – vestíbulo-coclear: medula oblonga.
IX – glossofaríngeo: m. oblonga.
X – Vago: m. oblonga.
XI – espinal acessório: m. oblonga.
XII – hipoglosso: m. oblonga.
- Situa-se entre a medula espinhal e o diencéfalo.
- Compõe o sistema nervoso segmentar.
Formação Reticular: 
- Mistura de substância cinza e branca com fibras em várias direções e pequenos núcleos cinzentos que ocupam toda a extensão do tronco encefálico.
FUNÇÕES:
1- Ativadora do Córtex Cerebral:
- Produzindo-se um encéfalo isolado (sem a medula espinhal), a EEG releva um traçado normal, alternando as fases de sono e vigília. Significa que a formação reticular está atuante, ativando o córtex.
- Produzindo um cérebro isolado (sem o tronco encefálico), a EEG releva um traço contínuo do sono. Isso prova que quem estava ativando o cérebro na vigília era a formação reticular.
2- Regulação do Sono: 
- Há núcleos que promovem o sono quando são estimulados. Lesão destes núcleos causa insônia permamente, irreversível.
Sono Paradoxal: Momento do sono. Os núcleos da ponte lócus cerúleos, quando lesados, determinam o não sonhar e, por consequência, o estresse.
	a) Regula a atividade dos neurônios motores somáticos. Manutenção do tônus muscular. Integra o sistema Nervoso Extrapiramidal (motricidade somática automática).
	b) Sede do centro respiratório, vasomotor e vômito. Esses núcleos estão na formação reticular da medula oblonga.
Prosencéfalo
Forma o telencéfalo e o diencéfalo
Diencéfalo: 
- Tálamo, estrutura
- III ventrículo, principal cavidade.
- Tálamo:
Limites:
ROSTRAL: tubérculos rostrais do tálamom, na aderência intertalâmica.
DORSAL: tela corióidea, separa o hipocampo.
LATERO-ROSTRALMENTE: o sulco oblíquo separa do núcleo caudato.
MEDIALMENTE: delimita-se pela taenia talâmica.
CAUDALMENTE: estrias medulares ligam o tálamo à base do corpo pineal, nas habênulas.
CAUDOLATERALMENTE: corpos geniculados.
Função: 
- Centro integrador dos impulsos aferentes, principalmente os gerais. A chegadaobrigatória da sensibilidade.
- Dor, temperatura, visão, audição, tato, pressão. Exceção - olfato.
HIPOTÁLAMO: 
- Infundíbulo, tuber cinéreo, neurohipófise e corpo mamilar.
Função: é o centro principal do comando visceral.
- Fome, sede, sexo, etc.
EPITÁLAMO:
- Habênula e corpo pineal.
Função: controla o ritmo circardiano.
METATÁLAMO:
a) Corpo geniculado lateral: recebe as fibras do trato óptico.
b) Corpo geniculado medial: relaciona-se com o colículo caudal.
SUBTÁLAMO:
Região de pequena transição entre o diencéfalo e o mesencéfalo
- Lesões destes núcleos determinam o hemibalismo, que são movimentos bruscos das extremidades, inclusive durante o sono, levando o ser a exaustão.
- Corpo pineal:
Limites:
Situada na depressão existente entre os tálamos e os colículos rostrais.
ROSTRALMENTE: fusiona-se nas estrias medulares aos tálamos.
VENTRALMENTE: na base, une-se por um talo à comissura caudal do cérebro.
Função: 
- Glândula de secreção interna que tem relação com o metabolismo das gônadas.
- Controla o cio, o crescimento dos pelos e penas. Muda desses tecidos e a postura dos ovos.
- Relação com o ciclo da luz.
Em animais inferiores é um órgão visual primitivo. Na rã e em alguns répteis, é um olhinho com lente e retina situado por baixo da pele na testa.
- Habênula:
Limites: 
- Na base da glândula pineal
- A estria olfatória medial traz as fibras da estria medular;
Função:
- É o centro terminal da olfação.
- Corpo mamilar:
Limites:
- VENTRALMENTE: projeta-se na extremidade rostral do sulco mediano da fossa interpeduncular.
- CAUDALMENTE: no túber cinéreo.
- Apresenta dois núcleos, um ao centro de cada lado de seu antímero.
Hipófise:
Limites:
- VENTRALMENTE: sobressai da fossa interpeduncular.
- Fixa-se ao túber cinéreo através do infundíbulo (entre o quiasma ótico e o corpo mamilar).
- Dividida em Adenohipófise ( lóbulo ou porção glandular - cinza - glândula que produz hormônios hipofisários) e em Neurohipófise ( lóbulo central ou porção nervosa - pálida - se liga ao infundíbulo).
Quiasma e Tratos ópticos:
Formam o limite rostral da fossa interpeduncular.
Quiasma: 
-Formada pela convergência de nervos ópticos e o cruzamento da maior parte de suas fibras nervosas de um antímero para o outro.
Trato óptico: 
- Encurva-se a partir do quiasma óptico, ao redor dos pedúnculos cerebrais, até a parte caudal do tálamo.
- Após chegarem as informações visuais no tálamo, essas vão irão alcançar o córtex visual no lobo occipital através da radiação talâmica. O córtex visual decodifica a informação luminosa criando a imagem.
III ventrículo:
- Em torno da fusão dos tálamos.
Limites:
- CAUDALMENTE: aqueduto mesencéfalo com o IV ventrículo.
- DORSO-ROSTRALMENTE: comunica-se com os ventrículos laterais por meio dos forames interventriculares.
Assoalho: corpo mamilar, hipófise, quiasma óptico e pequena parte caudal do tegmento do pedúnculo cerebral.
Teto: tela corióidea do III ventrículo, plexo corióide na lateral e estrias medulares dorsalmente.
Parede rostral: lâmina terminal (entre o quiasma óptico e o corpo caloso), comissura rostral do cérebro.
Parede caudal: comissura caudal do cérebro e talo da glândula pineal.
Forame interventricular: cada lado da parte rostral do teto do III ventrículo. Dorso-lateralmente entre a coluna do fórnix e o tubérculo rostral do tálamo.
Nichos: são três expansões da cavidade.
a) Nicho óptico: na convergência do quiasma óptico.
b) Nicho infundibular: no interior do túber cinéreo e infundíbulo até a hipófise.
c) Nicho pineal: entre o talo e o corpo pineal.
Telencéfalo
Hemisférios Cerebrais:
- Separado medialmente pela fissura longitudinal do cérebro.
Limites: 
- DORSO-LATERAL: adapta-se à parede lateral.
- MEDIAL: limita-se à fissura longitudinal do cérebro, está em contato com a foice do cérebro em grande parte.
- VENTRAL: sem giros. Adapta-se à fossa cerebral.
Apresenta trígono olfatório, fossa lateral do cérebro (2 - substância perfurada rostral) e lobo piriforme.
Os hemisférios cerebrais são dividem-se em: Neopálio, rinencéfalo, corpo caloso e fórnix e núcleos da base e ventrículos laterais.
a) Neopálio ou isocórtex: capa externa da substância cinzenta.
Também chamado de pálio, córtex ou manto.
Formado de 6 a 7 camadas de corpos de neurônios.
- Apresenta giros cerebrais que permite o aumento da superfície e, por consequência, maior quantidade de corpos de neurônios.
1) Girencefálicos: neopálio com sulcos e giros. Todos os mamíferos domésticos.
2) Lisencefálicos: neopálio ainda pouco desenvolvido e liso. Peixes, anfíbios, répteis e aves. Monotremados, marsupais, edentos, insetívoros e alguns roedores. 
b) Rinencéfalo ou porção olfatória do cérebro: Parte antiga do cérebro.
Está relacionada com o olfato, porém o hipocampo relaciona-se também com a memória. 
1) arquipálio - hipocampo:
- 2 a 3 camadas de corpos de neurônios; se encurva sobre o lobo piriforme, ao redor e sobre o tálamo e forma a parte caudal do assoalho do ventrículo lateral; continua-se como fórnix.
- O hipocampo é revestido dorsalmente pelo alvéolo e ventralmente pela fímbria.
Pilar do fórnix: axônios da fímbria que se projetam rostralmente.
Comissura do hipocampo: interligação dos hipocampos na linha mediana por fibras transversais.
Função: Olfato e memória. Faz parte dos anéis que compõe o sistema límbico (comportamento animal)
2) páleo-pálio:
- Porção olfatória do encéfalo.
- Macrosmáticos: São todos os mamíferos domésticos. Grande capacidade olfatória (quanto maior for o bulbo e a rinocele)
- Microscomáticos: Símios e o Homem. Baixa capacidade olfatória.
- Anosmáticos: Golfinhos. Não sentem odores, não apresentam bulbo olfatório.
2.1) Bulbo olfatório:
Limites: 
- Rostral ao polo frontal dos hemisférios. 
- Adapta-se à face etmoidal e penetra na lâmina crivosa.
- Compõe o I par de nervo craniano, o olfatório.
- No interior há uma cavidade, a rinocele.
O I par craniano é formado por 3 entidades:
1º) Parte olfatória: corpos de neurônios colocados no fundo da mucosa nasal, captam exclusivamente o olfato. Os seus neurônios fazem sinapse no córtex do bulbo olfatório.
2º) Nervo Terminal: No fundo da mucosa nasal. Seus neurônios fazem sinapse na área septal nos núcleos pré-ópticos. Envolvidos na estimulação sexual e na libido e tem componente basicamente sexual. Captam os feromônios.
3º) Nervo vomero-nasal: Na mucosa do órgão vômero-nasal, na base do septo nasal. Fibras fazem sinapse no núcleo acessório do bulbo olfatório. Captam o gosto atráves de partículas de alimentos que sobem para o interior do órgão.
2.2) Tratos olfatórios
A) T. O. Lateral
- Funde-se ao lobo piriforme. Delimitado dorsal e ventralmente pelo sulco rinal (lateral e medial), que o separa do trígono olfatório.
B) T. O. Medial
- Caudo-medialmente sobre a área paraolfatória até o joelho do corpo caloso. 
 
2.3) Pedúnculo olfatório
- Formada pelos axônios provenientes do bulbo olfatório. Sua projeção caudal são os tratos olfatórios medial e lateral.
2.4) Trígono Olfatório
- Situado no ângulo de divergência dos tratos olfatórios medial e lateral.
- Limitado caudalmente pela fossa lateral do cérebro (forma com este a substância perfurada rostral).
FACE LATERAL DO CÉREBRO: Depressão que separa o trígono olfatório do lobo piriforme.
2.5) Lobo piriforme
- Na base do encéfalo. Caudalmente à fossa lateral do cérebro e lateralmente ao trato óptico e pedúnculo cerebral.
- No interior tem uma asa ventral do ventrículo lateral. 
- A parede lateral contém o núcleo amigdalino (amígdala)
O TRÍGONO OLFATÓRIO, A FOSSA LATERAL DO CÉREBRO E O LOBO PIRIFORME SÃO REVESTIDOS POR UM PÁLIO DE 4 A 5 CAMADAS DE CORPOS DE NEURÔNIOS COMPONDO O PÁLEO-PÁLIO DO RINENCÉFALO QUE É EXCLUSIVAMENTE OLFATIVO.
c) Corpo Caloso e Fórnix: 
CORPO CALOSO:
Via de interligação dos hemisférios cerebrais na metade central de sua extensão longitudinal.
1. Tronco 2.Joelho 3.Rostro 4.Esplênio
Limites: 
DORSAL: forma o assoalho da fissuralongitudinal do cérebro. Revestida de substância cinzenta.
VENTRAL: forma o teto dos ventrículos laterais e o septo pelúcido.
Radiação do corpo caloso: as fibras irradiam-se em todas as direções na substância branca, dirigindo-se ao córtex.
FÓRNIX: 
- Formação bilateral de substância branca.
Limites:
- Situa-se dorsalmente aos tálamos e ao III ventrículo.
DORSAL: forma a parte medial do assoalho do ventrículo lateral.
MEDIAL: Liga-se ao corpo caloso pelo septo pelúcido. 
LATERAL: relaciona-se com o plexo corióide do ventrículo lateral e forma o limite medial do forame interventricular.
CAUDOLATERALMENTE: projeta-se através da fímbria e do alvéolo (hipocampo), indo até a amigdala, no interior do lobo piriforme.
ROSTRALMENTE: atinge o corpo mamilar. Passa pelas paredes do hipotálamo no III ventrículo.
Septo Pelúcido: Separa os dois ventrículos laterais, interligando o corpo caloso ao fórnix.
d) Núcleos da base e ventrículos laterais: associadas às suas cavidades que são os ventrículos laterais.
NÚCLEOS DA BASE:
Corpo Estriado
- Grande gânglio basal.
Limites:
- Situado rostralmente aos tálamos e pedúnculos cerebrais.
- A extremidade rostral forma a saliência do trígono olfatório.
- É composto por duas massas de subst. cinzenta: núcleos caudato e lenticular separados por uma cápsula interna de substância branca envoltos por uma cápsula externa.
Núcleo caudato: dorso-medial. Maior massa cinzenta.
Núcleo lenticular: ventro-lateral. Subdividido em um núcleo putame e um núcleo globo pálido.
Cápsulas: são vias que interligam o isocórtex com as partes mais baixas do encéfalo.
Função: Os núcleos do corpo estriado são um importante centro regulador da motricidade somática automática, extrapiramidal.
Núcleo claustrum ou antemuro
Limites:
- Lateral ao corpo estriado. Justaposto à cápsula externa. Lateralmente há uma cápsula extrema.
Função: relacionado com a libido.
Núcleo acumbens ou acumbente
Limites:
- Ventro-rostro-medialmente ao núcleo caudato.
Função: Relaciona-se com a memória e as funções psíquicas superiores. Lesões nesses neurônios provocam a Doença de Alzheimer. Na adolescência, é responsável pela produção de neurotransmissores que tornam os jovens impulsivos.
Núcleo amigdalino
Limites:
- Feito de substância cinzenta. Situado lateralmente à asa ventral do ventrículo lateral, no interior do lobo piriforme.
Função: relaciona-se com o sistema límbico, sendo um dos principais responsáveis pela epilepsia (descargas descontroladas dos neurônios das amígdalas).
VENTRÍCULOS LATERAIS:
- É uma cavidade irregular situada no interior de cada hemisfério.
- Comunica-se com o III ventrículo por meio do forame interventricular.
- Dividi-se em Corpo ou parte central, Asa rostral e Asa ventral.
Corpo: abre-se no III ventrículo através do forame interventricular.
Asa Rostral: Parte rostral do forame interventricular e há comunicação com a cavidade do bulbo olfatório, a rinocele.
Asa ventral: interior do lobo piriforme.
Teto: formada pelo corpo caloso.
Parede Medial: Pelo septo pelúcido.
Assoalho: Rostralmente, no núcleo caudato.
Caudalmente, no hipocampo.
ÁREAS CORTICAIS: 
- Corticais específicas: audição, visão, etc.
- Corticais de associação: funcionamento interligado.
Giro pré-central: córtex motor.
Giro pós-central: córtex somestésico.
Lobo occipital: córtex visual.
Lobo temporal: córtex auditivo
Pólo Frontal: área do discernimento.
Áreas da Linguagem falada e escrita.
Homúnculo:
- Área neural correspondente a cada porção corpórea (imensa face, tronco pequeno, etc)
a) Homúnculo sensitivo: área somestésica.
b) Homúnculo motor: área motora.
Plasticidade: 
- Capacidade que os neurônios periféricos de áreas específicas têm de, em caso de lesões em áreas específicas, desenvolverem as funções dessas áreas. 
Sistema Límbico:
- Sistema responsável pela produção do comportamento animal.
- São anéis (um superior e outro inferior) interligados na altura dos núcleos talâmicos e hipotalâmicos.
Estão envolvidos:
Córtex pré-frontal
Giro do cíngulo
Giro Hipocampal
Hipocampo
Núcleo Amigdalino
Área septal
Corpo Mamilar
Núcleos Anteriores do Tálamo
Núcleo das Habênulas
Fórnix
Estria Medular.

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