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RESUMO ANATOMIA I – NEUROLOGIA / 2013-2 Meninges - Membranas que envolvem o SNC (encéfalo e medula espinhal) - Proteção traumática. Mais externa para a mais interna: Dura-máter Aracnóide Pia-máter. DURA-MÁTER: - Formada de tecido conjuntivo fibroso. - Cor: madrepérola. - No forame magno, divide-se em dura-mater cerebral (envolve o cérebro) e dura-mater espinhal (envolve a medula). Dura-máter cerebral: - Dupla-lâmina de tecido conj. fibroso. - Comporta-se como periósteo, mas não tem capacidade osteogênica. Não permite a formação de calo ósseo. - Insere-se às cristas petrosa, galli e parietal interna, na protuberância occipital interna e na base do forame magno. - Superfície interna: umedecida por fluido semelhante à linfa, revestida de endotélio. Forma o limite externo do espaço subdural. - A lâmina interna projeta-se no interior das fissuras longitudinal (forma a foice do cérebro) e transversa (forma a tenda do cerebelo). Foice do cérebro: - Adentra à fissura longitudinal e separa os hemisférios cerebrais, em toda a extensão longitudinal. - Não se comunica com o corpo caloso. Limites: DORSAL: crista parietal interna. ROSTRAL: crista galli CAUDAL: protuberância occipital interna. Tenda do cerebelo - Ocupa o interior da fissura transversa, entre o cerebelo e os hemisférios. DORSAL à protuberância occipital interna e LATERAL às cristas petrosas temporais. Seios da Dura-máter: - Espaços entre as duas lâminas, revestidas por endotélio e recebem drenagem venosa do encéfalo. Seio longitudinal: DORSAL à fissura longitudinal e à foice do cérebro, indo desembocar nos seios transversos. Dura-máter Espinhal: - Em torno da medula espinhal. Inicia no forame magno até o 2º ou 3º segmento sacral. - Separada do periósteo do canal medular pelo espaço epidural, preenchido por gordura. Espaço Subdural: espaço existente entre a dura-máter e a aracnoide, sendo um espaço virtual preenchido por uma “linfa”, para a lubrificação. ARACNÓIDE: - Membrana delicada e transparente. - Parede externa revestida por endotélio e forma o espaço subdural interno. Aracnoide Cerebral: - Acompanha a dura-máter. Porém não penetra nos sulcos e giros cerebrais com a pia-máter. Aracnoide Espinhal: - Envolve a medula espinhal a partir do forame magno. - Forma com a pia-máter um espaço subaracnóideo (repleto de líquido cefalorraquidiano) e é envolta pela dura-máter. Pia-Máter: - Adere-se em toda a superfície do encéfalo e da medula. Pia-Máter cerebral: - Em todas as desigualdades da superfície do cérebro. Sua superfície externa é forrada por endotélio e forma a parede interna do espaço subaracnóideo. Projeções Internas Importantes: - Penetra na fissura transversa (entre o cerebelo e os hemisférios), indo formar a tela e o plexo corióideo do III ventrículo (o teto). - Vai para o interior dos ventrículos laterais, através dos forames interventriculares, formando o plexo corioide do IV ventrículo. - Os plexos corióideos tem a função de produzir o líquido cefalorraquidiano. Pia-máter Espinhal: - Apresenta uma capa de tecido conjuntivo fibroso. Ligamento denticulado: Projeção da pia-máter que atravessa a aracnoide e fixa-se na dura-máter. Aparece no intervalo entre as raízes dos nervos espinhais. MEDULA ESPINHAL: - Parte do SNC situada dentro do canal vertebral, desde o forame magno até o 2º ou 3º segmento sacral. Ela afila rapidamente formando o cone medular. Na região caudal, ela chega como filamento terminal. - Quando embrião, as regiões da medula e os espaços intervertebrais são paralelos. Com o crescimento desuniforme, a medula permanece mais curta, obrigando os nervos espinhais a descerem caudalmente, percorrendo a mesma distância dos primórdios. - Os nervos sacrais e caudais formam a cauda equina. - A medula é formada por tantos segmentos quantos pares de nervos apresenta, pois o espaço compreendido entre duas origens nervosas e a seguinte é um segmento. - Os segmentos (torácicos e pélvicos) apresentam uma dilatação chamada intumescência cervical e lombar. Intumescência Cervical: Da c5 até t2. Intumescência Lombar: L4 e L5. Após a int. Lombar, a medula afila-se rapidamente formando o cone medular. O cone se continua pelo filamento terminal que está envolvido pela pia-máter e aracnoide. ENCÉFALO OU CÉREBRO: - Parte do SNC situado dentro da cavidade craniana. ENCÉFALO OU CÉREBRO FORMA O ROMBOENCÉFALO (IV ventrículo) – MESENCÉFALO – PROSENCÉFALO ROMBOENCÉFALO: Mielencéfalo (medula oblonga) e o Metencéfalo (cerebelo e ponte). MESENCÉFALO: Técto Mesencefálico (colículos rostral e caudal) e Pedúnculos Cerebrais. PROSENCÉFALO: Diencéfalo (III ventrículo) – Tálamo óptico, tegmento hipotalâmico, Hipotálamo com a Hipófise e o Corpo Pineal. Telencéfalo – Hemisférios Cerebrais - Rinencéfalo (Arquipálio e Páleo-pálio) - Isocórtex ou Neopálio (pálio, córtex ou manto) - Núcleos da Base. - Formações Inter-Hemisferais (Corpo caloso e o Fórnix). ROMBOENCÉFALO Mielencéfalo: - MEDULA OBLONGA: - Parte do cérebro que se continua da medula espinhal. - Sobre o processo basilar do occipital. - FACE VENTRAL: É dividida pela fissura mediana ventral. - As pirâmides integram a via motora. Cordões que se exteriorizam a partir da ponte, dirigindo-se caudalmente , onde pouco antes de alcançarem a medula espinhal, mergulham na fissura mediana ventral, desaparecendo. - A maioria das fibras cruzam o antímero indo se incorporar ao funículo lateral, descendo por esse até alcançar o segmento da medula espinhal específico, e irão fazer sinapse com o motoneurônio do corno ventral. Estas formam a VIA PIRAMIDAL CRUZADA. - O restante das fibras formam a VIA PIRAMIDAL DIRETA, incorporando-se ao funículo ventral, descendo a medula espinhal, desembocando no segmento específico da medula, onde irão fazer sinapse com os neurônios motores do corno ventral do antímero oposto. A VIA PIRAMIDAL – DIRETA E CRUZADA – TEM SEUS CORPOS DE NEURÔNIOS LOCALIZADOS NO CÓRTEX MOTOR DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS. - Os nervos cranianos de VI ao XII tem suas origens aparentes nas faces ventral e lateral da medula oblonga. - FACE DORSAL: encoberta pelo cerebelo e forma a parte mais caudal do assoalho do quarto ventrículo. Corpos Restiformes: são vias que interligam a medula oblonga ao cerebelo. E formam a parte mais lateral do IV ventrículo. - O canal central da medula abre-se no IV ventrículo caudalmente, junto ao óbex. Porção fechada da m.o.: onde passa o canal central. // aberta da m.o: no IV ventrículo. - O espaço lateral existente entre o cerebelo, a medula oblonga e o IV ventrículo é ocupada pelo plexo corióide do IV ventrículo. - O plexo corióide é formado por repregas de pia-máter envolvendo tufos de capilares sanguíneos. - A medula oblonga apresenta inúmeros núcleos bulbares onde estão os núcleos reais de origem dos nervos cranianos. O complexo olivar é o responsável pela aprendizagem motora, ou seja, os movimentos repetitivos tornam-se cada vez mais precisos e rápidos quanto maior for a repetição. Está interligado ao cerebelo por fibras olivocerebelares que chegam ao cerebelo através do pedúnculo cerebelar caudal. METENCÉFALO PONTE: - Parte do encéfalo que fica entre a medula oblonga e os pedúnculos cerebrais, estando separada destes por sulcos pontinhos rostral e caudal. - LATERAL à ponte há uma projeção chamada pedúnculo cerebelar médio que a liga ao cerebelo. - LATERO-VENTRALMENTE há os nervos trigêmeos (IV par craniano). - DORSAL liga-se aos braços conjuntivos que interligam o cerebelo ao mesencéfalo. - CENTRAL: forma a parte rostral do IV ventrículo. Os braços conjuntivos formam a parte mais rostral das paredes laterais do IV ventrículo. - A ponte faz a ligação entre os dois hemisférios cerebelares laterais. E apresenta núcleos pontinos de pares cranianos e a parte pontina da formação reticular. Ponte e Hemisférios cerebelares laterais só surgem nos mamíferos. CEREBELO: - Na Fossa do Crânio. - Se separa dos hemisférios pelafissura transversa do cérebro (contém a tenda do cerebelo e no centro a protuberância occipital interna). Limites: ROSTRAL: encoberta pela tenda do cerebelo. VENTRAL/BASE: teto do IV ventrículo e conecta-se com a medula oblonga, ponte e mesencéfalo por 3 pares de pedúnculos cerebelares. Divisão: Vérmis (lobo médio) – 2 hemisférios cerebelares laterais (separados por cisuras paramedianas). VÉRMIS (lobo médio) - Separada pelo nicho dorsal do IV ventrículo (neste nicho, atravessa o plexo corióide do IV ventrículo; aparece nas laterais). - Divide-se em nove lóbulos. Lóbulos: 1. LÍNGULA 2. LÓBULO CENTRAL 3. LÓBULO ASCENDENTE 4. LÓBULO CULMINAL 5. LOBUS CLIVI 6. TÚBER VÉRMIS 7. PIRÂMIDDE 8. ÚVULA 9. NÓDULO PEDÚNCULOS CEREBELARES - São 3 pares de vias, de substância branca, que fixam o cerebelo através da massa basal da medula oblonga, ponte e colículos (mesencéfalo). 1. Pedúnculo cerebelar caudal: formado pelos corpos restiformes da medula oblonga ao penetrar no cerebelo. 2. Pedúnculo cerebelar médio: formado pelo braço da ponte. 3. Pedúnculo cerebelar rostral: formado pelo braço conjuntivo que liga o cerebelo aos mesencéfalos - Na base da susbtância medular, nas laterais, encontramos os núcleos cerebelares. a) Mais medial: chamado do tecto, do fastígio. b) Mais lateral: chamado de denteado. c) Intermédio: chamado de interpósito. Nas aves, antropoides (macacos) e no homem o núcleo intermédio se divide em dois, ou seja, 4 pares de n. cerebelares. Isso ocorreu devido ao desenvolvimento do voo e pela maior precisão motora na utilização dos membros. Animais inferiores a partir dos peixes tem dois pares de núcleos. Cavalos e animais domésticos apresentam três pares de núcleos. Função do CEREBELO: - Supervisiona e regula os movimentos voluntários. - Determina a extensão e coordenação dos movimentos. - Também supervisiona e influencia os movimentos involuntários que são necessários para estabelecer e manter o equilíbrio. - Mantém o tônus muscular normal. IV VENTRÍCULO: - É a cavidade do romboencéfalo. CAUDAL: comunica-se com o central da medula. ROSTRAL: comunica-se com o aqueduto cerebral (mesencéfalo) e, através deste, com o III ventrículo. - Contém uma pequena quantidade de líquido cefalorraquidiano. Assoalho: ROSTRAL: dorso da ponte. CAUDAL: medula oblonga. Paredes laterais: ROSTRAL: braço conjuntivo. CAUDAL: corpos restiformes. Teto: Porção mediana do vérmis – Porção rostral do véu medular rostral – porção caudal pelo véu medular caudal + plexo corióide do IV ventrículo. Tudo é forrado ou revestido pela tela corióidea (prega de pia-máter). Os véus medulares são vias nervosas compostas por axônios. MESENCÉFALO - Conecta o romboencéfalo com o cérebro anterior. - Encoberto pelos Hemisférios. - É atravessado longitudinalmente pelo aqueduto cerebral que interliga o IV com o III ventrículo. Divisão: TECTO MESENCEFÁLICO – colículos rostrais e caudais. PEDÚNCULOS CEREBRAIS - São visíveis na base do encéfalo. TECTO MESENCEFÁLICO - Para visualizar, é necessário retirar o cerebelo e os hemisférios. ROSTRAL: limitam-se dos tálamos ópticos por um sulco. CAUDAL: limitam-se por um sulco transversal onde se origina o IV par de nervos cranianos (troclear). - O tamanho dos colículos nas espécies depende do desenvolvimento ou da atrofia funcional. Ex. Cão que utiliza muito a audição ou toupeira que não utiliza a visão. Função dos Colículos: - Rostrais: relacionados com a via óptica. Via reflexa visual (somatovisual). Golpe de vista. Ex.: salto de ataque do tigre a uma presa. - Caudais: Integram a via reflexa auditiva. Ex.: saltar instintivamente para longe de um estrondo. Os C. Rostrais são derivados dos lobos ópticos dos répteis. As aves e os répteis têm, até hoje, esses colículos como centro terminal da visão, pois aí chegam todas as fibras do nervo óptico. Nos mamíferos, o córtex visual do lobo occipital é o centro terminal da visão. Com isso, os lobos ópticos transformaram os colículos rostrais em um centro reflexo visual. PEDÚNCULOS CEREBRAIS: - Na base do encéfalo. - Emergem juntos da ponte e, à medida que vão se tornando rostrais, sofrem um afastamento da linha mediana originando a fossa interpeduncular, onde se continuam no diencéfalo, após mergulharem nos tratos ópticos. - No terço médio da fossa interpeduncular, existe um trato que interliga os dois pedúnculos e, caudalmente a estes, encontramos a origem do nervo oculomotor, III par craniano. CAUDAL da fossa, há orifícios onde penetram vasos sanguíneos, chamados de substância perfurada caudal. LATERAL: dividida pelo sulco lateral longitudinal em: tegmento (dorsal) e base do pedúnculo (ventral). Substância Negra: é um núcleo de corpos de neurônios com grande concentração de grânulos de melanina, no sulco lateral longitudinal. - Se projeta medialmente para o interior do pedúnculo cerebral. SEUS NEURÔNIOS INTERAGEM EM FEED BACK COM O ESTRIADO ATRAVÉS DAS FIBRAS NIGRO ESTRIATAIS, QUE SÃO DOPAMINÉRGICAS. A FALTA DE NEUROTRANSMISSOR CAUSA PERTURBAÇÕES MOTORAS CONHECIDAS COMO SÍNDROME DE PAKINSON. Lemnisco lateral: Se projeta para o braço conjuntivo e é o tegmento da área dorsal. É um importante trato que põe em conexão os núcleos de recepção sensorial da medula oblonga com o tálamo e os colículos do antímero oposto. AQUEDUTO CEREBRAL - É o canal que perfura o mesencéfalo interligando o IV com o III ventrículo. - Circundado por uma capa de subst. cinzenta, em cuja parte VENTRAL encontramos os núcleos de origem das raízes dos nervos oculomotor (III par) e troclear (IV par) e, LATERALMENTE, o núcleo da raiz mesencefálica do nervo trigêmeo (V par). TRONCO ENCEFÁLICO: Núcleos de origem dos pares de nervos cranianos: I – olfatório: no fundo da mucosa nasal. II – óptico: na retina. III – oculomotor: mesencéfalo. IV – troclear: mesencéfalo V – trigêmeo: mesencéfalo, ponte e medula oblonga. VI – abducente: ponte. VII – facial: ponte. VIII – vestíbulo-coclear: medula oblonga. IX – glossofaríngeo: m. oblonga. X – Vago: m. oblonga. XI – espinal acessório: m. oblonga. XII – hipoglosso: m. oblonga. - Situa-se entre a medula espinhal e o diencéfalo. - Compõe o sistema nervoso segmentar. Formação Reticular: - Mistura de substância cinza e branca com fibras em várias direções e pequenos núcleos cinzentos que ocupam toda a extensão do tronco encefálico. FUNÇÕES: 1- Ativadora do Córtex Cerebral: - Produzindo-se um encéfalo isolado (sem a medula espinhal), a EEG releva um traçado normal, alternando as fases de sono e vigília. Significa que a formação reticular está atuante, ativando o córtex. - Produzindo um cérebro isolado (sem o tronco encefálico), a EEG releva um traço contínuo do sono. Isso prova que quem estava ativando o cérebro na vigília era a formação reticular. 2- Regulação do Sono: - Há núcleos que promovem o sono quando são estimulados. Lesão destes núcleos causa insônia permamente, irreversível. Sono Paradoxal: Momento do sono. Os núcleos da ponte lócus cerúleos, quando lesados, determinam o não sonhar e, por consequência, o estresse. a) Regula a atividade dos neurônios motores somáticos. Manutenção do tônus muscular. Integra o sistema Nervoso Extrapiramidal (motricidade somática automática). b) Sede do centro respiratório, vasomotor e vômito. Esses núcleos estão na formação reticular da medula oblonga. Prosencéfalo Forma o telencéfalo e o diencéfalo Diencéfalo: - Tálamo, estrutura - III ventrículo, principal cavidade. - Tálamo: Limites: ROSTRAL: tubérculos rostrais do tálamom, na aderência intertalâmica. DORSAL: tela corióidea, separa o hipocampo. LATERO-ROSTRALMENTE: o sulco oblíquo separa do núcleo caudato. MEDIALMENTE: delimita-se pela taenia talâmica. CAUDALMENTE: estrias medulares ligam o tálamo à base do corpo pineal, nas habênulas. CAUDOLATERALMENTE: corpos geniculados. Função: - Centro integrador dos impulsos aferentes, principalmente os gerais. A chegadaobrigatória da sensibilidade. - Dor, temperatura, visão, audição, tato, pressão. Exceção - olfato. HIPOTÁLAMO: - Infundíbulo, tuber cinéreo, neurohipófise e corpo mamilar. Função: é o centro principal do comando visceral. - Fome, sede, sexo, etc. EPITÁLAMO: - Habênula e corpo pineal. Função: controla o ritmo circardiano. METATÁLAMO: a) Corpo geniculado lateral: recebe as fibras do trato óptico. b) Corpo geniculado medial: relaciona-se com o colículo caudal. SUBTÁLAMO: Região de pequena transição entre o diencéfalo e o mesencéfalo - Lesões destes núcleos determinam o hemibalismo, que são movimentos bruscos das extremidades, inclusive durante o sono, levando o ser a exaustão. - Corpo pineal: Limites: Situada na depressão existente entre os tálamos e os colículos rostrais. ROSTRALMENTE: fusiona-se nas estrias medulares aos tálamos. VENTRALMENTE: na base, une-se por um talo à comissura caudal do cérebro. Função: - Glândula de secreção interna que tem relação com o metabolismo das gônadas. - Controla o cio, o crescimento dos pelos e penas. Muda desses tecidos e a postura dos ovos. - Relação com o ciclo da luz. Em animais inferiores é um órgão visual primitivo. Na rã e em alguns répteis, é um olhinho com lente e retina situado por baixo da pele na testa. - Habênula: Limites: - Na base da glândula pineal - A estria olfatória medial traz as fibras da estria medular; Função: - É o centro terminal da olfação. - Corpo mamilar: Limites: - VENTRALMENTE: projeta-se na extremidade rostral do sulco mediano da fossa interpeduncular. - CAUDALMENTE: no túber cinéreo. - Apresenta dois núcleos, um ao centro de cada lado de seu antímero. Hipófise: Limites: - VENTRALMENTE: sobressai da fossa interpeduncular. - Fixa-se ao túber cinéreo através do infundíbulo (entre o quiasma ótico e o corpo mamilar). - Dividida em Adenohipófise ( lóbulo ou porção glandular - cinza - glândula que produz hormônios hipofisários) e em Neurohipófise ( lóbulo central ou porção nervosa - pálida - se liga ao infundíbulo). Quiasma e Tratos ópticos: Formam o limite rostral da fossa interpeduncular. Quiasma: -Formada pela convergência de nervos ópticos e o cruzamento da maior parte de suas fibras nervosas de um antímero para o outro. Trato óptico: - Encurva-se a partir do quiasma óptico, ao redor dos pedúnculos cerebrais, até a parte caudal do tálamo. - Após chegarem as informações visuais no tálamo, essas vão irão alcançar o córtex visual no lobo occipital através da radiação talâmica. O córtex visual decodifica a informação luminosa criando a imagem. III ventrículo: - Em torno da fusão dos tálamos. Limites: - CAUDALMENTE: aqueduto mesencéfalo com o IV ventrículo. - DORSO-ROSTRALMENTE: comunica-se com os ventrículos laterais por meio dos forames interventriculares. Assoalho: corpo mamilar, hipófise, quiasma óptico e pequena parte caudal do tegmento do pedúnculo cerebral. Teto: tela corióidea do III ventrículo, plexo corióide na lateral e estrias medulares dorsalmente. Parede rostral: lâmina terminal (entre o quiasma óptico e o corpo caloso), comissura rostral do cérebro. Parede caudal: comissura caudal do cérebro e talo da glândula pineal. Forame interventricular: cada lado da parte rostral do teto do III ventrículo. Dorso-lateralmente entre a coluna do fórnix e o tubérculo rostral do tálamo. Nichos: são três expansões da cavidade. a) Nicho óptico: na convergência do quiasma óptico. b) Nicho infundibular: no interior do túber cinéreo e infundíbulo até a hipófise. c) Nicho pineal: entre o talo e o corpo pineal. Telencéfalo Hemisférios Cerebrais: - Separado medialmente pela fissura longitudinal do cérebro. Limites: - DORSO-LATERAL: adapta-se à parede lateral. - MEDIAL: limita-se à fissura longitudinal do cérebro, está em contato com a foice do cérebro em grande parte. - VENTRAL: sem giros. Adapta-se à fossa cerebral. Apresenta trígono olfatório, fossa lateral do cérebro (2 - substância perfurada rostral) e lobo piriforme. Os hemisférios cerebrais são dividem-se em: Neopálio, rinencéfalo, corpo caloso e fórnix e núcleos da base e ventrículos laterais. a) Neopálio ou isocórtex: capa externa da substância cinzenta. Também chamado de pálio, córtex ou manto. Formado de 6 a 7 camadas de corpos de neurônios. - Apresenta giros cerebrais que permite o aumento da superfície e, por consequência, maior quantidade de corpos de neurônios. 1) Girencefálicos: neopálio com sulcos e giros. Todos os mamíferos domésticos. 2) Lisencefálicos: neopálio ainda pouco desenvolvido e liso. Peixes, anfíbios, répteis e aves. Monotremados, marsupais, edentos, insetívoros e alguns roedores. b) Rinencéfalo ou porção olfatória do cérebro: Parte antiga do cérebro. Está relacionada com o olfato, porém o hipocampo relaciona-se também com a memória. 1) arquipálio - hipocampo: - 2 a 3 camadas de corpos de neurônios; se encurva sobre o lobo piriforme, ao redor e sobre o tálamo e forma a parte caudal do assoalho do ventrículo lateral; continua-se como fórnix. - O hipocampo é revestido dorsalmente pelo alvéolo e ventralmente pela fímbria. Pilar do fórnix: axônios da fímbria que se projetam rostralmente. Comissura do hipocampo: interligação dos hipocampos na linha mediana por fibras transversais. Função: Olfato e memória. Faz parte dos anéis que compõe o sistema límbico (comportamento animal) 2) páleo-pálio: - Porção olfatória do encéfalo. - Macrosmáticos: São todos os mamíferos domésticos. Grande capacidade olfatória (quanto maior for o bulbo e a rinocele) - Microscomáticos: Símios e o Homem. Baixa capacidade olfatória. - Anosmáticos: Golfinhos. Não sentem odores, não apresentam bulbo olfatório. 2.1) Bulbo olfatório: Limites: - Rostral ao polo frontal dos hemisférios. - Adapta-se à face etmoidal e penetra na lâmina crivosa. - Compõe o I par de nervo craniano, o olfatório. - No interior há uma cavidade, a rinocele. O I par craniano é formado por 3 entidades: 1º) Parte olfatória: corpos de neurônios colocados no fundo da mucosa nasal, captam exclusivamente o olfato. Os seus neurônios fazem sinapse no córtex do bulbo olfatório. 2º) Nervo Terminal: No fundo da mucosa nasal. Seus neurônios fazem sinapse na área septal nos núcleos pré-ópticos. Envolvidos na estimulação sexual e na libido e tem componente basicamente sexual. Captam os feromônios. 3º) Nervo vomero-nasal: Na mucosa do órgão vômero-nasal, na base do septo nasal. Fibras fazem sinapse no núcleo acessório do bulbo olfatório. Captam o gosto atráves de partículas de alimentos que sobem para o interior do órgão. 2.2) Tratos olfatórios A) T. O. Lateral - Funde-se ao lobo piriforme. Delimitado dorsal e ventralmente pelo sulco rinal (lateral e medial), que o separa do trígono olfatório. B) T. O. Medial - Caudo-medialmente sobre a área paraolfatória até o joelho do corpo caloso. 2.3) Pedúnculo olfatório - Formada pelos axônios provenientes do bulbo olfatório. Sua projeção caudal são os tratos olfatórios medial e lateral. 2.4) Trígono Olfatório - Situado no ângulo de divergência dos tratos olfatórios medial e lateral. - Limitado caudalmente pela fossa lateral do cérebro (forma com este a substância perfurada rostral). FACE LATERAL DO CÉREBRO: Depressão que separa o trígono olfatório do lobo piriforme. 2.5) Lobo piriforme - Na base do encéfalo. Caudalmente à fossa lateral do cérebro e lateralmente ao trato óptico e pedúnculo cerebral. - No interior tem uma asa ventral do ventrículo lateral. - A parede lateral contém o núcleo amigdalino (amígdala) O TRÍGONO OLFATÓRIO, A FOSSA LATERAL DO CÉREBRO E O LOBO PIRIFORME SÃO REVESTIDOS POR UM PÁLIO DE 4 A 5 CAMADAS DE CORPOS DE NEURÔNIOS COMPONDO O PÁLEO-PÁLIO DO RINENCÉFALO QUE É EXCLUSIVAMENTE OLFATIVO. c) Corpo Caloso e Fórnix: CORPO CALOSO: Via de interligação dos hemisférios cerebrais na metade central de sua extensão longitudinal. 1. Tronco 2.Joelho 3.Rostro 4.Esplênio Limites: DORSAL: forma o assoalho da fissuralongitudinal do cérebro. Revestida de substância cinzenta. VENTRAL: forma o teto dos ventrículos laterais e o septo pelúcido. Radiação do corpo caloso: as fibras irradiam-se em todas as direções na substância branca, dirigindo-se ao córtex. FÓRNIX: - Formação bilateral de substância branca. Limites: - Situa-se dorsalmente aos tálamos e ao III ventrículo. DORSAL: forma a parte medial do assoalho do ventrículo lateral. MEDIAL: Liga-se ao corpo caloso pelo septo pelúcido. LATERAL: relaciona-se com o plexo corióide do ventrículo lateral e forma o limite medial do forame interventricular. CAUDOLATERALMENTE: projeta-se através da fímbria e do alvéolo (hipocampo), indo até a amigdala, no interior do lobo piriforme. ROSTRALMENTE: atinge o corpo mamilar. Passa pelas paredes do hipotálamo no III ventrículo. Septo Pelúcido: Separa os dois ventrículos laterais, interligando o corpo caloso ao fórnix. d) Núcleos da base e ventrículos laterais: associadas às suas cavidades que são os ventrículos laterais. NÚCLEOS DA BASE: Corpo Estriado - Grande gânglio basal. Limites: - Situado rostralmente aos tálamos e pedúnculos cerebrais. - A extremidade rostral forma a saliência do trígono olfatório. - É composto por duas massas de subst. cinzenta: núcleos caudato e lenticular separados por uma cápsula interna de substância branca envoltos por uma cápsula externa. Núcleo caudato: dorso-medial. Maior massa cinzenta. Núcleo lenticular: ventro-lateral. Subdividido em um núcleo putame e um núcleo globo pálido. Cápsulas: são vias que interligam o isocórtex com as partes mais baixas do encéfalo. Função: Os núcleos do corpo estriado são um importante centro regulador da motricidade somática automática, extrapiramidal. Núcleo claustrum ou antemuro Limites: - Lateral ao corpo estriado. Justaposto à cápsula externa. Lateralmente há uma cápsula extrema. Função: relacionado com a libido. Núcleo acumbens ou acumbente Limites: - Ventro-rostro-medialmente ao núcleo caudato. Função: Relaciona-se com a memória e as funções psíquicas superiores. Lesões nesses neurônios provocam a Doença de Alzheimer. Na adolescência, é responsável pela produção de neurotransmissores que tornam os jovens impulsivos. Núcleo amigdalino Limites: - Feito de substância cinzenta. Situado lateralmente à asa ventral do ventrículo lateral, no interior do lobo piriforme. Função: relaciona-se com o sistema límbico, sendo um dos principais responsáveis pela epilepsia (descargas descontroladas dos neurônios das amígdalas). VENTRÍCULOS LATERAIS: - É uma cavidade irregular situada no interior de cada hemisfério. - Comunica-se com o III ventrículo por meio do forame interventricular. - Dividi-se em Corpo ou parte central, Asa rostral e Asa ventral. Corpo: abre-se no III ventrículo através do forame interventricular. Asa Rostral: Parte rostral do forame interventricular e há comunicação com a cavidade do bulbo olfatório, a rinocele. Asa ventral: interior do lobo piriforme. Teto: formada pelo corpo caloso. Parede Medial: Pelo septo pelúcido. Assoalho: Rostralmente, no núcleo caudato. Caudalmente, no hipocampo. ÁREAS CORTICAIS: - Corticais específicas: audição, visão, etc. - Corticais de associação: funcionamento interligado. Giro pré-central: córtex motor. Giro pós-central: córtex somestésico. Lobo occipital: córtex visual. Lobo temporal: córtex auditivo Pólo Frontal: área do discernimento. Áreas da Linguagem falada e escrita. Homúnculo: - Área neural correspondente a cada porção corpórea (imensa face, tronco pequeno, etc) a) Homúnculo sensitivo: área somestésica. b) Homúnculo motor: área motora. Plasticidade: - Capacidade que os neurônios periféricos de áreas específicas têm de, em caso de lesões em áreas específicas, desenvolverem as funções dessas áreas. Sistema Límbico: - Sistema responsável pela produção do comportamento animal. - São anéis (um superior e outro inferior) interligados na altura dos núcleos talâmicos e hipotalâmicos. Estão envolvidos: Córtex pré-frontal Giro do cíngulo Giro Hipocampal Hipocampo Núcleo Amigdalino Área septal Corpo Mamilar Núcleos Anteriores do Tálamo Núcleo das Habênulas Fórnix Estria Medular.
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