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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ENGENHARIA HÍDRICA Física Básica II Prof. Marcelo Pereira Machado GRAVITAÇÃO Taylor Cavalheiro Palácios 15101365 Pelotas, março de 2017 A lei da gravitação de Newton A lei da gravitação de Newton, também conhecida como lei da gravitação universal, dita sobre a propriedade das partículas de se atraírem, tanto em razão de sua proximidade, tanto em função das suas respectivas massas. Em outras palavras as massas se atraem e a distância entre elas influencia na intensidade da atração entre os corpos. A definição matemática, expressa na eq.1, demonstra o módulo da força gravitacional entre dois corpos que se atraem e exprime a dependência direta dessa com a massa dos objetos (m1 e m2) e a inversa proporcionalidade do quadrado da distância entre o centro de uma partícula a outra (r). 𝐹𝑔 = 𝐺 𝑚1 + 𝑚2 𝑟2 Eq. 1 – Lei da gravitação de Newton; G ( = 6,67 × 10−11 𝑁∙𝑚2 𝑘𝑔2 ) é a constante gravitacional. Gravitação e o Princípio da Superposição As forças gravitacionais respeitam o princípio da superposição, em outras palavras, se temos a interação entre um número qualquer de partículas, a força resultante (𝐹𝑟𝑒𝑠) que atuará sobre uma das partículas desse sistema será igual a soma das forças exercidas por cada partícula sobre essa (eq.2). Dessa forma: 𝐹1 𝑟𝑒𝑠 = ∑ 𝐹1𝑖 𝑛 𝑖=2 Eq.2 – A somatória de todas as forças que atuam sobre uma partícula, por influência gravitacional de outras partículas individualmente, consistirá na força resultante. Sendo 𝐹1 𝑟𝑒𝑠 a força resultante sobre a partícula 1 do sistema; 𝐹1𝑖 indica a força que cada partícula (i) está exercendo sobre a partícula 1. Aceleração Gravitacional, Aceleração em Queda Livre e Peso A força gravitacional é a força fundamental mais fraca do nosso Universo. Tendo em vista que sua influência entre dois corpos elementares, como átomos ou moléculas, bem como entre objetos como um prédio e um automóvel, é muito próxima de zero. Por isso a partir de agora nos concentraremos na força gravitacional gerada pela Terra sobre objetos em sua superfície. Em maior parte dos casos a aceleração gravitacional (𝑎𝑔) é igualada a aceleração em queda livre (g), mas isso não é real. Temos que levar em consideração que nosso Planeta não tem uma superfície regular, além de não ser esférico e estar em constante movimento. Portanto, temos que a força gravitacional não será igual ao peso que atua sobre uma partícula na superfície terrestre. Pois o raio até o centro da Terra será diferente e por consequência a aceleração gravitacional diferente da aceleração em queda livre, além disso sabe-se que há uma força centrípeta atuando sobre esse objeto, o que nos leva a seguinte equação: 𝑃 = 𝐹𝑔 − 𝐹𝑐 Eq.3 - Onde P é o peso (mg); Fg é a força gravitacional (m𝑎𝑔); Fc é a força centrípeta (m𝜔²𝑟). Se substituirmos as forças por suas variáveis e simplificarmos a equação resultante de forma a tirar o m, teremos: 𝑔 = 𝑎𝑔 − 𝜔²𝑟 Eq.4 – A aceleração em queda livre é igual a diferença da aceleração gravitacional com aceleração centrípeta da partícula. Leis de Kepler Os estudos de Newton sobre a gravitação. explicaram e atestaram as três leis de Kepler. Sendo elas: 1° Lei de Kepler – Lei das Órbitas: “Todos os planetas se movem em órbitas elípticas, com o Sol em um dos focos”. 2° Lei de Kepler – Lei das Áreas: “Uma linha que liga um planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais” (essa equivale a lei de conservação do momento angular). 3° Lei de Kepler - Lei dos Períodos: “Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas ao redor do Sol são diretamente proporcionais aos cubos dos raios médios de suas órbitas.” Ou seja, existe uma relação diretamente proporcional entre o período de revolução e o raio médio da órbita, entre todos os planetas e o Sol, de um determinado sistema solar. Referência Bibriográfica: Halliday e Resnick. Fundamentos de Física. LTC, v.2, 2008.
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