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ESTUDO DIRIGIDO INTRODUCAO AO DIREITO

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Contato do Curso pelo 0800 727 0540, ou pelo link “Tutoria” no AVA, ou pelo endereço eletro nico 
tutoriacipol@uninter.com (CiPol) / tutoriari@uninter.com (RI). 
1 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
 
Bacharelado em Ciência Política 
Bacharelado em Relações Internacionais 
 
REFERÊNCIA 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
Videoaulas 1 a 6, com prof. Silvano Alcântara 
VENERAL, D.; ALCANTARA, S. A. Direito Aplicado. Curitiba: Intersaberes, 2014. 
 
Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente 
relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do 
programa tico da sua disciplina nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, 
consequentemente, melhor preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse 
e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de Aprendizagem completa 
(livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que ira 
embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
 
Tema: Direito .................................................................................................................................................................................... 3 
Tema: Direito Público e Direito Privado ................................................................................................................................. 3 
Tema: Ramos do Direito ................................................................................................................................................................ 4 
Tema: Direito Civil........................................................................................................................................................................... 5 
Tema: Direitos e Garantias Fundamentais ............................................................................................................................. 7 
Tema: Direito Administrativo ..................................................................................................................................................... 8 
Tema: Direito Tributário ........................................................................................................................................................... 11 
Tema: Direito do Trabalho ........................................................................................................................................................ 12 
Tema: Seguridade Social ............................................................................................................................................................ 13 
Tema: Direito do Consumidor .................................................................................................................................................. 15 
Tema: Direito Ambiental ........................................................................................................................................................... 15 
Tema: Direito Empresarial........................................................................................................................................................ 16 
 
 
 
 
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3 
 
Tema: Direito 
“O Direito nasceu junto com a civilizaça o. Sua histo ria e a histo ria da pro pria vida dos seres 
humanos que, obrigados a conviver, labutando uns ao lado dos outros, carecem de certas regras 
de conduta, de um mí nimo de ordem e direça o”. 
De acordo com o conteu do estudado na disciplina e os conceitos abordados na obra-base, 
podemos compreender que a finalidade do Direito consiste em regular as relaço es humanas, a 
fim de que haja paz e prosperidade no meio social, impedindo a desordem e o crime. Sem o 
Direito, a sociedade estaria em um constante processo de contestaça o, com a lei do mais forte 
sempre imperando, o que causaria um verdadeiro caos. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 20) 
 
--- 
 
Conforme estudado no livro-base da disciplina, o Direito "e um complexo de normas 
reguladoras da conduta humana, com força coativa". Ele e essencial, pois todos reconhecemos 
que a vida em sociedade seria impossí vel sem a existe ncia de certo nu mero de normas 
obrigato rias, reguladoras do procedimento dos seres humanos, acompanhadas de puniço es 
para os transgressores. (VENERAL, D.; ALCANTARA, S. A. Direito Aplicado. Curitiba: 
Intersaberes, 2014) 
A punição é o que torna a norma respeitada. De nada adiantaria a lei dizer, por exemplo, que 
matar é crime, se, paralelamente, não impusesse uma sanção à pessoa que matasse. 
A coação ou possibilidade de constranger o indivíduo à observância da norma torna-se 
inseparável do Direito. 
Por isso, como mostra a conhecida imagem, a justiça sustenta, em uma das ma os, a balança, em 
que pesa o direito, e, na outra, a espada, de que se serve para defende -lo. A espada sem a balança 
se constitui na força brutal, enquanto a balança sem a espada representa a impote ncia do 
Direito (Ihering, 2010, p. 35). 
 
--- 
 
Tema: Direito Público e Direito Privado 
“Com efeito, a diversidade de atores e sí tios em que o Direito Administrativo deita raiz 
demonstra a necessidade de reconhecimento, em maior ou menor grau, da interseça o de 
regimes de Direito Pu blico e de Direito Privado, especialmente quando se admitem movimentos 
de “contratualizaça o” da administraça o pu blica e engajamento evolutivo de protagonistas ou 
coadjuvantes privados no desempenho de tarefas pu blicas (por exemplo, concesso es, PPP, 
parcerias com o terceiro setor, delegaça o de atribuiço es estatais a particulares). Disponí vel em 
<Conjur>. Acesso em 03.03.2017. 
Sobre essa diferença entre direito pu blico e privado, podemos perceber que Direito Pu blico e o 
direito que regula as relaço es do Estado com o pro prio Estado, bem como as relaço es deste com 
os cidada os. Direito privado, por sua vez, e o que disciplina as relaço es entre os indiví duos como 
tais, nas quais predomina imediatamente o interesse de ordem particular. 
Direito pu blico caracteriza-se pela imperatividade de suas normas, que nunca podem ser 
negligenciadas por convença o dos particulares. Assim, ningue m pode firmar qualquer acordo 
ou convença o que afronte as normas de direito pu blico. 
 
 
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As normas de ordem pu blica sa o as cogentes, ou seja, de aplicaça o obrigato ria. Ja as normas de 
ordem privada ou dispositivos sa o as que vigoram enquanto a vontade dos interessados na o 
convencionar de forma diversa, tendo, pois, cara ter supletivo. 
No Direito Civil, predominam as normas de ordem privada, embora existam tambe m normas 
cogentes, de ordem pu blica, como a maioria das que integram o Direito de Famí lia. (Veneral e 
Alcantara, 2014, p. 22) 
 
--- 
 
Tema: Ramos do Direito 
Estudamos na disciplina de Direito Aplicado que existem va rios ramos do direito, sendo que no 
livro base da disciplina esta o elencados o Direito Constitucional, o Direito Administrativo, o 
Direito Civil, o Direito Empresarial, o Direito Tributa rio, o Direito do Trabalho, o Direito a 
Seguridade Social, o Direito Ambiental e o Direito do Consumidor. 
O Direito Constitucionalpode ser conceituado como o ramo do direito pu blico interno que se 
dedica ao estudo das normas constitucionais. Conforme ensinamento do Professor Jose Afonso 
da Silva (2014, p. 36) esse ramo configura-se como direito pu blico fundamental, por se referir 
diretamente a organizaça o e funcionamento do Estado, a articulaça o dos elementos prima rios 
dele e ao estabelecimento das bases da estrutura polí tica. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 34) 
 
--- 
 
Podemos conceituar Direito Civil como o conjunto de normas que regulamentam as relaço es 
entre as pessoas em geral, definindo desde a personalidade jurí dica ate os direitos e obrigaço es 
de cada uma delas. No Direito Civil, ha o Co digo Civil (CC) brasileiro — regulamentado pela Lei 
n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, uma parte geral que trata das pessoas, dos bens, dos fatos 
e dos atos jurí dicos (Brasil, 2002a). Ha tambe m uma parte especial, que trata do direito de 
famí lia, do direito das coisas, do direito das obrigaço es e do direito das sucesso es. (Veneral e 
Alcantara, 2014, p. 102) 
 
--- 
Sobre esses diversos ramos do Direito, tambe m e importante conhecer o Direito Tributa rio. 
Trata-se do ramo do Direito voltado a fornecer as diretivas das relaço es entre o Estado e os 
particulares na esfera tributa ria, ou seja, em definir, na relaça o entre o sujeito ativo (fisco) e o 
sujeito passivo (contribuinte, genericamente), seus direitos e suas obrigaço es, por meio da 
legislaça o que lhe e pertinente. O Direito Tributa rio foi criado especialmente para demarcar os 
limites do poder de tributar do Estado, evitando assim os abusos no exercí cio desse poder. 
Salientamos que a arrecadaça o tributa ria realizada pelo Estado e de essencial importa ncia, 
sendo indiscutivelmente a sua maior fonte de financiamento. Essa importa ncia se mostra clara, 
visto que o Estado tem a obrigaça o de satisfazer as necessidades coletivas, que sa o inu meras, 
como educaça o, segurança, transporte, sau de, entre outras. Ao mesmo tempo em que tem a 
obrigaça o de satisfazer as necessidades da coletividade, o Estado "convida" a pro pria sociedade 
para "ajuda -lo a ajuda -la". E assim que a maior parceira do Estado, nesse sentido, e a sociedade, 
 
 
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na forma de contribuinte, pois e a fonte da receita tributa ria, nas mais diversas aço es que 
pratica. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 160) 
 
--- 
O Direito do Trabalho regulamenta as relaço es individuais e coletivas entre empregados e 
empregadores, alicerçadas pelas regras e princí pios implí citos ou explí citos na Constituiça o 
Federal (CF) de 1988, na Consolidaça o das Leis do Trabalho (CLT) e na legislaça o 
infraconstitucional. Regulamenta as relaço es individuais e coletivas entre empregados e 
empregadores, alicerçadas pelas regras e princí pios implí citos ou explí citos na Constituiça o 
Federal (CF) de 1988, na Consolidaça o das Leis do Trabalho (CLT) e na legislaça o 
infraconstitucional. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 198) 
 
--- 
O Direito Administrativo e o conjunto de princí pios jurí dicos que regem a atividade 
administrativa, as entidades, os o rga os e os agentes pu blicos e tem como objetivo o perfeito 
atendimento das necessidades da coletividade e dos fins desejados pelo Estado. 
Em outros termos, como nos ensina Celso Antonio Bandeira de Mello (2011. p. 293), "Direito 
Administrativo e o ramo auto nomo do direito pu blico que "disciplina a funça o administrativa e 
os o rga os que a exercem". 
Ja para Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2012, p. 48), Direito Administrativo e o "ramo do direito 
pu blico que tem por objeto os o rga os, agentes e pessoas jurí dicas administrativas que integram 
a Administraça o Pu blica, a atividade na o contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza 
para consecuça o de seus fins, de natureza pu blica". 
Analisando esses dois conceitos, entendemos que esse ramo do Direito existe para determinar 
quem sa o os integrantes da Administraça o Pu blica, sejam o rga os ou agentes, sejam pessoas 
fí sicas ou jurí dicas, bem como para regular e regulamentar todas as suas funço es e atribuiço es. 
(Veneral e Alcantara, 2014, p. 60) 
 
--- 
O Direito Ambiental "e o ramo do direito pu blico em que sa o determinadas as normas 
destinadas a prevenir, evitar, impedir e sancionar os atos prejudiciais a natureza" (Veneral e 
Alcantara, 2014, p. 280) 
As normas do Direito Ambiental sa o determinadas pela Constituiça o Federal (CF) de 1988, bem 
como pela legislaça o infraconstitucional, especialmente pela Lei it. 6.938, de 31 de agosto de 
1981, que instituiu a Polí tica Nacional do Meio Ambiente (PNMA), por meio de princí pios e 
regras. 
 
--- 
Tema: Direito Civil 
“Pessoa natural e o ser humano capaz de direitos e obrigaço es na esfera civil. Todo ser humano, 
assim, recebe a denominaça o de pessoa - natural ou fí sica - para ser denominada como sujeito 
 
 
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do direito, ente u nico, do qual e para o qual decorrem normas”. Disponí vel em 
<https://pt.wikiversity.org/wiki/Direito_Civil_I_-_Das_Pessoas>. Acesso em 16.03.2017. 
Toda pessoa natural e passí vel de possuir personalidade jurí dica. Sendo assim, a personalidade 
civil começa a partir do nascimento com vida, embora a lei resguarde os direitos do nascituro, 
desde a concepça o. 
 
--- 
 
O Direito Civil e regulamentado no Brasil pelo Co digo Civil Brasileiro (CCB), o qual possui uma 
parte geral que trata das pessoas, dos bens, dos fatos e dos atos jurí dicos. Ale m dessa parte geral 
ha uma parte especial. Essa parte especial e a subdivisa o do Direito Civil em 4 (quatro) outras 
a reas (dentro do Direito Civil). 
Em relaça o a parte especial, destacamos algumas disposiço es constantes no CCB 2002: 
. Direito das Obrigaço es, rege a relaça o dos sujeitos que, entre si, contratam obrigaço es de fazer, 
de na o fazer ou de dar, o que os torna credores ou devedores dessas mesmas obrigaço es, 
determinando seus direitos e deveres. 
. Direito das Coisas, diz respeito a relaça o das pessoas e seu patrimo nio, estabelecendo direitos 
e deveres relacionados a propriedade, a posse e a habitaça o, entre outros. 
. Direito de Famí lia, determina os direitos e deveres daqueles que formam a estrutura familiar, 
como tambe m os institutos que os compo em, como o casamento, o poder familiar, o patrimo nio, 
o regime de bens etc.. 
. Direito de Sucesso es, esclarece em termos legais como deve ser o procedimento de transmissa o 
do patrimo nio das pessoas que falecem aos seus sucessores e / ou herdeiros. 
 
--- 
 
“Um dos pontos altos do novo Co digo Civil esta em seu Art. 421, segundo o qual a liberdade de 
contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. 
Um dos motivos determinantes desse mandamento resulta da Constituiça o de 1988, a qual, nos 
incisos XXII e XXIII do Art. 5º, salvaguarda o direito de propriedade que atenderá a sua função 
social. Ora, a realizaça o da funça o social da propriedade somente se dara se igual princí pio for 
estendido aos contratos, cuja conclusa o e exercí cio na o interessa somente a s partes 
contratantes, mas a toda a coletividade. 
Disponí vel em <http://www.miguelreale.com.br/artigos/funsoccont.htm>. Acesso em 
16.03.2017. 
Sobre os contratos, conforme aprendemos nas aulas de Introduça o ao Direito e no livro-base 
(Veneral e Alcantara, 2014), eles possuem três requisitos essenciais: contrato e fonte de 
obrigaça o e deve conter alguns requisitos obrigato rios e legais, que sa o as partes, o objeto e a 
manifestaçao de vontade. Ou seja, as partes devem possuir capacidade jurí dica plena, o objeto 
deve ser lí cito e possí vel e a manifestaça o de vontade deve ser livre e desimpedida de ví cio. 
 
--- 
 
Estudamos no livro base da disciplina, mais especificamente no capí tulo relativo ao Direito Civil, 
que o Co digo Civil tambe m regulamenta o direito das obrigaço es. O direito das obrigaço es tem 
 
 
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por objeto determinadas relaço es jurí dicas que alguns determinam direitos de cre dito e outros 
chamam direitos pessoais ou obrigacionais. 
Dentre as modalidades trazidas pelo Co digo Civil, encontram-se as obrigaço es de dar, de fazer e 
de na o fazer, entre outras, cada qual com suas caracterí sticas. 
Conhecendo o significado de obrigaça o, pode ocorrer a Transmissa o das obrigaço es e a Extinça o 
das obrigaço es, e bem como o Inadimplemento das obrigaço es e a Mora. (Veneral e Alcantara, 
2014, p. 114-115) 
 
--- 
 
Quanto ao direito das obrigaço es e importante sabermos que ha a transmissa o das obrigaço es 
(pela cessa o de cre dito e pela assunça o de dí vida) e ha a extinça o das obrigaço es (que pode 
ocorrer pelo adimplemento, pagamento, aça o de consignaça o em pagamento, pagamento com 
sub-rogaça o, imputaça o do pagamento, novaça o, compensaça o, transaça o, confusa o ou 
remissa o). Ocorrendo tambe m, face ao direito das obrigaço es o inadimplemento e tambe m a 
mora. 
Sobre o inadimplemento, inadimplir consiste em na o cumprir uma obrigaça o. O 
inadimplemento pode ser absoluto (impossibilidade total) ou relativo (impossibilidade parcial) 
de cumprir a obrigaça o. Pode caracterizar-se tambe m pela mora. Ale m dos acre scimos legais 
que possam ser gerados da obrigaça o principal, o seu descumpridor tambe m pode ser 
condenado a indenizar por perdas e danos os prejuí zos que tenha causado por seu ato culposo. 
Sobre a mora, o sujeito da obrigaça o estara em mora quanto atrasar culposamente o 
cumprimento do compromisso assumido, ou ate mesmo quando cumpri-lo de modo deficiente. 
A mora, que podera ser tanto do devedor, quanto do credor, pode ocorrer em va rias situaço es, 
como a partir do vencimento da obrigaça o ou pela interpelaça o, que se faz nos casos em que 
na o ha vencimento estipulado. Ale m dos acre scimos legais que possam ser gerados da 
obrigaça o principal, o seu descumpridor tambe m pode ser condenado a indenizar por perdas e 
danos os prejuí zos que tenha causado por seu ato culposo. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 115-
117) 
 
--- 
 
Tema: Direitos e Garantias Fundamentais 
 
O artigo 5º da Constituiça o estabelece que todos os brasileiros e estrangeiros no paí s sa o iguais, 
e possuem uma se rie de direitos e garantias que lhe sa o fundamentais, os quais devem ser 
integralmente observados pelo Estado e por quaisquer outros indiví duos. O mesmo artigo, ale m 
desses direitos, estabelece tambe m algumas proibiço es constitucionais. 
A CF de 1988 descreve, tambe m, em seu artigo 5º, algumas proibiço es, dentre elas: tortura, pena 
de morte, trabalhos forçados, penas de cara ter perpe tuo, penas crue is, extradiça o de nacionais, 
assim como a pra tica de racismo. VENERAL, D.; ALCANTARA, S. A. Direito Aplicado. Curitiba: 
Intersaberes, 2014, p. 42. 
A proibiça o da tortura se encontra no artigo 5º, inciso III, da CF, e que foi regulamentado pela 
Lei 9.455/1997. O artigo define os atos considerados como crime de tortura, os quais sa o 
 
 
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considerados como hediondos, na o comportando anistia, graça, indulto, fiança ou liberdade 
proviso ria. A pena desses crimes deve ser cumprida integralmente em regime fechado. 
Tambe m sa o proibidos pela Constituiça o a pena de morte (salvo em caso de guerra), os 
trabalhos forçados, as penas de cara ter perpe tuo e as penas crue is. 
Ale m disso, a CF veda a extradiça o de nacionais seus, salvo se naturalizado, em caso de crime 
comum, praticado antes da naturalizaça o, ou de comprovado envolvimento em tra fico ilí cito de 
entorpecentes e drogas afins. 
 
--- 
 
Conforme abordado no livro base da disciplina, no que diz respeito aos direitos e garantias 
individuais, temos o seguinte: “...diz-se que os direitos sa o declarados pela Constituiça o, 
enquanto que as garantias sa o asseguradas por esta. As garantias sa o instrumentais em relaça o 
aos direitos: sa o previstas para protege -los e defende -los na sua hipo tese de ameaça de lesa o 
ou lesa o propriamente dita. Os direitos e garantias fundamentais esta o abordados na 
Constituiça o Federal de 1988...” (Veneral e Alcantara, 2014, p. 37) 
Os tipos de direitos fundamentais indicados na Constituiça o Federal de 1988 sa o os seguintes: 
1 Direitos e Deveres individuais e coletivos; 
2 Direitos Sociais; 
3 Direitos de nacionalidade; 
4 Direitos polí ticos; 
5 Partidos Polí ticos. 
 
--- 
 
 
Tema: Direito Administrativo 
Analisando-se o Direito Administrativo, em especial em relaça o a Administraça o Pu blica, 
encontramos princí pios fundamentais, os quais sa o observados de forma rigorosa pelo Direito 
Administrativo, sendo que todos esses princí pios sa o tratados pela doutrina como basilares a 
intelige ncia deste ramo do direito (Veneral e Alcantara, 2014, p. 70). Os princí pios elencados 
no artigo 37 da Constituiça o brasileira, de forma expressa, sa o: 
1 Supremacia do interesse pu blico; 
2 Legalidade; 
3 Impessoalidade; 
4 Moralidade; 
5 Publicidade; 
6 Eficie ncia. 
 
--- 
 
“Os poderes de que dotada a Administraça o Pu blica sa o necessa rios e proporcionais a s funço es 
a mesma determinados. Em outras palavras, a Administraça o Pu blica e dotada de poderes que 
se constituem em instrumentos de trabalho”. Disponí vel em <https://goo.gl/qWvhh>. Acesso 
em 15.03.2017. 
 
 
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“Os chamados poderes administrativos sa o, na verdade, poderes-deveres, pois sa o 
instrumentos colocados a disposiça o da Administraça o Pu blica para que esta realize suas 
funço es com o intuito de satisfazer as necessidades coletivas, atendendo, por conseguinte, o 
interesse pu blico” (Veneral e Alcantara, 2014, p. 79). 
“Dessa forma, esses poderes sa o obrigato rios e irrenuncia veis, pois sa o deveres a serem 
exercidos dentro dos para metros legais, sob pena de responsabilizaça o. 
Dentre os poderes da Administraça o Pu blica, destacamos os seguintes (...)": poder vinculado, 
poder discriciona rio, poder hiera rquico, poder disciplinar, poder regulamentar, poder de 
polí cia. 
 
--- 
 
Segundo concepça o cla ssica do Direito Administrativo, o Estado moderno e dotado de poderes 
polí ticos e administrativos. Os poderes polí ticos sa o exercidos pelo Legislativo, pelo Judicia rio 
e pelo Executivo, no desempenho de suas funço es constitucionais. Diversamente dos poderes 
polí ticos que compo em a estrutura do Estado e integram a organizaça o constitucional, os 
poderes administrativos efetivam-se com as exige ncias do serviço pu blico e com os interesses 
da comunidade. (COSTA, EA., org. Vigila ncia Sanita ria: temas para debate [online]. Salvador: 
EDUFBA, 2009. 237 p. 50) 
A Administraça o Pu blica possui diversos poderes-deveres, tambe m conhecidos como poderes 
administrativos. Dentre os poderes da Administraça o Pu blica, destacamos os seguintes: poder 
vinculado, poder discriciona rio, poder hiera rquico, poder disciplinar, poder regulamentar, 
poder de polí cia. (VENERAL, D.; ALCANTARA, S. A. DireitoAplicado. Curitiba: Intersaberes, 
2014, p. 80-81). 
“Os chamados poderes administrativos sa o, na verdade, poderes-deveres, pois sa o 
instrumentos colocados a disposiça o da Administraça o Pu blica para que esta realize suas 
funço es com o intuito de satisfazer as necessidades coletivas, atendendo, por conseguinte, o 
interesse pu blico”. 
Dessa forma, esses poderes sa o obrigato rios e irrenuncia veis, pois sa o deveres a serem 
exercidos dentro dos para metros legais, sob pena de responsabilizaça o. 
Poder vinculado: tambe m conhecido como poder regrado, vincula todas as deciso es do 
administrador a lei, ou seja, a Administraça o deve fazer apenas o que previsto em lei. 
Poder discriciona rio: tambe m deve observaça o a lei, pore m com certa liberalidade 
(regulamentada pela lei). Nesse caso, o administrador deve atuar de acordo com os crite rios de 
oportunidade e de convenie ncia. 
Poder hiera rquico: e o poder de escalonar e de distribuir as funço es nos o rga os da 
Administraça o Pu blica, ordenando suas tarefas. 
Poder disciplinar: e a permissa o ao administrador de punir os atos dos agentes da 
administraça o que na o obedecerem a s normas legais de atuaça o da Administraça o Pu blica. 
Poder regulamentar: poder para editar portarias, decretos, regulamentos e outras normas 
legais de interesse da Administraça o Pu blica. 
Poder de polí cia: faculdade que a Administraça o Pu blica possui de condicionar e restringir o 
uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefí cio da coletividade ou do 
pro prio Estado. 
 
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O Estado, como Poder Pu blico, tem como maior obrigaça o a satisfaça o das necessidades 
coletivas, ou seja, zelar pelo interesse coletivo. Acontece que o Estado na o se basta para cumprir 
essa obrigaça o, necessitando, no mais das vezes, da colaboraça o de terceiros para o 
fornecimento de serviços e de bens, firmando com aqueles os chamados contratos 
administrativos, regidos e determinados pela legislaça o em vigor. 
Tais contratos, para que possam ser pactuados, devem se submeter a um procedimento 
administrativo de disputa entre os concorrentes, denominado Licitaça o, por meio do qual a 
Administraça o Pu blica selecionara , entre todas as propostas apresentadas, aquela que melhor 
atender ao interesse pu blico, baseando-se nos princí pios gerais do Direito Administrativo e nos 
princí pios especiais das licitaço es pu blicas (Veneral e Alcantara, 2014, p. 89-91). 
Atualmente ha sete modalidades de licitaça o, pela legislaça o brasileira, quais sejam: 
. Concorre ncia; 
. Tomada de Preços; 
. Convite; 
. Concurso; 
. Leila o; 
. Prega o; 
. Regime Diferenciado de contrataça o. 
 
--- 
Conforme abordado no livro-base da disciplina, em relaça o ao Direito Ambiental, foi estudado 
sobre a responsabilidade administrativa ambiental, segundo a qual a Administraça o Pu blica e 
seus agentes te m o dever de cumprir com as normas administrativas vigentes e relativas ao 
Direito Ambiental. 
A responsabilidade administrativa ambiental fundamenta-se na capacidade que te m as pessoas 
jurí dicas de direito pu blico de impor condutas aos administrados. O agente pu blico, exercendo 
seu poder de polí cia administrativo, tem a obrigaça o de fiscalizar, junto a sociedade, se o bem 
pu blico abrangido no meio ambiente esta sendo tratado com o zelo e a atença o que merece por 
parte de todos. 
Se assim na o fizer, estara falhando no cumprindo de suas funço es e pode responder processo 
administrativo. O art. 70 da Lei n. 9.605/1998 e determinante nesse aspecto ao estabelecer: 
"considera-se infraça o administrativa ambiental toda e aça o ou omissa o que viole as regras 
jurí dicas de uso, gozo, promoça o, roteça o e recuperaça o do meio ambiente" 
Sanço es aplica veis Dependendo da conduta praticada, o agente pode ser sancionado 
administrativamente, sem prejuí zo das sanço es civis e penais, quando seu comportamento na o 
for o esperado dentro das normas administrativas determinadas pelo Direito Ambiental e/ou 
cometer excessos ou desvios na proteça o e na tutela do interesse pu blico. Nesses casos, podem 
ser penalizados tanto o agente pu blico como o particular envolvido no ato praticado. A Lei n. 
9.605/1998 define, no seu art. 70, o que considera infraça o administrativa ambiental: "toda 
aça o ou omissa o que viole as regras jurí dicas de uso, gozo, promoça o, proteça o e recuperaça o. 
(Veneral e Alcantara, 2014, p. 297) 
 
--- 
Conforme abordado no livro base da disciplina, em relaça o ao Direito Ambiental, sabemos que 
va rios sa o os princí pios relativos a esse ramo do direito (Veneral e Alcantara, 2014, p. 284). 
 
 
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Esses princí pios podem ser elencados como: 
. Princí pio da precauça o; 
. Princí pio da prevença o; 
. Princí pio do usua rio pagador; 
. Princí pio do poluidor pagador; 
. Princí pio do desenvolvimento sustenta vel; 
. Princí pio da reparaça o; 
. Princí pio da informaça o. 
 
--- 
 
Tema: Direito Tributário 
 
De acordo com o artigo 3º do Co digo Tributa rio Nacional. “tributo e toda prestaça o pecunia ria 
compulso ria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que na o constitua sança o de ato 
ilí cito, instituí da em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. 
A hipo tese de incide ncia tributa ria sera sempre descriça o legal de situaça o lí cita, e deve haver 
previsa o legal pre via. Ou seja, somente pode ser instituí do mediante autorizaça o legal, por meio 
de lei. Conforme o artigo 150, I da Constituiça o, nenhum tributo pode ser exigido ou aumentado 
sem lei pre via que o estabeleça. 
 
--- 
 
“O complexo sistema tributa rio brasileiro, que faz 95% das empresas pagarem impostos a mais 
do que o devido por lei, acaba gerando inu meras situaço es passí veis de recuperaça o dos valores 
pagos a maior aos fiscos municipal, estadual e federal”. Disponí vel em <https://goo.gl/98Er2N>. 
Acesso em 08.03.2017. 
Como vemos nos noticia rios e estudamos na disciplina de Introduça o ao Direito, o Direito 
Tributa rio divide os tributos em diversas espe cies (Veneral e Alcantara, 2014, p. 167), quais 
sejam: 
- Imposto; 
- Taxa; 
- Contribuiça o de melhoria; 
- Empre stimo compulso rio; 
- Contribuiço es especiais. 
 
--- 
Conforme abordado no livro-base da disciplina, no capí tulo VI, em relaça o ao Direito Tributa rio, 
estudamos sobre a prescriça o e a decade ncia aplica veis no Direito Tributa rio. 
A prescriça o e a perda do direito de aça o em relaça o a cobrança do cre dito tributa rio, em vista 
do transcurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data do lançamento va lido (constituiça o 
definitiva do cre dito), segundo previsa o legal. 
Ha previsa o legal no Art. 174. A aça o para a cobrança do credito tributar 
- prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituiça o definitiva. Para grafo u nico. 
A prescriça o se interrompe: 
 
 
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- pelo despacho do juiz que ordenar a citaça o em execuça o fiscal 
- pelo protesto judicial 
- por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor 
- por qualquer ato inequí voco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do 
debito pelo devedor. 
Machado (2008, p. 223) posiciona-se da seguinte maneira acerca da prescriça o no Direito 
Tributa rio: "o CTN, todavia, diz expressamente que a prescriça o extingue o cre dito tributa rio 
(art.156. V). Assim, nos termos do Co digo, a prescriça o na o atinge apenas a aça o para cobrança 
do cre dito tributa rio, mas o pro prio cre dito, vale dizer, a relaça o material tributa ria". (Veneral 
e Alcantara, 2014, p. 189-190) 
 
--- 
 
Tema: Direito do Trabalho 
No Direito do Trabalho, a legislaça o exige o ví nculo empregatí cio para que se caracterize a 
relaça o de emprego. E, para que exista o ví nculo empregatí cio, quatro requisitos devem 
obrigatoriamente estar presentes, sendo eles: a pessoalidade, a habitualidade, a subordinaça o 
e a onerosidade. (Veneral e Alcantara, 2014) 
Pessoalidade: Resume-se no fato de que o empregado na o pode se fazer substituir por outra 
pessoa, pois o serviço deve ser prestado por ele mesmo, pessoalmente. Se outra pessoa 
desempenhar suas tarefas constantemente, outro ví nculo empregatí cio estara sendo criado. 
 
Habitualidade: Os serviços, ale m de serem prestados habitualmente e de forma contí nua, devem 
ter natureza na o eventual, pois a na o eventualidade e a continuidade na o sa o conceitos 
ide nticos. Essa habitualidade e motivo de se rias discusso es doutrina rias e jurisprudenciais, em 
virtude, principalmente, do nu mero de dias trabalhados nu semana que a caracterizam. A 
jurisprude ncia majorita ria do TST entende, conforme aco rda o a seguir, principalmente nas 
deciso es acerca do ví nculo empregatí cio do trabalhador diarista — aquele que trabalha e recebe 
por dia e ao final do seu labor — que, normalmente, sua remuneraça o e superior a quela que 
receberia se trabalhasse continuamente para seu empregador. Entende que a habitualidade na o 
se caracteriza, pois na o ha a garantia de continuidade da relaça o, mesmo tendo o empregado 
trabalhado duas ou lies vezes por semana. 
 
Subordinaça o: A subordinaça o e gene rica, ou seja, o empregado encontra-se sob a depende ncia 
social, econo mica, te cnica e jurí dica do empregador. Sendo assim, o funciona rio esta 
hierarquicamente subordinado ao patra o, pois e este que assume todos os riscos do nego cio. Na 
visa o de Martins (2011, p. 140), a subordinaça o pode ser entendida como "a obrigaça o que o 
empregado tem de cumprir as ordens determinadas pelo empregador em decorre ncia do 
contrato de trabalho''. 
 
Onerosidade: Se o empregado presta os seus serviços, deve ser remunerado. A onerosidade e , 
assim, a contrapartida do empregador, ou seja, o pagamento pelos serviços prestados pelo 
empregado. Sendo assim, nos casos em que o empregador deixa de pagar o sala rio ao 
empregado poderí amos pensar que estaria descaracterizada a relaça o de emprego pela 
inexiste ncia da onerosidade, mas na o e bem isso o que ocorre. A onerosidade se caracteriza pelo 
 
 
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pacto firmado, pelo acordo anterior, no qual se estabeleceu a obrigaça o do empregador de 
remunerar o empregado pelos serviços prestados. Se o empregador na o cumprir com suas 
obrigaço es, podera ser penalizado de outras maneiras, mas o ví nculo empregatí cio na o e 
quebrado por essa falta. 
 
--- 
Com relaça o ao Direito do Trabalho, o empregador tem alguns poderes de que pode fazer uso 
dentro da relaça o de emprego. Pore m, ao exerce -los, na o podera , e claro, ultrapassar os ditames 
legais, muito menos prejudicar o empregado, em qualquer situaça o (Veneral e Alcantara, 2014, 
p. 198-206). 
Alguns desses poderes do empregador sa o os chamados poder de direça o, de organizaça o, de 
controle e disciplinar. 
 
Poder de direça o: O empregador tem a prerrogativa de definir de que forma deseja que o 
empregado desempenhe o serviço, direcionando-o e dirigindo-o para tal intuito. 
Poder de organizaça o: O empregador organizado possui organogramas funcionais, incluindo 
um regulamento interno, com normas disciplinares e peculiares a empresa, contendo os direitos 
e os deveres dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, a empresa pode ser dividida em setores — 
a s vezes, com um setor dependendo do outro —, pois sua produça o e em escala e em se rie. 
Assim sendo, o empregador exercera esse poder, organizando todas as tarefas a serem 
desenvolvidas por seus funciona rios. 
 
Poder de controle: Se o empregador define de que modo o empregado deve trabalhar, tambe m 
organiza o trabalho e, por conseguinte, verifica se tudo esta sendo realizado dentro do que foi 
determinado, exercendo seu poder de controle. 
Poder disciplinar: Se aquilo que foi previamente determinado na o estiver sendo cumprido, o 
empregador podera , exercendo seu poder disciplinar, impor certas sanço es aos empregados, 
como uma adverte ncia, a suspensa o e ate mesmo a dispensa por justa causa. 
 
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Tema: Seguridade Social 
O Direito a Seguridade Social e “um conjunto integrado de aço es que sa o de todos, ou seja, do 
Estado e da sociedade de forma geral. A sociedade a custeia direta ou indiretamente, incluindo-
se os recursos advindos dos orçamentos de todas as pessoas polí ticas de direito pu blico (Unia o, 
estados. Distrito Federal e municí pios), e tais aço es visam assegurar a populaça o os direitos 
relativos a sau de, a previde ncia e a assiste ncia social". 
A nossa sociedade e dina mica e, por isso, exige, com o passar do tempo, que o Estado tambe m 
se modernize, passando a ter uma responsabilidade pela assiste ncia a s pessoas desprovidas de 
renda e, por fim, criando una sistema securita rio, coletivo e compulso rio (Ibrahim, 2012, p. 2). 
Entendemos, pois, que o direito a seguridade social e mais amplo e esta alicerçado sobre tre s 
grandes pilares, estabelecidos pela CF de 1988: sau de, previde ncia social e assiste ncia social. 
(Veneral e Alcantara, 2014, p. 258) 
 
 
 
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O Direito a Seguridade Social concede benefí cios previdencia rios aos seus segurados desde que 
sejam cumpridos os requisitos exigidos pela legislaça o (Veneral e Alcantara, 2014, p. 262-274). 
Esses benefí cios podem ser elencados como: 
. aposentadoria por idade; 
. aposentadoria por invalidez; 
. aposentadoria por tempo de contribuiça o; 
. aposentadoria especial; 
. auxí lio-doença; 
. auxilio-acidente; 
. sala rio-maternidade; 
. sala rio-famí lia; 
. benefí cio de prestaça o continuada da assiste ncia social; 
. auxí lio-reclusa o; 
. pensa o por morte. 
 
--- 
 
Segundo a Constituiça o brasileira, “a previde ncia social sera organizada sob a forma de regime 
geral, de cara ter contributivo e de filiaça o obrigato ria, observados crite rios que preservem o 
equilí brio financeiro e atuarial, e atendera , nos termos da lei”. 
 
A respeito do Direito Previdencia rio, e conforme o estudado na disciplina de Introduça o ao 
Direito, ha segurados que sa o obrigato rios. O segurado obrigato rio e aquele que na o tem como 
se eximir da responsabilidade de ser contribuinte da previde ncia social. Como segurados 
obrigato rios a Constituiça o elenca algumas categorias, dentre as quais o empregado, o 
empregado dome stico, o contribuinte individual, o trabalhador avulso e o segurado especial. 
(Veneral e Alcantara, 2014, p. 260). 
 
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"A seguridade social abrange e e entendida como um conjunto integrado de aço es que sa o de 
todos, ou seja, do Estado e da sociedade de forma geral. Esse direito contempla os benefí cios 
previdencia rios, dentre os quais, temos o auxí lio reclusa o” (Veneral e Alcantara, 2014, p. 272). 
Conforme a legislaça o nacional e estudado na disciplina de Introduça o ao Direito, o 
auxilio-reclusa o pode ser concedido aos dependentes do segurado que se encontra preso por 
qualquer motivo e sera pago durante todo o perí ododa reclusa o. Alguns requisitos, pore m, 
devem estar presentes para a concessa o e a manutença o desse benefí cio. 
» O sala rio de contribuiça o deve ser igual ou inferior ao determinado pela legislaça o, sendo o 
seu valor reajustado todo ano. 
» O segurado preso na o pode estar recebendo sala rio de seu empregador, auxí lio-doença, 
aposentadoria ou abono de permane ncia em serviço. 
» Definida a concessa o do benefí cio, os dependentes devem apresentar a previde ncia social, a 
cada 3 (tre s) meses, atestado emitido por autoridade competente, confirmando que o 
trabalhador continua preso. 
 
 
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Tema: Direito do Consumidor 
“Em 11 de setembro de 1990, por meio da Lei nº 8.078/90, surgiu o Co digo de Defesa do 
Consumidor - CDC, que assegura o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor e 
estabelece o princí pio da boa-fe como basilar das relaço es de consumo”. (Manual de direito do 
consumidor / Leonardo Roscoe Bessa e Walter Jose Faiad de Moura ; coordenaça o de Juliana 
Pereira da Silva. -- 4. ed. Brasí lia : Escola Nacional de Defesa do Consumidor, 2014.) 
 
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Na disciplina de Direito Aplicado, estudamos sobre o Direito do Consumidor que nada mais e 
do que uma relaça o de consumo que estabelece um nego cio jurí dico entre duas partes, 
conhecidas como Consumidor e Fornecedor. 
Com base no material da disciplina de Introduça o ao Direito, podemos entender fornecedor 
como a pessoa fí sica ou jurí dica que desenvolve atividade econo mica, direcionada para o 
pu blico em geral, nas a reas de produça o, montagem, criaça o, construça o, transformaça o, 
importaça o, exportaça o, distribuiça o ou comercializaça o de produtos ou prestaça o de serviços. 
Entendemos, por conseguinte, que fornecedor pode ser qualquer pessoa, fí sica ou jurí dica, 
mesmo que na o tenha registro de seu ato constitutivo no o rga o competente, e ate um ente 
despersonalizado. Assim sa o classificados os fornecedores: 
» Reais — Sa o aqueles que participam da cadeia produtiva. 
» Presumidos — Sa o aqueles que aplicam sua logomarca no produto, mesmo sem produzi-lo. 
» Aparentes — Sa o os comerciantes, os importadores, ou seja, as intermedia rios ou 
intermediantes. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 308) 
 
--- 
Ja o Consumidor e toda pessoa fí sica ou jurí dica que adquire ou utiliza um produto ou serviço 
como destinata rio final, conforme artigo 2º do Co digo de Defesa do Consumidor. 
Considera-se destinata rio final quem na o revende o produto para outrem nem o aplica ria 
produça o de outros produtos, ou seja, e quem compra para uso pro prio. 
Assim, se o consumidor pode ser tanto pessoa fí sica quanto pessoa jurí dica, desde que compre 
para uso pro prio, deduzimos que seria redunda ncia — ou, de certa forma, erro — se falar em 
consumidor final, pois o consumidor e , efetivamente o destinata rio final. Tambe m as pessoas 
jurí dicas, sociedades empresa rias ou na o, podem ser consideradas consurnidoras, mas apenas 
nas situaço es em que o produto ou serviço comprado na o tiver relaça o direta com a sua 
atividade: que elas na o comprem para revender os produtos adquiridos ou mesmo para os 
aplicarem na produça o de outros produtos. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 306) 
 
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Tema: Direito Ambiental 
 
 
 
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Segundo o artigo 225 da Constituiça o brasileira, “todos te m direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Pu blico e a coletividade o dever de defende -lo e preserva - lo para as 
presentes e futuras geraço es”. 
O Direito Ambiental, conforme previsto na Constituiça o brasileira e na legislaça o 
infraconstitucional, e estudado em Introduça o ao Direito, possui diversos princí pios que 
sustentam seu conteu do normativo. Um deles e o princí pio do Poluidor-Pagador. Pelo princí pio 
do poluidor pagador quem explora o meio ambiente deve responder pela emissa o de dejetos ou 
quaisquer outros materiais prejudiciais a natureza. Se caracterizado o dano ambiental, o 
poluidor sera punido na forma da lei, podendo ate ser proibido de realizar a atividade para a 
qual ja possua autorizaça o. (VENERAL, D.; ALCANTARA, S. A. Direito Aplicado. Curitiba: 
Intersaberes, 2014, p. 283). 
 
Tema: Direito Empresarial 
O artigo 170 da Constituiça o estabelece que “a ordem econo mica, fundada na valorizaça o do 
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existe ncia digna, conforme 
os ditames da justiça social”, de acordo com alguns princí pios: 
.Princí pio da propriedade privada; 
.Princí pio da funça o social da propriedade; 
.Princí pio da livre concorre ncia; 
.Princí pio da defesa do consumidor; 
.Princí pio da defesa do meio ambiente; 
.Princí pio da reduça o das desigualdades regionais e sociais; 
.Princí pio da busca do pleno emprego; 
.Princí pio do tratamento favorecido para empresas que cumpram certos requisitos; 
.Princí pio da liberdade de exercí cio de atividade econo mica. 
 
--- 
 
De acordo com os estudos realizados no livro-base da disciplina, no que se refere ao Direito 
Empresarial, sobre os bens incorpo reos do estabelecimento, por mais que eles na o ocupem 
espaço fí sico, sendo ta o somente direitos adquiridos no exercí cio da atividade, a s vezes 
representam o maior percentual do patrimo nio do empresa rio. Dentre os bens incorpo reos 
temos o Ponto Comercial, os Cre ditos, o Aviamento e a Propriedade Industrial. 
Sobre esses conceitos, importante saber que o Ponto Comercial e o local, propriamente, onde o 
empresa rio desempenha sua atividade. Contudo, na o e em qualquer situaça o que o empresa rio 
pode adquirir o direito ao ponto comercial, pois, para adquiri-lo, devera o estar presentes os 
requisitos previstos no art. 51 da Lei n. 8.245, de 18 de outubro de 1991. Ou seja: 
» que o empresa rio tenha firmado um contrato de locaça o por 5 (cinco) anos ou va rios contratas 
ininterruptos que somem 5 (cinco) anos, sempre por prazo determinado 
» que tenha explorado o mesmo ramo de atividade, com fins lucrativos, nos u ltimas 3 (tre s) 
anos, ininterruptamente 
» que o locata rio comprove sua condiça o de empresa rio, legalmente constituí do 
» que promova a aça o judicial para renovaça o da locaça o, no prazo de 1 (um) ano a 6 (seis) 
meses antes do te rmino do contrato 
 
 
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(Veneral e Alcantara, 2014, p. 142) 
 
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Outro conceito importante em Direito Empresarial e o de Propriedade Industrial. Propriedade 
industrial e tambe m um bem incorpo reo do estabelecimento empresarial, desta feita produzido 
pelo intelecto de determinadas pessoas, para que seja aplicado na indu stria. Ele pode ter uma 
proteça o distinta dos outros bens do estabelecimento empresarial, respaldada em lei. A Lei n. 
9.279, de 14de maio de 1996 — o Co digo de Propriedade Industrial (CPI) — regula a 
propriedade industrial, determinando os direitos e os deveres aos envolvidos. 
O mesmo diploma legal elenca como propriedade industrial a invença o, o modelo de utilidade, 
o desenho industrial e a marca, cada qual com suas particularidades, conferindo tambe m ao seu 
criador e/ou detentor direitas e proteço es. 
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o o rga o federal encarregado de realizar 
tais proteço es e conceder tais direitos. Por meio de um rigoroso processo, esse o rgao podera 
conceder patente aos autores de invença o e modelo de utilidade, e certificado de registro aos 
autores de desenho industrial e marca. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 144) 
 
--- 
Estudamos no livro base e nos materiais da disciplina de Direito Aplicado, mais especificamente 
sobre Direito Empresarial e sobre as sociedades empresariais. Nesses estudos, verificou-se que 
a sociedade limitada e composta por apenas uma categoria de so cios, os denominados 
quotistas. 
O capital social desse tipo de sociedade e constituí do somando-se os valores das quotas sociais, 
ou seja, e formado pelo aporte que cada so cio faz, retirando-o de seu patrimo nio pessoal para 
integrar o patrimo nio social. 
Esse aporte pode ser feito em dinheiro ou em bens, conferindo, assim, direitos e deveres a cada 
um dos so cios, especialmente o direito/dever de participar do resultado da sociedade, sendo 
este positivo ou negativo. Uma das caracterí sticas mais marcantes desse tipo de sociedade e a 
limitaça o da responsabilidade de cada um dos so cios ao que nela tenha de quotas. Mesmo assim, 
todos eles respondem solidariamente pela integralizaça o do capital social, por isso, ela e 
tambe m chamada de sociedade por quotas de responsabilidade limitada. (Veneral e Alcantara, 
2014, p. 147) 
 
--- 
 
Considerando o Direito Empresarial, todas as pessoas, fí sicas e jurí dicas, empresa rias ou na o, 
te m responsabilidades comuns, que sa o a defesa do meio ambiente, o pagamento de seus 
tributos, a defesa da parte mais fra gil em qualquer relaça o em que estejam presentes. Pore m, 
de forma particular, o art. 1.179 do Co digo Civil apresenta tre s obrigaço es especí ficas ao 
empresa rio. 
Essas obrigaço es especí ficas do empresa rio sa o: 
. obrigaça o de seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou na o, com base na 
escrituraça o uniforme de seus livros, em corresponde ncia com a documentaça o respectiva; 
. obrigaça o de levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econo mico; 
 
 
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. obrigaça o de manter o livro dia rio, tendo-o como indispensa vel. 
Outros livros ou documentos, dependendo de cada caso, podem ser exigidos pela lei ao 
empresa rio. (Veneral e Alcantara, 2014, p. 138-139) 
 
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Outros materiais