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ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE COLETIVA

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ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE COLETIVA
PRINCÍPIOS DO SUS
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS:
- Universalidade: É a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão.
- Integridade: Atender todas as necessidades de saúde do cidadão.
- Equidade: Atender desigualmente os desiguais, suprir a necessidade de cada um.
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS:
- Descentralização: Redistribuição do poder nos níveis de governo, quanto + perto a decisão, + rápido resolve.
- Regionalização e Hierarquização: Serviços organizados em níveis de complexidade crescente, dispostos em uma área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida.
- Participação Social: É a garantia de que a população, por meio de suas entidades representativas, participará do processo de formulação e avaliação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis.
.
VACINAÇÃO
	AO NASCER
	2 MESES
	3 MESES
	4 MESES
	5 MESES
	6 MESES
	9 MESES
	12 MESES
	15 MESES
	4 ANOS
	HEP. B
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	BCG
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PENTAVALENTE
	
	PENTAVALENTE
	
	PENTAVALENTE
	
	
	
	
	
	POLIO VIP
	
	POLIO VIP
	
	POLIO VIP
	
	
	POLIO VOP
	POLIO VOP
	
	ROTAVÍRUS
	
	ROTAVÍRUS
	
	
	
	
	
	
	
	PNEUMO 10
	
	PNEUMO 10
	
	
	
	PNEUMO 10
	
	
	
	
	MENINGO C
	
	MENINGO C
	
	
	MENINGO C
	
	
	
	
	
	
	
	
	FEBRE AMARELA
	
	
	FEBRE AMARELA
	
	
	
	
	
	
	
	TRÍPLICE VIRAL
	TETRA VIRAL
	TRÍPLICE VIRAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	DTP
	DTP
	
	
	
	
	
	
	
	
	HEPATITE A
	
	VACINA
	VALIDADE
	VIA
	DOSE
	INDICAÇÃO
	BCG
	6 H
	ID (DELTÓIDE)
	0,1 ml
	FORMAS GRAVES – TB
	HEPATITE B
	INDETERMINADA
	IM
	0,5 OU 1 ml
	HEPATITE B
	PÓLIO VIP
	7 DIAS
	IM
	0,5 ml
	POLIOMELITE – INATIVADA
	PÓLIO VOP
	5 DIAS
	VO
	2 gotas
	POLIOMELITE - ORAL
	ROTAVÍRUS
	USO IMEDIATO
	VO
	1,5 ml
	DIARRÉIA POR ROTAVÍRUS
	PENTAVALENTE
	USO IMEDIATO
	IM
	0,5 ml
	DTP (DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE), Hib, HB.
	PNEUMOCÓCICA 10
	USO IMEDIATO
	IM
	0,5 ml
	DOENÇA PNEUMOCÓCICA INVASIVA PARA 10 SOROTIPOS
	MENINGOCÓCICA C
	USO IMEDIATO
	IM
	0,5 ml
	DOENÇA MENINGOCÓCICA TIPO C
	FEBRE AMARELA
	4 H
	SC
	0,5 ml
	FEBRE AMARELA
	TRÍPLICE VIRAL
	8 H 
	SC
	0,5 ml
	SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA
	TETRA VIRAL
	USO IMEDIATO
	SC
	0,5 ml
	SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA, VARICELA (CATAPORA)
	DUPLA ADULTO
	15 DIAS
	IM
	0,5 ml
	DIFTERIA E TÉTANO
	Hib (INFLUENZA)
	ATÉ 5 DIAS
	IM
	0,5 ml
	GRIPE (INFLUENZA A e B)
	HEPATITE A
	INDETERMINADO
	IM (DELTÓIDE)
	0,5 ml
	HEPATITE A
Imunidade Natural:
	- Ativa: desenvolve imunidade em contato com m-o.
	- Passiva: administração direta de anticorpos específicos ex: quando a mãe amamenta o filho.
Imunidade Artificial:
	- Ativa: vacina.
	- Passiva: soro de anticorpos. 
REDE DE FRIO
Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações. 
Objetivo final : assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade.
Composição: 1. Equipe técnica; 2. Equipamentos; 3. Instâncias de armazenamento; 4. Transporte entre as instâncias; 5. Controle de Temperatura; 6. Financiamento. 
FLUXOGRAMA: 
EQUIPAMENTOS DA REDE DE FRIO
CÂMARAS FRIGORÍFICAS/QUARTOS FRIOS/CÂMARAS FRIAS: Baixas temperaturas e em grandes volumes. Podem ser reguladas para trabalhar mantendo as mais diversas temperaturas, tanto + e -
Especificamente para os imunobiológicos, essas câmaras são projetadas para operarem em temperatura de +2ºC e - 20°C, de acordo com a especificação do produtor. 
Organização interna: Os imunobiológicos devem ser armazenados da seguinte forma: nome do imunobiológico, separar por: - laboratório produtor; - nº do lote; - prazo de validade; - enfrascagem (uma dose - 10 doses - 20 doses, etc.); - ordem alfabética (instâncias estadual/regional). 
Deve-se observar também a validade dos lotes. 
Cuidados básicos: 
• ver T, no início da jornada de trabalho, no início da tarde e no final do dia, com equipamento disponível (termômetro , termógrafo ou equipamento de automação); 
• testar os alarmes antes de sair, ao final da jornada de trabalho;
• verificar, diariamente, se a carga de tinta e o disco dos termógrafos acabaram; 
• usar EPI para trabalhar dentro da câmara: calça, casaco com capuz, botas, luvas; 
• não deixar a porta aberta por mais de 1 minuto. E somente abrir a câmara depois de fechada a antecâmara; 
• certificar-se, uma vez ao mês, de que a vedação da porta da câmara é adequada. 
• não deixar a luz interna permanecer acesa quando não houver pessoas trabalhando em seu interior.
• no final do dia de trabalho, certificar-se de que a luz interna foi apagada; de que todas as pessoas tenham saído, caso a câmara seja grande; de que a porta da câmara esteja fechada corretamente; 
• fazer a limpeza com pano úmido; quando necessário utilizar sabão neutro, mantendo-a sempre limpa; 
• semanalmente a coordenação estadual deverá receber do responsável pela Rede de Frio o gráfico de temperatura das câmaras e dar o visto, após análise dos mesmos. Isto deverá ser feito pelo coordenador estadual do Programa ou seu substituto. 
FREEZERS OU CONGELADORES: São equipamentos destinados, preferencialmente, para estocagem de vacinas a -20ºC. 
Estes equipamentos devem ser do tipo horizontal, com isolamento de suas paredes em poliuretano, evaporadores nas paredes (contato interno) e condensador/compressor em áreas projetadas no corpo, abaixo do gabinete. 
É o equipamento mais eficiente e confiável para conservação em temperaturas negativas , principalmente aquele dotado de várias portas pequenas na parte superior 
 Os freezers também são usados para congelar as bobinas de Gelo reciclável , tendo o cuidado de não usar o mesmo equipamento em que estão armazenados os imunobiológicos, para não comprometer a conservação destes. Sua instalação deve ser em local bem arejado, sem incidência da luz solar direta e longe de equipamentos que desprendam calor, uma vez que o condensador necessita dissipar calor para o ambiente. Atenção: O equipamento deve ficar sobre suporte ( pés com rodinhas) para evitar a oxidação das chapas da caixa em contato direto com o piso úmido e facilitar sua movimentação. 
Organização interna freezers: Cada freezer deverá ter afixado na parte externa frontal uma placa de identificação contendo os seguintes dados : 
• nome do imunobiológico, separar por: - laboratório produtor; - nº de lote; - prazo de validade; - enfrascagem (uma dose, 10 doses, 20 doses, etc.). Aqueles com (-) prazo de validade prioridade na distribuição 
Cuidados básicos:
• fazer a leitura da temperatura diariamente no início da jornada de trabalho da manhã, da tarde e no final do dia, registrando-as no formulário próprio; 
• não deixar a porta aberta sem necessidade; 
• certificar - se de que a porta está vedando adequadamente;
• usar tomada exclusiva para cada equipamento;
• fazer degelo a cada 30 dias ou sempre que for necessário; não deixar acumular gelo nas paredes, em espessura maior que 0,5cm, porque isto compromete a conservação das vacinas, vez que o gelo é um material isolante e não deixa passar o frio;
REFRIGERADORES OU GELADEIRAS: Imunobiológicos a + 2 º C. A vacina pode , em algum momento, estar em uma temperatura entre + 2º e + 8ºC sem sofrer perda de potência (em armazenamento). 
Geladeira doméstica : (340 litros): 
• no evaporador (congelador) colocar gelo reciclável (gelox ou bobinas com água) na posição vertical. 
• OrganizaçãoInterna: 1ª prateleira: NADA. 2ª prateleira: Virais. 3ª prateleira: Bacterianas.
• Preencher toda parte inferior com 12 garrafas de água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura interna da geladeira, 
 A porta do congelador e a bandeja coletora sob este deverão ser mantidas. Não devem ser usadas bobinas de gelo reciclável como substitutas das garrafas.
 
Cuidados básicos:
• Fazer a leitura da temperatura, diariamente, no início da jornada de trabalho e no final do dia e anotar no formulário de controle diário de temperatura; 
• manter afixado na porta aviso para que esta não seja aberta fora do horário de retirada e/ou guarda das vacinas; 
• usar tomada exclusiva para cada geladeira, se houver + de uma; 
• colocar na base da geladeira suporte com rodas; 
• não armazenar nada na porta; 
• certificar-se de que a porta está vedando adequadamente; 
• fazer o degelo a cada 15 dias ou quando a camada de gelo for superior a 0,5cm; 
• não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação de ar. 
• instalá-la em local arejado, distante de fonte de calor, sem incidência de luz solar direta, em ambiente climatizado, bem nivelada e afastada 20cm da parede;
Geladeira Comercial: São destinados à estocagem de imunobiológicos em temperaturas positivas a + 2 º C , devendo , para isto, estar regulados para funcionar nesta faixa de temperatura. 
Organização Interna: 1ª prateleira: NADA. 2ª prateleira: Virais. 3ª prateleira: Bacterianas.
• No compartimento inferior deve-se manter no mínimo 30 garrafas com água colorida à base de iodo ou corante. 
TEMPERATURA: Os termômetros são os instrumentos de medição mais frequentemente utilizados pela Rede de Frio. 
 Esses instrumentos são aplicados a toda cadeia de frio, no monitoramento e controle da temperatura, incluindo-se sistemas de monitoramento e alarmes. 
 Neste sentido, o PNI considera as orientações da OMS e faz algumas recomendações acerca da aplicação destes recursos.
Limpeza da geladeira: (Limpar a cada 15 dias ou quando a camada de gelo atingir 0,5 centímetro). 
 Para isso, recomenda-se: 
• transferir os imunobiológicos para outra geladeira ou caixa térmica com gelo reciclável, mantendo a T recomendada (+2ºC a +8ºC) e vedar as caixas com fita; 
• desligar a tomada e abrir as portas da geladeira e do congelador, até que todo o gelo aderido se desprenda: não usar faca ou outro objeto pontiagudo para a remoção mais rápida do gelo, pois esse procedimento pode danificar os tubos de refrigeração; 
• não mexer no termostato; 
• limpar a geladeira com um pano umedecido em solução de água com sabão neutro, ou sabão de coco. Não jogar água no interior do refrigerador; 
• após a limpeza: - ligar a geladeira; - recolocar o termômetro, as 12 garrafas e o gelo reciclável; -manter as portas fechadas por uma hora, verificando a T após esse período. Quando a mesma estiver entre + 2 º C e + 8 ° C recolocar as vacinas e soros nos seus devidos lugares. 
 
Situações de emergência: A geladeira pode deixar de funcionar por dois motivos. Em ambos os casos deverão ser tomadas providências para evitar a perda dos imunobiológicos acondicionados no mesmo: 
• Defeito técnico: os imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas mantendo a T recomendada (+2ºC a +8ºC), onde poderão permanecer até 24 horas. 
• Corte de energia elétrica: nessa situação recomenda-se: - Se a geladeira está em perfeito estado de funcionamento , apresentando variação de T (+2°C a +4°C) , deve-se mantê - la fechada por um período máximo de oito horas. 
-O serviço de saúde deverá dispor de bobinas de gelo reciclável congeladas para serem usadas no acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas quando a interrupção do fornecimento de energia elétrica durar mais que oito horas. 
-Caso a geladeira em uso não apresente um perfeito estado de funcionamento e sua T varia de +6°C e +8°C com freqüência, a permanência dos imunobiológicos nesse equipamento não deverá ser por + que 2 horas e meia, a partir do início da falta de fornecimento de energia elétrica. 
Caso o defeito identificado não seja solucionado e a corrente elétrica não se restabeleça até o encerramento dos trabalhos da unidade de saúde, transferir as caixas térmicas com os imunobiológicos para o serviço de saúde mais próximo ou para a instância regional. 
Recomenda-se identificar a chave responsável pela condução de energia para a sala de vacinação na caixa de distribuição da força Elétrica.Nessa chave deve-se colocar um aviso para que nunca seja desligada sem comunicar com antecedência ao responsável pelos imunobiológicos. 
É importante, também, manter a articulação constante com a empresa local de energia elétrica, a fim de ter informação prévia sobre eventuais cortes de energia. 
Nas situações de emergência, a instância central estadual ou regional da Rede de Frio ( secretaria estadual ou órgão regional de saúde ) necessita ser informada sobre as circunstâncias em que essas situações ocorreram, para tomar providências de acordo com a ocorrência. Quando a temperatura da geladeira ultrapassar +8°C os imunobiológicos deverão ser colocados sob suspeita. 
Imunobiológicos sob suspeita : Quando um imunobiológico é colocado sob suspeita deve ser submetido a processos de análise e/ou reteste. Será necessário o preenchimento correto do formulário para Avaliação de Imunobiológicos sob Suspeita, o qual deverá ser enviado pela Coordenação Estadual à Coordenação Geral do PNI. Esta, por sua vez, avaliará a situação de suspeita recomendando ou não o reteste (processo bastante dispendioso), ou indicar a autorização para utilização ou descarte do imunobiológico. 
 Ao colocar um imunobiológico sob suspeita, até decidir sobre a realização ou não do reteste, deve-se adotar as seguintes providências: 
• suspender de imediato a utilização do imunobiológico, mantendo-o sob refrigeração adequada; 
• identificar o imunobiológico sob suspeita, registrando o nº do lote, procedência, quantidade, data da validade do lote, local e condições de armazenamento; 
• registrar o problema identificando a causa no formulário padronizado de Avaliação de Imunobiológicos sob Suspeita; 
• contactar a rede de frio imediatamente superior ( local para o municipal, regional ou estadual, de acordo com a situação do estado); 
• o imunobiológico sob suspeita poderá ser remetido à instância imediatamente superior, devidamente acondicionado em caixas térmicas e acompanhado do documento de devolução, assinado pelo responsável ( no caso de falta de espaço nos Armazenamentos, necessidade de acondicionamento adequado ou por determinação do coordenador estadual do PNI). 
 A decisão final sobre a realização ou não de reteste dos imunobiológicos será de competência da Coordenação Geral do PNI. (inutilização por escrito) (tempo de reteste: de 45 a 90 dias) 
Inutilização dos imunobiológicos sob suspeita 
Muitas vezes o quantitativo de imunobiológicos sob suspeita não justifica a realização de reteste. 
Os imunobiológicos devem ter um destino adequado que será determinado pela Coordenação Estadual/Regional do Programa. 
Alguns produtos são compostos por microorganismo vivos atenuados (vacinas contra: sarampo, poliomielite, febre amarela, tuberculose, etc.) e, por isso, constituem material biológico infectante que deve receber tratamento prévio antes de ser desprezado. 
Os compostos por produtos de bactérias e vírus mortos ou sintéticos obtidos por engenharia genética (as vacinas DTP, dT, DT, Hib, HB,etc.) não precisam receber tratamento especial antes de serem inutilizadas. 
O descarte de grandes volumes de imunobiológicos deverá ser feito através da Central Regional ou Estadual de Imunizações , com conhecimento, orientação e acompanhamento da Vigilância Sanitária e proceder conforme condições técnicas locais (incineração, autoclavagem, aterro, etc.) 
Inutilização das sobras de imunobiológicos na sala de vacinação Caso a própria unidade seja responsável pela destinação final de seus resíduos, recomenda-se para a inutilização das vacinas compostas por microorganismos vivos a autoclavagem durante 15 minutos, à temperatura de 127 ºC , sendo que não há a necessidade de abrir os frascos para este processo. 
Na falta da autoclave, orienta-se esterilizar em estufa por 2 horas a 170ºC, sendo que neste processo os frascos não precisam estar abertos. Após tratamento os frascos das vacinas poderão ser desprezados como lixo comum, conforme Resolução n° 5, de 5/8/1993 do Conselho Nacional de Meio Ambiente. 
Caixas térmicas: São produzidas com material térmico do tipo poliuretano ou poliestireno expandido (ex.: isopor, isonor) (+ utilizada). 
A caixa térmica deve ser organizada para manter a temperatura de conservação dos imunobiológicos a -20°C ou entre + 2°C e +8°C por um determinado período de tempo, de acordo com o imunobiológico a ser armazenado ou transportado. 
Utilizar flocos de isopor para preencher os espaços vazios Objetivo: diminuir a quantidade de ar existente na caixa , mantendoe assim a temperatura. 
Não utilizar sacos com gelo solto : forma irregular (espaços vazios - prejudicial à manutenção da temperatura adequada). 
Cuidados básicos com a caixa térmica:
• verificar as condições da caixa, observando se existem rachaduras, furos; se o dreno (quando existir) está vedado e verificar as condições da tampa; 
• lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso; 
•Manter as caixas térmicas sem a tampa, até que estejam completamente secas; 
•Após a secagem, tampá-las e armazená-las em local adequado; 
Bobinas de Gelo Reciclável: São constituídas por um frasco plástico (geralmente polietileno), contendo hidroxietil celulose em concentração comestível , conservante e água (gelo reciclável de gel); ou apenas água e conservante (gelo reciclável de água), encontradas no mercado em várias dimensões. 
O PNI recomenda para a conservação de imunobiológicos apenas a bobina de gelo reciclável de gel com capacidade de 1 litro, as quais são utilizadas apenas para o transporte de produtos em T + (entre +2ºC e +8ºC). Para o transporte de imunobiológicos em T-, é utilizado o gelo seco (CO 2 ). 
Cuidados com as bobinas de gelo reciclável: 
Desprezar caso o frasco plástico seja danificado, deixando vazar seu conteúdo, no total ou em parte; 
Nunca usar água com sal ou outra substância, para completar o volume de bobinas porque, baixa-se o ponto de congelamento e desta forma poderá haver congelamento de vacinas bacterianas; 
uma vez terminado o uso da caixa térmica, as bobinas deverão ser retiradas, lavadas, enxugadas e retornadas ao congelador ou freezer. 
Não manter bobinas fora do congelador. 
Nunca armazenar bobinas na porta da geladeira. 
Todas as instâncias de armazenamento e distribuição de imunobiológicos deverão possuir bobinas congeladas em quantidade suficiente ao abastecimento do número de caixas térmicas utilizado. 
Organização da caixa térmica para vacinação de rotina na sala de vacinação No serviço de saúde, a conservação dos imunobiológicos a serem utilizados na vacinação durante a jornada de trabalho deve ser feita em caixa térmica do tipo retangular, com capacidade de 7 litros e com tampa ajustada. Ao organizar a caixa térmica para início das atividades diárias , deve-se ter os seguintes cuidados: 
• manter a T interna da caixa entre +2ºC e + 8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor (de preferência) ou com termômetro linear, trocando as bobinas de gelo reciclável sempre que se fizer necessário; 
• usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará ser ambientada para Uso; • arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (3 a 5 bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml); 
• manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.); 
Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
 As atividades executadas no âmbito da cadeia de frio de imunobiológicos podem apresentar um risco potencial à saúde do trabalhador. 
Neste sentido, a legislação trabalhista vigente determina o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme estabelece a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego no 3.214, de 08 de junho de 1978, que aprovou, entre outras normas, a Norma Regulamentadora nº 06 – Equipamento de Proteção Individual (EPI) (BRASIL, 1978; BRASIL, 2010). 
 Segundo esta norma, considera-se EPI: “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. 
PROGRAMAS DE SAÚDE
HANSENÍASE: Mycobacterium leprae por via aérea.
TIPOS: Paucibacilar (até 5 lesões), Multibacilar (+ de 5 lesões).
SINTOMAS: Perda de sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, manchas
DIAGNÓSTICO: Teste de sensibilidade, Teste de Pilocarpina (0,2ml ID – Se não suar é positivo).
TRATAMENTO: PB – 6 meses: Rifampicina 600mg 1/mês supervisionada, Dapsona 100mg/dia.
		MB – 12 meses: Rifampicina 600mg 1/mês supervisionada e 50mg/dia, Dapsona 100mg/dia.
		PB lesão única: Doses únicas de Rifampicina 600mg, Ofloxacina 400mg, Minociclina 100mg.
TUBERCULOSE: Mycobacterium tuberculosis por via aérea.
SINTOMAS: Tosse mais de 3 semanas.
DIAGNÓSTICO: Bacteriológico (Baciloscopia-BAAR), Radiológico, Prova Tuberculínica PPD (Via ID, terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1ml).
TRATAMENTO: Isoniazida (H), Rifampicina (R), Pirazinamida (Z), Etambutol (E)
DIABETES: 99 normal, 100-125 pré diabético, 126+ diabético.
SINTOMAS: Polidipsia (sede), Poliúria (urina), perda de peso, Polifagia (fome), cansaço fácil.
DIAGNÓSTICO: Exame de sangue.
TRATAMENTO: Medicamentos, exercício físico, alimentação balanceada.
HIPERTENSÃO: Pressão arterial acima de 120/80mmHg constantemente.
SINTOMAS: Tontura, cefaleia, fadiga, PA elevada.
TRATAMENTO: Medicamentos anti-hipertensivos descritos em farmacologia.
LEPTOSPIROSE: causada por bactéria do gênero leptospira transmitida por água contaminada.
SINTOMAS: Febre, cefaleia, dor no corpo, vômito, diarreia, icterícia.
DIAGNÓSTICO: Bacteriológico (Cultivo de amostras de sangue/urina).
TRATAMENTO: Clordox e Doxiciclina (Grupo: Clorafenicol e Tetraciclina).
ESQUISTOSSOMOSE: Schistosoma mansoni.
SINTOMAS: Náusea, cefaleia, fraqueza, dor abdominal, diarreia, urticária, hepato e esplenomegalia.
DIAGNÓSTICO: Aumento de eosinófilos, Exame parasitológico de fezes.
TRATAMENTO: Praziquantel (todas as formas) ou Oxamniquina (só atua em S. mansoni)
CICLO: Ovos na urina e fezes -> na água liberam Miracídios -> Miracídios invadem caracol e se multiplicam -> Cercárias abandonam o caracol -> Penetram a pele do homem -> Perde a cauda e se transformam em esquistossomulos -> Atingem o fígado onde vira a forma adulta.
DENGUE: 4 Sorotipos.
SINTOMAS: Febre alta de início imediato, sempre, Dores moderadas nas articulações, Pode ter leve coceira.
ZIKA VÍRUS: Relacionado a microcefalia.
SINTOMAS: Febre baixa, Dores leves nas articulações, Pode ter vermelhidão nos olhos, manchas vermelhas nas primeiras 24hs, Pode ter coceira de leve a intensa.
CHIKUNGUNYA: Vírus Chikv “aqueles que se curvam”
SINTOMAS: Febre alta deinício imediato, quase sempre, Dores intensas nas articulações, Pode ter vermelhidão nos olhos, manchas vermelhas nas primeiras 48hs, Pode ter coceira leve.
TRATAMENTO: Repouso, hidratação.
DST
CLAMÍDIA/LINFOGRANULOMA VENÉREO: Chlamydia trachomatis. (Bacilo, Gram -).
Sintomas: ardência ao urinar, dor abdominal, corrimento vaginal, sangramento intermenstrual.
Tratamento: azitromicina, doxiciclina ou minociclina.
SÍLIFIS/CÂNCRO DURO: Troponema pallidum. (Espiroqueta, Gram -).
Sintomas:
- Sífilis primária: 2-3 semanas após o contágio, lesões genitais.
- Sífilis secundária: 2-8 semanas após as primeiras feridas se formarem. Disseminação pelo corpo.
- Sífilis latente: Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas. Esse estágio pode perdurar por anos sem que a pessoa sinta nada. A doença pode nunca mais se manifestar no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva para o próximo estágio, o terciário – e mais grave de todos.
- Sífilis terciária: fase progressiva e lenta (crônica) com sintomas relacionados aos órgãos comprometidos, é destrutiva e incapacitante. Neurosífilis, Obstrução das artérias, Perda de reflexo pois compromete a medula, Aneurisma, Cegueira.
 Tratamento: Injeção de Penicilina G Benzatina.
GONORREIA:  Neisseria gonorrhoeae. (Diplococo, Gram -).
Sintomas: corrimento vaginal amarelado e odor desagradável, dor e ardência ao urinar.
Tratamento:  ceftriaxona, cefixima.
HERPES: (Vírus DNA)
TIPO 1 (VHS-1): Lesões orais. 
TIPO 2 (VHS-2): Lesões genitais.
TIPO 3 (VHS-3): Herpes zoster/varicela/catapora. Lesões em cabeça, tronco e membros.
Sintomas: manchas vermelhas e bolhas dolorosas que contém líquido rico em vírus.
Tratamento: Aciclovir
CONDILOMA ACUMINADO: (Vírus DNA - HPV tipo 6 e 11).
Tratamento: congelamento, laser, eletro-cauterização ou com um bisturi para remover as verrugas queratinizadas ou a base de pomadas como a Imiquimod, Podofilina ou ácido tricloroacético.
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: (Vírus DNA - HPV tipo 16, 18, 31 e 45).
AIDS: Vírus HIV (Retrovírus – Formam DNA a partir de RNA pela enzima transcriptase reversa).
Quando as células TCD4 está abaixo de 200  μL de sangue.
Sintomas: febre, cansaço, gânglios na virilha/axila, lesões orais e genitais.
TRICOMONÍASE: Protozoário  Trichomonas vaginalis. 
Sintomas: prurido, vaginite, disúria, dor na relação, secreção vaginal amarelo/marrom com odor fétido.
Tratamento: Metronidazol.
LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
- Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;
	1
	a.Acidente de trabalho com exposição a material biológico
b.Acidente de trabalho: grave, fatale em crianças e adolescentes
	24
	Hepatites virais
	2
	Acidente por animal peçonhento
	25
	HIV/AIDS
	3
	Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
	26
	Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical
	4
	Botulismo
	27
	Infecção pelo Vírus HIV
	5
	Cólera
	28
	Influenza humana produzida por novo subtipo viral
	6
	Coqueluche
	29
	Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
	7
	a.Dengue – Casos b.Dengue – Óbitos
	30
	Leishmaniose Tegumentar Americana
	8
	Difteria
	31
	Leishmaniose Visceral
	9
	Doença de Chagas Aguda
	32
	Leptospirose
	10
	Doença de Cretzfeldt-Jakob (DCJ)
	33
	a.Malária na região amazônica
b.Malária na região extra amazônica
	11
	a.Doença Invasiva por “Haemophilus Influenza”
b.Doença Meningocócica
	34
	Óbito:
a.Infantil b.Materno
	12
	Doenças com suspeita de disseminação intencional:
a.Antraz pneumônico b.Tularemia c.Varíola
	35
	Poliomelite por poliovírus selvagem
	13
	Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:
a.Arenavírus
b.Ebola
c.Marburg
d.Lassa
e.Febre purpúrica brasileira
	36
	Peste
	14
	Esquistossomose
	37
	Raiva humana
	15
	Eventos de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública
	38
	Síndrome da Rubéola Congênita
	16
	Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação
	39
	Doenças Exantemáticas:
a.Sarampo b.Rubéola
	17
	Febre Amarela
	40
	Sífilis:
a.Adquirida b.Congênita c.Em gestante
	18
	Febre de Chikungunya
	41
	Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
	19
	Febre do Nilo Ocidental e outras asboviroses de importância em Saúde Pública
	42
	Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus
a.SARS-CoV b.MERS-CoV
	20
	Febre Maculosa e outras Riquetisioses
	43
	Tétano:
a.Acidental b.Neonatal
	21
	Febre Tifoide
	44
	Tuberculose
	22
	Hanseníase
	45
	Varicela – Caso grave internado ou óbito
	23
	Hepatovirose
	46
	a.Violência: doméstica e/ou outras violências
b.Violência: sexual e tentativa de suicídio

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