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CCJ0014-WL-C-PP-Aula 07-Isete Evangelista Albuquerque

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Isete Evangelista Albuquerque
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Isete Evangelista Albuquerque
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 É um meio INDIRETO de pagamento em que o devedor exonera-se do vínculo jurídico obrigacional, consistindo num depósito em juízo ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos termos do art. 334 do CC.
 
 Não tem cabimento nas obrigações de fazer e não fazer.
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 Nas palavras de Monteiro (2011, p. 307), a consignação:
define-se como o depósito judicial da coisa devida, realizada pelo devedor com causa legal. Trata-se de pagamento compulsório, só excepcionalmente admitido; ou melhor, representa meio especial concedido ao devedor para liberar-se da obrigação.
 O STF firmou que o pagamento não é apenas um dever do devedor, mas também um direito de exonerar-se da obrigação, direito este consagrado por meio da consignação. 
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Trata-se de um instituto de natureza mista ou híbrida, pois contém elementos de direito civil (arts. 334 e ss. do CC) e de direito processual civil (arts. 890 e 900 do CPC).
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 Previsão legal: art. 974 do CC.
A) REQUISITOS SUBJETIVOS:
		* QUEM DEVE/PODE FAZER O PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO? 
		O DEVEDOR; REPRESENTANTE LEGAL OU MANDATÁRIO DO DEVEDOR OU, AINDA, O TERCEIRO (INTERESSADO OU NÃO).
		* A QUEM SE DEVE/PODE FAZER O PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO?
		AO CREDOR OU A SEU REPRESENTANTE LEGAL OU MANDATÁRIO.
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B) REQUISITOS OBJETIVOS:
		* Existência de dívida líquida e vencida.
- Não é possível questionar o quantum devido.
- Dívida líquida é a aquela certa quanto à existência e determinada quanto ao seu objeto.
- Dívida vencida é a dívida exigível por ter ocorrido o termo para o vencimento.	
		
		*Possibilidade de cumprimento da integralidade da prestação devida.
		
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		* Vencimento em favor do credor. Entretanto, o devedor poderá consignar a qualquer tempo se verificar a condição a qual a dívida estava subordinada. 
		* Observância de todas as cláusulas constantes no título constitutivo da obrigação.
		* Obrigatoriedade de o depósito ser feito no lugar convencionado para o pagamento (art. 337 do CC). 
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 Lembre-se!!! Para que a consignação tenha força de pagamento, todos os requisitos de validade do pagamento devem ser atendidos (art. 336 do CC). 
A consignação deve ser feita pelo devedor ou terceiro (interessado ou não) ao alegado credor, sob pena de não ser considerada válida, salvo se ratificada por este ou se reverter em seu proveito. 
No tocante ao objeto, a consignação deve ser feita de forma integral (totalidade da prestação devida). 
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 Não há óbice algum para o depósito de bem imóvel, sendo este realizado de modo simbólico por meio do oferecimento das chaves.
 Nos termos do art. 337 do CC, o depósito requerer-se-á no lugar do pagamento, cessando, tanto que se efetue, para o depositante, os juros da dívida e os riscos, salvo se o depósito for julgado improcedente.
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 Previsão legal: art. 335 do CC.
 INCISO I: ex.: contrato de locação.
		Se A (locador do imóvel) recusar-se a receber o valor do aluguel ofertado por B (locatário), entendendo que o quantum deveria ser majorado por um índice previsto em lei, B poderá consignar em pagamento se entender que o reajuste é indevido. B ainda pode consignar caso A aceite o pagamento do aluguel, mas se recusa a dar a quitação, que é direito do devedor.
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 INCISO II:
		
		Se o credor não comparecer nem mandar terceiro para receber a coisa no tempo, modo e lugar convencionados, há a possibilidade de o devedor promover a consignação em pagamento da coisa devida. Isto porque ante a inércia do credor, o devedor não é obrigado a suportar indefinidamente as consequências da mora do credor.
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 INCISO III:
		
		Na hipótese de credor incapaz de receber, credor desconhecido, declarado ausente ou residir em lugar incerto ou de acesso difícil ou perigoso, proceder-se-á à consignação em pagamento.
		Como destaca Monteiro (2011), o credor pode tornar-se desconhecido em razão da sucessão do credor originário.
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		Já a ausência, qualificada juridicamente como morte presumida, dá-se quando a pessoa desaparece, sem deixar “rastros” de seu paradeiro nem representante. Como não se sabe a quem pagar, recorre-se à consignação. 
		
		Por fim, sendo caso de credor em lugar incerto ou de difícil/perigoso acesso, também poderá consignar.
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 INCISO IV:
		
		O caso de ‘dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento’ é muito comum na hipótese de credor conhecido que falece deixando crédito a receber. 
		Porém, aparecem várias mulheres, alegando serem companheiras do falecido credor, inclusive com filhos. Portanto, quem será a legitimada a receber o crédito?
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 INCISO V:
	
		Judicialmente, A e B disputam quem é o legítimo sucessor do credor C falecido. Não é recomendável ao devedor antecipar o pagamento enquanto pendente este litígio, já que poderá fazer um pagamento indevido e incidir na regra de “quem paga mal paga duas vezes”. 
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 Previsão legal: arts. 338 a 340 do CC.
 Condições:
	* Antes da contestação da lide – art. 338 do CC.
		Enquanto o credor não declarar que aceita o depósito ou não o impugnar, o devedor poderá requerer o levantamento do depósito, pagando as despesas processuais e subsistindo a obrigação para todos os efeitos.
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 	* Após a sentença que julgar procedente a ação – art. 339 do CC.
		Julgado procedente o depósito, o devedor não mais poderá levantá-lo, ainda que o credor anua, salvo anuência de todos os demais devedores e fiadores.
	
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 * Depois da aceitação ou impugnação judicial do depósito pelo credor – art. 340 do CC.
		Após a aceitação ou impugnação do depósito, se o credor anuir com o levantamento do depósito pelo devedor, perderá aquele todas as garantias e preferências que lhe competiam.
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 # AÇÃO PROCEDENTE: 
 Exoneração do devedor.
 Constituição do credor em mora.
 Cessação dos juros da dívida e dos riscos a que estiver sujeita a coisa para o depositante/devedor.
 Transferência desses riscos para o credor.
 Liberação dos fiadores (se houver). 
 Ressarcimento dos danos causados ao devedor pela recusa do credor, e pagamento de custas e honorários advocatícios por este àquele. (art. 343 do CC)
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# AÇÃO IMPROCEDENTE:
 O devedor permanece com a obrigação perante o credor.
 Caracteriza-se a mora do devedor (mora solvendi).
 Despesas processuais a custas do devedor.
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QUESTÃO: O Código Civil estabelece as modalidades de obrigações. A esse respeito, assinale a alternativa correta. 
a) Nas obrigações alternativas, caso não tenha sido estipulado de forma diferente, a escolha incumbirá ao credor. 
b) No caso de obrigação não cumprida, as perdas e danos devidos ao credor abrangem o que efetivamente perdeu, não se podendo incluir o que presumivelmente deixou de ganhar. 
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c) A compensação poderá ser efetuada por dívida líquida, ainda que vincenda e de coisa infungível. 
d) O pagamento em consignação, nos casos e formas legais, não extingue a obrigação, servindo apenas para liberar o devedor dos juros de mora. 
e) Qualquer interessado, nos termos da lei, no cumprimento da obrigação poderá pagar a dívida. Igual direito cabe a terceiro não interessado, salvo manifesta oposição do devedor. 
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QUESTÃO: A consignação em pagamento tem lugar se: I. o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma; II. o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos; III. o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil; IV. ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento; V. pender litígio sobre o objeto do pagamento; 
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Baseando-senas assertivas acima, é CORRETO afirmar: 
a) As assertivas I, III, IV e V estão corretas e a assertiva II está errada. 
b) As assertivas III, IV e V estão corretas e as assertivas I e II estão erradas. 
c) Apenas a assertiva I está incorreta. 
d) Todas as assertivas estão corretas. 
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QUESTÃO: A respeito do pagamento em consignação, considere: 
I. Para que a consignação tenha força de pagamento, será mister concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos, sem os quais não é válido o pagamento. II. Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores. III. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, não poderá nenhum deles requerer a consignação. 
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IV. O credor que, depois de aceitar o depósito, aquiescer no levantamento perderá a preferência e a garantia que lhe competiam com respeito à coisa consignada, mas não ficarão para logo desobrigados os co-devedores e fiadores que não tenham anuído. De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) I, II e III. 
e) I, III e IV. 
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Isete Evangelista Albuquerque
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Sub-rogação pessoal corresponde à: 
substituição, nos direitos creditórios, daquele que solveu obrigação alheia ou emprestou a quantia necessária para o pagamento que satisfez o credor.
Efeito liberatório: libera o credor primitivo.
Efeito translativo: terceiro que paga a dívida passa a ter a condição de credor. 
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 		No Direito Civil, existem dois tipos de sub-rogação:
SUB-ROGAÇÃO REAL OU OBJETIVA:
		É a sub-rogação de coisas. Consiste em colocar uma coisa em lugar de outra, com os mesmos ônus e atributos. 
		Ex.: substituição de um objeto dado em garantia por outro. Não interessa aqui o estudo desta espécie.
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 SUB-ROGAÇÃO PESSOAL OU SUBJETIVA:
		É a sub-rogação de pessoas. Consiste em colocar uma pessoa em lugar de outra.
O pagamento com sub-rogação, forma especial de cumprimento de uma obrigação, opera-se quando terceiro paga a dívida, sub-rogando-se nos direitos de credor originário. É um pagamento mediante a substituição de credores. É uma forma especial de pagamento, já que somente para aquele credor que sai a dívida está extinta.
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 Trata-se de um instituto autônomo em que há a extinção do direito de crédito do credor satisfeito em razão do pagamento feito por terceiro, mas persiste a obrigação de satisfação do crédito por parte do devedor perante o seu novo credor (terceiro que substituiu o antigo credor). Assim, ocorre apenas uma substituição legal ou convencional do sujeito ativo. 
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 Portanto, na sub-rogação, tem-se um meio indireto de pagamento, entretanto, permanece a obrigação, mesmo havendo a satisfação do credor primitivo.
 Como afirma Monteiro (2011, p. 317),
no pagamento com sub-rogação, todavia, embora satisfeito o credor, não se verifica a liberação do devedor nem a extinção da obrigação, porquanto todos os direitos creditórios se transferem para aquele que satisfez a prestação.
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 LEGAL – resulta de expressa disposição legal. Art. 346, I a III do CC. Só tem cabimento nos casos expressos previstos em lei, não comportando aplicação analógica.
 CONVENCIONAL – resulta de um acordo ora entre credor primitivo e terceiro, ora entre devedor e terceiro. Art. 347, I (do credor) e II (do devedor) do CC.
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 Previsão legal: arts. 349, 350 e 351 do CC.
A sub-rogação (legal ou convencional) transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios, e garantias do credor primitivo, em relação à dívida, contra o devedor e fiadores, se existirem.
Na sub-rogação legal, o novo credor só poderá exercer os direitos e as ações do primitivo até o valor que tiver desembolsado para liberar o devedor. 
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 O art. 350 do CC limita o crédito do credor sub-rogado ao valor por ele efetivamente pago ao extinguir a dívida perante o credor primitivo.
 E, por fim, determina o art. 351 do CC a preferência ao credor primitivo só em parte reembolsado caso os bens do devedor sejam insuficientes para saldar inteiramente o que deve ao primitivo e ao sub-rogado.
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Ex.: a dívida era de R$20.000,00. O terceiro pagou R$10.000,00, sub-rogando-se nesta quantia. Sendo o devedor executado, seus bens foram calculados em R$15.000,00. Em razão da preferência do credor primitivo ao sub-rogado, aquele embolsará ainda mais R$10.000,00 (valor remanescente da dívida), e o sub-rogado receberá apenas R$5.000,00, deduzidas as custas e outras despesas. 
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Isete Evangelista Albuquerque
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 “É a operação pela qual o devedor de dois ou mais débitos da mesma natureza a um só credor, o próprio credor em seu lugar ou a lei indicam qual deles o pagamento extinguirá, por ser este insuficiente para solver a todos”.
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Monteiro (2011, p. 324) leciona que:
realmente, pode acontecer que o pagamento se mostre insuficiente para saldar todas as dívidas do mesmo devedor ao mesmo credor. Surge então a dificuldade de saber a qual ou a quais dessas dívidas se deve aplicar o pagamento oferecido. A essa aplicação se denomina imputação do pagamento [...].
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 Somente é possível esta forma de cumprimento da obrigação quando o mesmo devedor tem dois ou mais débitos perante o mesmo credor.
 Corresponde à determinação, ao mesmo credor, com o propósito de se indicar qual dos créditos será solvido.
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 Existência de dualidade ou pluralidade de dívidas.
 Todas as dívidas de um só devedor a um só (único/mesmo) credor – identidade de credor e de devedor.
Dívidas líquidas, vencidas e de mesma natureza.
 O pagamento deve ser suficiente para solver pelo menos uma das dívidas. (art. 314 do CC).
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 A imputação requer que as dívidas sejam de mesma natureza, ou seja, tenham por objeto coisas fungíveis de mesma espécie e qualidade. 
“Uma pessoa que devesse a outra R$10.000,00 e um automóvel [...], pagando ao credor R$5.000,00, não poderia imputar essa quantia no débito referente ao veículo. Seriam, no entanto, da mesma natureza, proporcionando destarte a imputação, débitos provenientes de aluguéis, empréstimos em dinheiro e fornecimento de mercadorias” (MONTEIRO, 2011, p. 325).
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 Oferecido o pagamento pelo devedor para a imputação em uma das dívidas, o credor não pode recusar. Se o fizer, incorrerá em mora do credor, e o devedor terá o direito a consignar em pagamento para que o pagamento seja feito na dívida por ele imputada.
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A) Imputação feita pelo DEVEDOR → arts. 314 e 352 do CC.
B) Imputação feita pelo CREDOR → arts. 353 do CC.
C) Imputação feita pela LEI → art. 355 do CC.
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De acordo com o art. 352 do CC, em regra, a escolha da imputação é feita pelo devedor. 
Caso este não a faça, a imputação caberá ao credor no momento da quitação, nos termos do art. 353 do CC.
Caso a imputação não seja feita pelo devedor nem pelo credor, há a aplicação das regras supletivas da imputação legal (arts. 354 e 355 do CC). 
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 O art. 354 do CC é aplicado somente às dívidas de juros. Imputa-se o pagamento primeiro nos juros vencidos, e, depois, no capital (na dívida em si).
 Na ausência de estipulação de juros, haverá a aplicação somente do art. 355 do CC.
Assim, a imputação do pagamento recairá, primeiro, sobre as dívidas líquidas e vencidas (dívidas mais antigas). 
Se vencidas na mesma data, recairá sobre a mais onerosa. 
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Se vencidas na mesma data e igualmente onerosas, neste caso, tem-se uma lacuna legal. Ocorre que o magistrado não pode abster-se de julgar, usando da equidade, caso em que o juiz poderá imputar a qualquer uma das dívidas.
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 Extingue o débito a que se dirige, com todasas garantias reais e pessoais. 
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