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CCJ0014-WL-C-PP-Aula 09-Isete Evangelista Albuquerque

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Isete Evangelista Albuquerque
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Isete Evangelista Albuquerque
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 Opera-se quando, por meio de um negócio jurídico, as partes criam uma obrigação nova destinada a substituir e extinguir a obrigação primitiva.
O ordenamento jurídico não prevê novação por força de lei. Assim, toda novação pressupõe consentimento, sob pena de violação da autonomia das partes.
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 Existência de uma obrigação anterior.
	De acordo com o art. 367 do CC, obrigações nulas e obrigações extintas não podem ser novadas. Logo, essa obrigação anterior deve ser juridicamente existente. Destacar que uma obrigação anulável pode ser novada, já que atos anuláveis são passiveis de confirmação.
 Criação de uma obrigação nova, substancialmente diversa da anterior.
 Animus novandi: intenção de novar.
 Art. 361 do CC
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 Novação objetiva: art. 360, I do CC.
		Ocorre quando as mesmas partes criam uma nova obrigação almejando a substituição e a extinção da obrigação anterior.
Novação subjetiva:
* ATIVA: é aquela em que há uma mudança de credores, considerando-se criada uma nova obrigação no momento em que se tem este novo credor. Art. 360, III do CC.
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 * PASSIVA: é aquela em que há uma mudança de devedores, considerando-se criada uma nova obrigação no momento em que se tem este novo devedor. Art. 360, II do CC. 
		De acordo com o art. 363 do CC, se o novo devedor for insolvente, o credor só terá direito de regresso se houver a má-fé.
Novação mista: quando mescla a novação objetiva e a subjetiva.
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 Existem duas maneiras de se efetivar uma novação subjetiva passiva: 
a por delegação → em que o devedor primitivo participa do ato novatório, autorizando e indicando o outro devedor para ocupar o seu lugar – sem previsão legal) e 
a por expromissão → em que há a substituição do devedor primitivo sem a sua anuência, sendo indicado pelo próprio credor - art. 362 do CC, Havendo justa causa, poderá opor-se a ela.
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 Extinção da obrigação anterior em razão da constituição de uma nova obrigação, juntamente com os seus acessórios.
 Importante! Em caso de novação de uma obrigação primitiva solidária (ativa ou passiva) sem a anuência dos demais solidários, estes ficarão exonerados da nova obrigação da qual não participaram de sua constituição.
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Isete Evangelista Albuquerque
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 É uma forma de extinção das obrigações em que as partes são, ao mesmo tempo, credora e devedora uma da outra (art. 368 do CC).
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Art. 369 do CC:
 Reciprocidade de obrigações – dívida e crédito recíprocos.
	No art. 371 do CC, temos uma exceção ao requisito da reciprocidade, já que o fiador, que não é parte, mas sim terceiro interessado, poderá compensar uma dívida que não é essencialmente sua.
 Existência de dívidas líquidas e vencidas.
 Homogeneidade das dívidas: devem ser de mesma natureza.
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 COMPENSAÇÃO JUDICIAL: 
		Ocorre em razão de uma decisão judicial dentro do processo. Ex. art. 21 do CPC.
 COMPENSAÇÃO LEGAL:
		É a que apresenta todos os requisitos da compensação no art. 369 do CC, de modo que o juiz poderá declará-la quando provocado. 
		Não poderá jamais reconhecê-la de ofício.
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 COMPENSAÇÃO CONVENCIONAL:
		É a que ocorre independente da existência ou não dos requisitos da lei, à luz do princípio da autonomia da vontade das partes.
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Art. 373 do CC: 
I. Dívida advinda de esbulho, roubo ou furto. Isto porque dívida decorrente da prática de crime não comporta a compensação – interpretação extensiva do dispositivo.
II. Comodato – é empréstimo gratuito de coisa infungível.
III. Não suscetível de penhora. Ex.: salário.
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