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Oferta e Demanda Agregadas Maio 2017 Oferta e demanda agregadas Objetivos desta aula: 1) Compreender os efeitos da política fiscal e monetária em uma economia com diferentes formatos de curvas de oferta. 2) Compreender as hipóteses subjacentes a uma curva de oferta agregada no modelo Keynesiano com preços fixos. 3) Compreender as hipóteses subjacentes a uma curva de oferta agregada clássica. 4) Compreender as hipóteses subjacentes a uma curva de oferta positivamente inclinada. 1. A curva de demanda agregada Keynesiana • Curva de Oferta Agregada no modelo Keynesiano com preços fixos. • P = nível agregado de preços; Y = produto/renda real P Y 1. A curva de demanda agregada Keynesiana • Quando é plausível uma curva de oferta agregada horizontal? • Quando o produto está bem abaixo da capacidade produtiva total da economia. Há grande capacidade ociosa. Assim, aumentos do produto não exercem pressão de alta sobre o nível do salário monetário, dado o alto nível do desemprego. 1. A curva de demanda agregada Keynesiana • Os fatores que determinam a demanda agregada no modelo Keynesiano determinam a posição das curvas IS e LM e portanto, a combinação renda – taxa de juros reais que equilibra o mercado monetário e faz o produto igual à demanda agregada. • Como construir a curva de demanda agregada? • Necessitamos relacionar produto e preço? • Para a curva IS – variáveis reais. • E a curva LM? 1. A curva de demanda agregada Keynesiana 1. A curva de demanda agregada Keynesiana Efeito sobre a demanda agregada de um aumento na oferta de moeda 1. A curva de demanda agregada Keynesiana • Observe que o agente público determina a oferta monetária M, não a oferta real. • Importante perceber as diferenças dos últimos quatro gráficos. • O que desloca a curva de demanda agregada Keynesiana? 2. A curva de demanda agregada Keynesiana combinada à teoria clássica da oferta agregada • Oferta horizontal • Oferta vertical • Oferta positivamente inclinada 2. A curva de demanda agregada Keynesiana combinada à teoria clássica da oferta agregada • Quais os efeitos sobre produto e renda de mudanças na demanda agregada associadas às diferentes curvas de oferta? • Mostre graficamente. A curva de oferta clássica • Hipóteses do mercado de trabalho 3.Uma visão contratual do mercado de trabalho Fontes de rigidez dos salários • A) Os trabalhadores focam não somente o salário monetário absoluto, mas também o relativo. • Atenção: variação do nível geral de preços não altera salários relativos. • Cortes salariais – quem garante que haverá cortes nos demais setores? • B) Institucional • No setor sindicalizado do mercado de trabalho, os salários são definidos pro contratos trabalhistas, que geralmente fixam o nível do salário monetário para toda a duração do contrato. • C) Ainda em segmentos do mercado de trabalho em que nenhum contrato explícito fixa o salário monetário durante um período, há acordo implícito. • O efeito sobre as relações de trabalho – firmas – trabalhadores. 3.Uma visão contratual do mercado de trabalho Fontes de rigidez dos salários • “Os Keynesianos acreditam que os acordos contratuais são fundamentais para compreender como os mercados de trabalho modernos funcionam. A visão contratual do mercado de trabalho contrasta com a visão sem atritos do mercado de leilão dos economistas clássicos. Na concepção Keynesiana, conforme expresso por Arthur Okun, • “Salários não são definidos para equilibrar mercados no curto prazo; eles são fortemente condicionados por considerações de prazo mais longo envolvendo... relações empregador-empregado. Estes fatores isolam os salários... em um grau significativo do impacto de mudanças na demanda, de modo que os ajustes devem ser feitos no emprego e no produto.” Ajustes de preços e quantidades na Grã –Bretanha, 1929-1936 Ano Salário Monetário (W) (Índice :1914 =100) Nível de Preços (P) (Índice: 1914=100) Salário real (w/p x 100) Taxa de desemprego (%) 1929 193 164 118 11 1930 191 157 122 14,6 1931 189 147 129 21,5 1932 185 143 129 22,5 1933 183 140 129 21,3 1934 183 141 130 17,7 1935 185 143 130 16,4 1936 190 147 129 143 Fonte: Mitchell, B, P.; Deane, P. Abstract of British historical statistics. Cambridge University Press, 1962, p. 67 e 345 e 4. Um modelo de preços flexíveis e salário monetário fixo • Observe que salário monetário fixo é uma versão extrema do salário rígido. • Neste caso, na presença de excesso de oferta de mão de obra, basta a curva de demanda por trabalho (aceita-se a clássica) para determinar o nível de emprego na economia. 4. Um modelo de preços flexíveis e salário monetário fixo A curva de oferta agregada Keynesiana com salário monetário fixo e preços flexíveis. Efeitos de um aumento da oferta de moeda quando o nível de preços é flexível • . Efeitos do aumento do gasto do governo com preços flexíveis e salários monetários rígidos Referências Bibliográficas • Froyen, Richard T. Macroeconomia, Teoria e aplicações, Capítulo 8, O sistema Keynesiano (IV): oferta e demanda agregada, 2ª. Edição, São Paulo: Saraiva, 2013.
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