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EXERCÍCIO AULA 9

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20/03/2017 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
 
CEL0511_EX_A9_201601356692_V1
 
 
 
 
  HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ­COLONIZAÇÃO
9a aula
  Lupa    
Vídeo PPT MP3
 
 
Exercício: CEL0511_EX_A9_201601356692_V1  Matrícula: 201601356692
Aluno(a): DANIELE MARIO DE OLIVEIRA BALDANZI Data: 28/02/2017 19:37:39 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201602104275)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da
África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos:
Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433.
Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405.
Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419.
Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406.
  Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
 
 
  2a Questão (Ref.: 201601637729)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
  Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano.
Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras
riquezas cobiçadas.
Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente.
Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas.
Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes
africanos.
 
 Gabarito Comentado
 
  3a Questão (Ref.: 201601519472)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
(...) O  assunto  sobre  os  intercâmbios  é  vasto  e  complexo,  e  sugere  inúmeros  temas  de  pesquisa.  Por  outro
lado, sua importância (...) prende­se ao fato de que ele ajuda a concretizar não só a idéia de unidade histórica
como  o  dinamismo  cultural  do  continente  africano,  apresentando  intercâmbios  entre  diversas  organizações
políticas de complexidade e extensão variáveis (...), afastam a idéia de um continente cindido em duas partes
incomunicáveis,  ao  mesmo  tempo  em  que  superam  a  idéia  da  homogeneização  da  África  subsaariana  (...).
Apontam,  também,  a  articulação  entre  colonialismo  e  racismo,  aliás,  par  dicotômico  constante  na  história  da
20/03/2017 BDQ Prova
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humanidade.  Nota:  cindido  =  separado,  dividido.  (Leila  Leite  Hernandez.  A  África  na  sala  de  aula,  visita  à
História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005, p. 42 e 44)
Segundo a autora, o estudo sobre os intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e complexo, deixa
à mostra as raízes
da existência de uma África branca com características mais próximas das ocidentais e uma África
negra, separadas pelo deserto do Saara.
  das justificativas para a arbitrariedade e opressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais
e africanos desde o século XV.
da ideia de que, antes da chegada dos portugueses, existia na África povos que viviam em ¿tribos¿ ou
¿etnias¿ em estágio Cultural civilizado.
do movimento político­ideológico do pan­africanismo, cujos desdobramentos fazem­se ainda presentes
em todos países do continente africano.
dos diferentes tipos de escravidão desenvolvidos no continente africano a partir do empobrecimento das
classes de mercadores no século XIV.
 
 Gabarito Comentado
 
  4a Questão (Ref.: 201601487865)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
"Na  África,  antes  da  chegada  dos  Europeus],  o  escravo  já  existia  como  elemento  de  troca.  Mas  o  escravo
doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas
não  se  vendiam os próprios  cidadãos, membros da  comunidade. No Congo,  por  exemplo,  até  o  século XVII,
todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica,
em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a
demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996) 
 
A leitura do texto permite compreender que:
com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos
argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que
praticamente não utilizavam esse sistema de trabalho.
a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que
utilizavam os africanos como mão­de­obra barata.
  embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de
escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na
América.
a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da
própria família como forma de enriquecimento.
 
 
  5a Questão (Ref.: 201601488922)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
"Em  certo  sentido,  a  especificidade  da  África  Atlântica  decorre  de  seu  contato  tardio  com  os  europeus.  Tal
regionalização originou­se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné ­ ou
mais precisamente, Senegâmbia ­ e Angola." 
(Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE:
  a expansão da cultura da cana­de­açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas,
tornou possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias;
as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de
escravos em costas africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa
em direção ao sul do continente;
a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao
envolvimento de chefes tribais que forneciam os cativos em troca de mercadorias.
apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses
obtiveram vantagens comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de
Arguim e da região da Senegâmbia;
as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a
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exploração marítima portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos
povos que viviam fora da cristandade;
 
 Gabarito Comentado
 
  6a Questão (Ref.: 201601491526)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso
movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta,
caíam uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro
com o Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar­comercial do
Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a
redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte da historiografia
especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios da construção
de  uma  identidade  em  comum  entre  os  iorubás.  É  evidente  que  muitas  das  característicascomuns  às
populações da área florestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem
oeste do rio Níger, como as práticas materiais  ligadas à agricultura e ao comércio, às  formas de organização
política,  social  e  lingüística,  à  legitimação  de  dinastias,  às  tradições  históricas  ou  cosmológicas,  eram
compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem
reconhecidos  como  iorubás,  passou  a  ser  uma ação percebida  somente  a  partir  do  final  do  século XVIII.  Ao
longo do século XIX, a presença britânica ­ comercial, missionária e política ­ na região acabou por potencializar
tal  referência.  Para  outros  historiadores  (Matory,  1994a  e  Verger,  1997a  e  b)  a  relação  com  as  sociedades
islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem­Bornu, poderia também ter reforçado tal
diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás ­ Anderson Oliva) 
 
Podemos afirmar que:
As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e
espalhados em suas tribos eram pouco impactados pela presença européia.
  As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos
buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores
da costa.
As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos
buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores
da costa.
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos
buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu
sistema escravista.
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos
buscavam em sua tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores
posições sociais.
 
 Gabarito Comentado

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