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HIstória da Africa Pre-Colonial - AV1

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THIAGO DA SILVA OLIVEIRA 
201904151655 EAD QUEIMADOS - RJ 
 
 
Disciplina: CEL0511 - HIST.ÁFRICA PRÉ-COL. Período Acad.: 2020.1 EAD (G) / AV 
Aluno: THIAGO DA SILVA OLIVEIRA Matrícula: 201904151655 
 Turma: 9001 
 
 
 
 
1 ponto 
 
1. 
 
 
Sobre a diversidade do continente africano, assinale a alternativa incorreta: (Ref.: 201907293656) 
 
 
 
Essa diversidade, ao contrário do que se pensa comumente, não passou despercebida pelos colonizadores europeus 
do século XV. A percepção dos "modos de vida bem distintos dos seus" foi clara aos europeus logo no primeiro 
contato. 
 
 
Entre os africanos a organização social e econômica girava em torno de vínculos de parentesco em famílias 
pequenas, uma vez que não tinham o hábito de geração de descendentes, devido a um rígido controle de 
natalidade. 
 
 
A preservação da memória e a coabitação de diferentes povos em um mesmo território eram outras características 
fundadoras daquela complexa sociedade, que fazia conviver impérios poderosos, reinos consolidados e pequenas 
aldeias, nas quais a lei era a linhagem 
 
 
Por meio dos aspectos linguísticos, étnicos e historiográficos, percebemos a diversidade extrema do continente 
africano, e concluímos que a partilha estabelecida pela Conferência de Berlim tratou-se de uma divisão arbitrária e 
imposta a uma população paulatinamente forçada a imaginar comunidades e criar identidades nacionais para uma 
realidade completamente desconexa da organização estatal europeia. 
 
 
O vínculo parental era a base da divisão social africana, como bem perceberam diferentes antropólogos que por lá 
pesquisaram entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. 
 
 
 
1 ponto 
 
2. 
 
 
O Reino da Núbia era uma região que compreendia parte de territórios dos atuais Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito e 
que teria sido ocupada por volta de 7000 AEC. Seu povo se estendia das margens do Nilo até o lago de Chade, na savana 
africana. Em tempos de paz, havia uma troca de mercadorias com o Egito. Enquanto esse fornecia cobre e pedras lapidadas, 
os sudaneses davam penas de aves, peles de animais, ovos, ouro, marfim, sendo que algumas dessas mercadorias vinham 
da África Subsaariana. A partir dessas informações e dos seus estudos, escolha a opção CORRETA sobre o Reino da Núbia. 
 
 
O Reino da Núbia tinha como predomínio de atividade econômica o uso de lapidação de pedras e o manejo de 
metais preciosos. 
 
 
O Reino da Núbia teve um grande desenvolvimento econômico a partir do século XV pela relação que teve com os 
europeus no comércio de escravos pelo Oceano Atlântico. 
 
 
Através do comércio transaariano, o Reino da Núbia trazia informações sobre os povos da África subsaariana, com 
quem tinham relações comerciais. 
 
 
O Reino da Núbia era vizinho do Egito com quem vivia constantes guerras a ponto de ter sido destruído e dizimado 
pelos faraós. 
 
 
O Reino da Núbia se destacava pelo seus métodos de aperfeiçoamento do uso do ferro. 
 
 
 
1 ponto 
 
3. 
 
 
Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes motivos de sua vitória foi o 
desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido falam na: (Ref.: 201904265831) 
 
 
força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que permitiu o 
desenvolvimento agrícola. 
 
 
força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
 
 
o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. 
 
 
A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 
 
 
as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África 
 
 
 
1 ponto 
 
4. 
 
 
Defina o papel dos Almorávidas no processo de islamização do continente africano. (Ref.: 201904736077) 
 
 
 
Levar a palavra de Alá para regiões distantes com o apoio das armas. 
javascript:voltar();
 
 
Estabelecer contatos comerciais entre diferentes povos o que facilitou a disseminação do islamismo na África. 
 
 
Converter os "infiéis" apenas por meio da palavra, tendo por base o Corão. 
 
 
Traduzir a palavra de Alá para as diferentes línguas locais facilitando a conversão. 
 
 
Recolher impostos dos fiéis para fortalecer o islamismo economicamente no continente africano. 
 
 
 
1 ponto 
 
5. 
 
 
Sobre o Império Songhai, é correto afirmar: (Ref.: 201904409544) 
 
 
 
O comércio e a vida na cidade foram uma das principais características do Império Songhai. 
 
 
Dividia-se em três grandes grupos sociais: os agricultores, os militares e os comerciantes. 
 
 
O rei da Dinastia Za Aliamen converteu-se ao cristianismo, entretanto, a maioria da população continuou a praticar 
sua antiga religião, o islamismo. 
 
 
Localizava-se às margens de rio Nilo, no Nordeste africano. 
 
 
Sua principal atividade econômica era a agricultura. 
 
 
 
1 ponto 
 
6. 
 
 
Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é perceptível no fato de: (Ref.: 
201904891753) 
 
 
Benim submeter seus chefes políticos à escolha do soberano de Ifé 
 
 
Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem no umbigo do mundo e descendência em Ododua. 
 
 
Somente o chefe político e divino de Ifé ter poderes em Benim podendo cobrar impostos e liderar exércitos. 
 
 
Os soberanos de Ifé escolhiam os chefes políticos, que também eram os chefes religiosos, do Benim entre seus 
familiares diretos. 
 
 
O soberano de Benim possuía apenas poder simbólico, sendo o poder político e religioso exercido apenas pelo 
soberano de Ifé. 
 
 
 
1 ponto 
 
7. 
 
 
O papel das mulheres estava ligado ao da educação, dos conhecimentos acerca do respeito à autoridade, dos ritos religiosos. 
Mas isso era mais fácil de encontrar entre a elite, pois os mais pobres tinham que se preocupar com sobrevivência cotidiana, 
como com a caça (homens que ficavam um tempo por vezes prolongado distante da família) e a agricultura feita pelas 
mulheres. Algo raro de se ver era uma mulher distante de sua casa ou de sua província porque o Reino do Congo 
estimulava o crescimento demográfico. Identifique a opção correta que identifica as motivações do reino pelo 
crescimento demográfico citado. 
 
 
O Reino precisava de um crescimetno demográfico para impressionar os portugueses que começavam a se instalar 
pelo litoral do Reino e faziam acordos pessoais com o líder, dessa forma, a população extensa coibiu a interiorização 
dos portugueses no Congo. 
 
 
O estímulo ao crescimento demográfico era decorrente da necessidde de ter mais pessoas pobres trabalhando no 
campo, o que dava à elite local tempo para os estudos. 
 
 
Dentro da tradição africana, o sinônio de poder não se concentrava em terras, mas na quantidade de pessoas sob o 
controle do líder ou dos chefes de aldeias; o crescimento demográfico era sinônimo de perpetuidade do poder. 
 
 
O Reino era muito rico e ter pessoas era sinônimo de soldados para sua proteção. 
 
 
O estímulo ao aumento da natalidade era uma política de contenção do aumento da população feminina que poderia 
colocar a hegemonia masculina em xeque; assim, somente as crianças de sexo masculino eram admitidas no Reino. 
as meninas, banidas ou mortas. 
 
 
 
1 ponto 
 
8. 
 
 
" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no inverno, elas sopravam em 
direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, 
as viagens ao Extremo Oriente e a África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no 
centro do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida pelas cidades do litorial 
Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que: (Ref.: 201904416713)Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o mundo Asiático. 
 
 
Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a outra regiões banhadas 
pelo Oceano Índico. 
 
 
Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico. 
 
 
Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito com o Oceano Índico. 
 
 
Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades era a agricultura de 
subsistência. 
 
 
 
1 ponto 
 
9. 
 
 
Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso movimento 
expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas 
mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de 
outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa 
forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De 
acordo com parte da historiografia especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros 
indícios da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às 
populações da área florestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, 
como as práticas materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à 
legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou 
reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a 
partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou 
por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades 
islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação 
identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) Podemos afirmar que: 
 
 
 
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista. 
 
 
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 
 
As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 
 
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais. 
 
 
As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados em suas 
tribos eram pouco impactados pela presença européia. 
 
 
 
1 ponto 
 
10. 
 
 
"Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de um 
escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também 
referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreendido no 
tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou 
livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se 
haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a 
mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, 
vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio." 
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova 
Fronteira, 2003. P. 157) 
 
O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos principais estudiosos, em nosso país, da 
história e das culturas do continente africano. Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta sobre o trecho 
acima destacado: 
 
 
 
egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do tráfico negreiro e do comércio 
colonial português, alteraram as respectivas paisagens daquelas duas regiões: hábitos, tradições, alimentos e vegetais 
influenciaram um e outro lugar, tornandoos semelhantes. No caso específico dos alimentos e vegetais, essa troca possibilitou 
a criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas propriedades, que produziam víveres para o mercado interno da 
América Portuguesa. 
 
 
o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre elas, a condição de liberto era a mais 
comum, tendo em vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século XVIII, proporcionou aos africanos 
escravizados maiores chances de adquirirem a alforria; 
 
 
e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o cativeiro. Contudo, esta 
era uma condição rara, que ocorria somente em áreas coloniais portuguesas onde existiam plantations, extensas áreas de 
monocultura cuja finalidade era a produção de gêneros tropicais para a exportação; 
 
 
s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante a travessia do oceano Atlântico por 
militares ingleses da Royal Navy ¿ a Marinha Real Inglesa ¿ que, respaldados pelo Slave Trade Suppression ou Aberdeen Act, 
apreendiam os negreiros, navios que transportavam cativos do continente africano para o Brasil; 
 
 
a afirmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio¿, pode ser 
compreendida como uma metáfora sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa atlântica africana, vínculos 
estes que se dissiparam com o fim do tráfico negreiro intercontinental, determinado pela Lei Eusébio de Queirós, aprovada 
pelo Parlamento brasileiro em 1850;

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