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Slides sobre a Lei Maria da Penha - Trabalho sobre Direitos Sociais/Fundamentais (Constitucional II)

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 LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006
LEI MARIA DA PENHA
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HISTÓRIA
		A história da farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes deu nome para a Lei nº 11.340/2006 porque ela foi vítima de violência doméstica durante 23 anos.
		Em 1983, o marido tentou assassiná-la por duas vezes. Na primeira vez, com um tiro de arma de fogo, deixando Maria da Penha paraplégica. Na segunda, ele tentou matá-la por eletrocussão e afogamento.
		Após essa tentativa de homicídio, a farmacêutica tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha foi punido somente após 19 anos.
		O projeto foi construído pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), em conjunto com grupos da sociedade civil. 
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EMENTA
	“Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.”
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ÂMBITO DE APLICAÇÀO DA LEI MARIA DA PENHA
Decisão TJRN: Não se aplica entre irmãos;
Decisão STJ (HC 184.990): Aplica-se entre irmãos;
Decisão TJRJ: Não se aplica nos casos em que a mulher não é considerada hipossuficiente;
Decisão STJ (REsp 1.416.580): Lei Maria da Penha não exige prova de que a vítima seja vulnerável ou hipossuficiente;
Não se aplica para ex-namorados;
Aplica-se contra agressor de transexual;
Aplica-se a cunhada;
Descumprimento de medida protetiva é crime de desobediência;
Desnecessidade de oitiva de assistente de acusação.
Depois que a mulher apresenta queixa na delegacia de polícia ou à Justiça, o magistrado tem o prazo de até 48 horas para analisar a concessão de proteção.
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ESTATÍSTICAS
Em um ano, mais de um milhão de mulheres são vítimas de violência doméstica no País, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo dados de 2015 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a lei Maria da Penha contribuiu para uma diminuição de cerca de 10% na taxa de homicídios contra mulheres praticados dentro das residência das vítimas.
A lei Maria da Penha é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra as mulheres. 
Apenas 2% das pessoas no País nunca ouviram falar da lei Maria da Penha, segundo a pesquisa Violência e Assassinatos de Mulheres. Para 86% dos entrevistados, as mulheres passaram a denunciar mais os casos de violência.
A Lei do Feminicídio, por exemplo, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2015, colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nesses caso. 
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A VIOLÊNCIA NÃO É SÓ FISICA
- Sofrimento psicológico, como o isolamento da mulher, o constrangimento, a vigilância constante e o insulto;
- Violência sexual, como manter uma relação sexual não desejada por meio da força, forçar o casamento ou impedir que a mulher use de métodos contraceptivos;
- Violência patrimonial, entendido como a destruição ou subtração dos seus bens, recursos econômicos ou documentos pessoais.
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PATRULHA RURAL
		A secretária de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, assinou uma portaria este ano que cria a Patrulha Maria da Penha Rural, composta por policiais mulheres, para dar mais segurança às mulheres do campo.
		As patrulhas são diárias e passam nos lugares onde há indício de violência. Também servem para controlar se a medida protetiva determinada por um juiz está sendo eficiente.
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SAÚDE DA MULHER
A violência está ligada negativamente com a saúde da mulher e a violência física está fortemente associada com o seu estado civil, porque aumenta a taxa de divórcio ou separação.
A violência doméstica afetando importantes resultados na saúde das crianças cujas mães sofreram violência. Ao mesmo tempo, o trabalho apresenta evidências que apontam que a educação e a idade das mulheres podem reduzir o efeito negativo da violência doméstica nos resultados de saúde dos seus filhos. Os impactos da violência acontecem, inclusive, antes do nascimento do bebê, já que as mães ficam impedidas de seguirem um cronograma normal de visitas ao médico. Já as próprias vítimas da violência apresentam níveis mais baixos de hemoglobina e uma maior incidência de anemia.
Fonte: Causal Estimates of Intangible Costs of violence against women in Latin America and the Caribbean, por Jorge M. Agüero 
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DADOS MUNDIAIS 
Violência doméstica contra mulheres é prática “generalizada” na União Europeia;
Em muitos países, 25% ou mais acham justificável um homem bater na esposa;
Registros de violência contra a mulher na Índia aumentaram mais de 7%;
Há uma alta taxa de estupro na Suécia;
Segundo Rebeca Tavares, a violência de gênero provoca um alto custo na economia.
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GRÁFICOS - BRASIL
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