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CME-enfermagem

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Central de material 
e esterilização 
Antonia Regiane P. Duarte 
ENFERMEIRA 
COREN/PÁ 163568 
 
INTRODUÇÃO 
 A central de material e esterilização (CME) é o conjunto de 
elementos destinados à recepção e expurgo, preparo e 
esterilização, guarda e distribuição do material para as 
unidades do estabelecimento de saúde. 
 
 A equipe de enfermagem que trabalha nesta unidade presta 
uma assistência indireta ao paciente, tão importante quanto à 
assistência direta, que é realizada pela equipe de enfermagem 
que atende ao paciente. 
 Quanto a dinâmica Cunha (1985) apresenta 3 tipos de CME : 
 Descentralizada; 
 Semi-centralizadda; 
 Centralizada 
 
Com as CME funcionando eficazmente, as taxas 
de mortalidades e de infecções hospitalares caem 
e resultados positivos ficaram bastante visíveis. 
 
Estrutura física 
 Área para Recepção; 
 Área para lavagem de materiais; 
 Áreas para recepção de roupas limpas; 
 Área de preparo de materiais e roupas; 
 Área para esterilização (físico, químico líquido e gasoso) 
 Sala de armazenagem e distribuição de materiais e roupas 
esterilizadas; (Piso -20 cm, Teto -45 cm, Parede -5 cm) 
 Sala administrativa; 
 Vestiários com sanitários para os funcionários. (área limpa e 
área suja) 
 
• FLUXO DE ATIVIDADES E PESSOAS 
Estrutura física 
 A área física do CME deve permitir o estabelecimento de um fluxo 
contínuo e unidirecional do artigo médico-hospitalar, evitando o 
cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados, como 
também evitar que o trabalhador escalado para a área 
contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa (SOBECC, 
2009). 
 
• Expurgo 
ÁREA SUJA 
• Preparo de 
material e 
carga da 
autoclave 
ÁREA 
LIMPA 
• Retirada do 
material da 
autoclave e 
guarda do 
material estéril 
ÁREA 
ESTERILIZADA 
 Para o estabelecimento de um fluxo unidirecional, é necessário que 
haja barreira física entre as áreas: suja , limpa e estéril. É necessário 
também restringir o acesso aos profissionais da área. 
 
Equipamentos básicos 
 Máquina lavadora de 
instrumental, 
 Autoclaves; 
 Destilador de água; 
 Carros para transportar material 
 Estufa elétrica 
 
 Suporte e cestos para guarda de 
materiais; 
 Mesas e balcões de trabalho; 
 Cadeiras anatômicas; baldes; 
 Bacias; 
 Recipiente para lixo; 
 
Dinâmica da Central 
de material e 
esterilização 
Antonia Regiane P. Duarte 
ENFERMEIRA 
COREN/PÁ 163568 
 
Fluxograma dos artigos 
Unidade 
Consumidora 
CME 
Unidade 
Fornecedora 
Recepção 
Artigos limpos 
Recepção 
roupas 
Recepção 
 Artigos sujos 
Limpeza e secagem 
de artigos Preparo e 
acondicionamento 
esterilização 
Armazenamento de 
artigos processados 
Distribuição 
• ÁREA PARA RECEPÇÃO E LIMPEZA 
Dinâmica da CME 
 Receber, conferir e anotar a quantidade e espécie do material 
recebido; 
 Desinfetar e separar os materiais; 
 Verificar o estado de conservação do material; 
 Proceder a limpeza do material; 
 Encaminhar o material para a área de preparo 
• ÁREA PARA PREPARO DE MATERIAIS 
Dinâmica da CME 
 Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de 
conservação e limpeza; 
 Preparar, empacotar ou acondicionar os materiais e roupas a 
serem esterilizados; 
 Encaminhar o material para esterilização devidamente 
identificado. 
• ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO 
Dinâmica da CME 
 
 Executar o processo de esterilização nas autoclaves, conforme 
instrução do fabricante; 
 
 Observar os cuidados necessários com o carregamento e 
descarregamento das autoclaves 
 
 Fazer o controle microbiológico e de validade dos produtos 
esterilizados. 
 
Manter junto com o serviço de manutenção, os equipamentos 
em bom estado de conservação e uso. 
• ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO 
Dinâmica da CME 
• ÁREA DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO 
Dinâmica da CME 
 
 Estocar o material esterilizado; 
 Proceder à distribuição do material às unidades. 
 Registrar saída do material 
ARTIGOS HOSPITALARES 
MÉTODOS DE LIMPEZA, 
DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO 
Antonia Regiane P. Duarte 
ENFERMEIRA 
COREN/PÁ 163568 
 
ARTIGOS HOSPITALARES 
 Utiliza-se a denominação de artigos, quando se refere a 
instrumentais, objeto de natureza diversa, utensílhos e 
acessórios de equipamentos. 
 
 Tais artigos classificam-se segundo o risco potencial de 
infecção para o paciente. 
 
CRÍTICOS 
• Pinças 
• Tesouras 
SEMI-CRÍTICOS 
• Endoscópios 
• laringoscópio 
 
NÃO CRÍTICOS 
• Estetoscópio 
• termômetro 
• LIMPEZA 
Artigos hospitalares 
Os artigos a serem esterilizados deverão ser 
limpos, de forma a remover toda sujidade visível, 
sendo uma etapa indispensável do processo pois 
uma limpeza inadequada comprometerá as etapas 
seguintes (desinfecção e esterilização). 
 
Os produtos utilizados na limpeza são os 
detergentes enzimáticos, alcalinos entre outros, 
sendo que esta pode ser executada de duas 
formas: 
 
MANUALMENTE 
AUTOMATIZADOS 
• DESINFECÇÃO 
Artigos hospitalares 
Consiste na inativação ou redução dos 
microrganismos presentes num material 
inanimado ou em superfícies. 
 
A desinfecção não implica na eliminação de 
todos os microrganismos viáveis, porém elimina 
a potencialidade infecciosa do objeto, superfície 
ou local tratado. 
 
 
• CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO 
Artigos hospitalares 
álcool etílico, hipoclorito de sódio BAIXO NÍVEL 
• Elimina bactérias na forma vegetativa; não tem ação contra esporos, vírus não lipídicos, nem 
contra bacilo da tuberculose; tem ação relativa contra os fungos. 
cloro, fenólicos e álcool 70%; MÉDIO NÍVEL 
• Tem ação viruscida, bactericida para formas vegetativas, inclusive contar bacilos da tuberculose; 
não destrói esporos. 
glutaraldeído, hipoclorito de sódio e o ácido peracético. ALTO NÍVEL 
• Destrói todas as bactérias vegetativas, microbactérias, fungos, vírus e parte dos esporos. O 
enxágüe deve ser feito com água estéril e a manipulação deve seguir o uso de técnicas 
assépticas. 
• ESTERILIZAÇÃO 
Artigos hospitalares 
É o processo de destruição de todos os 
microorganismos, a tal ponto que não seja 
mais possível detectá-los através de 
testes microbiológicos padrão. 
 
Um artigo é considerado estéril quando a 
probabilidade de sobrevivência dos 
microorganismos que o contaminavam é 
menor do que 1:1.000.000. 
 
• PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
Artigos hospitalares 
Os 
 
• Vapor saturado sob pressão (autoclave) 
• Calor seco (estufa) 
• Radiação (raios gama - cobalto 60) 
PROCESSO 
FÍSICO 
• Grupo dos aldeídos (glutaraldeído e formaldeído) 
• Ácido peracético 
PROCESSO 
QUÍMICO 
• Óxido de etileno (ETO) 
• Plasma de peróxido de hidrogênio 
• Paraformoldeído (pastilhas) 
• Vapor de baixa temperatura e formaldeído 
gasoso 
PROCESSO 
FÍSICO-QUIMICO 
• CALOR SECO 
PROCESSO FÍSICO 
 O processo de esterilização ocorre com o aquecimento dos 
artigos por irradiação do calor das paredes laterais e base da 
estufa, com conseqüente destruição dos MO por 
desidratação das células. 
 
 O calor seco tem baixo poder de penetração, pois se faz de 
forma irregular e vagarosa, necessitando de longos ciclos de 
exposição. 
 
 
EM DESUSO 
• VAPOR SATURADO POR PRESSÃO 
PROCESSO FÍSICO 
 Neste processo são aplicados vapor saturado, 
temperatura e pressão por um tempo determinado no 
artigo a ser esterilizado. É realizada por intermédio de 
equipamentos denominados autoclaves que podem serde 02 tipos 
 
GRAVITACIONAL: o ar é removido da 
câmara de esterilização por ação da gravidade 
conforme o vapor entra no interior da câmara 
PRÉ-VACUO: uma bomba de vácuo 
remove o ar da câmara antes da 
entrada do vapor 
• AUTOCLAVE 
PROCESSO FÍSICO 
 Mecanismo de ação: O processo baseia-se na transformação 
de água em vapor, sob a mesma temperatura. A atividade de 
esterilização tem como princípio de morte celular a termo 
coagulação das proteínas bacterianas, através do calor, de 
modo que o MO perde suas funções vitais e morre. 
 
 Temperatura indicada: 121 a 132° C 
 
 Pacotes: estes devem se empilhados na vertical e deve se 
respeitar a capacidade da câmara (60 – 80)%) 
 
 Tempo de exposição: de acordo com a natureza do material 
(15 a 30 min.); 
 
 
• COBALTO 60 
PROCESSO FÍSICO 
O cobalto 60 é usado como fonte de 
radiação gama para a esterilização de 
artigos críticos descartáveis em larga 
escala pelas indústrias. Destrói o MO 
através da modificação do DNA da célula 
alvo. Oferece sérios riscos ambientais e 
ocupacionais 
 
 
• GLUTARALDEÍDO A 2% 
PROCESSO QUÍMICO 
Deve ser utilizado na esterilização ou 
desinfecção de alto nível para artigos 
termo sensíveis, ou seja, que não possam 
ser esterilizados pelos métodos físicos 
tradicionais ou físico-químicos. Os artigos 
reprocessados em glutaraldeído não 
podem ser armazenados, mesmo em 
recipiente estéril, pois possui o risco de 
recontaminação (uso imediato). 
 
 
• GLUTARALDEÍDO A 2% 
PROCESSO QUÍMICO 
 Mecanismo de ação: tem atividade bactericida, fungicida, 
esporicida e virucida. Destrói o MO alterando o RNA, DNA e a 
síntese protética 
 Toxicidade: pode causar irritação na garganta, olhos e nariz, 
sintomas que podem ser minimizados com ambiente ventilado e 
com EPI. 
 Parâmetros do processo: temperatura ambiente; tempo de 
exposição de 8 a 10 horas de imersão do artigo na solução ou 
conforme orientação do fabricante 
 Testes: com indicadores químicos, devem ser realizados a cada 
uso da solução. 
 Validação da solução: após a ativação tem validade de 14 e/ou 21 
dias. 
 
 
 
• FORMALDEÍDO (Formulaçao Líquida) 
PROCESSO QUÍMICO 
 Indicação: materiais termo sensíveis e imersíveis; 
 
Concentração: 4% em temperatura ambiente e o 
tempo de exposição no mínimo 24h, após deve ser 
submetido à lavagem com soro fisiológico e 
realizado teste para detectar se existem resíduos 
do formol antes do uso. 
 
Riscos ocupacionais: muito tóxico (odores 
desagradáveis e vapores irritantes) e carcinogênico. 
 
 
• ÁCIDO PERACÉTICO 
PROCESSO QUÍMICO 
 É um componente de uma equilibrada mistura entre ácido 
acético, peróxido de hidrogênio e água. 
 
 Mecanismo de ação: similar ao peróxido de hidrogênio (age por 
interação com a membrana celular do MO, desestruturando-a) 
 Toxicidade: não possui. 
 Parâmetros do processo: o processo ocorre por imersão dos 
artigos em solução de ácido peracético à temperatura ambiente 
 Indicação: materiais termo sensíveis (dialisadores), quando não 
houver outro método disponível. 
 Tempo de exposição: 60 min. para esterilização e 10 min. para 
desinfecção. Não armazenar, usar o mais rápido possível. 
 
 
 
• ÓXIDO DE ETILENO (ETO) 
PROCESSO físico-QUÍMICO 
 É utilizado o gás óxido de etileno, sendo realizado em autoclaves à 
temperatura entre 50 a 60° C. Associam o gás, temperatura, umidade 
e pressão. 
 
 Mecanismo de ação: inibe a síntese protéica da célula do MO. 
 
 Indicação de uso: materiais termo sensíveis 
 
 Embalagens: papel grau cirúrgico e não tecido. 
 
 Toxicidade: alta e é carcinogênico (serviço geralmente terceirizado). 
 
 Tempo de exposição do material: de 3 às 5h após mais 48 às 72h 
de aeração. 
 
 
• PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 
PROCESSO físico-QUÍMICO 
 É realizado por meio de autoclave, que gera plasma (é uma nuvem 
de íons, elétrons e partículas neutras, muitas em forma de 
radicais livres, as quais são altamente reativas) através de 
substrato de peróxido de hidrogênio bombardeado por ondas de 
rádio freqüência. 
 Mecanismo de ação: o efeito letal é produzido por radicais livres 
reativos que interagem com a membrana celular dos MO, 
desestruturando-os. 
 Indicação: materiais termo sensíveis como: plásticos, elétricos 
(endoscópios), entre outros. 
 Toxicidade: não apresenta resíduo tóxico. 
 Temperatura e tempo de exposição: 45 a 55º C e o tempo de 
exposição é em torno de aproximadamente, 51 min. para ciclo curto 
e 72 min. para ciclo longo. 
 
 
• FOMALDEÍDO GASOSO 
Processo físico-químico 
 É um processo realizado em autoclaves, por meio da combinação 
de solução de formaldeído a 2%, 3% de etanol e 95% de água na 
presença de vapor saturado, com temperatura entre 50 a 60º C. O 
formaldeído é um gás incolor e inflamável. 
 Mecanismo de ação: causam alteração nas proteínas e ácidos 
nucléicos dos MO. 
 Indicação: materiais termo sensíveis (endoscópios rígidos, plásticos 
e aparelhos elétricos). 
 Toxicidade: concentrações gasosas até 10 PPM (partes por milhão) 
causam irritação da conjuntiva e da mucosa, dores de cabeça e 
fadiga. 
 
• CONTROLE DO PROCESSO 
ESTERILIZAÇÃO 
 A validação da esterilização precisa confirmar que a letalidade do 
ciclo seja suficiente para garantir uma probabilidade de sobrevida 
microbiana não superior a 10º. 
 
 A sobrevivência de microorganismos ao processo de esterilização 
pode decorrer de falhas humanas e mecânicas. As principais falhas 
humanas são: 
 limpeza inadequada do material submetido a esterilização; 
 embalagem inadequada ao processo escolhido; 
 confecção de pacotes grandes ou compactados; 
 posicionamento incorreto na autoclave; 
 tempo de exposição ao agente esterilizante insuficiente para 
destruição de todos os microorganismos. 
 As falhas mecânicas decorrem de projeto incorreto ou falta de 
manutenção dos equipamentos 
 
• CONTROLE DO PROCESSO 
ESTERILIZAÇÃO 
 Os processos de esterilização devem ser rotineiramente 
monitorados por intermédio do monitoramento: mecânico, 
químico e biológico. 
 
 Monitoramento Mecânico: Medem tempo, temperatura e 
pressão que devem ser registrados durante todo o 
processo de esterilização. Fornecem informações sobre o 
ciclo. 
 
• INDICADORES QUÍMICOS 
CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 É realizado por meio de indicadores e integradores químicos. 
Avaliam as condições em todos os pacotes e se os parâmetros 
de esterilização foram atingidos, estão divididos em 06 
classes: 
 
 CLASSE I – Indicadores de Processo; 
 CLASSE II – Indicadores para uso em testes específicos; 
 CLASSE III – Indicadores parâmetro único; 
 CLASSE IV – Indicadores Multiparâmetricos; 
 CLASSE V – Indicadores Integradores; 
 CLASSE VI – Indicadores Emuladores (simuladores) 
• INDICADORES QUÍMICOS 
CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 CLASSE I: Indicadores de Processo: Usados externamente 
em unidades individuais, informando se o pacote passou ou 
não pelo processo de esterilização, facilitando a identificação e 
evitando que pacotes não esterilizados sejam utilizados. Porém 
estes não são projetados para garantir somente CONTROLE DE 
EXPOSIÇÃO. 
• INDICADORES QUÍMICOS 
CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 CLASSE II – Indicadores para uso em testes específicos 
(Bowie&Dick): é utilizado para medir a eficácia do sistema 
de vácuo em autoclaves com sistema pré-vácuo. Existem dois tipos 
disponíveis no mercado: a folha e o pacote pronto. Preconiza-se o uso diário no primeiro ciclo do dia e após 
manutenções. Deve ser realizado com a maquina pré-aquecida e 
vazia. 
• INDICADORES QUÍMICOS 
CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 CLASSE III – Indicadores parâmetro único: Respondem a 
um único parâmetro da esterilização (vapor), atualmente não 
são muito utilizados em virtude da existência de indicadores 
que verificam mais de um parâmetro e portanto mais preciso. 
 
 CLASSE IV – Indicadores Multiparâmetricos: Monitoram 
dois ou mais parâmetros da esterilização, possuem tinta que 
muda de cor quando exposta à correta combinação dos 
parâmetros. (indicados em todos os pacotes contendo 
materiais não críticos) 
 
• INDICADORES QUÍMICOS 
CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 CLASSE V – Indicadores Integradores: Monitoram todos os 
parâmetros críticos da esterilização, e sua performace deve 
equivaler ou exceder a cura de morte microbiana do 
Geobacillus Stearothermophilus. São os únicos que podem ser 
utilizados como liberadores de cargas subsequentes.(indicado 
nos materiais críticos) 
 
• INDICADORES QUÍMICOS 
CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 CLASSE VI – Indicadores Emuladores (simuladores): são 
indicadores químicos de ciclo específico (só devem ser usados 
no tempo e temperatura indicado pelo fabricante); 
 
 Monitoram todos os parâmetros críticos da esterilização a 
vapor, e não reagem ate que 95% do tempo do processo seja 
completado. 
 
• INDICADORES BIOLÓGICOS 
CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
 Os indicadores biológicos integram além de todos os 
parâmetros da esterilização, toda a acuidade necessária 
para a eliminação dos micro-organismos, isto porque , ele 
contém micro-organismos vivos no interior do tubete ( 
Geobacillus Stearothermophilus) 
 
 Devem sempre ser utilizados dentro de um teste desafio, 
sendo considerado o PADRÃO OURO para o 
monitoramento de processos de esterilização, determinando 
se é possível ou não utilizar todos os artigos processados 
 
 Teste biiológicos tem que ser realizados semanalmente, 
após manutenção ou em qualquer suspeita. 
• EVOLUÇÃO 
Indicadores biológicos 
 
 Os indicadores biológicos estão divididos em três 
gerações: 
 Primeira geração: São tiras de papel com esporos, 
contidos em um envelope ou ampola; incubados em 
laboratório de microbiologia com leitura no período de 2 
a 7 dias. 
• EVOLUÇÃO 
Indicadores biológicos 
 
 
 Segunda geração: São do tipo autocontidos, possuem 
tempo de resposta final em 48 horas, com tecnologia de 
leitura de mudança de cor devido a alteração do PH no 
meio de cultura. 
• EVOLUÇÃO 
Indicadores biológicos 
 
 
 Terceira geração: são do tipo autocontidos, possuem 
tempo de resposta final em 3horas (ciclos convencionais) e 
1 hora (ciclo flash), com tecnologia de leitura por 
fluorescência 
• EMBALAGEM 
ESTERILIZAÇÃO 
 REQUISITOS: 
 
 Ser permeável ao ar para permitir sua saída e 
entrada do agente esterilizante ; 
 Ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em 
cobertura dupla 
 Permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo 
 Ser uma barreira efetiva à passagem de micro-
organismos 
 
 
• EMBALAGEM 
ESTERILIZAÇÃO 
 Tecido de algodão cru: indicado para vapor úmido. A textura 
recomendada é de aproximadamente 40 fios por cm². Possui 
muitas desvantagens. 
 Dificuldade de monitorizarão do desgaste do tecido de algodão após 
repetidas lavagens, não estando estabelecido quantas vezes pode-se 
reutilizar o tecido; 
 não é resistente à umidade, contaminando seu interior 
imediatamente; 
 acumula e libera partículas de poeira e algodão, que pode ser 
extremamente perigoso em uma cirurgia de grande porte, pois pode 
acarretar em partículas dentro da feriada operatória ou órgãos do 
paciente; 
 é altamente poroso, sendo descaracterizado como barreira 
microbiana 
 
 
• EMBALAGEM 
ESTERILIZAÇÃO 
 Papel Kraft: Não recomendado, não cumpre as 
exigências fundamentais como impermeabilidade e 
resistência à umidade e tração 
 
• EMBALAGEM 
ESTERILIZAÇÃO 
 Papel crepado: é a principal alternativa ao tecido de 
algodão. Composto de celulose tratada. 
Características: eficiente à esterilização pelo vapor 
úmido; barreira efetiva contra a penetração de MO 
(prazo de validade de esterilização em torno de 60 dias); 
atóxico, flexível; indicado também para confecção de 
aventais cirúrgicos. 
 
• EMBALAGEM 
ESTERILIZAÇÃO 
 Não tecido: 100% de polipropileno. Ótima barreira 
microbiana. É esterilizável em autoclave a vapor úmido, óxido 
de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio. 
 
• EMBALAGEM 
ESTERILIZAÇÃO 
 Papel grau cirúrgico: permeável ao vapor e ao óxido 
de etileno e impermeável ao MO 
 Filmes transparentes: Compõe a embalagem do papel 
grau cirúrgico, permitindo a visualização do conteúdo. 
 
• EMBALAGEM 
ESTERILIZAÇÃO 
 Caixas metálicas: liga de alumínio ou aço inox, com 0,6 a 0,8 
mm, existem vários tamanhos. 
 
• CONFECÇÃO DE PACOTES 
Embalagens 
. 
 
 
• CUIDADOS A MANUSEAR MATERIAL ESTÉRIL 
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO 
 Éfundamental lavar as mãos com água e sabão antes de manusear 
o material esterilizado; 
 Utilizar material com embalagem integra, seca, sem manchas, com 
identificação (tipo de material e data da esterilização); 
 Trabalhar de frente para o material; - manipular o material ao nível 
da cintura para cima; 
 Evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto (usar máscara); 
 Não fazer movimentos sobre a área esterilizada; 
 Certificar-se da validade e adequação da embalagem; - 
 Trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar; 
 Manter certa distancia entre o corpo e o material a ser manipulado; 
 
• COMPETENCIA DO ENFERMEIRO 
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO 
 Supervisionar e controlar as atividades desenvolvidas em cada 
uma das áreas da central. 
 Prover a unidade de recursos humanos e materiais, levando em 
conta a quantidade e a qualidade do material para atender a 
demanda do hospital. 
 Realizar reuniões periódicas com a equipe para transmitir informes 
gerais e específicos da unidade. 
 Planejar e executar programas de treinamento e educação 
continuada. 
 Emitir parecer técnico na compra de equipamentos e outros 
materiais. 
 Estabelecer um sistema de controle dos equipamentos e materiais 
que dispõe a unidade. 
 
• COMPETENCIA DO ENFERMEIRO 
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO 
Manter-se atualizado em relação a novos materiais e 
equipamentos no mercado. 
Manter relacionamento efetivo com a diretoria de 
enfermagem e outros serviços. Elaborar ou manter 
atualizado o regimento interno e o manual operacional. 
 Fazer parte do quadro da CCIH, e CIPA. 
 Efetuar regularmente testes bacteriológico nos aparelhos 
de esterilização , e divulgar os testes. 
 Prevenir a incidência do risco ocupacional. 
 Fazer a estatística mensal da produção e o relatório anual 
das atividades desenvolvidas na unidade. 
 
 
 
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