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Central de material e esterilização Antonia Regiane P. Duarte ENFERMEIRA COREN/PÁ 163568 INTRODUÇÃO A central de material e esterilização (CME) é o conjunto de elementos destinados à recepção e expurgo, preparo e esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades do estabelecimento de saúde. A equipe de enfermagem que trabalha nesta unidade presta uma assistência indireta ao paciente, tão importante quanto à assistência direta, que é realizada pela equipe de enfermagem que atende ao paciente. Quanto a dinâmica Cunha (1985) apresenta 3 tipos de CME : Descentralizada; Semi-centralizadda; Centralizada Com as CME funcionando eficazmente, as taxas de mortalidades e de infecções hospitalares caem e resultados positivos ficaram bastante visíveis. Estrutura física Área para Recepção; Área para lavagem de materiais; Áreas para recepção de roupas limpas; Área de preparo de materiais e roupas; Área para esterilização (físico, químico líquido e gasoso) Sala de armazenagem e distribuição de materiais e roupas esterilizadas; (Piso -20 cm, Teto -45 cm, Parede -5 cm) Sala administrativa; Vestiários com sanitários para os funcionários. (área limpa e área suja) • FLUXO DE ATIVIDADES E PESSOAS Estrutura física A área física do CME deve permitir o estabelecimento de um fluxo contínuo e unidirecional do artigo médico-hospitalar, evitando o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados, como também evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa (SOBECC, 2009). • Expurgo ÁREA SUJA • Preparo de material e carga da autoclave ÁREA LIMPA • Retirada do material da autoclave e guarda do material estéril ÁREA ESTERILIZADA Para o estabelecimento de um fluxo unidirecional, é necessário que haja barreira física entre as áreas: suja , limpa e estéril. É necessário também restringir o acesso aos profissionais da área. Equipamentos básicos Máquina lavadora de instrumental, Autoclaves; Destilador de água; Carros para transportar material Estufa elétrica Suporte e cestos para guarda de materiais; Mesas e balcões de trabalho; Cadeiras anatômicas; baldes; Bacias; Recipiente para lixo; Dinâmica da Central de material e esterilização Antonia Regiane P. Duarte ENFERMEIRA COREN/PÁ 163568 Fluxograma dos artigos Unidade Consumidora CME Unidade Fornecedora Recepção Artigos limpos Recepção roupas Recepção Artigos sujos Limpeza e secagem de artigos Preparo e acondicionamento esterilização Armazenamento de artigos processados Distribuição • ÁREA PARA RECEPÇÃO E LIMPEZA Dinâmica da CME Receber, conferir e anotar a quantidade e espécie do material recebido; Desinfetar e separar os materiais; Verificar o estado de conservação do material; Proceder a limpeza do material; Encaminhar o material para a área de preparo • ÁREA PARA PREPARO DE MATERIAIS Dinâmica da CME Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de conservação e limpeza; Preparar, empacotar ou acondicionar os materiais e roupas a serem esterilizados; Encaminhar o material para esterilização devidamente identificado. • ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO Dinâmica da CME Executar o processo de esterilização nas autoclaves, conforme instrução do fabricante; Observar os cuidados necessários com o carregamento e descarregamento das autoclaves Fazer o controle microbiológico e de validade dos produtos esterilizados. Manter junto com o serviço de manutenção, os equipamentos em bom estado de conservação e uso. • ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO Dinâmica da CME • ÁREA DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO Dinâmica da CME Estocar o material esterilizado; Proceder à distribuição do material às unidades. Registrar saída do material ARTIGOS HOSPITALARES MÉTODOS DE LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO Antonia Regiane P. Duarte ENFERMEIRA COREN/PÁ 163568 ARTIGOS HOSPITALARES Utiliza-se a denominação de artigos, quando se refere a instrumentais, objeto de natureza diversa, utensílhos e acessórios de equipamentos. Tais artigos classificam-se segundo o risco potencial de infecção para o paciente. CRÍTICOS • Pinças • Tesouras SEMI-CRÍTICOS • Endoscópios • laringoscópio NÃO CRÍTICOS • Estetoscópio • termômetro • LIMPEZA Artigos hospitalares Os artigos a serem esterilizados deverão ser limpos, de forma a remover toda sujidade visível, sendo uma etapa indispensável do processo pois uma limpeza inadequada comprometerá as etapas seguintes (desinfecção e esterilização). Os produtos utilizados na limpeza são os detergentes enzimáticos, alcalinos entre outros, sendo que esta pode ser executada de duas formas: MANUALMENTE AUTOMATIZADOS • DESINFECÇÃO Artigos hospitalares Consiste na inativação ou redução dos microrganismos presentes num material inanimado ou em superfícies. A desinfecção não implica na eliminação de todos os microrganismos viáveis, porém elimina a potencialidade infecciosa do objeto, superfície ou local tratado. • CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO Artigos hospitalares álcool etílico, hipoclorito de sódio BAIXO NÍVEL • Elimina bactérias na forma vegetativa; não tem ação contra esporos, vírus não lipídicos, nem contra bacilo da tuberculose; tem ação relativa contra os fungos. cloro, fenólicos e álcool 70%; MÉDIO NÍVEL • Tem ação viruscida, bactericida para formas vegetativas, inclusive contar bacilos da tuberculose; não destrói esporos. glutaraldeído, hipoclorito de sódio e o ácido peracético. ALTO NÍVEL • Destrói todas as bactérias vegetativas, microbactérias, fungos, vírus e parte dos esporos. O enxágüe deve ser feito com água estéril e a manipulação deve seguir o uso de técnicas assépticas. • ESTERILIZAÇÃO Artigos hospitalares É o processo de destruição de todos os microorganismos, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los através de testes microbiológicos padrão. Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microorganismos que o contaminavam é menor do que 1:1.000.000. • PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO Artigos hospitalares Os • Vapor saturado sob pressão (autoclave) • Calor seco (estufa) • Radiação (raios gama - cobalto 60) PROCESSO FÍSICO • Grupo dos aldeídos (glutaraldeído e formaldeído) • Ácido peracético PROCESSO QUÍMICO • Óxido de etileno (ETO) • Plasma de peróxido de hidrogênio • Paraformoldeído (pastilhas) • Vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso PROCESSO FÍSICO-QUIMICO • CALOR SECO PROCESSO FÍSICO O processo de esterilização ocorre com o aquecimento dos artigos por irradiação do calor das paredes laterais e base da estufa, com conseqüente destruição dos MO por desidratação das células. O calor seco tem baixo poder de penetração, pois se faz de forma irregular e vagarosa, necessitando de longos ciclos de exposição. EM DESUSO • VAPOR SATURADO POR PRESSÃO PROCESSO FÍSICO Neste processo são aplicados vapor saturado, temperatura e pressão por um tempo determinado no artigo a ser esterilizado. É realizada por intermédio de equipamentos denominados autoclaves que podem serde 02 tipos GRAVITACIONAL: o ar é removido da câmara de esterilização por ação da gravidade conforme o vapor entra no interior da câmara PRÉ-VACUO: uma bomba de vácuo remove o ar da câmara antes da entrada do vapor • AUTOCLAVE PROCESSO FÍSICO Mecanismo de ação: O processo baseia-se na transformação de água em vapor, sob a mesma temperatura. A atividade de esterilização tem como princípio de morte celular a termo coagulação das proteínas bacterianas, através do calor, de modo que o MO perde suas funções vitais e morre. Temperatura indicada: 121 a 132° C Pacotes: estes devem se empilhados na vertical e deve se respeitar a capacidade da câmara (60 – 80)%) Tempo de exposição: de acordo com a natureza do material (15 a 30 min.); • COBALTO 60 PROCESSO FÍSICO O cobalto 60 é usado como fonte de radiação gama para a esterilização de artigos críticos descartáveis em larga escala pelas indústrias. Destrói o MO através da modificação do DNA da célula alvo. Oferece sérios riscos ambientais e ocupacionais • GLUTARALDEÍDO A 2% PROCESSO QUÍMICO Deve ser utilizado na esterilização ou desinfecção de alto nível para artigos termo sensíveis, ou seja, que não possam ser esterilizados pelos métodos físicos tradicionais ou físico-químicos. Os artigos reprocessados em glutaraldeído não podem ser armazenados, mesmo em recipiente estéril, pois possui o risco de recontaminação (uso imediato). • GLUTARALDEÍDO A 2% PROCESSO QUÍMICO Mecanismo de ação: tem atividade bactericida, fungicida, esporicida e virucida. Destrói o MO alterando o RNA, DNA e a síntese protética Toxicidade: pode causar irritação na garganta, olhos e nariz, sintomas que podem ser minimizados com ambiente ventilado e com EPI. Parâmetros do processo: temperatura ambiente; tempo de exposição de 8 a 10 horas de imersão do artigo na solução ou conforme orientação do fabricante Testes: com indicadores químicos, devem ser realizados a cada uso da solução. Validação da solução: após a ativação tem validade de 14 e/ou 21 dias. • FORMALDEÍDO (Formulaçao Líquida) PROCESSO QUÍMICO Indicação: materiais termo sensíveis e imersíveis; Concentração: 4% em temperatura ambiente e o tempo de exposição no mínimo 24h, após deve ser submetido à lavagem com soro fisiológico e realizado teste para detectar se existem resíduos do formol antes do uso. Riscos ocupacionais: muito tóxico (odores desagradáveis e vapores irritantes) e carcinogênico. • ÁCIDO PERACÉTICO PROCESSO QUÍMICO É um componente de uma equilibrada mistura entre ácido acético, peróxido de hidrogênio e água. Mecanismo de ação: similar ao peróxido de hidrogênio (age por interação com a membrana celular do MO, desestruturando-a) Toxicidade: não possui. Parâmetros do processo: o processo ocorre por imersão dos artigos em solução de ácido peracético à temperatura ambiente Indicação: materiais termo sensíveis (dialisadores), quando não houver outro método disponível. Tempo de exposição: 60 min. para esterilização e 10 min. para desinfecção. Não armazenar, usar o mais rápido possível. • ÓXIDO DE ETILENO (ETO) PROCESSO físico-QUÍMICO É utilizado o gás óxido de etileno, sendo realizado em autoclaves à temperatura entre 50 a 60° C. Associam o gás, temperatura, umidade e pressão. Mecanismo de ação: inibe a síntese protéica da célula do MO. Indicação de uso: materiais termo sensíveis Embalagens: papel grau cirúrgico e não tecido. Toxicidade: alta e é carcinogênico (serviço geralmente terceirizado). Tempo de exposição do material: de 3 às 5h após mais 48 às 72h de aeração. • PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO PROCESSO físico-QUÍMICO É realizado por meio de autoclave, que gera plasma (é uma nuvem de íons, elétrons e partículas neutras, muitas em forma de radicais livres, as quais são altamente reativas) através de substrato de peróxido de hidrogênio bombardeado por ondas de rádio freqüência. Mecanismo de ação: o efeito letal é produzido por radicais livres reativos que interagem com a membrana celular dos MO, desestruturando-os. Indicação: materiais termo sensíveis como: plásticos, elétricos (endoscópios), entre outros. Toxicidade: não apresenta resíduo tóxico. Temperatura e tempo de exposição: 45 a 55º C e o tempo de exposição é em torno de aproximadamente, 51 min. para ciclo curto e 72 min. para ciclo longo. • FOMALDEÍDO GASOSO Processo físico-químico É um processo realizado em autoclaves, por meio da combinação de solução de formaldeído a 2%, 3% de etanol e 95% de água na presença de vapor saturado, com temperatura entre 50 a 60º C. O formaldeído é um gás incolor e inflamável. Mecanismo de ação: causam alteração nas proteínas e ácidos nucléicos dos MO. Indicação: materiais termo sensíveis (endoscópios rígidos, plásticos e aparelhos elétricos). Toxicidade: concentrações gasosas até 10 PPM (partes por milhão) causam irritação da conjuntiva e da mucosa, dores de cabeça e fadiga. • CONTROLE DO PROCESSO ESTERILIZAÇÃO A validação da esterilização precisa confirmar que a letalidade do ciclo seja suficiente para garantir uma probabilidade de sobrevida microbiana não superior a 10º. A sobrevivência de microorganismos ao processo de esterilização pode decorrer de falhas humanas e mecânicas. As principais falhas humanas são: limpeza inadequada do material submetido a esterilização; embalagem inadequada ao processo escolhido; confecção de pacotes grandes ou compactados; posicionamento incorreto na autoclave; tempo de exposição ao agente esterilizante insuficiente para destruição de todos os microorganismos. As falhas mecânicas decorrem de projeto incorreto ou falta de manutenção dos equipamentos • CONTROLE DO PROCESSO ESTERILIZAÇÃO Os processos de esterilização devem ser rotineiramente monitorados por intermédio do monitoramento: mecânico, químico e biológico. Monitoramento Mecânico: Medem tempo, temperatura e pressão que devem ser registrados durante todo o processo de esterilização. Fornecem informações sobre o ciclo. • INDICADORES QUÍMICOS CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO É realizado por meio de indicadores e integradores químicos. Avaliam as condições em todos os pacotes e se os parâmetros de esterilização foram atingidos, estão divididos em 06 classes: CLASSE I – Indicadores de Processo; CLASSE II – Indicadores para uso em testes específicos; CLASSE III – Indicadores parâmetro único; CLASSE IV – Indicadores Multiparâmetricos; CLASSE V – Indicadores Integradores; CLASSE VI – Indicadores Emuladores (simuladores) • INDICADORES QUÍMICOS CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO CLASSE I: Indicadores de Processo: Usados externamente em unidades individuais, informando se o pacote passou ou não pelo processo de esterilização, facilitando a identificação e evitando que pacotes não esterilizados sejam utilizados. Porém estes não são projetados para garantir somente CONTROLE DE EXPOSIÇÃO. • INDICADORES QUÍMICOS CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO CLASSE II – Indicadores para uso em testes específicos (Bowie&Dick): é utilizado para medir a eficácia do sistema de vácuo em autoclaves com sistema pré-vácuo. Existem dois tipos disponíveis no mercado: a folha e o pacote pronto. Preconiza-se o uso diário no primeiro ciclo do dia e após manutenções. Deve ser realizado com a maquina pré-aquecida e vazia. • INDICADORES QUÍMICOS CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO CLASSE III – Indicadores parâmetro único: Respondem a um único parâmetro da esterilização (vapor), atualmente não são muito utilizados em virtude da existência de indicadores que verificam mais de um parâmetro e portanto mais preciso. CLASSE IV – Indicadores Multiparâmetricos: Monitoram dois ou mais parâmetros da esterilização, possuem tinta que muda de cor quando exposta à correta combinação dos parâmetros. (indicados em todos os pacotes contendo materiais não críticos) • INDICADORES QUÍMICOS CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO CLASSE V – Indicadores Integradores: Monitoram todos os parâmetros críticos da esterilização, e sua performace deve equivaler ou exceder a cura de morte microbiana do Geobacillus Stearothermophilus. São os únicos que podem ser utilizados como liberadores de cargas subsequentes.(indicado nos materiais críticos) • INDICADORES QUÍMICOS CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO CLASSE VI – Indicadores Emuladores (simuladores): são indicadores químicos de ciclo específico (só devem ser usados no tempo e temperatura indicado pelo fabricante); Monitoram todos os parâmetros críticos da esterilização a vapor, e não reagem ate que 95% do tempo do processo seja completado. • INDICADORES BIOLÓGICOS CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO Os indicadores biológicos integram além de todos os parâmetros da esterilização, toda a acuidade necessária para a eliminação dos micro-organismos, isto porque , ele contém micro-organismos vivos no interior do tubete ( Geobacillus Stearothermophilus) Devem sempre ser utilizados dentro de um teste desafio, sendo considerado o PADRÃO OURO para o monitoramento de processos de esterilização, determinando se é possível ou não utilizar todos os artigos processados Teste biiológicos tem que ser realizados semanalmente, após manutenção ou em qualquer suspeita. • EVOLUÇÃO Indicadores biológicos Os indicadores biológicos estão divididos em três gerações: Primeira geração: São tiras de papel com esporos, contidos em um envelope ou ampola; incubados em laboratório de microbiologia com leitura no período de 2 a 7 dias. • EVOLUÇÃO Indicadores biológicos Segunda geração: São do tipo autocontidos, possuem tempo de resposta final em 48 horas, com tecnologia de leitura de mudança de cor devido a alteração do PH no meio de cultura. • EVOLUÇÃO Indicadores biológicos Terceira geração: são do tipo autocontidos, possuem tempo de resposta final em 3horas (ciclos convencionais) e 1 hora (ciclo flash), com tecnologia de leitura por fluorescência • EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO REQUISITOS: Ser permeável ao ar para permitir sua saída e entrada do agente esterilizante ; Ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em cobertura dupla Permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo Ser uma barreira efetiva à passagem de micro- organismos • EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO Tecido de algodão cru: indicado para vapor úmido. A textura recomendada é de aproximadamente 40 fios por cm². Possui muitas desvantagens. Dificuldade de monitorizarão do desgaste do tecido de algodão após repetidas lavagens, não estando estabelecido quantas vezes pode-se reutilizar o tecido; não é resistente à umidade, contaminando seu interior imediatamente; acumula e libera partículas de poeira e algodão, que pode ser extremamente perigoso em uma cirurgia de grande porte, pois pode acarretar em partículas dentro da feriada operatória ou órgãos do paciente; é altamente poroso, sendo descaracterizado como barreira microbiana • EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO Papel Kraft: Não recomendado, não cumpre as exigências fundamentais como impermeabilidade e resistência à umidade e tração • EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO Papel crepado: é a principal alternativa ao tecido de algodão. Composto de celulose tratada. Características: eficiente à esterilização pelo vapor úmido; barreira efetiva contra a penetração de MO (prazo de validade de esterilização em torno de 60 dias); atóxico, flexível; indicado também para confecção de aventais cirúrgicos. • EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO Não tecido: 100% de polipropileno. Ótima barreira microbiana. É esterilizável em autoclave a vapor úmido, óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio. • EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO Papel grau cirúrgico: permeável ao vapor e ao óxido de etileno e impermeável ao MO Filmes transparentes: Compõe a embalagem do papel grau cirúrgico, permitindo a visualização do conteúdo. • EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO Caixas metálicas: liga de alumínio ou aço inox, com 0,6 a 0,8 mm, existem vários tamanhos. • CONFECÇÃO DE PACOTES Embalagens . • CUIDADOS A MANUSEAR MATERIAL ESTÉRIL CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Éfundamental lavar as mãos com água e sabão antes de manusear o material esterilizado; Utilizar material com embalagem integra, seca, sem manchas, com identificação (tipo de material e data da esterilização); Trabalhar de frente para o material; - manipular o material ao nível da cintura para cima; Evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto (usar máscara); Não fazer movimentos sobre a área esterilizada; Certificar-se da validade e adequação da embalagem; - Trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar; Manter certa distancia entre o corpo e o material a ser manipulado; • COMPETENCIA DO ENFERMEIRO CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Supervisionar e controlar as atividades desenvolvidas em cada uma das áreas da central. Prover a unidade de recursos humanos e materiais, levando em conta a quantidade e a qualidade do material para atender a demanda do hospital. Realizar reuniões periódicas com a equipe para transmitir informes gerais e específicos da unidade. Planejar e executar programas de treinamento e educação continuada. Emitir parecer técnico na compra de equipamentos e outros materiais. Estabelecer um sistema de controle dos equipamentos e materiais que dispõe a unidade. • COMPETENCIA DO ENFERMEIRO CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Manter-se atualizado em relação a novos materiais e equipamentos no mercado. Manter relacionamento efetivo com a diretoria de enfermagem e outros serviços. Elaborar ou manter atualizado o regimento interno e o manual operacional. Fazer parte do quadro da CCIH, e CIPA. Efetuar regularmente testes bacteriológico nos aparelhos de esterilização , e divulgar os testes. Prevenir a incidência do risco ocupacional. Fazer a estatística mensal da produção e o relatório anual das atividades desenvolvidas na unidade. ? ?
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