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Prof. MsC Nelson Kian GONIOMETRIA GONIOMETRIA É a medida angular do movimento articular. Ø Ajuda a fazer o diagnóstico da perda funcional; Ø Revela a extensão de um processo de doença; Ø propicia critérios objetivos para determinar a eficácia de um programa de tratamento. A medição angular do movimento articular está baseada na relação entre a amplitude articular e um meio-círculo de 180°. Quando ocorre um movimento em uma articulação, os ossos se movem em um arco de um círculo, cujo centro situa-se no eixo de rotação. O importante é localizar este eixo a fim de realizar uma medida exata. Ø PLANO SAGITAL – é vertical e se estende da frente para trás, derivando seu nome da direção da sutura sagital do crânio. Divide o corpo em metades direita e esquerda. Ø EIXO SAGITAL – fica no plano sagital e se estende horizontalmente da frente para trás. Aos movimentos de abdução e adução e flexão lateral tem lugar em torno deste eixo em um plano coronal. Planos e Eixos Ø PLANO FRONTAL OU CORONAL – é vertical e se estende de um lado para outro, derivando seu nome da direção da sutura coronal do crânio. Também denominada do plano frontal ou lateral, e divide o corpo em uma parte anterior e uma posterior. Ø EIXO CORONAL – fica no plano coronal e se estende horizontalmente de um lado para outro. Os movimentos de flexão e extensão tem lugar em torno desse eixo em um plano sagital. Ø PLANO TRANSVERSAL – é horizontal e divide o corpo em porções superior (cranial) e inferior (caudal). Ø EIXO LONGITUDINAL – é vertical, estendendo-se em direção craniocaudal. Os movimentos de rotação medial e lateral e abdução e adução horizontal ocorrem em torno desse eixo em um plano transversal. Ø O ponto no qual os três planos medianos do corpo interseccionam é o centro de gravidade. Ø Em quase todas as articulações, o eixo pode ser posto de modo a coincidir com o eixo de rotação da articulação. O ângulo assim formado pelos dois braços do aparelho corresponde ao ângulo formado pelos dois membros da articulação. GONIOMETRIA Ø A escala de 0° a 180° é defendida pela Associação Médica Americana, Associação Ortopédica Americana e pela Administração dos Veteranos, e tem aceitação universal. Ø Posição anatômica de pé ou em decúbito dorsal - articulações encontram-se no ponto zero do movimento. Ø O arco do movimento começa em 0° e progride até 180°. Ø Variações relacionadas ao tônus muscular individual, idade e profissões. Ø A exatidão das medidas só é conseguida com treinamento cuidadoso e mesmo assim fornece valores com uma aproximação de 3° a 5°. Ø Pode ser indicada tanto para movimentação ativa quanto para passiva. Ø Dever ser registrado se o movimento foi forçado ou não, se houve dor durante o movimento, se houve cooperação ou oposição, se o paciente está calmo ou ansioso, tenso ou relaxado. TÉCNICA DE MEDIÇÃO ARTICULAR OMBRO FLEXÃO E EXTENSÃO Ø Posição do paciente – decúbito dorsal, sentado ou em pé. O braço está ao lado do paciente Ø Como medir – o goniômetro é centrado no ombro imediatamente abaixo do acrômio. Uma haste do goniômetro é colocada paralela a linha axilar média do tronco; a outra haste do goniômetro é colocada paralela ao eixo longitudinal do úmero ao longo do lado lateral do braço do paciente. O braço do paciente move-se anteriormente na flexão ou posteriormente na extensão. As leituras são feitas ao final da movimentação. ADUÇÃO E ABDUÇÃO Ø Posição do paciente – decúbito dorsal, sentado ou de pé. O braço está ao lado do paciente com a palma voltada para o corpo Ø Como medir – o goniômetro é centrado na face posterior da articulação do ombro (ao nível de uma linha projetada posteriormente por debaixo do acrômio). Uma haste do goniômetro é alinhada paralela à linha média do corpo (coluna vertebral). A outra haste do goniômetro é alinhada com o eixo longitudinal do úmero, posteriormente, depois que o braço do paciente é movido. ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA Ø Posição do paciente – decúbito dorsal. O úmero é abduzido a 90°, o cotovelo é fletido a 90°. O antebraço é posicionado em pronação com a palma voltada para os pés. Ø Como medir - o goniômetro é centrado na articulação do cotovelo. Uma haste do goniômetro é mantida perpendicular ao chão, mas tendo como referência o eixo longitudinal do antebraço. A outra haste móvel do goniômetro é alinhada com o eixo longitudinal do antebraço. As medições são feitas nos extremos de rotação externa e interna. COTOVELO FLEXÃO E EXTENSÃO Ø Posição do paciente – decúbito dorsal ou em pé. O braço é mantido ao lado na posição anatômica. Ø Como medir – o goniômetro é centrado sobre a articulação do cotovelo lateralmente. O antebraço é mantido em supinação. Uma haste do goniômetro está paralela ao eixo longitudinal do úmero e outra haste está paralela ao eixo longitudinal do rádio. As medições são feitas nos extremos de flexão e extensão. PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO Ø Posição do paciente – de pé ou sentado. O úmero é aduzido ao tórax e o cotovelo fletido a 90° com a face radial do antebraço dirigida para a cabeça do paciente. Esta é a posição 0°. Ø Como medir – para que a referência fique mais fácil, pede-se para que o paciente segure um caneta com o punho cerrado. O goniômetro é centrado na articulação do punho, com uma haste paralela ao eixo longitudinal do úmero e outra haste do goniômetro na referência da caneta. Pede-se para o paciente realizar a pronação e a supinação.
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