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8/10/2013 - 00h27 Economia chinesa ganha força no terceiro trimestre PUBLICIDADE DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS O PIB chinês ganhou força no terceiro trimestre, aliviando os temores de que aquela que é hoje o principal motor da economia global entrou em uma espiral de desaceleração. Na comparação com o período de julho a setembro do ano passado, a economia chinesa (a segunda maior do mundo, atrás apenas da americana) se expandiu em 7,8% --0,3 ponto percentual mais do que no segundo trimestre. O resultado ficou dentro da média prevista por analistas. A aceleração se deveu em parte ao programa de estímulo lançado pelo governo na metade do ano e que priorizou os gastos em infraestrutura urbana. A maior demanda global, ainda que em níveis modestos, também ajudou para a melhora do resultado do PIB chinês. Na comparação do terceiro trimestre com o resultado dos três meses imediatamente anteriores, a economia chinesa cresceu 2,2%. Nos nove primeiros meses deste ano, a economia chinesa acumula expansão de 7,7%, o que torna bastante provável que o PIB de 2013 fique dentro da meta oficial de Pequim, de 7,5%. Desde 1998 (época da crise da Ásia), o crescimento chinês não fica abaixo do previsto pelo governo, mas é preciso ressaltar que a meta de Pequim geralmente é bem mais modesta do que o resultado final, o que ficou bem destacado na década passada, quando o crescimento ficou muitas vezes acima de 10%. A grande dúvida de analistas é se a economia chinesa vai conseguir manter o ritmo no fim deste ano e ano que vem, quando os estímulos estatais já não deverão mais produzir efeitos. Em setembro, as exportações recuaram 0,7%, indicando que o apetite externo já não é mais o mesmo. Outros dados divulgados ontem mostram que setores da economia chinesa permanecem em ritmo forte: as vendas do varejo cresceram 13,% em setembro ante o mesmo período do ano passado, e a indústria, 10,2%. Para o Brasil, o crescimento chinês é importante porque trata-se do principal comprador de produtos do país, especialmente commodities.
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