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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UNC CAMPUS CONCÓRDIA
ACADÊMICOS: BRUNO, CLARISMAR, PEDRO, STEFANIE, WESLEY
PROFESSOR: FELIPE PATZLAFF
DISCIPLINA: GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
COVID-19
IMPACTOS NA ECONOMIA BRASILEIRA:
Segundo Claudio Felisoni de Angelo, economista e presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), se tivermos sorte, pode ser que teremos um tímido crescimento econômico em relação a 2019. Ele afirma que o cenário esbanja incerteza, devido ao país nunca ter vivenciado uma situação parecida. Assim, afirma que mesmo que a população se conscientize e tome as medidas cabíveis, é uma situação que não temos controle, pois não há cura definida, e com tudo isso, as projeções que o país tinha para 2020, ficaram fora da realidade, pois não se sabe onde e como tudo isso vai acabar.
Tal especialista relata ainda 3 possibilidades de rumos que nossa economia pode seguir a partir do COVID-19. Segundo ele, antes deste vírus, nossa economia indicava que o PIB brasileiro iria ter um acréscimo de 1,7%, havendo um crescimento também de 5% no varejo. Mas devido ao COVID-19, ele elenca três caminhos: um mais otimista, onde ele afirma que ocorra a recuperação rápida, com o controle do vírus, e que a partir disso o PIB cairia para 1,2% e o varejo para 3%;
A segunda opinião do especialista está voltada para uma recuperação mais lenta do vírus, não havendo um controle tão efetivo assim, onde o PIB aumentaria somente 1% e varejo 1,5%;
E a terceira situação seria a pior, onde o vírus se espalharia de uma forma significativa assim como na Itália, causando uma recessão na economia brasileira e um declínio no varejo do país.
Segundo ainda o presidente do IBEVAR, em questão de bens em geral, ele explica que imóveis, automóveis e eletrodomésticos podem e vão ser prejudicados havendo declínio nas vendas, uma vez que, são bens que não serão mais prioritários para as pessoas, como alimentos e produtos de higiene, que entrarão cada vez mais em acensão nesta época por causa do vírus.
Segundo o Banco Central (BC), o setor agropecuário de grãos receberá aumento gradativo decorrente da situação do COVID-19, em função da redução da estimativa de crescimento no setor pecuário.
A estimativa para a variação do setor industrial foi reduzida de crescimento de 2,9% para queda de 0,5%, com perspectiva de menor crescimento em todas as atividades. A projeção para o desempenho da indústria de transformação passou de variação de 2,1% para -1,3%, motivada pela previsão de queda na demanda final, principalmente por bens de consumo duráveis e de capital, além da possível redução na oferta resultante das medidas de restrição de locomoção e da escassez de insumos importados em alguns segmentos.
Segundo o BC, a previsão de crescimento para a indústria extrativa recuou de 7,5% para 2,4%, ante expectativa de menor demanda por minério de ferro e petróleo, em cenário de desaceleração mundial. A construção deve apresentar retração de 0,5%, comparativamente à projeção de crescimento de 3% em dezembro, em meio ao comportamento de maior cautela das famílias e dos empresários do setor. Para o setor de comércio e serviços, a expectativa é de estabilidade, ante elevação de 1,7% projetada em dezembro.
A projeção de crescimento do consumo das famílias recuou de 2,3% para 0,8%, “repercutindo impactos esperados da pandemia sobre o comportamento dos consumidores – maior cautela das famílias em relação aos gastos –, sobre a evolução da massa de rendimentos do trabalho, além dos efeitos decorrentes das medidas de distanciamento social e de restrições à mobilidade”.
De maneira geral, segundo o Banco central, observa-se que os números acima citados em sua maioria estão em constante decréscimo, ou seja, a situação econômica no país está em recesso, que alguns setores possam estar se aproveitando da ocasião. E outra coisa, posso afirmar com minha opinião própria que o mercado sim vai reduzir seu tráfego, em função deste “confinamento” em que as pessoas estão obrigadas a se submeter, consequentemente fazendo o mercado de uma forma geral diminuir seu giro.
Em outras fontes, aparecem informações registradas pelo Banco Central afirmando que o percentual programado de crescimento do PIB brasileiro chegava aos 2,2% para 2020, o qual teria se reduzido para 0,02% ou até mesmo 0. São informações analisadas e reanalisadas, mas com um grau grande de incerteza devido a situação que o país está enfrentando.
De modo geral, este coronavírus chegou mudando a estrutura da sociedade, obrigando as pessoas a adquirirem hábitos para evitar o contágio, e as fazendo passar por um período de adaptação. Segundo informações, os ramos de turismo, eventos e o comércio físico são os mais afetados com toda esta crise. A Organização Mundial do Comércio classificou o impacto da doença como brutal.
Outro aspecto, analisado pela McKinsey & Company, afirma que as compras feitas pelos consumidores feitas de forma online devem apresentar um aumento de 25%, sendo assim, quem trabalha com tal ramo pode acabar se beneficiando em meio a esta situação de crise.
Segundo dados exclusivos da Intelipost, empresa focada em tecnologia inteligente para logística, já é visível o aumento nos pedidos online na comparação com o mesmo período do ano passado.
A Intelipost conversou com 15 empresas para entender quais desafios elas estão enfrentando com os impactos da pandemia. Entre as principais mudanças, trabalho remoto e redução na quantidade de funcionários, manutenção de temperaturas e higienização dos espaços de trabalho.
Algumas empresas já esperam uma queda na receita e cogitam suspender temporariamente as operações. Todas permanecem em alerta para novas recomendações das autoridades. Existe uma oportunidade para o e-commerce mostrar o valor da conveniência e, de forma geral, o apelo das empresas é que a população evite compras em quantidades exageradas e que as transportadoras tentem, ao máximo, manter as condições de coleta e entrega.
IMPACTO NA ECONOMIA GLOBAL
Segundo pesquisas, o coronavírus veio realmente para baixar praticamente todos os percentuais de forma global. Alguns dados como o crescimento da China neste primeiro trimestre que foi de 4,5%, já preocupa e muito, pois foi o pior desde a crise financeira. Outro fator divulgado foi das companhias aéreas, que esperam uma queda de 113 bilhões em receita este ano.
Segundo a OCDE – Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico, o coronavírus representa a maior ameaça para a economia global desde a crise financeira. O novo coronavírus surgiu em Wuhan, na China, em dezembro de 2019 e está se espalhando pelo mundo com uma velocidade assustadora. Até hoje são mais de 350 mil casos confirmados no mundo todo.
Segundo apuração da Agence France-Presse, Iris Pang, economista do ING Wholesale Banking, pontuou que a produção industrial chinesa caiu 13,5% em ritmo anual entre janeiro e fevereiro. Já o BNS (Bureau Nacional de Estatísticas) apontou que a taxa de desemprego na China em áreas urbanas, no mês de fevereiro, subiu para 6,2%.
Além destes dados, a situação se complica ainda mais quando falamos de escala global. A China é um grande importador de petróleo e matéria-prima no mundo. Com a paralisação geral de sua população, que estão confinadas em casa a fim de não transmitirem a doença, além da parada de suas fábricas e indústrias, acabam gerando problemas para empresas no exterior que dependem da compra das entidades chinesas, perdendo receitas e diminuindo suas demandas. Os serviços acabam diminuindo pois o número de pessoas confinadas aumentam diariamente. Para se ter uma noção, na Itália foram adotadas medidas de quarentena para toda a população.
Como a China é o maior importador de petróleo, a demanda por tal produto acabou sofrendo uma grande queda no primeiro trimestre de 2020. A Agência Internacional de Energia (AIE) previu a primeira queda na demanda global de petróleo em uma década, com uma queda de 435.000 barris de petróleo ano a ano no primeiro trimestre de 2020. “Trata-se da primeira contraçãotrimestral em mais de 10 anos", afirmou a AIE em seu último relatório mensal. O preço por tal produto despencou.
Em 9 de março, após as notícias do bloqueio no norte da Itália, os mercados de Londres, Frankfurt e Paris caíram de 7 a 8%. O principal índice da Itália perdeu 11%. As negociações nas bolsas de valores dos EUA foram inicialmente suspensas, uma vez que o S&P 500 caiu 7%, provocando um corte automático de 15 minutos após a crise financeira de 2008. O IBOVESPA, principal índice das ações brasileiras, despencou mais de 12% nesse dia.
A escassez de produtos e peças da China está afetando empresas em todo o mundo: para reduzir a propagação do vírus, algumas fábricas atrasaram suas reaberturas após o Ano Novo Lunar Chinês para que seus trabalhadores ficassem em casa.
Exemplos: a Foxconn, parceira de produção da Apple na China, está enfrentando um atraso na produção. Algumas montadoras, incluindo Nissan e Hyundai, fecharam temporariamente fábricas fora da China, porque não conseguiam peças para suas linhas de montagem. As indústrias farmacêuticas também estão se preparando para interromper a produção global, por quebra das cadeias de suprimento de seus insumos. E as feiras e eventos esportivos na China, Ásia e ao redor do mundo, incluindo o Brasil, já foram cancelados ou adiados.
Devido a todo este caos, a tendência é incerta. Se não haver uma cura, ou medidas em que o comércio em geral possa voltar a funcionar de forma preventiva ao vírus, a economia só tende a sucumbir. Ou, sendo otimista, se o controle do vírus se concretizar, tendo a descoberta da cura, a economia não só do país mas do mundo pode se reerguer, mas com números menores dos prospectados. O problema é que, segundo as tendências e informações que ouvimos ultimamente é de que a situação só tende a se agravar, o que nos tira o sossego, pois todos seremos afetados com tal crise.
MEDIDAS ADOTADAS EM RELAÇÃO AO COVID-19
Além das já citadas anteriormente, são muitas as medidas que vem sendo adotadas a fim de se precaver para não haver maior contaminação pelo novo coronavírus.
O estado de Santa Catarina já adotou algumas práticas bem como proibições a fim de controlar a pandemia. Eventos públicos, festas, eventos de turismo, dentre outros que envolvessem contato próximo com aglomerações de pessoas passaram a ser restritos para impedir a disseminação do COVID-19.
Algumas determinações que estão no novo decreto pelo governo do estado:
· Suspensão por 30 dias das aulas na rede estadual e privada a partir de quinta-feira, 19;
· Suspensão total das aulas na Udesc por 30 dias a partir desta terça-feira, 17;
· Proibição de qualquer evento que tenha como público-alvo pessoas acima de 60 anos pelo prazo de 30 dias;
· Proibição de público em competições esportivas privadas;
· Suspensão, por tempo indeterminado, do calendário esportivo realizado pela Fesporte;
· A interdição do sistema prisional por 30 dias, com a suspensão de visitas sociais e íntimas;
· Servidores públicos com filhos em idade escolar poderão realizar home-office;
· Bares e restaurantes deverão dispor suas mesas com a distância mínima de 1,5 metro entre elas;
· A higienização adequada de veículos de transporte coletivo será regulamentada por meio de uma portaria da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade.
Além das determinações, o Estado ainda deixa certas orientações a toda a populaçõa, inclusive a que faz parte do grupo de risco:
· Evitar que crianças e adolescentes com menos de 14 anos mantenham contato prolongado com pessoas com mais de 65 anos;
· Evitar a circulação em locais com grande aglomeração de pessoas, inclusive praias, lagos e lagoas;
· Higienização adequada de veículos de transporte coletivo, com a disponibilização de álcool em gel;
· Cidadãos com mais de 60 anos são orientados a permanecer em casa e só sair em casos de urgência.
Até mesmo em nossas cidades já vemos o comércio baixando algumas “leis próprias” para se prevenir do coronavírus. Abusando do álcool, panfletos e cartazes de conscientização, alguns mercados proíbem a ida de mais de uma pessoa por família para diminuir o tráfego de pessoas, muitos que não trabalhavam com senhas nos caixas, agora dispõem desta condição para abranger o espaço entre as pessoas e controlar melhor o fluxo.
PONTOS NEGATIVOS (opinião)
· Estabelecimentos fechados (ou com horários reduzidos, como é o caso de supermercados);
· Escolas e universidades fechadas, provocando o atraso, de forma geral, na educação;
· Queda na economia em um contexto amplo, pois com tal confinamento e fechamento de empresas e indústrias, o mercado não gira, provocando um declínio econômico;
· Surto de pessoas, pois, como aparecem em notícias nos dias de hoje, está ocorrendo um surto coletivo de várias pessoas no mundo, onde as mesmas apresentam a ideia de estocar o máximo de alimento em casa, e acabam se isolando mais que o normal;
· Prestadores de serviços, autônomos, empresas que dependem se solicitações do público como empresas fora do ramo alimentício, acabam sofrendo muito devido a esta parada brusca da população, sobretudo os microempreendedores e autônomos que são obrigados a ficar em casa, bem como os empregados que recebem por hora; dentre outros.
PONTOS POSITIVOS (opinião)
-Ascensão do mercado digital, pois como vimos nos dados acima, as compras online apresentaram significativo aumento, sendo assim, quem trabalha neste mundo digital, pode apresentar crescimento em seu negócio;
-A população acaba realizando alguns apelos sociais para “mobilizar” as pessoas em meio a esta situação, ou seja, as pessoas acabam se tornando mais filantrópicas;
Segundo dados, o COVID19, apresenta percentual baixo de desenvolver uma pneumonia mais grave no ser humano (cerca de 14%) e esta ser fatal (cerca de 5%);
-A população toda está vulnerável ao vírus, porém, ele é mais temido em grupos de risco, aos quais ele se desenvolve mais. Por isso, não é um vírus que possui desenvolvimento caótico em todas as pessoas, mas claro que todos devem se prevenir;
-A população pode aproveitar o tempo em casa de forma benéfica, como realizando pesquisas, abrangendo conhecimento, e entender que não estão de férias, aproveitando cada segundo em prol dela mesma. O COVID-19 pode ser prevenido pelas pessoas, basta elas terem a consciência de realizar hábitos como usar máscara e luvas ao sair de casa (mas de preferência, se não for necessário sair, que não saiam); abusar do álcool em gel; sempre que entrar em contato com alimentos, lavar as mãos; somente uma pessoa da família ir ao mercado; dentre outras medidas que irão, com certeza, auxiliar para que o vírus não se propague.
CRISE DE 1929
 
 IMPACTOS
Ocorrida entre a Primeira e a Segunda Guerra mundiais, a Crise de 1929 foi um dos acontecimentos mais impactantes da História Contemporânea. Essa crise ocorreu nos meses de setembro e outubro de 1929, nos Estados Unidos, quando o valor das ações da Bolsa de Valores de Nova York, à qual a economia mundial estava integrada à época, despencou bruscamente, provocando a sua quebra. Essa quebra da Bolsa desencadeou, por sua vez, a Grande Depressão Americana, que durou até meados dos anos 1930.
A Crise de 1929 foi uma consequência da grande expansão de emissão de dinheiro e títulos levada a cabo pelo Federal Reserve System (espécie de Banco Central dos EUA) desde os primeiros anos da década de 1920. No ano de 1929, essa expansão precisou ser freada pelo Governo, já que o ajuste de contas precisava ser feito.
Com a quebra da bolsa, muitas empresas entraram em falência, e a crise econômica, iniciada como uma crise de superprodução, se transformou na Grande Depressão. Esse período durou aproximadamente até 1933, e é comumente lembrado como um dos momentos mais difíceis da história dos Estados Unidos.
Empresários perderam todo seu patrimônio e houve um aumento brusco do desemprego. Em razão da piora da economia, ocorreu uma epidemia de suicídios nos EUA, tanto entre empresários que perderam seus negócios, como entre trabalhadores que não conseguiam sustentar suas famílias.
Em razãotambém da interdependência da economia capitalista, a crise dos Estados Unidos se espalhou pelo mundo. Os países da América Latina, que dependiam fortemente da exportação de produtos primários para os EUA, foram muito abalados, pois não havia mais quem comprasse seus produtos.
CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DE 1929 NO BRASIL
O Brasil também sentiu os impactos da Crise de 1929. A área que sofreu mais com a recessão econômica foi a de produção do café – o principal produto de exportação do país. O Brasil era responsável por cerca de 70% do café comercializado no mundo, e o principal consumidor da nossa mercadoria eram os Estados Unidos. Com a recessão, o café estagnou-se no mercado brasileiro, e o preço do produto despencou. Os cafeicultores tiveram prejuízos gigantescos. No auge dessa crise, o país enfrentou transformações políticas profundas com o acontecimento da Revolução de 1930. O novo governo teve Getúlio Vargas como presidente provisório.
A mudança política em si que aconteceu nesse período já é levantada pelos historiadores como uma consequência indireta da recessão sobre o nosso país. Além disso, as exportações do café brasileiro reduziram-se por volta de 60%, e o preço do café no mercado internacional caiu cerca de 90%. Com isso, o governo resolveu agir.
A medida de Vargas na economia foi a de proteger o principal produto do país. Para isso, foi criado o Conselho Nacional do Café (CNC) em 1931. Para conter a queda no valor do café, o governo decidiu realizar a compra das sacas que estavam paradas para aumentar o valor do café no mercado internacional. As sacas que foram compradas pelo governo eram incendiadas. 
MEDIDAS PARA RETOMADA DA ECONOMIA – PONTO FORTE
Depois do impacto imediato da crise de 1929 e as consequências da Grande Depressão, os Estados Unidos iniciam sua recuperação com maior intensidade em 1933, ano de lançamento do novo acordo, implementado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt, eleito no ano anterior.
O plano econômico, desenvolvido principalmente pelo economista britânico John Keynes, se opunha ao liberalismo vigente na década anterior. Para isso, propunha um novo papel para o Estado, regulamentando a atividade econômica para criar demanda e restabelecer o consumo, pilar fundamental da economia capitalista.
Desse modo, apesar de crítico ao liberalismo econômico, o novo acordo não rompia com o capitalismo, mas, ao contrário, procurava salvá-lo. O novo plano de Roosevelt aumentava os investimentos em obras públicas e reduzia a jornada dos trabalhadores, procurando, assim, criar empregos.
PONTOS FRACOS
A crise de 1929, foi seguida por uma grande falência de diversas empresas e no aumento da pobreza e do desemprego. Os efeitos da crise para a economia dos Estados Unidos foram imediatos e espalharam-se pelo país como um efeito dominó. .
· PIB nominal dos Estados Unidos caiu aproximadamente 50%
· O desemprego disparou e alcançou 27% (era 4% antes da crise)
· Importações caíram 70%
· Exportações caíram 50%
· Diminuíram em 90% os empréstimos internacionais
· Produção industrial caiu, no mínimo, 1/3
· Produção de automóveis foi reduzida em 50%
· Salário médio na indústria caiu 50%
· Falência de milhares de empresas e bancos
Milhares de pessoas perderam instantaneamente todo seu patrimônio, uma vez que ele estava investido em valores da especulação que haviam desaparecido com a quebra da bolsa. Os efeitos da crise espalharam-se pelo mundo, por isso, a economia de diversos países entrou em recessão, e o desemprego disparou mundo afora.
PLANO MARSHALL
Oficialmente chamado de Programa de Recuperação Europeu (European Recovery Program - ERP), essa iniciativa estadunidense para recuperação de países europeus atingidos pela Segunda Guerra Mundial ficou conhecida como Plano Marshall por causa de George Marshall, Secretário de Estado dos Estados Unidos no período. O governo dos Estados Unidos destinou mais de 12 bilhões de dólares à reconstrução dos países da Europa ocidental.
A Segunda Guerra Mundial se encerrou com um saldo de 40 milhões de pessoas mortas no continente europeu, vítimas de violência, fome e doenças. O conflito foi marcado por bombardeios estratégicos de larga escala, que destruíram parques industriais inteiros, abalando a capacidade produtiva europeia. Em 1946, a produção industrial da Europa Ocidental equivalia a 60% do nível anterior ao conflito. Em 1947, chegou a 70%. No setor agrícola, a safra de 1945 e 1946 de França, Bélgica, Alemanha e Itália mal chegava à metade do nível pré Segunda Guerra Mundial.
Tradicionalmente, a Europa exportava ao mundo produtos industriais, e adquiria produtos não industrializados. Mas o novo quadro colocou esse sistema em xeque. A redução no acesso à comida do pós-guerra era acompanhada pelo aumento populacional -mesmo com as mortes, a população europeia cresceu 20 milhões desde 1938.
Na Alemanha ocupada pelas potências vencedoras do conflito, esse quadro contribuiu para anos de racionamento. O continente também sofria com forte inflação. Na Itália, os preços subiram 35 vezes em relação ao nível anterior à guerra.
Apesar do enorme custo populacional de cerca de 20 milhões de seus habitantes, a União Soviética foi essencial para a vitória no conflito, e se consolidou, ao lado dos Estados Unidos, como uma das duas grandes potências do pós-guerra. Em paralelo, partidos comunistas ligados à União Soviética se fortaleciam na Europa Ocidental, em especial na Itália e na França, que viviam protestos de trabalhadores.
O temor de uma guinada política comunista, e a má experiência com os ganhos após a Primeira Guerra contribuíam para que banqueiros americanos ficassem reticentes em realizar empréstimos privados aos países europeus, dificultando sua recuperação econômica.
No início de junho de 1947, o secretário de Estado americano, general George Marshall, realizou um discurso na Universidade de Harvard, em que ofereceu ajuda dos Estados Unidos para a recuperação da economia europeia.
Marshall afirmou que a recuperação dos países europeus era do interesse econômico americano, e uma forma de garantir estabilidade e paz globais. No discurso, não delineou um plano exato, e conclamou os países europeus a proporem o formato de um programa de auxílio.
O conceito do Plano Marshall foi delineado em reuniões de representantes de Estados europeus, em julho de 1947. O auxílio financeiro foi oferecido também à União Soviética que, no entanto, recusou a oferta e impôs que outros países do bloco comunista fizessem o mesmo.
No total, 17 países foram contemplados com o auxílio americano: Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e a parcela da Alemanha ocupada que posteriormente se tornaria a República Federal da Alemanha.
O nome oficial do programa era Plano de Recuperação Europeia, mas ele ficou popularmente conhecido como Plano Marshall, em referência ao secretário de Estado do governo Truman.
O general George Marshall fora chefe das Forças Armadas americanas durante o esforço de Guerra, entre 1939 e 1945, e a associação de sua reputação ao programa econômico contribuiu para garantir apoio popular e romper a resistência dos políticos isolacionistas e daqueles contrários ao aumento dos gastos no Congresso. O plano foi aprovado em março de 1948.
O governo americano já havia contribuído com uma quantia de US$ 4 bilhões por ano em auxílio econômico a países europeus, em 1946 e 1947. Mas o Plano Marshall estabelecia uma contribuição estável, em nível similar, com a qual os países contemplados poderiam contar pelos anos seguintes.
A ajuda financeira americana sob o programa durou até 1951, e chegou por meio de diversos canais aos países europeus, por isso há diferentes interpretações sobre o que efetivamente fez parte do Plano Marshall, e qual foi o aporte total.
Enquanto a maioria dos países tratou o dinheiro como doações, a Alemanha ocupada buscou gastá-lo de maneira mais cuidadosa, com o temor de que seria posteriormente obrigada a devolvê-lo. Aindahoje, funciona no país um fundo bilionário formado a partir do Plano Marshall, que atualmente empresta dinheiro a pequenos empreendedores.
A maior parte dos aportes foi direcionada a compras de produtos dos próprios Estados Unidos, sendo que 60% foram gastos em comida e insumos para produção agrícola e industrial; outros 16,5% em combustível; 16,5% em maquinário e veículos; e 7% na marinha mercante americana, responsável por transportar os produtos dos Estados Unidos para a Europa.
PONTOS POSITIVOS	
· O Plano Marshall durou até 1951, e sua vigência coincidiu com anos de crescimento econômico acelerado. Durante o período em que a política pública vigorou, a economia do Reino Unido cresceu cerca de 3% ao ano em média; a da França, mais de 6% ao ano; a da Itália, cerca de 7%; e a da Alemanha, mais de 12%.
· Ao fim do programa, a renda per capita dos países contemplados já era 10% maior do que o nível anterior à Segunda Guerra Mundial.
· O plano serviu de estímulo, à medida que a maior parte dos insumos eram comprados dos Estados Unidos, o programa também serviu para contrabalancear o enorme fluxo de dinheiro que vinha da Europa para os Estados Unidos, que tendia a valorizar excessivamente o dólar, prejudicando as exportações americanas.
PONTOS NEGATIVOS
· Monopólio norte americano aos países; subordinação a outros países; endividamento da segunda das nações europeias e necessidade única de se aliar aos EUA; maior estabilidade capitalista América que constrói, mais tarde, a guerra fria.
CRISE IMOBILIÁRIA EUA 2008
Ao contrário do que muitos imaginam a crise financeira não começou em 2008, mas sim em agosto de 2007, quando correntistas correram ao banco britânico Northern Rock para sacar seu dinheiro, levando o banco à falência. Esta foi à primeira corrida bancária em grande escala ocorrida desde 1930.
No entanto, pela narrativa popular, o ano de 2018 marca o décimo ano da crise, pois foi em 2008 que a crise se manifestou de maneira realmente intensa.
Antes da crise, os Estados Unidos viviam um momento de muita facilidade para quem queria comprar imóveis: os juros eram baixos e os bancos não tinham muitas restrições para conceder crédito imobiliário. Esse mercado aquecido fez com que o preço dos imóveis subisse progressivamente, enquanto no mercado financeiro circulavam papéis com lastro nessas hipotecas.
Quando os juros subiram, quem havia conseguido empréstimo a taxas muito baixas começou a ter dificuldades para continuar pagando as parcelas de sua casa ou apartamento. Foi quando a inadimplência no mercado imobiliário subiu, colocando as instituições financeiras em risco. Os bancos se viram sem pagamento de diversas pessoas que haviam tomado empréstimo para comprar casas ou apartamentos. Ao mesmo tempo, os imóveis já valiam muito menos - ou seja, mesmo retomando as casas e apartamentos, os bancos não teriam o suficiente para cobrir o rombo das contas.
Mas a dificuldade dos bancos não foi o único resultado do estouro da bolha imobiliária, que teve ainda como consequência uma crise generalizada de confiança. A quebra do Lehman Brothers, em setembro, intensificou a desconfiança na economia, e a crise que começou apenas no mercado financeiro se alastrou para a chamada “economia real”, atingindo diversos países.
O Lehman Brothers faliu, mas os governos, principalmente o dos Estados Unidos, precisaram salvar outros bancos e empresas. Todo o processo foi potencializado pela grande alavancagem dos bancos, ou seja, vários dos agentes tinham apenas uma parte da quantia que deviam. Como vários agentes econômicos tinham dívidas entre si, a inadimplência das hipotecas gerou uma reação em cadeia.
A falência de algumas das maiores companhias do mundo, como as montadoras General Motors e Crysler, a seguradora AIG e o banco de investimentos Bear Stearns, foi evitada com dinheiro do contribuinte. O plano de socorro do governo de George W. Bush chegou a R$ 2,6 trilhões.
Os governos dos países desenvolvidos começaram também a usar seu poder para evitar uma catástrofe ainda maior. Nas grandes economias, os governos ampliaram os investimentos e os bancos centrais reduziram juros para incentivar a atividade econômica.
Outra medida foi o chamado “quantitative easing”, que consiste na ampliação da quantidade de dinheiro em circulação. O FED aumentou significativamente a chamada base monetária, para incentivar o investimento e o consumo. Antes da crise de 2008, os EUA tinham cerca de US$ 800 bilhões em circulação. No fim de 2013, o valor chegou a mais de US$ 3,5 trilhões.
Com mais dinheiro no mercado e os juros muito baixos nos Estados Unidos, o dólar se desvalorizou e isso teve consequências em todo o mundo. Inclusive no Brasil.
A crise não ficou só no setor financeiro. Os Estados Unidos e outros países, incluindo o Brasil, entraram em recessão. O desemprego disparou, sobretudo entre os mais jovens, e muitas empresas faliram. Os efeitos da crise de 2008 foram sentidos no mundo todo durante anos. Até hoje, oito anos depois, o nível de emprego em vários países não retornou aos patamares anteriores ao colapso.
Para enfrentar a crise econômica de 2008 e 2009, a primeira medida tomada pelo governo federal foi o anúncio da redução da meta de superávit primário em outubro de 2008. Esse anúncio foi importante porque o governo sinalizou, em primeiro lugar, que a saída era no campo fiscal.
PLANO COLLOR
O Plano Collor foi mais uma de diversas tentativas do governo de controlar a inflação elevada na economia brasileira, somado a um conjunto de reformas. O plano leva o nome em referência ao presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), que o implementou durante seu governo.
No último ano do governo anterior, de José Sarney (1985 - 1990), a inflação chegou a 1.972,91%. Além do cenário econômico conturbado, o país estava agitado e esperançoso diante da primeira eleição presidencial pluripartidária depois de anos de ditadura militar.
Durante o primeiro ano de mandato na presidência, Collor implantou o plano a partir de março de 1990. Entre as medidas estavam:
· 80% de todos os depósitos do overnight, das contas correntes ou das cadernetas de poupança que excedessem a NCz$ 50mil (cruzado novo) foram congelados por 18 meses, recebendo durante esse período uma rentabilidade equivalente a taxa de inflação mais 6% ao ano.
· Substituição da moeda corrente, o cruzado novo, pelo cruzeiro à razão de NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00[8]
· Criação do IOF, um imposto sobre as operações financeiras, sobre todos os ativos financeiros, transações com ouro e ações e sobre todas as retiradas das contas de poupança.
· Foram congelados preços e salários, sendo determinado pelo governo, posteriormente, ajustes que eram baseados na inflação esperada.
· Eliminação de vários tipos de incentivos fiscais: para importações, exportações, agricultura, os incentivos fiscais das regiões Norte e Nordeste, da indústria de computadores e a criação de um imposto sobre as grandes fortunas.
· Indexação imediata dos impostos aplicados no dia posterior a transação, seguindo a inflação do período.
· Aumento de preços dos serviços públicos, como gás, energia elétrica, serviços postais, etc.
· Liberação do câmbio e várias medidas para promover uma gradual abertura na economia brasileira em relação à concorrência externa.
· Extinção de vários institutos governamentais e anúncio de intenção do governo de demitir cerca de 360 mil funcionários públicos, para redução de mais de 300 milhões em gastos administrativos.
As devoluções dos valores confiscados na poupança não foram devolvidas dentro do período. Os correntistas tiveram que entrar na Justiça para reaver o dinheiro.
O fracasso do Plano Collor I no controle da inflação é creditado pelos economistas keynesianos e monetaristas à falha do governo Collor de controlar a remonetização da economia. O governo abriu várias "brechas" que contribuíram para o aumento do fluxo de dinheiro: os impostos e as contas do governo emitidos antes do congelamento poderiam ser pagos com o velho Cruzado, criando uma forma de "brecha de liquidez", que foiplenamente explorada pelo setor privado. Várias exceções aos setores individuais da economia foram abertas pelo governo, como nas poupanças de aposentados, e o "financiamento especial" na folha de pagamento do governo; essas exceções ficaram conhecidas como ‘torneirinhas’.
Entretanto, o governo foi incapaz de reduzir despesas, limitando sua capacidade de usar muitas das ferramentas acima. Os motivos vão desde o aumento do compartilhamento da receita de impostos federais com os estados até a cláusula de "estabilidade de emprego" para os funcionários públicos, instituída na Constituição Brasileira de 1988, que impediu a redução anunciada no começo do plano. Economistas como Bresser Pereira e Mário Henrique Simonsen, ex-ministros das Finanças, tinham previsto, no início do plano, que a situação fiscal do governo impossibilitaria o plano de trabalho.
Segundo o acadêmico Carlos Eduardo Carvalho, professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a medida executada pelo governo Collor ficou conhecida como confisco. O confisco já era um tema em debate entre os candidatos à eleição presidencial: a gênese do Plano Collor, ou seja, como e quando foi formatado o programa propriamente dito, ocorreu na assessoria de Collor a partir do final de dezembro de 1989, depois da vitória no segundo turno.
PLANO COLLOR II
O primeiro plano não foi suficiente para controlar o desequilíbrio da economia no país. Então, em janeiro de 1991 passou a vigorar o Collor II, que implantou:
· Um novo congelamento de preços;
· Criação da Taxa de Referência de Juros (TRJ);
· Aumento de tarifas públicas (energia, transporte ferroviário e Correios);
· Criação do Fundo de Aplicações Financeiras (FAF).
O novo plano ajudou a controlar a inflação somente durante o primeiro mês e voltou a subir. Ao final do ano de 1991, o índice chegou a cerca de 472%.
No entanto, houve aumento do desemprego, queda no Produto Interno Bruto (PIB) e a população pediu pelo impeachment de Collor. Ele renunciou ao cargo em 1992.
As intenções, não foram suficientes e, anos mais tarde, foi criado o Plano Real, a partir de 1994, durante o governo do presidente Itamar Franco (1992 - 1994).
RETOMADA DA ECONOMIA
A economia só voltou a respirar depois da saída do atual presidente. Os anos de 1993 e 1994, no governo Itamar Franco, apesar da inflação elevadíssima de 1.700% ao ano, registraram o último surto de desenvolvimento por um longo período. A economia cresceu 5,4% ao ano com equilíbrio externo. A carga tributária bruta era de 27% do PIB e a dívida líquida do setor público de 31%, com superávit primário de 3,7% ao ano em média. As reservas internacionais eram de US$ 40 bilhões, correspondentes a um ano de importação. 
Estes números demonstram que por conta da indexação, a elevada inflação não era obstáculo para um bom desempenho econômico.
Posteriormente em 1994, no governo Itamar, ocorreu o Plano Real que acabou com a escalada inflacionária que chegou a 5.000% ao ano. A inflação distorcia os dados econômicos e comprometia qualquer investimento a longo prazo. No caso do setor público foi possível depois de muito tempo elaborar Orçamentos onde receita e despesas são dados reais e não meras peças de ficção.
Seguiu-se a desestatização que embora não tenha contribuído para a redução da dívida pública, eliminou uma fonte permanente de absorção de recursos públicos que eram as empresas estatais deficitárias.
Finalmente em 1999 foram feitos os ajustes no Plano Real que corrigiram os erros que vinham se agravando desde 1994. O regime fiscal mudou com o sistema de metas para o déficit primário, o regime cambial passou do sistema de câmbio fixo para o de câmbio flutuante e o sistema monetário passou para o regime de metas de inflação.
PONTOS POSITIVOS PLANO COLLOR
· Preocupação do governo com inflação;
· Redução mesmo que temporária da inflação;
PONTOS NEGATIVOS PLANO COLLOR
· Descumprimento da lei de devolução dos valores confiscados;
· Confisco sem aviso prévio;
· Muitas pessoas tiveram seus sonhos interrompidos;
· Empresas acabaram por fechar as portas pela falta de recursos;
· Descontentamento da maior parte da população;
· Disputas judicias para reaver os valores;
· Economia abalada. 
REFERÊNCIAS
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Disponível em https://pipeify.com/2020/03/26/impacto-covid-19-banco-central-zera-estimativa-para-o-crescimento-do-pib-em-2020/. Acesso em 26 de março de 2020.
Disponível em: https://anba.com.br/em-ano-de-covid-19-agropecuaria-deve-crescer/. Acesso em 26 de março de 2020.
Disponível em: https://canaltech.com.br/mercado/impactos-da-pandemia-no-e-commerce-brasileiro-162453/. Acesso em 27 de março de 2020.
Disponível em: https://blog.superlogica.com/coluna/impacto-do-covid-19-na-economia/. Acesso em 27 de março de 2020.
Disponível em: https://silasadauto.jusbrasil.com.br/artigos/823672496/covid-19-os-impactos-na-economia-e-os-mecanismos-de-protecao-do-emprego-e-da-renda?ref=feed. Acesso em 27 de março de 2020.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm. Acesso em 27 de março de 2020.
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Disponível em: https://www.infomoney.com.br/economia/o-que-foi-o-plano-marshall/
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Disponível em : https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1696 Acesso em: 28 de março de 2020.
Disponível em : https://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2013/09/o-mundo-depois-da-crise-de-2008.html. Acesso em: 28 de março de 2020.
Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/brasil-economia-governos-collor-e-itamar-franco. Acesso em 27 de março de 2020.
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/17/entre-infartos-falencias-e-suicidios-os-30-anos-do-confisco-da-poupanca.ghtml. Acesso em 27 de março de 2020.
Disponível em: https://maisretorno.com/blog/termos/p/plano-collor. Acesso em 27 de março de 2020.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/economia/ha-30-anos-brasileiro-recebia-o-anuncio-de-confisco-da-poupanca/. Acesso em 27 de março de 2020.

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