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TESTE DE CONHECIMENTO AULA 07

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05/10/2016 Aluno: VITOR DOS SANTOS RIBEIRO •
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1492&turma=631821&topico=793065 1/3
Sobre a questão da formação de uma consciência de identidade nacional da Literatura Brasileira, pode­se afirmar
que:
Em seu importante ensaio Literatura e Subdesenvolvimento, Antonio Candido afirma que a literatura brasileira
modernista, sobretudo a partir dos anos de 1930, trouxe um avanço na compreensão de que:
 Para atender ao que se pede, considere o texto dos dois poemas abaixo:
Texto 1 ­ Canção do exílio­ Gonçalves Dias :
Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem
mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar,
sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem
primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar ¿sozinho, à noite¿ Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem
palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os
primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Texto 2 ­ Canto de regresso à pátria ­ Oswald de Andrade:
 Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem
mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que
volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo.
 Uma leitura comparativa dos dois poemas, com suporte nas proposições de Antonio Candido, em Literatura e
Subdesenvolvimento, nos leva a reconhecer que:
CEL0250_A7_201407310496     Lupa  
Aluno: VITOR DOS SANTOS RIBEIRO Matrícula: 201407310496
Disciplina: CEL0250 ­ LITERATURA COMP.  Período Acad.: 2016.3 EAD (G) / EX
Deseja carregar mais 3 novas questões a este teste de conhecimento?
Prezado (a) Aluno(a),
Você  fará agora  seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO!  Lembre­se  que  este  exercício  é  opcional, mas  não  valerá  ponto  para  sua  avaliação.  O
mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3).
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado
na sua AV e AVS.
1.
Foi um processo iniciado no Arcadismo e consolidado no Modernismo
Nenhuma das respostas anteriores.
Foi um processo iniciado no Barroco e repensado tanto ao longo do Romantismo, como do Parnasianismo.
  Foi um processo iniciado no Romantismo, retrabalhado no Modernismo e ainda não consolidado
 
Foi um processo iniciado no Romantismo, retrabalhado no Parnasianismo, mas somente consolidado no
Modernismo.
 Gabarito Comentado
2.
O Brasil era um ¿país novo¿, porém ainda não plenamente capaz de acompanhar o ritmo de crescimento de
outras nações mais bem sucedidas.
O Brasil era um ¿país novo¿, mesmo tendo que conviver com as marcas do atraso, que se tornaram patentes a
partir do surgimento da consciência de nosso subdesenvolvimento.
O Brasil era um ¿país novo¿, como se supunha antes, mas a esta visão se vinha somar a percepção de que
éramos uma nação subdesenvolvida, numa interpretação que se articulava uma certa consciência catastrófica
do atraso.
 
O Brasil não era propriamente um ¿país novo¿, como se supunha antes, mas uma nação subdesenvolvida,
numa interpretação que se articulava à uma certa consciência catastrófica do atraso.
Nenhuma das respostas acima.
3.
05/10/2016 Aluno: VITOR DOS SANTOS RIBEIRO •
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1492&turma=631821&topico=793065 2/3
No que diz respeito aos debates sobre a descolonização cultural, é preciso considerar que a América Latina
A leitura do Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade, publicado em 1928, foi retomada no contexto do debate
da descolonização cultural porque:
Considere a afirmativa: A Literatura Comparada nasceu etnocêntrica, ou seja, foi concebida dentro de uma visão que
tinha o Ocidente como centro do mundo, habituando­se a enxergar tudo o que acontecia nos demais continentes
dentro de um ponto de vista europeu. Marque entre as alternativas abaixo a afirmação que não se relaciona com a
citada acima:
Em seu interessante ensaio ¿O entrelugar no discurso latino­americano¿, Silviano Santiago argumenta que os
escritores deste continente possuem, como uma de suas características mais marcante, a capacidade de:
O texto de Gonçalves Dias não poderia escapar à verve crítica dos modernistas, que a ele acrescentam não
somente a visão regionalista como a proposta concreta de se lutar pelo progresso industrial.
Nenhuma das respostas anteriores.
O texto de Gonçalves Dias não poderia escapar à verve crítica dos modernistas, que a ele nada acrescentam, a
não ser o livre jogo da ironia.
O texto de Gonçalves Dias não poderia escapar à verve crítica dos modernistas, que a ele nada acrescentam
além da visão regionalista, uma vez que o segundo poema se reporta apenas a São Paulo como sendo a terra
do sujeito lírico.
 
O texto de Gonçalves Dias não escapa à verve crítica dos modernistas, que a ele a consciência do
subdesenvolvimento e a vontade de transformação, que se manifesta na troca do substantivo ¿palmeiras¿ por
¿palmares¿, clara alusão a uma das mais antigas revoltas populares de nosso país.
4.
Por ter se antecipado no processo de alcançar sua independência, não se viu capaz de servir como modelo de
referência para as novas nações da África e da Ásia.
Por ter se antecipado no processo de alcançar sua independência, passou a servir como modelo de referência
para as novas nações da África e da Ásia.
 
Ainda que tenha conseguido a independência mais cedo, guardava profundas marcas do período colonial, o que
não a deixava em grande vantagem em relação às novas nações dos outros continentes.
Nenhuma das respostas acima.
Mesmo tendo vivas recordações do período colonial, oferece uma grande vantagem por acumular um rico
passado de lutas e conquistas,sendo capaz de criar, ainda no século XIX, uma literatura rica e autônoma.
 Gabarito Comentado
5.
Nenhuma das respostas acima.
Mostra que a literatura dos países antes colonizados raramente se alimenta das informações culturais vindas
das antigas metrópoles e outras nações modelo, mas quando o faz tem a possibilidade de realizar tal tarefa de
um modo crítico e criativo.
 
Mostra que as literaturas dos países antes colonizadas com frequência se alimenta das informações culturais
vindas das antigas metrópoles e outras nações modelo, mas pode fazê­lo de um modo crítico e criativo.
Mostra que a literatura dos países antes colonizados sempre se alimenta das informações culturais vindas das
antigas metrópoles e outras nações modelo, mas só pode fazê­lo de um modo crítico e criativo.
Mostra que as literaturas dos países antes colonizados pode se alimentar das informações culturais vindas das
antigas metrópoles e outras nações modelo, mas dificilmente pode fazê­lo de um modo crítico e criativo.
6.
Do ponto de vista do problema de como a Literatura Brasileira deveria se comportar diante das novidades
importadas do estrangeiro, o Movimento Modernista foi importante, por se colocar de maneira critica e aberta
diante do problema.
No caso do Brasil, o teórico Antônio Cândido, desde a sua obra sobre a Formação da Literatura Brasileira, já
argumentava que o contato com a produção literária de outros povos é uma constante em nossa história.
 
Por terem iniciado seu processo de descolonização bem antes, ainda no século XIX, os países da América
Latina não tiveram um papel irrelevante neste debate.
 
Silviano Santiago busca desenvolver uma reflexão que ponha em destaque o que fazemos de diferente, em vez
de privilegiar o quetemos em comum com os europeus.
A produção literária desses países ex­colônias, em grande parte produzida em idiomas europeus, passa a
chamar a atenção de estudiosos de todo o mundo, após a Segunda Guerra Mundial.
7.
Nenhuma das opções acima.
Reescrever os textos alheios tendo por base as proposições contidas no Manifesto Antropófago, de Oswald de
Andrade.
05/10/2016 Aluno: VITOR DOS SANTOS RIBEIRO •
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1492&turma=631821&topico=793065 3/3
Em ¿Literatura e Subdesenvolvimento¿, Antonio Cândido defende que:
Copiar e também contestar os modelos padronizados pelos centros de produção cultural mais prestigiados.
 
Reescrever os textos alheios, retomando os temas e procedimentos criados em outros continentes e dando­
lhes novas leituras e novas escrituras.
Copiar os modelos padronizados pelos centros de produção cultural mais prestigiados, a Europa e os Estados
Unidos.
8.
A consciência de nosso atraso em relação aos países centrais remonta aos primeiros tempos da colonização,
pois os intelectuais brasileiros trabalham a problemática de como resolver este problema desde os primeiros
tempos.
 
Ainda que o debate sobre a nacionalidade datasse do período árcade, a consciência de nosso atraso,
importante para a compreensão de quem somos, data do período modernista, mais precisamente na década de
1930, com o florescimento de uma literatura de crítica social.
Nenhuma das opções acima.
A consciência de nosso atraso em relação aos países centrais ainda não existe, ainda que alguns intelectuais
brasileiros trabalhem a problemática de como resolver este problema desde os primeiros tempos.
 
Ainda que o debate sobre a nacionalidade datasse do período romântico, a consciência de nosso atraso,
importante para a compreensão de quem somos, data do período modernista, mais precisamente na década de
1930, com o florescimento de uma literatura de crítica social.
 FINALIZAR O TESTE DE CONHECIMENTO 
Legenda:      Questão não respondida     Questão não gravada     Questão gravada
Exercício inciado em 05/10/2016 14:48:29.